Resident Evil: a Nova Supremacia escrita por duuhalbuquerque


Capítulo 7
Capítulo 7: Outro Inimigo - Season Finale




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Leon se levantou, erguendo uma das sobrancelhas, Jill correu e abraçou o amigo calorosamente.

– Você está armado! – Comentou Leon – Por que precisou da gente tão urgentemente? Está sem munição? –.

– Exatamente – Carlos respondeu.

Carlos Oliveira tinha os cabelos castanhos, sua pele era num tom um pouco moreno; estava do mesmo jeito que Jill o vira pela primeira vez em Raccoon City. Ela o soltou, ainda sorrindo aliviada por vê-lo com vida.

– Como você está? – Ele perguntou pra ela.

– Eu... Estou bem –.

– Tem um monstro gigante lá fora! Você sabia disso? – Leon perguntou, interrompendo a conversa dos outros dois.

Carlos Oliveira desviou seus olhos até ele.

– Sim, eu sei – Disse – Aquele é o Nêmesis X! – Acrescentou, fazendo os olhos de Jill se esbugalhar.

– Nêmesis...? – Ela repetiu – Mas... Não é o monstro que nos atacou em Raccoon City? –.

– Sim! Este, porém, é menos ágil. Entretanto, muito mais resistente! –.

– Bom... – Leon começara a falar, caminhando de um lado para o outro no shopping abandonado – Que eu saiba, o Nêmesis só fora usado pela Umbrella naquela ocasião... Certo? Eles queriam aniquilar qualquer sobrevivente de Raccoon City! Então... –.

– Isso mesmo... – Carlos interrompeu – Jogaram essa criatura bizarra para destruir qualquer vestígio de vida aqui no Rio de Janeiro! – Completou.

– Por que fizeram isso? Umbrella está envolvida? – Jill perguntou.

Carlos sentou-se num banquinho de madeira próximo a uma praça repleta de objetos e cacos de vidros. Leon e Jill o fitavam, esperando uma resposta.

– Acredito que não, quero dizer... Não totalmente! – Respondeu.

– O que quer dizer com isso? –.

– Zero! – Disse – Conhecem? Essa empresa vem usando todas as armas biológicas da Umbrella, as duas parecem que... Uniram-se. Entendem? Bom, todos nós sabíamos que uma hora isso poderia acontecer. Sempre vai aparecer alguém pra reerguer a Umbrella! – Concluiu.

– Continuo sem entender – Jill replicou, de pé ao lado de Leon S. Kennedy.

– Alguém da Zero se revoltou contra integrantes antigos da Umbrella que vieram pra cá. Quero dizer... É isso que dizem por ai. Não sei de muitos detalhes – Murmurou Carlos, ainda sentado – Alguém lá de dentro soltou esse monstro com o propósito de vingança! – Vociferou.

– Vingança? – Repetiu Jill, mais assustada que antes – Aposto que Albert Wesker está envolvido nisso tudo! –.

– Talvez sim... –.

– Bom, precisamos sair daqui – Leon falou.

– Verdade. Espero que tenhamos sorte contra aquele bicho lá fora! – Jill comentou, olhando Leon ao seu lado.

Carlos se levantou, ainda com a metralhadora vazia em punho. Olhou para os lados, avistando apenas uma bagunça descomunal.

– Temos outra saída – Disse ele,olhando um corredor escuro ao lado dos banheiros – Acho que sair por aqui não é uma idéia. Ele pode está só esperando, não é? –.

– Toma – Leon entregou uma pistola prateada na mão de Carlos; o mesmo agradeceu – Agora podemos ir! – Falou, seguindo Carlos junto de Jill.


Leon, Carlos e Jill caminhavam tranquilamente, seus pés no piso azulejado eram as únicas coisas que interrompiam o silêncio mórbido. Jill Valentine deslizava seus olhos em cada vitrine, em alguns vislumbres, acreditava que os manequins eram zumbis. Ria para sim mesma depois de tais pensamentos. Chegaram num portão de vidro ao lado de uma escada-rolante imóvel. Havia alguns pedaços de madeiras pregados ali, dificultando-os de escapar.

Leon e Carlos, em silêncio, conseguiram tirar as placas de madeira. Porém, antes que pudessem abrir o portão de vidro escuro, um estrondo ensurdecedor ecoara por todos os lados. Jill se virou, já com a arma pronta, encontrou mais de cinco criaturas rastejantes próximo a uma vitrine quebrada.

Com suas enormes línguas ligeiras, o cérebro à mostra e garras enormes nas mãos, fora fácil perceber que eram lickers. Eles vieram quase em pulos para cima de Jill e os outros, porém, antes de conseguir atacar, todos começaram a atirar. Diferente dos zumbis, eles eram muito mais resistentes a tiros. Leon, Jill e Carlos se separaram; cada um sendo atacado por um dos monstros linguarudos! Jill caiu por cima de um braço de manequim, quando o licker fora atacar, a mesma ergueu suas pernas, encaixando-as no abdômen do monstro e o jogando para o lado em seguida. Atirou diversas vezes, até verificar que a criatura estava totalmente imóvel... Morta. A língua de outro aparecera por trás, enlaçando o pescoço de Jill. Ela caiu desajeitada no chão, sendo arrastada em desespero. Quando estava próxima de ser abocanhada, mais de cinco tiros foram disparados contra a cabeça do licker. Ela levantou, agradeceu o amigo Carlos pela ajuda e sorriu. Olhou para os lados e não encontrou Leon. Caminhou, procurando-o mais uma vez, e... Nada.

Leon dava passos lentos, sua arma empunhada pronta para disparar muitos tiros, se necessário. Os quatro lickers que o seguira, sumiram. Ele andava cautelosamente por um corredor com lojas de crianças. Uma explosão acontecera inesperadamente e, junto, a luz de todo shopping se apagou! Leon alarmou-se, mas logo voltou ao normal. Talvez alguma lanchonete do andar de cima explodira por vazamento de gás e acabara afetando todo o prédio comercial. Leon tirou a lanterna da cintura e ascendeu-a, ainda caminhando e girando sua arma para todos os lados. Onde estariam as horrendas criaturas? Estariam se preparando para dar o bote? Leon não podia se descuidar! Continuou andando.

Uma língua pegajosa e comprida se emaranhou de súbito em seu pescoço, Leon fora pego de surpresa, mas já estava acostumado com situações parecidas. Antes que pudesse tombar ao chão, conseguiu puxar sua faca de um suporte na cintura, e cortou a língua. O monstro atacou, mas um tiro foi certeiro em seu cérebro! Outro surgira por trás, atacou ferozmente com sua garra gigante, porém, com uma destreza incrível, Leon desviou. Novamente disparou novos tiros, matando aquele licker. Os dois monstros estavam mortos ali... Faltavam só dois! Continuou andando, a imensidão do breu era interrompido por uma cortina de luz emitida pela lanterna preta.

– Leon! – Jill chamou logo atrás – O que está acontecendo? –.

Quando Leon virou-se, assistiu um dos lickers voar por cima da cabeça de Jill, antes que o ataque fosse fatal, lançou novos tiros. O monstro linguarudo urrou e em seguida caiu ao chão, se debateu por alguns minutos antes de Jill atirar contra ele e matá-lo. Os dois se entreolharam.

– Vamos sair daqui, Carlos está nos esperando – Ela disse, voltando pelo corredor com Leon. Chegaram até Carlos.

– Vamos? –.

Carlos Oliveira abriu com as duas mãos o portão de vidro, após ver Leon e Jill se aproximando. Um jato de luz do lado de fora ofuscou os olhos dos três. Distraído com o acontecido, uma língua puxou Leon pelo tornozelo. Jill virou-se, avistando o outro largar sua arma na hora do tombo violento. Ela correu para cima do monstro, atirando algumas vezes contra ele, na tentativa de fazê-lo soltar Leon. Carlos correu para ajudar, ignorando a forte luz que surgira no meio do crepúsculo tempestuoso. Após breves segundos, o licker jazia escancarado e todo sujo de sangue; estava morto graças aos tiros de Jill Valentine! Leon se levantou, recebendo a arma de volta pelas mãos de Jill. Agradeceu com um sorriso e deslizou os olhos até a luz, junto dele, Carlos e Jill se aproximaram da saída. Ainda não entendiam o que acontecia do lado de fora.


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Notas finais do capítulo

~ @fuckingduuh