O assassino do Cantor escrita por Kitty


Capítulo 20
Epílogo




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EPÍLOGO

1

Ikuta Toma sorriu e se espreguiçou na varanda de seu quarto. Estava um dia bonito e ele gostava de como o Sol estava iluminando as flores naquele momento. Nem parecia que há um ano aquele jardim estava totalmente destruído com o ataque da Matsuoka-gumi. Depois disso, o seu aniki Ryo foi preso e condenado à prisão perpétua. Alguns advogados da família ainda estavam tentando negociar sua condenação, mas, Toma sabia, nunca conseguiriam revogar o suficiente para que o herdeiro pudesse assumir a máfia novamente. Era assim, afinal, que deveria ser.

Ouviu um barulho na porta de vidro e encontrou o rosto sorridente de Tanaka Koki. Toma se levantou e fez uma breve mesura. Tornou a se sentar depois de Koki.

– Ahhh... Que dia tranqüilo, hoje, não? – Koki comentou – É realmente valioso poder enxergar uma paisagem bonita como essa.

– Que bom que sua visão esquerda pode ser recuperada. Aniki foi realmente corajoso em se oferecer como sacrifício para atiçar o ataque da Matsuoka-gumi e deixar que eles o torturassem.

– Foi necessário. Nós tínhamos que parar Ryo-aniki. Não gosto da ideia de que o traímos. Mas ele estava levando a família para uma guerra sem sentido. E a ordem veio do próprio Oyaji. Ele percebeu que o filho estava sendo sugado pelo poder e arriscando a organização inteira para isso... Fazendo transações arriscadas sem a permissão do Oyaji. Não, nós tínhamos que pará-lo.  

– Kamenashi-san nunca desconfiou do porque você estava implantando provas?

– Se desconfia, ele nunca vai me dizer. Mas muitas vezes ele pergunta como quem não quer nada o motivo de termos ajudado Yamapi, enquanto Ryo-aniki queria culpar Akanishi. Aliás, a polícia também tem a mesma dúvida, mas acho que eles ficaram satisfeito com a prisão do herdeiro.

– E quanto a mulher?

– Haruka? Ela deve estar em algum país da América do Sul, fugiu para lá antes do seu julgamento. Arranjamos uma nova identidade para ela, afinal... Ela foi de grande ajuda. Ela fez o seu papel direitinho de mulher apaixonada, envolveu Ryo-aniki e lhe deu a facada final. Ele nunca vai saber realmente o que o atingiu. Mulher fria, ela. Abriu mão do marido, do amante e das filhas sem pestanejar. Fizemos a proposta, explicamos o plano. Se ela não concordasse, nos livraríamos fácil dela e poderíamos usar outra amante do aniki, mas era ela quem ele amava e confiava. Tinha que ser ela. Ainda bem que é uma pessoa corrupta.

– Sim, ainda bem... Ahhh, já se passou um ano... Mas parece que foi ontem... Tanta coisa teve que acontecer para conseguirmos afastar o aniki do poder.

– Sim... Tudo teve que ser pensado minimamente... Induzir Ryo ao assassinato, provocar um pequeno conflito entre as famílias e, por fim, entregar Ryo a polícia... Foi realmente um tempo tumultuado... Fora o que precisamso fazer para restabelecer a paz com a Matsuoka-gumi.

– Mas... A família está bem agora.

– É o que importa.

– E com um novo aniki! – Toma lançou um sorriso para Koki.

– Como dizem... Rei morto, rei posto.  Em todo caso... E quanto ao Baby?

– Un? O que tem ele? – ele disfarçou, mas seu rosto ganhou um leve tom avermelhado.

– Ainda estão saindo?

– De vez em quando... Vamos a algumas festas... Mas não faça essa cara animada... Kazuya... Ainda está esperando por ele.

– Ah... Baby, seu idiota!

2

Ele chegou em sua casa e suas pernas foram recebidas pelas patas agitadas de Akame quando ele tentou se apoiar em seu dono. Kamenashi lhe fez um carinho e seus olhos caíram sobre a tigela de ração vazia.

– Você só me recebe bem assim quando está faminto, não é? Como pode ser tão parecido com aquele cara? Mas vai ter que esperar. – disse, sacudindo as correspondências, indicando ao animal que as leria primeiro.

Entre as contas, havia dois postais. Um era de Akanishi, com a imagem do Coliseu, e foi enviado primeiro. Akanishi sempre mandava um postal por semana para ele. O outro era de Yamashita. E foi enviado depois do de Jin, mas deve ter ocorrido atrasos nos correios e eles chegaram juntos. Decidiu ler primeiro o de Jin.

Kazuya!!!

Estou morrendo de saudades. A Itália é incrível!

Como você está? Está se alimentando? Cuidando direito do Akame? Espero que sim. Ele é o símbolo do nosso amor! E pare de fazer esssa careta, sei que mal está se agüentando esperando o dia em que poderá  tocar este corpinho novamente!

Para a sua felicidade, vou passar uns dias no Japão. Por favor, me deixe ficar em sua casa. Pago do jeito que você quiser... Aliás, eu acho que você ainda me deve uma boa grana... Embora você tenha salvado a minha vida... Hum... É, talvez eu esteja em divída com você agora. Deixe-me pagar, ok?

Não vejo a hora de te encontrar de novo!

Ciao

– Ele... Está vindo? – Seu coração disparou com a ideia de passarem alguns dias juntos. Então ele se lembrou de Yamapi. Leu o outro postal.

Tartaruga,

Jin vai passar uns dias aí. Não se aproveite dele.

Yamashita Tomohisa.

Kamenashi pode sentir a ameaça naquelas poucas palavras. Mas aquele postal indicava que, sim, Jin viria sozinho. Sorriu de canto. Ele sabia muito bem que o sexo com Akanishi valia a pena correr o risco.

– Né, Akame-chan? A sua mãe está voltando... O que acha disso?

O cachorro apenas latiu, tentou subir em suas pernas de novo, não conseguiu e começou a morder a barra da sua calça.

– Ok, ok... Já vou te alimentar! – disse com um ótimo humor e o cansaço do longo dia de trabalho totalmente esquecido.


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