-Tio, Tia, calma Sophie é uma garota forte, sabe se cuidar, e bem, viveu muito tempo na mata, ela sabe se cuidar, nao se preocupem tanto!

Todos a olharam e concordaram com a cabeça a garota estava certa, Diana sorriu vitoriosa. A garota encantava a todos que estavam a sua volta, e logo ninguem mais estava preocupado com o sumisso da Sophie, todos estavam entredidos em ver a garota linda que estava a sua frente, e logo até se esqueceram da existencia da Sophie, menos umc erto moreno de olhos azul safira, que a cada hora que se passava se preocupava mais com a demora da Sophie.

Sophie ainda estava na cachoeira, mas como a fome estava apertando a garota deu um longo assobiu e um cavalo negro logo apareceu, ela sorriu para o cavalo e o selou e agora rumavam vagarosamente para o castelo, ja estava bem escuro, só que o cavalo parecia nao se importar com isso, e Sophie parecia bem confortavel com o cavalo, chegaram depois de um tempo no castelo, sophie desceu do cavalo e o levou para a cocheira, tirou a sela, e o levou para o canto dele, e logo o cavalo foi dormir, todos os empregados que estavam na cocheira estavam pasmos com a cena que a garota havia lhes prestado. Sophie caminhou despeocupada pelos corredores do castelo, até que em uma sala, todos estavam reunidos, seus avós, seu mentor, seu dragao, todos rindo de algo que Diana falava, Sophie se escorou na porta esperando que alguem prestase atençao em si, depois de alguns minutos, ela se dirigiu para a mesa sentou-se e pegou uma maçã para comer, comia e nada de alguem lhe notar. Sophie se levantou e foi até a porta meio decepicionada, ja que aparentemente ninguem percebeu sua chegada, e na porta ela falou, assustando todo mundo.

-Vejo que ninguem aqui sentiu minha falta, mas o que mais eu poderia esperar de vocês? Apenas me decepicionei com você Keitan!

Sophie lançou um olhar decepicionado para o mentor e saiu da sala, rumo ao seu quarto, enquanto todos ficaram pasmos, enquanto Diana esboçava um pequeno sorriso. Sophie entrou em seu quarto, trancou a porta, deitou-se em sua cama e dormiu, ouvindo batidas na sua porta, mas as ignorou assim como fora ignorada.

Acordara no dia seguinte sentindo um louca vontade de voltar a cavalgar, e com esse desejo ela levantou-se e foi tomar café, todos ja estavam de pé, e nao pareciam nada felizes, quando Sophie entrou no local, todos os olhares se dirigiram a ela, mas a mesma os ignorou, tomou um copo de leite, pegou um maçã e saiu do aposento, sentiu-se ser seguida, mas nao deu importancia, assim que saiu do castelo, correu para as cocheira, e la viu rajada, bravo com alguma coisa, ela entrou no local, e guiou o cavalo, para fora, subiu nele, sem sela, nao queria machucalo, o cavalo parecia mais feliz de poder se locomover sem a sela, mas o cavalo tomava cuidado para nao machucar a garota  que o montava, ele havia criado um grande afeto por ela, eles andavam tranquilos, a garota havia dado a maça que havia pego no castelo. Quando chegaram em uma campina ele parou, e Sophie saiu de cima dele, e sentou-se olhando para o horizonte, pensativa, o cavalo, deitou-se ao seu lado, e acabou pegando no sono. Sophie parecia pensar, mas nao demosntrava nada, nenhum sentimento, estava machucada, queria que eles tivessem percebido que ela havia chego, queria que alguem pelo menos tivesse a recepcionasse, mas ninguem parecia ter notado sua presença, e isso era causado pela sua prima de terceiro grau. Sophie sorriu.

-Mamae como a senhora me faz tanta falta nessas horas!

Sophie comentou, de certa forma se sentia cansada, nao estava gostando nada de ficar presa naquele castelo, sua vida era de andarilio, nao gostava de ficar muito tempo no mesmo lugar, sempre fora assim.

-Porque vocês nao deixaram que eu fosse com vocês? Pelo menos agora eu nao estaria assim!

Sophie deitou-se no gramado e adormecera, acordou com o sol batendo na cara, o que indicava que ja estava na hora do almoço, sentou-se novamente e percebeu que rajada nao estava ao seu lado, com certeza tinha ido dar uma volta. Sophie estedeu a mao, e dela saiu fogo, que se mantinha acima da palma da mao da garota, quando ela fechou a mao a chama sumiu.

-Esta na hora de voltar para a minha realidade!

Sophie deu um longo assobiu e rajada logo aparecia por entre a mata, se encaminhou até ela, Sophie o montou e juntos voltaram para o castelo, mas dessa vez Sophie nao o levou até a cocheira.

-Va para a mata, eu sei que você gosta mais de la, quando eu precisar eu irei assobiar!

O cavalo relinchou e saiu em desparada para a mata, Sophie suspirou e entrou no castelo, e ouvia os comentarios das empregadas.

“-Diana sim é uma princesa, ela que deveria ser herdeira do trono em vez da troglodita da Sophie!”

Eram esse e varios outros tipos de comentarios que se corriam pelos empregados do castelo, Sophie olhou para o teto, suspirou e comentou.

-Elas estao certas, esse nao é meu lugar, eu nao sou uma princesa, nem sei o que ainda estou fazendo aqui!

Ela caminhava, entrou na sala de jantar, alheia a todos que se encontravam la, se sentou, se serviu comeu e ja ia saindo quando alguem fala.

-Nao vai comprimentar ninguem a mesa Sophie?

Sophie olhou para quem havia lhe dirigido a palavra, e com um sorriso falso falou.

-Nao vejo ninguem que mereça minhas palavras a mesa!

E saiu sem dizer mais nada, passou por empregados, ela sempre fora gentil com eles, mas nao entendia o porque dos comentarios deles, Sophie soltou mais um suspiro e foi para fora do castelo, dessa vez nao chamou rajada, pois foi para o campo de treinamento, sentou-se la e ficou meditando, suor escorria por seu corpo, pois o calor era insuportavel, ninguem entendia o porque da garota estar sentada no meio do nada, e com um calor infernal, mas o que ninguem sabia era que a causa do calor era Sophie, ela queria saber até onde sua habilidade climatica ia, e mesmo com aquele calor dos infernos, começou a cair neve, Sophie sorria igual uma criança travessa, logo o calor diminuiu, e a neve parou, a brisa passava de leve por todos, e na garota a brisa passava e a rodeava, assim formando um leve redemoinho, mas quando Sophie sentiu a presença da prima, fez a velocidade do redemoinho aumentar, e colocou pequenas particula de agua, que serviriam como navalha caso a garota resolvesse chegar mais perto, mesmo que Diana fosse uma maga, seu poder era pequeno em comparaçao com a Sophie, a presença da garota logo foi diminuindo e logo sumiu até que ouviu um grito, com certeza Diana encontrara rajada solto, Sophie logo desfez o redemoinho e caminhou lentamente até onde o grito fora ouvido, varios empregados se encontravam la, mas nao sabiam o que fazer, logo Arthur, Elizabethe, Keitan e Andrew chegaram para assistir o show, Sophie ja se encontrava la, só esperava a deixa para fazer algo, e seu avô logo lhe deu essa deixa.

-Porque esse cavalo esta solto? Ele deveria estar nos estabulos, ou sendo treinado!

-Senhor, nós nao sabiamos que ele havia saido!

Rajada parecia avançar para cima da princesinha, que estava morrendo de medo.

-Ele é um cavalo selvagem deveria estar preso!

Sophie sorriu, quer dizer que seu cavalo ainda nao havia sido domado, mas que estranho, ja que a mesma ja havia montado no mesmo.

-Ele nao é selvagem!

Todos dirigiram seus olhares para Sophie.

-Vamos rajada, parece que aqui nao tem espaço para nós!

Sophie fez um movimento e o cavalo se aproximou docilmente dela, a garota passou a mao no pescoço do cavalo e logo o montou, todos estavam espantados, mas seus avós pareciam com medo.

-Sophie dessa desse cavalo imediatamente!

Sophie nem deu bola para que seu avô disse e partiu rapidamente para o castelo, correu para seu quarto, pegou uma mochila, pegou suas roupas e objetos pessoais, ou seja, a coroa que pertencera a sua mae, o colar e o anel, isso ninguem jamais iria possuir, Sophie novamente correu, todos estava no fim do corredor que dava lugar a saida, pensando que assim eles nao deixariam ela escapar, grande engano, Sophie correu e pulou em uma janela e dela pulou para fora do castelo,  com um grande sorriso Sophie montou no Rajada, e ambos partiram sozinhos, deixando muitas pessoas confusas para traz. Sophie partiu em direçao ao pordo sol, pensando que um dia voltaria aquele castelo e tomeria seu lugar por direito, iria mostrar que mesmo um cavalo selvagem poderia se tornar uma criatura extremamente docil.

Continua