Will He Comeback? escrita por Mah


Capítulo 17
Doentinha


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal!
Espero que gostem do capítulo ;3
Bjoos^.^



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- Vamos para casa?

- Ok, mas vamos voltar e procurar outro dia.

- Tá. - Falei, cansada.

Chegamos em casa, eu fiz uma janta, todos comeram e eu fui dormir, não sei onde o Ikuto e o GP estavam, porque simplesmente apaguei.

~~~~~//~~~~~

Acordei e abri os olhos lentamente.

Pisquei algumas vezes para me acostumar com a luz e logo notei Utau do meu lado, me olhando.

- Ahn? O que faz aqui? - Perguntei.

- Oi pra você também. - Fingiu estar brava, mas logo sorriu.

- Oi.

- É que nós precisamos arrumar tudo para o show e você sabe o como isso leva tempo e esforço, né?

- Eu só fiz um show.

- Então eu irei te ensinar tudo, ok?

- Ok.

- Teremos que ir confirmar o local, que será em um grande palco, estão o construíndo só para isso.

- Nossa!

- É, nós seremos as atrações mais comentadas por um bom tempo.

- Pois é.

- Bom, se arrume que nós iremos lá daqui a quarenta minutos. - Ela disse séria. - Temos que fazer realmente muitas coisas.

- Tá, vou tomar um banho rápido e já desço, ok?

- Ahaam. - Ela falou e desceu.

Pelo visto, Ikuto não dormiu aqui, porque não o achei.

Fechei a porta do quarto e tirei as roupas, ficando só de roupas íntimas.

Peguei minha toalha e a outra muda de roupas que eu usaria, fui no banheiro, mas ao tocar a maçaneta da porta, vi ela sendo aberta e me assustei.

Ikuto me olhava (correção: comia com os olhos) e eu corei muito.

- H-Hentai! - Gritei e me enrolei na toalha.

- Eu não, você que fica sem roupas na minha frente e não quer que eu olhe, muita injustiça. - Ele falou, ainda me olhando.

- Tá, me deixe tomar banho no MEU banheiro agora! - Eu falei e entrei rapidamente.

Entrei em baixo do chuveiro e esqueci todas as preocupações e problemas, só me concentrei na água passando pela minha pele, levando embora todo o stress.

Ficaria mais alguns minutos no banho, mas me toquei que tinha que ser rápida.

Após o banho, coloquei uma calça jeans, uma blusa com poucos detalhes, verde clara e um all star preto. Fiz uma maquiagem básica e prendi o cabelo em um rabo de cavalo.

Desci e a cara da Utau me xingava pelo atraso.

- Desculpa. Vamos?

- Sim, eu já chamei o táxi, que está ali na frente. - Ela falou e a gente já iria sair, mas Ikuto pegou meu braço.

- Onde vão? Posso ir junto?

- Ver algumas coisas pro show. Pergunte pra Utau. - E ele a olhou, perguntando com os olhos.

- Tá, venha, mas não atrapalhe e nem tenha ataques de ciúmes. - Ela falou e nós a olhamos confusos.

- Porque eu teria? - Perguntou desconfiado.

- Tem razão, não é hoje o ensaio de palco, onde ela irá dançar com vários caras. E bem agarradinhos. - Utau provocou-o.

- Isso não vai acontecer, não é, Amu? - Falou bravo.

- Não sei, pergunte para ela, eu não entendo de shows, mas sempre que eu vejo, eles fazem isso.

- Que dia vai ser isso? - Ele perguntou a Utau, que se divertia com a cena.

- Ahn, faltando uma semana pro show vai ser o primeiro, mas depois disso, irão treinar todos os dias. - Ela sorriu e continuou. - Hoje é dia 30 e o show é dia 19, então você terá muito pouco tempo para ficar com ela, principalmente na última semana.

- Ela não irá me trocar por um show.

- Claro que não, acredite nisso. - Ela falou sarcasticamente.

- Vamos logo, gente! - Disse, impaciente.

- Tá. - Ela falou e nós entramos no carro.

Quando chegamos, Ikuto pegou minha mão e me puxou para perto de si mesmo.

- Nossa! Será aqui? - Perguntei, surpresa.

Era uma praça enorme, com um palco grande e alto, várias luzes apontando para ele, com bancos de madeira ao redor.

- Sim e eles ainda vão construir paredes ao redor disso tudo, caso chova, também terá um telhado. Vai ficar muito grande e lindo.

- É mesmo. - Concordei, de boca aberta.

Olhamos tudo, conversamos com os caras que construiam, vimos os projetos e tudo mais.

Ficamos até às nove da noite lá, sendo que quando saímos de casa eram duas horas.

- Estou destruída! - Falei, me sentando no banco do carro e o táxista começou a dirgir.

- Sinto muito, mas teremos compromissos assim todos os dias até o show.

- Todos os dias?

- Sim.

- Ah, só quero ver quando vai ter tempo pra ficar comigo. - Ikuto reclamou.

- Você sempre estará em meus pensamentos, ok?

- Ok, mas isso não é o suficiente, eu quero estar perto de você.

- Eu até te convidaria para ir junto nesses compromissos, mas serão muito cansativos e tediosos para você, então deixa.

- Que nada, eu vou adorar ficar perto de você.

- Então tá. - Concordei e dei um selinho nele.

- Chegamos. - Utau disse e nós dois saímos do carro, abanando para ela.

Entrei em casa, e não pude ver nada além da cama.

Não comia nada desde ontem e não estava me importando com isso, porque não conseguia parar de fazer algo, então não dava tempo pra pensar em comer.

Os outros dois dias foram o mesmo, vimos várias coisas do show, como a banda que nos acompanharia, quem abriria o show e mais outras coisas...

Minha rotina era acordar às oito da manhã, falar com a Utau e ir fazer esse compromisso, se desse tempo, conversaria com o Ikuto, apesar de que a única vez que eu consegui fazer isso, dormi durante a conversa.

Acordei no terceiro dia seguido de \"compromissos\" e quando levantei me senti meio tonta, mas ignorei.

Hoje era dia 3, só faltam mais 16 dias para aguentar.

Peguei meu celular e liguei para Utau:

- Oi, Utau. - Ela atendeu no primeiro toque.

- Oi, Amu, tudo bem?

- Sim. O que iremos fazer hoje?

- Fazer cartazes e folhetos para distribuir amanhã.

- Ok, nos encontramos em meia hora, na sua casa?

- Pode ser. Tchau. - Ela desligou.

Tomei um banho rápido, coloquei um vestido rosinha, uma sapatilha branca e o cabelo estava preso com uma presilha branca também em um coque.

Desci e vi Ikuto me esperando.

- Fiz panquecas especialmente para você, já que faz um tempinho que não come. - Ele falou carinhosamente.

- Obrigada, mas temos que ir, quando eu voltar, como, ok? - Eu falei rapidamente e ele me olhou preocupado, mas acabou cedendo.

- Ok.

- Vamos? O táxi que a Utau chamou para gente está ali fora. - Eu disse e fui até a frente, assim como ele.

Entramos no carro e esperamos até chegar.

Na frente de casa estava Utau, nos esperando.

- Entrem, temos muito trabalho pela frente. - Ela falou e sorriu, cansada.

Quando vi várias folhas e cartazes espalhados pela mesa, junto com canetas, borrachas e alguns lápis, me deu uma preguiça enorme, mas decidi me esforçar para ajudá-la.

- Bom, eu faço os cartazes, pode fazer os folhetos, Amu?

- Posso sim. - Concordei e dei um sorriso.

- E eu? - Perguntou Ikuto, entediado.

- Ah, você fica aí de companhia e faz-tudo.

- Claro, mestra. - Ele falou sarcasticamente.

Começamos o trabalho, enquanto eu desenhava e escrevia, assim como Utau, Ikuto colocou uma música e começou a cantar, nos alegrando com seu som.

Depois de um tempo, nós três estávamos cantando alegremente e fazendo os cartazes e folhetos.

- Quantos você já fez? - Utau perguntou para mim.

- Ahn, acho que uns 75. - Falei, contando por cima.

- Tá, vamos fazer 150, ok?

- Ok.

- Quando eu terminar esses, vou aí te ajudar.

- Tá, quantos são desses?

- Cinquenta, porque são maiores, e eu já fiz 39. - Ela falou e continuou fazendo mais.

Ikuto foi procurar um CD que estava no quarto dela.

- Estou morrendo de fome. - Ela falou, tocando a barriga.

- Quer que eu cozinhe?

- Não, deixa que eu faço algo, já volto. - Ela falou e saiu.

Continuei o trabalho, notei que estava suando, imaginei que era por estar com calor, mas não, então ignorei.

O mais estranho foi que as letras começaram a se mover, girando. Fiquei tonta e tudo que pude ver foi o chão e depois a escuridão.

POV UTAU on:

- Amu, quer alg... - Eu fui perguntar para Amu, mas só vi ela caíndo de cara no chão e assustada, gritei. - AAAAAH!

Ikuto veio rapidamente ver o que havia acontecido e quando viu, ficou preocupado.

- Vou levá-la para sua cama, ok? Ligue para o Dr. Wills. - Ele disse e a pegou no colo.

Peguei o telefone e liguei para ele, que era nosso médico de família, sempre nos atendia em casa e era muito querido com todos.

- Olá, Dr. Wills?

- Olá, Utau. - Ele falou. - Precisa de algo, querida?

- Sim, minha amiga desmaiou, pode vir aqui agora?

- Claro, já estou indo, não se preocupe.

- Muito obrigado. Tchau. - Eu disse e ele desligou.

Não passou muito tempo e ele chegou.

- Oi.

- Oi, querida, onde ela está?

- No meu quarto.

- Ok. - Ele disse e nós dois subimos.

Encontramos Ikuto segurando sua mão e ela deitada na cama, sem expressão nenhuma, apenas com as bochechas muito rosadas, suor em sua testa e o barulho de sua respiração, que estava ficando mais fraca e mais difícil de respirar a cada minuto.

Ele a examinou em silêncio, sem ao menos dizer nada.

Quando terminou, nós dois o olhavamos curiosos e preocupados.

- Ela ficará bem.

- O que aconteceu?

- Ela desmaiou por falta de energia, tenho certeza que não come faz mais de um dia e não tem uma noite de sono boa.

- É, o nosso show vai ser daqui a mais ou menos duas semanas e estamos preparando tudo.

- Hum, então é por isso. Deve estar muito nervosa, então não dorme direito e a falta de comida é por não parar em casa. - Ele disse em tom represário. - Terão que ter mais cuidado de agora em diante.

- Sim, nós teremos.

- Quando ela vai acordar? - Ikuto perguntou.

- Em duas horas, no máximo. Só precisava descansar um pouco. Quando ela acordar, deêm um pouco de comida, ok?

- Ok. - Eu disse.

- Então acho que não sou mais necessário aqui, não é?! - Ele disse e desceu as escadas, indo para a porta da frente e eu o acompanhei.

- Muito obrigada por tudo. - Eu sorri.

- Estarei ao seu dispor. - Ele sorriu de volta, gentilmente. - Tchau. - Entrou em seu carro e saiu.

Subi novamente e entrei no quarto.

- Quer que eu fique aqui e você faça uma comida para ela? - Sugeri e ele concordou com a cabeça.

Eu notei como ele ficava mal quando a via assim.

Ele desceu e eu fiquei ali em seu lugar, só esperando.

Depois de um tempo, ele subiu com um prato de sopa e um suco.

Fui para a sala, deixando-os sozinhos.

UTAU POV off

IKUTO POV on:

Eu não suportava vê-la assim, então esperava ela acordar.

Ao ver seus pequenos olhos abrirem, um sorriso dominou meu rosto e ela, ao me ver assim, sorriu também.

- Oi, tudo bem? - Perguntou, com uma voz fraca e baixa.

- Eu sim, mas você não.

- Quem disse?

- Eu fiquei sabendo que não se alimenta faz dois dias, é verdade?

- Talvez sim, talvez não.

- Então para não que não existam mais \"talvezes\", eu fiz uma comida para você e irei dar na sua boca.

- Não, eu como sozinha. - Ela pegou a colher, mas eu tirei de sua mão.

- Não gaste suas forças com isso, ainda está fraca. - Eu disse e coloquei um pouco de sopa na colher, soprei-a e decidi brincar. - Olha o aviãozinho, abra a boquinha. - Eu disse e fiquei fazendo \"manobras\" com o \"aviãozinho\".

- IKUTO! COLOCA LOGO ISSO NA MINHA BOCA! - Ela gritou, irritada.

- Calma, já disse para não gastar suas forças.

- Vou gastá-las batendo em você. - Ela falou e eu ri, então do nada, ela começou a rir também e os dois ficaram assim.

Rindo juntos e felizes.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *---*
Eu iria postar antes, mas o Nyah! entrou em manutenção ¬¬
Bom, só posto com 3 reviews ;D
Bjoos ^.^



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