Naruto - My Chance At Love (itachi) escrita por Mirytie


Capítulo 20
Capítulo 20 - Aquilo de que nunca te esquecerás


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ^-^



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Depois de muitas missões, Konan entrou no esconderijo com o que se podia chamar de boas noticias para todos.

- Recebemos informações de que está para acontecer uma revolução no covil do Orochimaru. – informou Konan – Eu e o Paine vamos ver o que se passa. Entretanto, vocês vão ficar aqui a juntar forças. Kisame, tu ficas a liderar.

- Porquê o peixe!? – reclamou Hidan.

- Porque ele parece ser o mais confiável. – respondeu Konan – Ninguém sai da cidade até voltarmos. Maiko, posso falar contigo?

Maiko anuiu com a cabeça, levantou-se e foi ter com Konan. Já que sabia que Itachi conseguia ler lábios, Konan virou-se de costas e obrigou Maiko a fazer o mesmo.

- Maiko, as informações que recebemos não foram confiáveis mas, segundo o que nos disseram, a revolução vai ocorrer daqui a duas semanas. – murmurou Kanon – Tu pareces conseguir trazer um pouco de normalidade ao grupo. Quero que os mantenhas ocupados com tarefas rotineiras até eu voltar.

- Está combinado. – concordou Maiko, contente por poder ajudar – Farei o meu melhor.

- Não é só isso. – confessou Konan, agarrando Maiko – A revolução vai envolver o Sasuke. Tens de manter o Itachi ocupado.

- Acha que ele pode ir atrás pode ir atrás do irmão? – perguntou Maiko.

- Tenho a certeza que, se ele souber que o Sasuke, o Itachi usará a sua própria vida para o ajudar. – confirmou Konan – Mas tu pareces conseguir distraí-lo. É essa a tua missão durante estas duas semanas. Achas que consegues fazê-lo?

Maiko hesitou um pouco depois de se lembrar daquela noite onde tinha “confessado” o que sentia por Hidan. Mas aquilo era uma missão. Quisesse ou não, iria cumpri-la.

- Ele não vai pôr um pé fora da cidade. – prometeu Maiko

Konan decidiu confiar na palavra de Maiko. Afinal, também a tinha escolhido porque ela surtia sentimentos amorosos por Itachi. E, pelo que tinha visto nas suas batalhas anteriores, uma pessoa que amava outra era capaz de coisas surriais.

- Então vou indo. – disse Kanon para o grupo, soltando Maiko – Façam o que o Kisame mandar até eu voltar.

- Não és nossa mãe. – protestou Hidan, depois de Konan sair.

- Vou começar a preparar o almoço, então. – avisou Maiko, compondo o vestido – Quer ajudar-me, Hidan-san?

Hidan ainda estava amuado, mas seguiu Maiko até à cozinha, onde ela começou a cozinhar e ele começou a arranjar a mesa.

- O que é que se passa, Itachi-san? – perguntou Kisame, que olhava para a expressão preocupada de Itachi atentamente – Acha que o que a Konan-sama disse não é totalmente verdade?

- O quê? – perguntou Itachi, que estava completamente distraído – Quem é que não estava a dizer a verdade?

Foi aí que Kisame percebeu. Itachi não estava preocupado com o que Konan tinha dito. Estava a tentar ouvir o que se estava a passar na cozinha. Era tão adorável que até o enjoava.

- Sabe, Itachi-san, se está assim tão curioso, pode ir até lá. – sugeriu Kisame, sabendo que ele nunca o faria – Ou eu posso ir buscar-lhe um copo de água, se tiver sede.

- Por acaso até estou com sede. – mentiu Itachi – Se não te importares…

- Eu vou lá. – disse Kisame, levantando-se do sofá.

No entanto, quando entrou na cozinha, não encontrou nada de estranho. Maiko estava a preparar alegremente o almoço enquanto Hidan –que entretanto já tinha posto a mesa- falava com ela para passar o tempo.

- Maiko-san. – chamou Kisame – Podia dar-me um copo de água?

Ainda a sorrir da conversa que estava a ter com Hidan, Maiko anuiu com a cabeça e passou-lhe um copo com água.

Com um suspiro, Kisame voltou para a sala e entregou o copo a Itachi antes de se sentar.

- Está tudo normal. – garantiu Kisame, sabendo que Itachi estava à espera de uma resposta – O almoço está quase pronto.

- Ainda bem. – foi a única coisa que Itachi disse, enquanto bebia água.

Depois do almoço, só sobraram Maiko, Itachi e Kisame na sala e o silêncio era insuportável. Por isso, Kisame decidiu fazer o que nunca tencionara fazer e intervir.

- Então, o que é que se passa aqui? – perguntou Kisame, obtendo a atenção dos dois.

- O que é que queres dizer, Kisame? – perguntou Itachi.

- Desde há uns dias que vocês não estão normais. – explicou Kisame – O que é que se passa?

- Isso não te envolve…

- Ele disse que não confia em mim para curá-lo! – queixou-se Maiko, apontando para Itachi – O que é que isso quer dizer!?

Surpreendido pela confissão repentina de Maiko, Kisame demorou alguns segundos a pensar no que dizer a seguir.

- Porque é que lhe estás a dizer isso!? – gritou Itachi, levantando-se – Ele não tem nada a ver com isto!

O que é que se passava ali? pensou Kisame quando ouviu Itachi a levantar a voz.

- Bem, tu nunca mais dizias nada! – protestou Maiko.

- O que é que é suposto dizer!? – continuou Itachi – Que tu entraste no meu quarto à socapa para me curares sem permissão e depois começaste a falar sobre roubares um beijo ao Hidan!?

- Hidan? – Kisame olhou para Maiko com a boca aberta – A sério?

- Eu estava só… - gaguejou Maiko, virando-se para Kisame – Ele começou a dizer que eu tinha falado alto…

- Oh, estou a ver. – disse Kisame, anuindo a cabeça – Podem continuar.

- Continuar com o quê? – perguntou Itachi, sentando-se novamente – Se ela quer o Hidan, eu não quero ter nada a ver com isso.

- Maiko-san? – Kisame olhou para ela – Tem alguma coisa a dizer?

- Eu…eu não gosto do Hidan-san. – confessou Maiko, olhando para o chão – Eu gosto…

- Já chega! – entreviu Itachi, levantando-se novamente – Kisame, podes sair da sala?

Kisame anuiu com a cabeça, levantou-se e dirigiu-se ao seu quarto, ignorando os olhos de Maiko que lhe imploravam para ficar. Se o fizesse, nada seria resolvido.

- Itachi… - começou Maiko, nervosa – O que eu estava a dizer…

- Maiko. – interrompeu Itachi, dando a volta à mesa para se posicionar em frente a ela – Não me importo com quem gostas ou não. Mas, uma coisa que eu aprendi há muito tempo atrás foi que uma rapariga nunca se esquece do seu primeiro beijo.

- Mas…

Antes que ela tivesse tempo de dizer mais alguma coisa para se defender, Itachi agarrou-a e puxou-a até conseguir beijá-la. Apesar de o gesto ter sido brusco, ele parecia completamente calmo.

Só a largou quando notou que ela não conseguia respirar. Quando se viu livre, Maiko, sentou-se no chão, de boca aberta e faces coradas.

- Devias começar a preparar o lanche. – avisou Itachi, virando costas como se nada tivesse acontecido – O Hidan vai ficar chateado se não tiver nada para comer.

Ainda com a boca aberta, Maiko esperou até ouvir a porta do quarto de Itachi a fechar-se para levar o indicador aos lábios e sorrir.

Não tinha bem a certeza do que tinha acabado de acontecer, mas aquele tinha sido o dia mais feliz da sua vida.

Mas Itachi não saíra do quarto durante o resto do dia, o que levou Kisame a crer que nada tinha sido resolvido e que Itachi só tinha repreendido Maiko, depois de ele deixar a sala.

O que quer que fosse, a única coisa da qual tinha a certeza era que nada tinha sido resolvido.

Mas, ao contrário do que pensavam, Itachi não estava no quarto. Estava a dar os últimos retoques na futura casa de Maiko.

Tinha ido ali por se sentir culpado. Tinha roubado o primeiro beijo a Maiko (apesar de não ser tecnicamente o primeiro beijo dela) e agora ela devia odiá-lo. O que significava que as suas hipóteses remotas de algum ficar com ela, eram agora nulas.

Pedir desculpa nem sequer parecia apropriado.

Como é que tinha conquistado a sua anterior namorada? Tinha sido assim tão difícil? Talvez já tivesse perdido o jeito, pensou Itachi, enquanto pregava o último prego da cama que tinha construído com as próprias mãos.

Talvez devesse terminar os pontos de treino para os futuros filhos de Maiko, mas já era muito tarde e o grupo iria suspeitar se ele demorasse muito tempo dentro do quarto. Porque, apesar de ter posto um genjutsu como protecção na porta, Maiko conseguia entrar.

Por isso, voltou para o esconderijo rapidamente mas, quando entrou pela janela, encontrou Maiko sentada na sua cama.

- O que é que estás aqui a fazer? – perguntou Itachi, um bocado constrangido por ter de falar com ela tão cedo – Não te dei autorização para entrar no meu quarto.

- A Konan-san disse que não devíamos sair da cidade. – lembrou Maiko, sem sequer olhar para ele.

- E como é que sabes que eu saí? – perguntou Itachi, vestindo a capa da Akatsuki que tinha deixado no quarto.

- Como se fosses uma pessoa de ir “dar uma volta pela cidade”. – murmurou Maiko – Aposto que foste ver o que é que a Konan-san e o Paine-sama estão a fazer.

- Porque é que estás tão preocupada? – perguntou Itachi – Se queres que te peça desculpa…

- Eu não quero que peças desculpa! – exclamou Maiko, levantando-se para olhar para ele – Porque é que haveria de querer que a pessoa de quem gosto peça desculpa por me beijar!?

- O quê!?

- É isso mesmo! – confirmou Maiko – Tu és a pessoa de quem gosto! Na outra noite, a verdade é que eu queria roubar-te um beijo. Mas depois tu acordaste e disseste que eu tinha falado alto…

O silêncio instalou-se, tal como o constrangimento entre os dois.

O que é que fazia agora? pensou Maiko, enquanto olhava para o chão do quarto de Itachi. Não tinha pensado em confessar os seus sentimentos, para começar. Aquilo era horrível.

Quando sentiu a mão dele na cabeça dela, Maiko olhou para cima mas, apesar de estar a fazer festinhas no cabelo dela, Itachi tinha a cara virada para o outro lado.

- Bom trabalho. Mostraste bastante coragem quando disseste isso. – foram as palavras dele – Porque é que não te vais deitar, agora? Amanhã podemos continuar esta conversa, quando tiveres pensado melhor no assunto.

Maiko anuiu com a cabeça, quando Itachi se afastou. – Vou estar à espera.

Podia estar à espera o quanto quisesse mas, com as ordens de Konan de não saírem da cidade, os membros do grupo nem se davam ao trabalho de sair do esconderijo. Com Hidan sempre atrás de Maiko, para ela lhe arranjar comida, não havia oportunidades para estarem a sós e conversarem sobre o que tinha acontecido na noite anterior.

O que deixara Maiko deprimida e Itachi de mau-humor.

- Devíamos ir caçar cabeças quando a Konan voltar. – disse Kakuzo, sentado no sofá, em frente a Itachi – Estamos a ficar sem dinheiro para mantimentos.

- E onde é que está o Tobi-san? – perguntou Maiko, para entrar na conversa.

- Em qualquer lado. – respondeu Hidan, encolhendo os ombros – Quem quer saber? Em vez disso, quando é que vamos jantar?

- Eu ia agora prepará-lo. – disse Maiko, levantando-se. Já tinha desistido completamente de ter a conversa com Itachi – Porque é que ajudar-me com a mesa, Hidan-san?

- Yay! – exclamou Hidan, levantando-se imediatamente.

- Vais ficar gordo se continuares a comer assim. – avisou Kakuzo ainda com o nariz no livro de Procurados – Oh, Itachi, sabias que estás aqui?

Em vez de responder, Itachi limitou-se a suspirar e a fechar os olhos.

- Na verdade, Hidan-san, Kakuzo-san, eu precisava que fossem à cidade buscar algumas coisas. – inventou Kisame, levantando-se.

- O quê? – perguntou Kakuzo, olhando para Kisame – E porque é que temos de ir os dois?

- Porque é pesado. – continuou Kisame – E a Konan-sama disse que nunca devemos sair sozinhos. Em troca, em compro-vos algumas bolinhas de arroz naquela loja que o Hidan-san gosta.

- Bolinhas de arroz! – exclamou Hidan, imediatamente abordo.

Kakuzo suspirou perante a estupidez do companheiro, mas levantou-se na mesma. – Vamos lá, então. Mas espero que não demore muito.

- Eu também. – disse Kisame antes de sair, olhando de lado para Itachi.


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Notas finais do capítulo

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