Acordei com e vi o Ikuto abraçado em mim, corei bruscamente e lembrei dos tempos que ele pulava a minha janela e ia dormir na minha cama, mesmo quando eu mandava ele ir dormir no chão.

Peguei meu celular e vi que já eram 7:15. Me lembrei imediatamente que as aulas começavam as 7:30, ou seja, quinze minutos pra se arrumar.

- Ikuto, acorda, temos que nos arrumar. - Eu disse me virando pra ele e dando vários selinhos em sua boca, porque só desse jeito que ele iria acordar.

- Adorei o seu jeito de me acordar, agora eu vou querer um beijo de verdade. - Ele disse dando um sorriso malicioso e me beijando.

Quando nos separamos em busca de ar, eu obviamente corei mais que antes.

- Vamos logo. - Eu disse indo pro meu quarto.

Tomei um banho rapidamente, penteei os cabelos, escovei os dentes, coloquei o uniforme, fiz umas mudancinhas nele e fiz uma maquiagem leve.

Desci pra tomar o café da manhã, que no meu caso, era um sanduíche, por preguiça de fazer outra coisa (kk).

Vi que o Ikuto já estava pronto e com panquecas na mão.

- Você fez isso?

- Sim, eu te dou um pedaço, quer? - Ele disse com um pedaço no garfo e apontando pra mim com ele.

- Você dando ou não, eu iria roubar um pedaço. - Eu disse e comi o que havia no garfo.

- Minha diabinha. - Ele disse com um sorriso malicioso e me deu um selinho, que foi interrompido pelo Takumi.

- Eu não deixei você ficar aqui pra agarrar ela e sim porque não tinha onde ficar. - Ele disse protetoramente.

- Takumi, não precisa ter ciúmes, você sempre vai ser o meu favorito. - Eu disse abraçando ele.

- Ei, eu sou o seu favorito! - Ikuto disse com mais ciúmes, tentando me tirar dos braços do Takumi.

- Não, sou eu. - Nick disse entrando pela cozinha e entrango na "briguinha".

- Tá, todos são os meus favoritos.

- Mas eu sou o único que você beija, então venci de vocês. - Ikuto disse com cara de "sou foda" e me beijou.

- Ei, otário, a gente pode te tirar dessa casa rapidinho e você só irá ver ela durante as aulas. - Takumi disse, imitando a cara do Ikuto.

- Ou de madrugada. - Ele disse maliciosamente, só pra provocar.

- QUE? - Takumi e Nick gritaram bravos e surpresos.

- É brincadeira dele e nós já vamos, tchau, Takumi. - Fui até ele e dei um beijo na bochecha do mesmo.

- Vamos. - Ikuto disse pegando a minha mão, mas do outro lado, o Nick pegou a minha outra mão, enquanto o Usui vinha atrás, conversando conosco e assistindo a briga do Nick e do Ikuto.

- Larga a mão dela! - Ikuto disse com ciúmes.

- Larga você! - Nick disse fingindo estar bravo, porque eu sei que ele só fazia isso pra incomodar.

- Ela é minha namorada. - Ikuto disse dando ênfase em "minha namorada".

- Mas eu já fiz coisas com ela que você ainda não fez. - Com essa até eu fiquei surpresa.

- Eu te mato. - Ikuto disse quase dando um soco em Nick quando eu gritei.

- CHEGA!

- Tudo bem? - Usui me perguntou preocupado.

- Na verdade não; Nick, não provoque ele antes de chegar na escola, me de um pouco de paz, e Ikuto, você NÃO pode bater em nenhum deles! - Eu disse e vi o Nick abaixar a cabeça, triste.

- D-Desculpe, vou te deixar em paz agora. - Nick disse com voz de choro.

- Nick, me desculpe, é que eu estava meio mau humorada hoje, não fique triste. - Eu disse e fui abracá-lo.

IKUTO POV on:

Ela foi abraçá-lo, enquanto eu estava morrendo de ciúmes.

Quase dei um chute nele, quando vi que ele estava apontando a língua pra mim, enquanto abraçava ela, sem ela ver.

Mas eu não ia dar o gostinho de vitória pra ele, eu ia me fingir de coitadinho.

- Amu, me desculpe, eu só fiz aquilo, porque estava com ciúmes, já que achei que ele gostasse de você e eu não queria que mais um te amasse, porque você é só minha, na verdade, era assim que eu pensava, até agora. - Eu disse com uma vozinha triste.

- Então me desculpe também, é normal ficar com ciúmes, principalmente quando provocam, mas eu não quero que bata nos meus amigos, ok? - Ela disse me abraçando.

- Ok, agora nós temos que ir. - Eu disse fingindo ser responsável e me importar com o horário, só pra que ela não vá abraçar ele de novo.

IKUTO POV off

Quando chegamos eu vi os meus amigos correrem para abraçar o Ikuto e coisas assim.

- Nossa, que saudades. - Utau disse.

- E aí cara, namorando a Hinamori? - Kukkai perguntou.

- ... - Rima não disse nada.

- E aí, Ikuto. - Nagihiko disse.

E mais algumas coisas que eu não consegui ouvir, porque logo se juntaram meninos ao meu redor, e não durou dois segundos e já tinham mulheres no Ikuto também.

Fiquei morrendo de ciúmes, mas com certeza ele devia estar com mais ciúmes dos meninos ao meu redor.

- Amuu! - Uns gritavam meu nome...

- Nekoo! - ...Outros gritavam meu outro nome (Himitsu no neko)...

- Quer namorar comigo? ... E coisas assim também tinham várias

Um menino veio correndo na minha direção, e eu apenas levantei meu pé e dei um chute em sua barriga.

É nessas horas que eu agradeço ao Takumi por ter me ensinado a lutar.

- ESCUTEM AQUI! A AMU É A MINHA NAMORADA E O QUE SE METER COM ELA, TÁ MORTO! - Ikuto gritou em cima de um banco.

Todos saíram, eles tinham medo do Ikuto, mas é só o Ikuto sair que eles vão voltar.

- Muito obrigada por me salvar. - Eu imitando uma princesa.

- De nada, minha princesa. - Ele disse imitando um príncipe e nós dois rimos.

- Faltam dois minutos pro sinal, vamos indo? - Eu perguntei pros meus amigos, que eram da minha turma.

- Sim.

- Eu te levo. - Ikuto disse e pegou minha mão.

- Ok, lindo. - Eu disse e nós fomos em direção a minha sala.

Ao chegar, ele me deu um selinho e saiu, junto com Kukkai, Nagihiko e Usui. Na minha sala tinha a Rima, Utau, o Tadase, o Nick e eu.

Entramos na sala e fomos nos sentar nos lugares de sempre: Utau a minha direita, Rima a minha esquerda, Nick na minha frente e o Tadase atrás de mim, parecia até uma barreira, porque eu ficava no meio de todos.

A aula se passou rápido, acho que é porque eu nem estava prestando atenção, e sim pensando no Ikuto.

Acho que vai ficar feliz ao saber que o seu amigo vai vir hoje de noite da França, mas pelo que me lembro, ele pediu pra fazer uma surpresa pro Ikuto, então eu não posso contar.

- Amu-chan, já tocou o sinal pro intervalo, vamos. - Nick disse.

Fomos pra fora da sala, nos sentar no pátio, quando vejo os meninos virem até nós, no meio de uma "bolinha" de meninas.

- Ikuuto! - Eu o chamei, ele me viu e conseguiu sair (vivo) do bolinho.

- Amu-sempai, pode fazer uma apresentação? - Uma menininha pequena me perguntou com uma carinha que era impossível recusar.

- P-Posso, quando? - Eu respondi meio envergonhada.

- Agora! - Ela disse me puxando até um "palco" que eles tinham feito com bancos.

- O diretor deixou?

- Sim, eu sou sua maior fã e filha dele. - Ela disse com um sorriso travesso.

- Então tá. - Eu disse subindo no "palco".

- E aí gente?! Vou cantar algo pra animar a todos.

Eu disse, comecei a cantar So What, da Pink e dançar rebolando, pulando e coisas assim.

Todos gritavam, pulavam e levatavam as mãos como loucos.

- Vamos "acalmar" um pouco com rock! - Eu disse sarcasticamente.

Comecei a cantar Misery Business de Paramore.

Nesse ritmo, todos estavam agitados, gritando e felizes.

- AMU! AMU! NEKO! NEKO! - Eles gritavam juntos, parecia até uma torcida.

- A última agora! - Eu disse e comecei a cantar Na sua estante da Pitty (N/a: Escolhi essa, porque ouvi hoje e fiquei lembrando do meu passado, quando eu tinha essa música no meu MP3).

- Uhuuuul! - Gritaram animados e depois voltou com a "torcida" deles.

- AMU! AMU! NEKO! NEKO! - Enquanto eles gritavam, eu dei um tchau com as mãos e fui até meus amigos.

- Você foi muito bem, Amu-chan! - Nick disse animado.

- Parabéns! - Rima e Nagihiko disseram juntos e coraram.

- Obrigada gente. - Eu disse corando.

- Estava linda, Amu-koi. - Ele disse sussurrando no meu ouvido, o que me fez corar. - Eu não canso de dizer o quanto você fica linda corada. - Ao ouvir isso corei mais ainda (¬¬).

- Amu, não se esqueça do nosso show juntas, mês que vem. - Utau disse animada.

- Como iria esquecer uma coisa tão importante?

- Você é meio atrapalhada, esquecida e se desorganizada.

- Valeu pela força, Utau. - Eu disse sarcasticamente e ela riu.

Ficamos conversando até a aula, mas dessa vez, nós tivemos matemática, e a professora insiste em implicar comigo, por iso eu tive que prestar atenção.

- Hinamori-san, pode vir resolver o problema no quadro? - Ela perguntou com cara de "te fudeu agora".

- Claro que sim. - Eu dei um sorriso e fui até o quadro.

Completei rapidamente, porque se é pra mim prestar atenção, eu presto de verdade, é capaz de nem piscar, mas quando eu não quero prestar, é capaz que toque o sinal e eu fique uma hora depois da aula sem me dar conta.

- E-Está certo. - Ela disse com vergonha e surpresa.

- Eu sei. - Eu disse só pra provocar e dei um sorrisinho que significava "te superei".

Fui sentar e vi os olhares da Rima e da Utau que eram "Mandou bem" e eu sorri pra elas indicando que tinha entendido.

Como ela não iria me chamar novamente, por vergonha, então eu já podia pensar em outra coisa sem ser matemática, tipo Ikuto.

Eu só penso nele, isso não é... romantico?

Sei lá, só sei que fiquei pensando nele por uns tempos, até que vejo a Rima me cutucando.

- Oi?

- Oi nada, eu to te chamando a meia hora! - Ela disse brava.

- Desculpa, estava pensando na vida.

- Sei, na vida, ou em alguém da sua vida? - Ela disse sarcasticamente.

- Segunda opção. - Eu disse em voz baixa, mas ela escutou.

- Eu sabia, só queria que você admitisse. - Ela disse e sorriu inocentemente.

- Vamos embora, Amu-chan? - Nick apareceu na porta e perguntou.

- Vamos, desculpe a demora. - Eu disse, indo com os dois até o pátio da frente.

- Querem ir lá em casa, amanhã de tarde? - Eu perguntei pros meus amigos.

- Sim. - Todos menos o Tadase disseram.

- Eu não vou poder, desculpa. - Ele disse.

- Ok, então até lá. Tchau. - Eu disse indo até o Usui e o Ikuto junto com o Nick.

Fomos conversando durante o caminho.

- Vou fazer o almoço. - Eu disse indo em direção a cozinha.

- Vou te ajudar. - Ikuto disse me seguindo.

- E eu vou jogar. - Nick disse indo pro computador.

- O que você quer de almoço?

- Qualquer coisa, desde que seja você que faça. - Ele disse e me abraçou por trás, que nem da última vez.

- Isso me lembra quando me pediu em namoro. - Eu disse admirando a minha aliança de namoro.

- Logo você terá uma aliança de noivado. - Ele sussurrou no meu ouvido e eu corei, mas foi pelo que ele disse.

- Você quer se casar comigo? - Perguntei curiosa e surpresa.

- Claro que sim, você é mulher que eu mais amo no mundo. E você se casaria comgio? - Ele perguntou.

- Sim, eu também iria querer. - Eu disse imaginando o nosso futuro juntos.

- Amu, vai queimar a panela se você não tirar do fogo. - Ele disse calmamente e eu fui tirar desesperadamente.

- AH, quase queimou!

- Não vai me agradecer por te avisar?

- Foi você que me distraiu.

- Então estava pensando em mim? - Ele disse e eu corei.

- Talvez.

- Eu só perguntei pra provocar, eu sei que sempre pensa em mim. - Ele disse e sorriu.

- Convencido. - Eu disse.

- Mas é verdade, né?

- É, eu penso muito em você! - Eu disse para vê-lo sorrir, o que deu certo, ele sorriu gentilmente e não o seu sorriso típico.

- Você é a única coisa que eu penso. - Ele disse.

- Você merece um beijo por falar uma coisa tão fofa. - Eu disse o beijando.

- Se for assim, vou pesquisar no Google várias frases fofas.

Não pude responder nada, porque o Takumi gritou da sala.

- AMUUU! TELEFONE!

- Porque você não me entrega sem gritar? - Eu disse indo até ele e pegando de sua mão.

- Porque eu sou homem e sou mais velho. - Ele disse e riu.

- Oi?

- Amu? Eu só queria avisar que vou chegar mais ou menos ás 21:00, ok?

- Ok, daí você janta com a gente.

- Eu iria adorar, mas não esquece que é surpresa.

- Tá, beijoos.

- Tchau. - Ele disse e desligou.

- Quem era, Amu? - Ikuto perguntou coom um pouquinho de ciúmes.

- Meu amante. - Eu disse pra provocar.

- Que?!

- To brincando, só um amigo.

- Qual?

- A comida tá pronta, venham comer! - Eu gritei para os meninos, tentando mudar de assunto.

Peguei a comida na cozinha e coloquei na mesa.

Depois de comerem, os meninos foram fazer alguma coisa (que não me importa), enquanto eu e o Ikuto olhavamos uma maratona de Harry Potter, mas decidimos só olhar cinco filmes.

Quando acabou, já era mais ou menos, 8:30, decidi pedir uma pizza, por preguiça de cozinhar.

Ouvi a campainha e fui atender achando que era a pizza.

- Ahn, tá aqui o di... Desculpe, não sabia que era você.

- Não tem problema, Amu.

- Ahn, entre. - Eu disse dando espaço pra que ele entre com sua mala(gigante)

- Obrigado.

- Pode deixar sua mala aqui no canto que depois nós te mostramos o seu quarto.

- Ok. - Ele disse e largou.

- Vamos conversar um pouco. - Eu disse me sentando no sofá da sala.

- Onde o Ikuto está?

- Tomando banho, mas ele já desce.

- Ahn, Amu, não tem problema que eu durma aqui?

- Claro que não, pode se sentir em casa.

- Obrigada mesmo. - Ele sorriu e eu fiquei maravilhada com o seu sorriso.

- D-De nada.

- Você é mais linda do que eu pensava. - Ele disse e eu corei.

- O-Obrigada.

- Vou ir no mesmo colégio que vocês, sabia? - Ele contou animado.

- Não, mas que legal, tenho vários amigos, se quiser eu te apresento.

- Claro, eu iria adorar.

- ... Você é bem amigo do Ikuto?

- Sim e eu já praticamente te conhecia, porque ele não parava de falar em você. - Ele disse e eu corei.

- S-Sério? - Eu perguntei feliz e corada.

- Você é tão fofa quando fica corada que da vontade de te abraçar. - Ele disse me abraçando (do nada)

- QUE MERDA É ESSA? - Ikuto pergunta gritando.

- Calma, amor.

- Calma o caralh*! O que esse cara tá fazendo abraçado em você?

- Nada, ele só disse que eu era fofa e que dava vontade de me abraçar.

- Mas porque ele está aqui?

- Porque ele queria te visitar.

- Seu ********** (N/a: Palavrões imprópios para menores de 80 anos)

- Calma, ele é seu amigo e não me ama, nem nada do tipo, não precisa ter ciúmes.

- Calma nada! Ele tava te abraçando e você quer que eu fique calmo. - Ele disse gritando de novo.

- Primeiro, você não tem o mínimo direito de gritar comigo.Segundo, a gente não fez nada e você devia ter mais confiança em mim e terceiro, eu só aceitei que ele viesse porque queria que você ficasse feliz. Mas pra mim chega, vou sair, não vá atrás de mim.

- Não, Amu, me descul... - Eu saí de casa correndo.

IKUTO POV on:

- Quando eu voltar, vou te matar. - Eu disse pro Paul.

MERDA! Eu a magoei por meu maldito ciúmes, mas quando eu vi ele perto dela, achei que iria perdê-la e eu não posso perdê-la depois de tanto tempo esperando e amando ela.

Fui sair, mas Takumi e Usui me impediram.

- Deixe ela sair e pensar no que aconteceu sozinha.

- Tá. - Eu disse subindo pro "meu" quarto.

IKUTO POV off:

- Meninaa! O sinal está vermelho. - Ouvi baixinho uma voz antes da cena mais rápida que já aconteceu na minha vida.

Olhei pra trás pra ver o que o menino queria, mas antes disso, vi duas luzes de carro em minha direção e senti uma forte pancada nas costas, junto com várias buzinas e gritos.

Pensei que fosse a minha morte, mas vi que estava viva, na calçada e com o menino por cima de mim.

- O QUE ACABOU DE ACONTECER?! - Eu perguntei em estado de choque.

- Você não notou que o sinal estava vermelho e que os carros estavam passando, então atravessou a rua, e um segundo antes de sua morte, eu, seu herói, entrei na frente do carro e te empurrei pra calçada.

- NOSSA! ME DESCULPA! OBRIGADA! TUDO BEM? - Eu disse desesperada, não sabia o que se dizia na minha situação.

- Calma, uma coisa de cada vez. Não precisa se desculpar, se não tivesse feito isso, eu não teria encontrado a menina mais linda que eu já vi. - Corei muito. - De nada e eu estou bem sim, então, não se preocupe.

- Ok, posso saber o nome do meu herói?

- Ayuzawa Yuuto e o nome da menina mais linda que eu já vi, seria?

- Hinamori Amu. - Eu disse e corei pelo que ele tinha dito.

- É melhor a gente se levantar, por dois motivos, primeiro, nós estamos sendo filmados e segundo, não é uma posição muito... comum. - Ele disse olhando pra mim.

Tipo, eu estava deitada no chão e ele estava de quatro em cima de mim, porque quando me salvou estava na minha frente.

- MEU DEUS! - Eu disse corando muito e me levantando, até notar que o meu tornozelo estava machucado e eu teria dificuldade ao caminhar.

- Vou te ajudar novamente, só pra não perder o costume. - Ele disse me pegando em "colo de princesa".

Passamos pelos jornalistas e eu só disse:

- Nós estamos bem! - E depois fui guiando o Yuuto pelo caminho até a minha casa.

- Posso te perguntar o porque de você não estava prestando atenção no que acontecia ao redor?

- Briguei com o meu namorado. - Eu disse triste.

- Então isso vai deixá-los melhores.

- Isso o que?

- Você está no meu colo, o que causaria ciúmes, e isso prova que ele te ama e não quer te perder.

- Pra você é isso que o ciúmes significa?

- Sim, se não porque a pessoa ficaria com ciúmes se nem ama a outra?

- Então se ele tiver ciúmes de mim, significa que ele me ama e não quer me perder?

- Exatamente isso!

- Muito obrigada, por tudo.

- De nada.

- Não precisa me levar até lá dentro. - Eu disse a ele.

- Mas se ele não ver, o plano não daria certo. - Ele me disse sussurrando.

Eu entrei em casa, ainda no colo dele.

Foi só a porta abrir que os meninos vieram correndo preocupados.

- Amu?! Quem é ele?! Porque está no colo dele?! - Ikuto perguntou triste e com ciúmes.

- Ele me salvou e eu estou no colo dele porque machuquei meu tornozelo e não consigo andar muito bem.

- Amu-chaaan! Você tá na TV!

Todos foram ver, a cena que apareceu foi o Yuuto me salvando e depois quando nós estávamos conversando enquanto ele estava "em cima" de mim.

- Largue ela, agora! - Ikuto disse com mais ciúmes ainda, depois de ver aquilo.

- Foi ele que me salvou, eu nem estaria viva se não fosse por ele e é assim que você o agradece?

- Não, me desculpa, Amu, mas eu preciso falar com você.

- Ok, Yuuto, pode se sentar aqui, que eu já volto, desculpe.

- Tudo bem. - Ele disse e me largou.

Eu fui com a ajuda do Ikuto até a cozinha.

- Amu, me desculpe por tudo que eu te disse, estou realmente arrependido, eu fiquei fora do controle, me desculpe de verdade, eu te amo mais que tudo e não queria ter perder pra ninguém. - Ele disse olhando nos meus olhos, o que provava que era verdade.

- Eu te desculpo sim, mas antes, você vai pedir desculpas ao Paul e ao Yuuto.

- Eu sei, devo tudo a ele, porque salvou a razão da minha vida.

- Que frase fofa, merece um beijo. - Eu disse o beijando, mas esse foi mais intenso e demorado.

- Vamos? - Ele disse.

- Sim. - Eu disse e ele me ajudou novamente a andar até a sala.

- Voltamos. - Ele disse, feliz por termos voltado.

- Já te atrapalhei de mais, Amu, estou indo. - Ele disse quase saíndo, mas Ikuto segurou seu braço.

- Cara, muito obrigado por salvar a razão da minha vida, minha Amu, não queria ser grosso com você, mas deve me entender e sabe como é difícil não ter ciúmes, principalmente da Amu. - Ele olhou pra mim e sorriu.

- Claro que eu entendo, neste exato momento eu estou com ciúmes de alguém, mas não se preocupe, terei outra chance, quando o cara der bobeira. - Ele disse pro Ikuto, que logo entendeu a indireta, mas não brigou, só ignorou. - Tchau, Amu, até outro dia!

- Tchau! - Eu disse abanando enquanto ele saía.

- Está cansada? - Takumi perguntou.

- Muito, vou dormir.

- Eu te ajudo. - Ikuto disse me ajudando a subir as escadas.

- Pode perguntar. - Eu disse olhando pro seu olhar, morrendo de vontade de perguntar algo, mas tem receio da resposta.

- Posso dormir com você de novo? Porque você está machucada e eu preciso te ajudar, se você cair da cama a noite, ou se precisar de um copo de água. - Ele disse "inocentemente".

- Vou deixar só porque você não brigou depois daquela indireta no final da conversa e porque eu te amo e não resisto aos seus olhos.

- Também te amo, minha linda. - Ele disse me beijando.

- Estou com muito sono, me descuulpe. - Fiquei triste por não poder conversar ou beijá-lo mais.

- Pode dormir, quer que eu cante pra você?

- Sabe cantar? - Eu perguntei surpresa.

- Claro que sei.

- Ok. - Eu deitei na cama e ele também em forma de conchinha, novamente, então ele começou a fazer cafuné e a cantar.

Cantava tão bem, com sua voz linda e a melodia perfeita.

Dormi tanquilamente, apenas ouvindo a música e sentindo o cafuné.