Future May Cry escrita por Slyfer_2


Capítulo 2
No Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

* Boa Leitura !



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Dante acorda assustado, deitado no meio da rua em uma noite bastante chuvosa e gélida. Quando numa batida de trovão ilumina sua visão, ele se da conta de que está em frente ao Devil May Cry, só que muito diferente. Estava todo pintado com um rosa bem claro e uns detalhes roxos, e o letreiro escrito "Devil May Cry" estava jogado em uma caçamba de lixo ao lado.

-  What The Fu..? -- Diz ele intrigado.

Ele experimenta suas chaves na fechadura mas não se encaixam, então toca a campainha..

-  Olá. - Diz uma moça loira, alta e muito bonita abrindo a porta para Dante. Ela estava de pijama e exibia uma cara de que não conseguia ver muito bem o rosto de quem havia tocado a campainha, pois estava completamente escuro tanto fora como dentro da casa e ela só segurava uma vela na mão esquerda. Outro trovão bate e a expressão da moça muda para espanto.

-  D.. Quem.. Quem é você ? -- Diz ela deixando o espanto cada vez mais nítido.

-  Meu nome é Dante, -- Responde ele com frio -- Em.. em que anos estamos ?

-  Em 2022 senhor.

-  Hum.. É, eu poderia entrar ? -- Disse ele em um tom que mostrasse que não se preocupava com o que acabara de ouvir.

-  Uh, claro. -- Respondeu ela disfarçando o espanto com um pequeno sorriso.

- Obrigado.

Dante entrou na casa e ficou nauseado vendo aquilo antes era o seu Devil May Cry se tornar uma casa toda pomposa com móveis e objetos de porcelana fina e a decoração com cores extremamente femininas. Ela o levou até o sofá cor de rosa onde eles se sentaram após ela colocar sua vela sobre uma mesinha de vidro com detalhes dourados. O sofá era tão fofo que fez Dante afundar uns 20 centímetros ao se sentar.

-  Como você se chama ? -- Perguntou Dante.

-  Gina.. Gina Asuka -- Respondeu a moça hesitando de leve.

-  Você me faz lembrar alguém.. -- Disse Dante aproximando o olhar a ela.

-  Huh.. Mas o que você fazia na chuva ? E você perguntou em que ano estávamos, o senhor perdeu a memória ? -- Perguntou Gina mudando de assunto rapidamente.

-  Não, eu.. eu devo ter batido com a cabeça. Mas não me lembro como vim parar aqui. -- Disse Dante tentando disfarçar a mentira. Mais um trovão bate e com ele a luz da casa volta. A cara de espanto de Gina retorna e Dante permanece normal.

-  Você quer chá ? -- Disse ela com a mão tremula a caminho da chaleira e quando está quase tocando, a mão de Dante se põe em cima da dela impedindo-a de pegar a chaleira. A garota congela e somente o brilho do seu olho mexe freneticamente.

-  Não obrigado. -- Responde ele com um sorriso de canto do rosto e os cabelos molhados escondendo os olhos.

Ela recuou a mão rapidamente e a pôs sobre a outra a cima do colo. Suas bochechas ficaram levemente rosadas de vergonha, então ela suspirou e disse.

-  Vou subir, estou com muito sono. Você pode dormir ai mesmo no sofá e.. não tenho nenhuma veste masculina aqui para você poder ficar seco agora.

-  Não tem problemas senhorita, boa noite.

-  Uh, OK.. boa noite.

Gina subiu as escadas lentamente e no mesmo passo deitou em sua imensa cama lilás com travesseiros brancos e macios. Ela deitou, mas não conseguiu dormir, ficava deitada com as mãos no peito e o olhar fixado para o nada. Depois de algum tempo se virou para a direita, fechou os olhos e murmurou bem baixo: "Dante".

No amanhecer seguinte Gina acordou com o ar de que tudo tivesse sido um sonho. Desceu as escadas e la estava ele, com as vestes já secas sentado em uma cadeira de porcelana comendo pizza em cima da mesa de cristal com um olhar pensativo. Respirou fundo e disse:

-  Você já ouviu falar em Jun Ranmaru.... Patty ?

A garota ficara mais espantada do que nunca. Dante olha para ela e da um sorriso.

-  Gina Asuka, Hãan.. De onde você tirou esse nome ? -- Disse ele com firme convicção do que dizia.

-  E-e-eu, M-mas como você..

-  Como eu sei ? -- Interrompeu Dante -- Bem.. Rica, loira, meio confusa, morando em um lugar que a 11 anos era um lugar.. hum, digamos que bastante diferente do que é hoje. E você ainda carrega os traços daquela garotinha mimada que eu protegi. -- Mais um sorriso de canto.

-  Hanf, -- Indagou ela mudando levemente para uma expressão de raiva. -- mas você o que faz por aqui ? A última vez que te vi foi a dois anos, quando vim interessada em comprar o Devil May Cry. Você disse que não estava a venda, mas uma semana depois desapareceu. Então Morisson me vendeu.

-  Hum, é uma longa história, mas deixa isso pra lá. Tem haver com Jun Runmaro, já ouviu falar nele ?

-  Acho que eu já ouvi falar nele sim. É um vendedor de seguros famoso certo ?

-  Hum.. famoso, é.. esse mesmo. -- Disse Dante com um pouco de dúvida.

-  Bom, ouvi falar que ele morava por aqui, mas se mudou faz algum tempo, não sei para onde.

-  Hunf, e Morisson, onde está ?

-  Ele me disse que iria se mudar a para a Europa com a Trish, mas me deixou o número do telefone.

-  Onde está ? Preciso tirar algumas duvidas com ele.

-  Deixa eu ver.. -- Disse Patty procurando nas gavetas de uma cômoda de marfim -- Ah ! Aqui está. -- E lhe entregou um pedaço de papel amassado com o número de telefone.

Dante pega o telefone e disca o número. Quem atende é uma mulher, Dante reconhece a voz.. é parecida com a de sua mãe. É a voz de Trish.

-  Pois não -- Disse ela.

-  Ham, olá Trish. Sou eu, Dante.

-  D-Dante ? Onde você está ? Você está bem ?

-  Sim estou bem. Estou no Dev... na casa de Patty Lowell -- Disse ele agora olhando para Patty.

-  Oh,  quanto tempo hein. O que você deseja ?

-  O Morisson está ai ? Preciso falar com ele, é importante.

-  Bem Dante, Morisson não vai poder te atender.

-  Mas porque não, é importante. -- Disse ele um pouco impaciente.

-  Sim Dante mas, Morisson não vai poder te atender porque.. porque ele morreu.


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Notas finais do capítulo

* Espero que tenham gostado, aguardem o próximo capítulo.



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