Doce Sangue escrita por Franflan, Inativo


Capítulo 3
Capítulo 3




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Cinco anos após eu sair de casa já tinha enfrentado muitos mais perigos que uma criança poderia enfrentar, com treze anos já havia matado mais de trezentos vampiros, cem lobisomens e mais de cento e cinqüenta ceifadores entre outros monstros, minha vida se tornou um inferno depois da morte dos meus pais. E a dias eu sigo a trilha daqueles três desgraçados, eu ainda quero o sangue deles, quero a morte dele, mas eles são espertos e eu tenho que tomar muito cuidado quando chego perto do esconderijo deles. Já escureceu a algumas horas e eu sei que eu deveria matá-los na hora que eles estão escondidos, pois seria a hora mais propicia por causa do sol, mas quem disse que eu quero que seja fácil? Eu quero que eles pensem que eu sou um alvo fácil!

Depois de anos fugindo e tomando o maximo de cuidado para que ninguém me acha-se agora é meio complicado andar despercebida e fingir que nada vai me acontecer, sendo que a cada arvore que eu passe, eu sei que a minha vida pode acabar. Estava chegando perto da clareira deles e sei que eles já podem sentir o meu cheiro.

-Ora, ora, ora, veja o que temos aqui Victor, uma presa mais fácil é difícil de achar! –Bom pela a voz, pela cor da pele, branca como cera, olhos vermelhos, e por ele ser bem musculoso este deve ser o Luka , e pelo o que eu posso perceber não mudou nada nesses últimos anos, que coisa ele é um vampiro é lógico que ele não iria mudar nada ele não envelhece.

-É Luka ela é uma belíssima presa, e esta bem assustada.

-É Victor, mas ela não tem nada demais, ela não é tão bonita! –Bom nessa hora minha raiva já tinha chegado ao limite, mas vamos brincar um pouco.

-Quem são vocês e o que querem? –Uma voz tremida e com um quê de assustada não faz mal a ninguém não é? O que me respondeu foi o Victor, que veio pra cima de mim sedutoramente se não fosse pela minha ira eu teria me derretido toda, também um moreno, alto com os olhos vermelhos brilhantes viesse pra cima de você eu duvido que você também não se derreteria!

 -Nós não somos ninguém em especifico, e não queremos nada em especifico... -“Alem do meu sangue é claro” – Mas você não gostaria de se juntar a nós para jantar?

 -Claro por que não?!-”Por que você vai ser a janta bobinha” eu pensei comigo mesma.

-Então vamos! – Todos eles trocaram olhares significantes. –Então o que você fazia andando sozinha pela floresta à uma hora destas?

-Bom há alguns anos os meus pais foram mortos por vampiros e os idiotas não revistaram a casa a procura de sobreviventes, então eu sobrevivi e hoje ando sozinha por ai! –“Bom de toda maneira eu não contei uma mentira, mas vamos ver se eles se tocam”.

-Nossa! – Exclamaram todos juntos “Bom acho que eles se tocaram” - Hora da comida!

Vieram todos juntos pra cima de mim, claro que eu não me assustei eles caíram na minha armadilha como ratos caem na ratoeira, tirei as minhas adagas que estavam muito bem guardadas nas minhas pernas que eles nem tinha notado.

-Olha a nossa presa não é tão ingênua assim Victor. –Foi a Danyella que disse, filha de uma vampira, foi essa desgraçada que matou o meu pai.

-É verdade Danyella, mas eu acho que ela não sabe usar essa arma ai, ela só esta fazendo isso para nos dar medo.

-Não sei não Luka , mas eu acho que ela sabe sim usar esse treco.

-Ta bom Victor num enche, e vamos acabar logo com isso. –Como fizeram com o meu pai foi a Danyella que tentou me derrubar, mas com um giro eu cortei a garganta dela que espirrou muito sangue me sujando toda a roupa, antes de ela cair eu enfiei a adaga bem no coração dela, que caiu no chão pegando fogo.

- Seus malditos foram vocês que mataram meus pais, foram vocês que acabaram com a minha vida!

-Desculpa criança se fizemos isto não era a nossa intenção magoar você, mas nós temos que ir, ah e antes que eu me esqueça nós não somos presas fáceis como a Danyella por ela se achava muito, por isso sempre é ela que atacava as pessoas primeiro, e na próxima não seremos tão ingênuos de cair em uma armadilha dessas. –Luka me mandou uma piscada de olho e sumiu como fumaça.

-Malditos voltem aqui, não fujam como covardes! –Meus joelhos cederam sobre o meu peso e eu cai e comecei a chorar e socar o chao eu sentia  um ódio tremendo “Será que eu nunca vou conseguir matar esses desgraçados”.


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