O Alvorecer de Uma Era escrita por Tifa Lockhart Valentine


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desta fic... É minha primeira fic de Inu Yasha, é narrada por Kagome e ocorre ao final do anime com possíveis alterações com o mesmo. Peço desculpas de antemão se o que imagino para a fic se distancie muito do anime.
Sem mais delongas, a fic.

Algo – narração.
“Algo” – fala.



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O Alvorecer de uma Era

Prólogo

Vila de Vovó Kaede crepúsculo

Acabamos de chegar à vila de Vovó Kaede. Foram longos dias de viagem e a ansiedade está crescente em nosso grupo, afinal a última batalha pela Jóia de Quatro Almas logo acontecerá. As vezes me pergunto se estamos fazendo a coisa certa... Se a Jóia foi feita a partir da batalha, não seria melhor que ela fosse destruída? Mas como destruí-la?

“Mal posso acreditar que estamos novamente aqui... Onde tudo começou...” Nós observamos o sol se pondo por trás da vila, iluminando calidamente as casas e a árvore sagrada. Me pergunto o que Naraku pretende ao se instalar aqui por perto?

“A última batalha se aproxima Kagome, devemos todos descansar.”

Miroku ultimamente está muito mais maduro, seria influência de Sango? Miroku não tem mais tentado se aproximar dela nos últimos dias, se bem que não tenho ouvido muito a voz dela ultimamente... Talvez seja a presença de Kohaku que tenha deixado Miroku assim...

“Finalmente chegaram queridas crianças!” Vovó Kaede se aproxima de nós. “Demoraram mais do que imaginei... Venham, há uma casa pronta para recebê-los”

Fico um pouco para trás enquanto vejo meus amigos seguindo Vovó Kaede. Cada um deles parece perdido em pensamentos. Sango e Kohaku estão conversando entre si, Miroku e Shippou conversam com Vovó Kaede, e Inu Yasha está em profundo silêncio. Os acompanho imaginando que esteja lembrando-se do passado, de Kikyo, da traição de Naraku... Todos os meus queridos amigos sofrem por conta de Naraku. Chegou o momento de colocar um fim nesta triste história!

Paramos em frente a uma grande casa, o fogo já está acesso e torna o ambiente cálido e aconchegante.

“Esta casa foi preparada para recebê-los, sintam-se à vontade.” Vovó Kaede é sempre tão gentil conosco... Provavelmente ela já sabe que o final se aproxima.

Cada um se aconchega em um lado da casa e começa a se preparar para dormir. Sango e Kohaku saem juntos para passear. Eles têm estado conversando constantemente, creio que Sango estava sentindo muito a falta do irmão.

“Kagome, poderia me acompanhar? Há algo que precisa saber...”

“Tudo bem Vovó Kaede.”

Estranho... Vovó Kaede nunca foi de mistérios, por que agora age assim? Ela me guia até o templo da vila.

“Kagome, o que tenho a dizer é algo muito importante e que você deve prestar muita atenção.”

“Vovó Kaede, assim a senhora me assusta!”

As palavras que se seguiram deixaram-me paralisada. Não sabia o que dizer. Por quê? Por que agora? Justo agora que lutaremos a última batalha... Justo agora que eu... Senti meus olhos arderem em lágrimas, mas não permiti que se libertassem de seu cárcere.

“Tudo bem Vovó Kaede... Eu compreendo...”

O que mais poderia falar? Dizer que não aceitaria? Que lutaria contra isso? Não... Eu sei que a culpa não é dela...

“Querida criança... Eu procurei formas, textos, profecias... Eu queria evitar isso... porém...”

“Vovó Kaede, a senhora é muito boa para mim... Sou grata. Não se preocupe. Eu estou bem.” Não fale assim Vovó Kaede... Não desta forma... Eu ficarei bem...

“Minha querida, vá descansar... Sinto muito por ter lhe informado, mas você precisava saber...”

“Obrigada, vou descansar agora... Boa noite Vovó Kaede”

O que se seguiu me parece distante, quase um sonho... Lembro-me de ter saído do templo sozinha, sem saber para onde ia, lembro-me de ter encontrado Sango conversando com Kohaku e lembro-me de ter caído no chão e chorado ao contar o que aconteceu enquanto estive com Vovó Kaede.

Ouvi passos e senti alguém me abraçando, ao levantar o rosto vi Kohaku ao meu lado. Lembro de tê-lo ouvido sussurrar.

“Eu... realmente gostaria de tê-la conhecido antes...”

Suas doces palavras me fizeram chorar mais ainda. Vi-o deixar meu lado e fazer uma reverência a mim e a sua irmã.

“Vou deixá-las a sós... Boa noite Kagome, boa noite minha irmã.”

Kohaku nos deixa e sinto Sango sentar-se ao meu lado. Não consegui dizer nada a eles. As lágrimas haviam cessado, mas o vazio perdurava.

“A noite está bela hoje, não acha Kagome?”

Sango estava olhando as estrelas, eu não conseguia decifrar sua expressão. Como a noite poderia estar bela depois do que descobri?

“Sabe, Kagome, as estrelas continuam a brilhar mesmo depois de uma tempestade terrível...”

Permaneço em silêncio... Não sei o que dizer, não sei o que ela quer dizer.

“Às vezes precisamos ser como as estrelas e brilhar mesmo depois das mais tristes notícias...”

Sango... Você sempre cuidou de mim nas nossas aventuras... Sempre se preocupou comigo... Sinto as lágrimas correrem pelo meu rosto.

“Porém também podemos fraquejar e chorar... Você pode fraquejar Kagome, você, como as estrelas, não está sozinha... Eu estou aqui.”

Agora eu entendo... Estamos aqui para nos apoiarmos... Eu a abraço e choro como uma criança, até adormecer. Não me lembro de nada além disso...

Apenas sei que no dia seguinte fomos ao local onde Naraku havia se instalado.


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