A semana se passou para os dois, ou para os quatro, perfeita. A faculdade tomava um bom tempo da vida de Bella, mas nada que não pudesse ser compensado no resto da tarde a beira da piscina. Mesmo com todas as confusões do jantar, o contrato já estava assinado e eles não poderiam voltar atrás, mesmo que quisessem. Como fotógrafo, Edward tinha seu próprio estilo, quanto menos pessoas ao seu redor melhor; e se tratando da sua namorada, não queria ninguém por perto. A primeira parte do ensaio tinha se realizado no dia anterior, só precisavam de mais algumas fotos, por precaução.

– Em que buraco vai isso? – Bella perguntou atrás de um provador improvisado.

– Bella é só uma camiseta, como você consegue complicar tanto? – Edward pediu.

– Engraçadinho. – Bella saiu de lá, com um sorriso sarcástico, usando uma sobre-leguin vermelha, que realçava suas curvas tentadoramente, uma meia-calça arrastão e botas de salto e cano baixo. Foi na direção de Edward, enquando ela caminhava ele podia ver sua peça íntima também vermelha.

Chegou perto dele provocante e o beijou calorosamente.

– Acho melhor nós começarmos logo. – Comentou afastando-se somente o suficiente para pronunciar suas palavras, mas ele ignorou e a puxou para mais um beijo, que foi correspondido prontamente. Ela se distanciou de novo. – Desta vez é sério, nós não vamos sair do chão se ficarmos somente nos beijando.

– Eu não me importo se ficarmos no chão. – Ele provocou, ela deu tapinhas de leve em seu rosto e se colocou na frente da câmera.

– Já que você insiste. – Ele concordou com falso desapontamento. – Você já sabe o que tem que fazer.

– Sim, você já repetiu milhões de vezes.

– Não exagere sua beijoqueira. – Edward falou pegando a câmera, ela fez a pose e ele começou a tirar as primeiras fotos enquanto falavam.

– Eu? Não era você que queria cancelar o ensaio?

– Apenas disse que não me importaria se ficássemos no chão.

– É praticamente a mesma coisa, seu aproveitador.

– Eu? Não foi você que veio pra cima de mim, usando essas roupinhas nada comportadas?

– São as roupas pra fazer o ensaio, não fui que escolhi. – Cada vez ele se aproximava mais, sem parar de tirar as fotos.

– É praticamente a mesma coisa. – Ele estava perto o suficiente para sussurrar em seu ouvido.

– Não é não.

– É sim. – Ele discordou, sua boca contra a pele do pescoço dela, causando arrepios por todo o seu corpo.

– Não... – Bella sussurrou tentando formular alguma frase, mas a única coisa na qual conseguia pensar era em como era bom ter aqueles lábios roçando na sua clavícula e subindo em direção a sua boca.

Edward depositou um singelo selinho ali, ela já se preparava para soltar um muxoxo de descontentamento, quando ele atacou seus lábios, faminto, empurrando-a contra a parede mais próxima.

Suas línguas dançavam juntas e vorazes, sem parar ao menos pra respirar. Bella, nunca vira ele agir assim, talvez fosse a situação; ele também nunca a vira com roupas assim. Podia sentir cada parte dos seus corpos tocando-se e espalhando uma corrente elétrica por eles, deixando-os cada vez mais excitados.

Ela passou sua perna esquerda pela cintura dele; movido por seus instintos mais primitivos, Edward colocou sua mão na coxa dela, apertando sem deixá-la escorregar para o chão, sua outra mão segurava os quadris dela com força empurrando-a, junto com seu próprio corpo, contra a parede. As mãos dela subiram por seu peito, coberto por sua blusa, apalpando seus músculos enquanto se dirigiam a gola da camiseta, aonde começou a rapidamente desabotoá-la.

Percebendo suas intenções Edward perguntou preocupado:

– Você tem certeza disso?

– Eu tenho certeza de você.

Bella simplesmente respondeu, e o puxou para mais um beijo. Ele a colocou para cima de seu ombro, segurando suas pernas na frente, e deixando seu rosto voltado para suas costas, e a levou até seu quarto o mais rápido que pode.

– Edward Cullen me solta agora. – Ela gritou.

– Pra você fugir de mim de novo? – Edward se divertia muito com a situação, mas não podia negar sua pressa de chegar ao quarto e fazê-la realmente sua.

– Como se eu quisesse fugir! – Bella discordou, indignada, fechando os olhos. Abriu de novo, e olhou para o chão, aquilo já estava deixando-a enjoada, buscou não olhar mais pra baixo, mas seus olhos teimavam em descer, ou subir, não sabia nem qual das duas alternativas era certa, afinal estava de cabeça pra baixo!

Ele gargalhava alto, e sem pensar ela simplesmente deu um tapa nele, que parou com isso imediatamente.

– Também não precisa agredir o meu traseiro. – Falou numa voz chorosa.

– Ninguém manda ficar dando risada da desgraça alheia. – Ela contestou.

– Então... – Ele a jogou na cama, ela nem tinha percebido que já estavam ali. – Quer dizer que eu sou sua desgraça? – Ele falou trancando a porta e se colocando em cima dela apoiando nos cotovelos e joelhos, formando uma prisão para ela.

– Você sabe que não foi isso que eu quis dizer. – Ela rebateu. – E eu ainda quero a minha vingança. – Sussurrou em seu ouvido.

– Sou todo seu. – Ele responder, deitando-se de costas na cama, ao lado dela, com as mãos na cabeça, e o corpo estendido a perfeita imagem do relaxamento. Mas por dentro ele queimava de ansiedade pela mulher a sua frente.

Bella deu um sorrisinho travesso levantando as sobrancelhas e começou seu showzinho particular. Subiu na cama, pela ponta e foi engatinhando até Edward, apoiou-se com as mãos, uma em cada lado da cabeça dele, e deixou uma perna no meio das dele, com o joelho próximo ao centro delas, onde um volume começava a se formar.

– Você não devia ter feito isso. – Falou muito próximo de seu ouvido, mas com o cuidado de não deixar nenhuma parte de seus corpos se tocarem. Edward arrepiou-se, ela não fazia idéia de como o tinha na mão daquele jeito, poderia pedir o mundo que ele o traria a seus pés.

Bella mordiscou sua orelha, e antes que ele conseguisse agarrá-la, desceu da cama. Ele fitou-a com um biquinho, que seria muito inocente se ela não soubesse as intenções por trás, ela fez que não com a cabeça, e caminhou até um canto do quarto, onde havia um rádio, que ela não tinha notado antes, deu play e esperou indo em direção a cama sensualmente.

A música “Ur So Gay” da Katy Perry começou a tocar, ela levantou a sobrancelha pra ele, que somente deu de ombros, e começou a chamá-la com o dedo indicador. Agradeceu infinitamente, a música tinha um ritmo perfeito, e seria ótima para lhe provocar.

Começou a passar as mãos pelo corpo seguindo o ritmo da música, foi um pouco mais à frente e brutalmente pos seu pé direito em cima da cama, entre as pernas dele, desceu as mãos ainda junto com a música e retirou as botas enquanto rebolava calmamente, jogou-as em algum canto do quarto sem tirar os olhos dele. Edward não estava acreditando naquilo, mas mesmo assim, gostava muito; ela começava a tirar a meia calça, e ele sentia cada vez mais um calor, que nada tinha a ver com a temperatura do ambiente, se espalhando por ele.

Bella não teve nenhuma dificuldade para tirar a bata, ficando somente com sua langerie, vermelha de renda. Ele deixou escapar um gemido quando ela deu um passo à frente mordendo os lábios, ela somente sorriu, os dois estavam loucos de tesão, mas ela ainda não desistira de sua vingança. Se apoiou no dossel da cama, e deu uma volta por fora da cama, fazendo com que somente seu pé direito fosse junto com ela, e só parasse quando estivesse do outro lado.

Ele a puxou pelo pé, fazendo com que caísse por cima dele.

– Agora você não me escapa. – Apontou.

– Ah, é? – Ela provocou, a centímetros de seu rosto.

– Você vai ver quem é gay.

Bella começou a gargalhar alto, a música o deixara exatamente como ela tinha planejado. Ele ignorou sua risada e a virou, ficando por cima dela; as risadas logo se interromperam quando ele começou a beijá-la começando nos ombros e subindo tortuosamente até sua boca.

Sem interromper o beijo ela terminou de desabotoar sua camisa, e jogou em algum canto qualquer do quarto, ele começou a descer seus beijos indo até a curva entre os seios, desprendeu seu sutiã enquanto suas mãos passeavam pelo corpo dela provocando ondas de prazer. Olhou para cima e fitou seus olhos escurecidos pelo desejo, piscou para ela e voltou-se para seu corpo, seus beijos intercalados com mordidas foram descendo mais ainda, passando por sua barriga, umbigo, quadril, chegando a beira da calçinha. Ele sorriu, grudou os dentes no pequeno pedaço de tecido e o puxou para baixo, Bella soltou um leve gemido, suas mãos seguravam o emaranhado de cabelos bronze com força.

Edward se ajoelhou a sua frente e observou-a, seus olhos também fitando-o com fome, paixão; a pessoas para a qual, depois de tanto tempo, ele abrira o coração; ali, entregue a ele. Sorriu.

– Você é linda.

– Você é mais.

Bella se levantou e puxou-o para mais um beijo; suas bocas, seus corpos, colando-se com vontade, consumando seu amor.

Ele a empurrou de volta para a cama, beijando-a de forma lasciva, ela agarrou com força as costas dele pressionando suas unhas, que certamente deixariam marcas lá. Levou suas mãos ao cós da calça dela e começou a puxá-lá para baixo, não agüentando mais a espera. Seus corpos clamavam por um contato que a roupa não permitia. Ele ajudou-a e logo a calça se juntou as outras peças.

Edward sentia-se novamente como um adolescente, com os hormônios a flor da pele, comandando seus atos, ou talvez fosse apenas sua abstinência desde o acidente. Desceu suas mãos e agarrou a cintura dela com força, friccionando seus sexos através do pedaço de pano, ela soltou um gemido alto, o prazer a invadindo angustiosamente. Subiu suas mãos para os ombros dele, enquanto ele mordiscava e beijava seu pescoço, seu corpo estava em chamas, aguardando por um contato muito maior do que aquele.

O empurrou para o lado, invertendo suas posições. Com a ajuda dela, se livraram da boxer branca, ele parou o que estava fazendo e a beijou enquanto vagarosamente a penetrava.

Começou a se movimentar lentamente dentro dela, aumentando ritmo cada vez mais. Bella, assim como ele, entrava em êxtase a cada estocada. Ela movia os quadris o ajudando com os frenéticos movimentos, enlaçou sua cintura com as pernas facilitando os movimentos. Eles estavam perto dos seus limites e sabiam disso, Edward estocou mais uma vez, o mais forte que pode, e logo chegaram juntos ao ápice do prazer.

Sentiam-se plenos, felicidade e amor, juntos em um globo envolto a eles. Bella apoiou sua cabeça no peito de Edward, ele se limitou a olhá-la. Não precisavam falar nada para dizer o que sentiam, e também se precisassem de palavras provavelmente não encontrariam como descrever o que se passava em seus corações.

Ele sentiu a respiração ritmada dela vindo de encontro a si, e percebeu que dormia, acariciou seus cabelos calmamente, pensando nas decisões que pretendia tomar.

– Eu te amo. – Sussurrou, para ela, que suspirou dormindo. Beijou sua testa e abraçou-a, pegando carona para a inconsciência.