Pra Sempre? escrita por xuxua_brit


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

talves eu demore a escrever,por causa do meu vestibular...
entaum estou adiantando mais um capitulo!
espero q vcs compreendam...



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Robin entrou no bar e pediu ao balconista rosbife, batatas e vinho, esperava pela comida quando escutou:

-         È ruiva, simpática, curvilínea, acho que vai gostar dela, fiquei com ela hoje, faz coisas que você não imagina!

-         É realmente boa?

-         Claro! Já disse, vai gostar dela! É uma bela vagabunda...

Robin se endireitou, sabia de quem estavam falando, mas precisava ter certeza.

-         Como se chama?

-         Meg, pode perguntar para qualquer um, todos a conhecem e... Algum problema senhor?

Robin havia se levantado e já estava bem próximo à mesa, estava com muita raiva. Havia esquecido o arco e as flechas. Mas mesmo assim segurou o homem pela gola, ele era velho e de aspecto sujo.

-         Mentiroso!

-         O-o que e-eu lhe fiz rapaz?

-         Ela não é uma vagabunda! E você nunca dormiu com ela!

As pessoas no bar começaram a se levantar, mas não faziam nada, ninguém se atreveria a lutar com o Robin, não depois de tudo o que ele fez por eles.

-         Por favor, Robin!- disse o companheiro de mesa do velho –não vale a pena!

-         È Ro-Robin- gaguejou o velho- ela só é uma prostituta! Juro não estava falando de ninguém decen...

Robin não o deixou terminar a frase, lhe dera um soco, e daria outro se Flink, o dono do bar, não o tivesse segurado.

-         Enlouqueceu homem! –Flink o arrastou até o deposito do bar –escute aqui, eu te vi crescer, nunca te deixei passar fome, sou seu amigo, Deus sabe o quanto eu gostaria de ter sido seu pai, por isso não vou deixa-lo bater nos meus clientes, e nem acabar com meu único meio de sustento!

-         Desculpe Flink... – disse Robin se soltando muito mal humorado – mas...Ele...Ele falou mal de Meg!

-         Se eu não me engano, ele disse a verdade rapaz...E não me olhe desta maneira, porque eu também estou falando a verdade!

Robin estava com ódio...Mas teve que concordar com Flink.

-         É que...Eu...Ah! Desculpe-me...

-         Tudo bem, mas me diga Robin, o que sente por ela?

Robin o olhou surpreso:

-         Eu...Eu...Não sei...

-         Hum...Bem, coma...E volte para ela...

          Bela estava horrorizada. Como podia existir alguém tão mal educado?

          Ela não conseguia prestar atenção em outra coisa a não ser em Peter, que comia com as mãos e como se nunca tivesse visto comida antes. Harry fingia que não estava acontecendo nada enquanto James estava encantado e se perguntava se poderia comer assim também.

-         Já chega!- disse Bela assustando a todos em volta -Me recuso a jantar desta forma!

Ela se levantou da mesa e se dirigiu até a cadeira de Peter. Harry ficou um tanto aflito com o que ela poderia fazer, mas Bela simplesmente se abaixou, ficando na mesma altura de Peter.

-         Posso lhe ensinar a maneira correta de comer?

-         Maneira correta de comer? Achei que só existisse uma: com a boca...

Harry ficou confuso ao ver que Bela sorriu.

-         Eu me expressei mal...Refiro-me a maneira correta de se comportar em uma mesa...

-         Ah Tia Bela! Deixa só hoje ele comer assim!

-         Mas...James...

-         Ah por favor Bela... Olha por que não aproveitamos e comemos todos assim?

-         Assim como?- Peter não estava entendendo nada. O que estava tão errado?

-         Peter... Aqui usamos talheres para comer, não as mãos...

-         Talheres? O que são talheres?

Harry e James abafaram o riso, mas Bela lhes lançou um olhar repreensivo.

-         Ora Bela está tarde, deixe o menino comer como ele quiser e amanhã você ensina...

-         Mas...

           Antes que Bela pudesse dizer mais alguma coisa todos recomeçaram a comer e, para o seu desespero, com as mãos...

            A cama estava vazia, e olhar para ela doía muito em Richard... Foi para a varanda e se sentou em uma das poltronas muito bonitas que Bela ajudou Branca a escolher...Lembrava que, no dia, Branca havia ficado muito nervosa, pois não sabia se ele iria gostar ou não da nova decoração da varanda. Lembra de ter ficado realmente orgulhoso de ver o que ela tinha feito, mas, pro seu espanto, Branca chorou muito e lhe confessou que havia pedido a ajuda de Bela. No dia, ele apenas havia sorrido e lhe dito que não tinha importância e que o fato dela se preocupar com a casa, e com o que ele iria pensar lhe deixou muito feliz...

           Mas agora ela não estava lá para ser consolada, e muito menos para consola-lo quando, ele mesmo, começou a chorar, molhando assim, o estofado da bela poltrona...

           Meg ouviu o barulho da porta se abrindo, Robin havia chegado. Ela continuou de olhos fechados, mas conseguia ouvir e até mesmo visualiza-lo atravessar a sala e parar no portal da porta aberta, e ela, que estava deitada de costas para ele, abriu os olhos e viu a sombra do seu amigo parada ali, olhando para ela...Foi então que Meg sentiu que algo havia mudado entre eles desde que Robin havia saído para jantar...

           Ele entrou e acendeu as velas que iluminavam o quarto, Meg virou-se para encara-lo sem se dá ao trabalho de fingir que tinha acabado de acordar...Eles se olharam...Não como sempre faziam, desta vez eles realmente estavam se vendo. Robin caminhou devagar até a cama e se sentou ao lado de Meg, enquanto ela se endireitou para olha-lo melhor.

-         Meg, eu...

-         Robin...

-         Não. Me escute...-ele respirou fundo -talvez...Talvez tudo tenha chegado a tal ponto para mim, que é impossível não sentir algo...Algo por você...

-         Robin, por favor...

-         ...por isso...talvez fosse melhor se...

-         Você tem que me ouvir...eu...

-         ...se nós nos tratássemos como...

-         Eu amo você.

-         Amigos...e...o que disse?

-         Eu amo você.

-         Você... me ama...

          Robin levou alguns segundos para entender o que tinha ouvido, e sem perceber, acariciou o rosto de Meg, sua pele era quente e suas bochechas rosadas possuíam as sardinhas mais graciosas que Robin já havia visto, e agora estava tão próximo que se quisesse, poderia parar e contá-las. Percebeu que seus lábios pareciam duas pétalas de rosa, pétalas que pareciam chamá-lo. Seus olhos azuis encontraram os olhos verdes dela antes de fecharem com o beijo que lhe deu... Era a primeira vez que Robin beijava uma mulher com amor...


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