Youre My Soul escrita por BiiaahOShea, CaahOShea


Capítulo 6
You're My Soul


Notas iniciais do capítulo

Oii amoores!!
Tudo beem com vcs?
Boom, ansiosos para o capítulo? kkk'
Ah, eu queria agradecer de coração a NielliCris, Rachelg, Paulatays, ANDREART pelos reviews lindos! E dar boas vindas tbm a AnnyAlmeida, leitora nova que deixou tambem um comentario lindoo e a Leticia, que criou uma conta aqui no Nyah para poder comentar em You're My Soul!! Obrigada minhas lindas! Fiquei suuper emocionada com os reviews de voces!!
Boom, vamos ler o capitulo então? Esse é só o inicio das aventuras da Peg! Kkkk'
Muitaaas coisas ainda estão para acontecer! hehehe
Eu e a Caah fizemos pensando em vocs, como sempre! Esperamos de coração que gostem!!
Nos vemos la embaixo!!



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No capítulo anterior:

Um homem carrancudo pegou a armado suporte e puxou o gatinho. Minha respiração parou. Ian caiu desfalecido ao meu lado, sangrando.

–NÃOO!!!!!

Meu corpo ergueu-se automaticamente. Meu peito subia e descia, a respiração arfante. Eu chorava compulsivamente.

–Peg?! – Ian olhou-me preocupado e assustado, colocando as mãos em meus ombros, virando meu rosto para ele.

Meu coração bateu forte e eu abracei-o com força.

Ele retribuiu o abraço, embora sem compreender minha reação.

–Shhh. Está tudo bem. Está tudo bem. – Ele tentou me acalmar.

–Ah Ian!

–Shhh. Calma. Já passou. Foi só um pesadelo. Está tudo bem. – Ele repetiu.

–Foi tão real! – Choraminguei.

–Shhhhh.

Funguei e rocei meu rosto em seu ombro, enxugando as lagrimas que insistiam em cair.

Ian virou meu rosto para que pudesse me olhar e só aí eu percebi que estava em seu colo, no banco do carona.

–Tudo bem? – Ele perguntou.

Assenti, fungando mais uma vez.

Eu ainda tremia por causa do pesadelo.

–Está. – Respondi.

Ele notou o medo na minha voz e puxou-me novamente para si.

–Conte-me o que aconteceu. – Ian pediu calmamente.

–Estávamos numa incursão... E de repente os buscadores vieram e a gente saiu correndo e eles nos cercaram e... Um deles atirou em você. – As palavras saíram como um jato.

Ian riu um pouquinho.

–Não tem graça. – Repreendi.

–Eu sei minha linda. Mas não precisa ter medo. Eu estou bem, está vendo? – Ele apontou para si mesmo. – Firme e forte. Agora pare de chorar. – Ian passou os dedos em meu rosto para secar as lagrimas.

Eu parecia uma criança quando tinha um pesadelo, mas então eu me senti segura, sem vestígios de medo. Como sempre me sinto quando estou com Ian. Meu porto seguro.

Aproximei nossos rostos e nossos labios se encontraram brevemente.

–Eu te amo. – Disse.

–Eu também. Muito. Agora trate de botar um sorriso nesse rostinho lindo.

Dei uma risadinha.

–Isso mesmo. – Ele disse e me beijou novamente.

–Bom dia, Peg. – Ouvi Lucas.

–Ah. Bom dia. – Ruborizei ao notar que ele tinha visto tudo.

Lucas riu, uma mistura de sarcasmo com malicia.

Sentei no banco ao lado de Ian e encostei minha cabeça em seu braço.

–Como vim parar aqui? – Perguntei, erguendo o rosto para vê-lo.

–Te trouxe pra cá enquanto dormia.

–Ah. Obrigada. – Sorri.

–Não há de que. – Ian retribuiu meu sorriso com entusiasmo.

O clima estava quente hoje. Minha roupa estava suada.

–Já estamos chegando. – Ele avisou.

–Já? – Perguntei surpresa. – Por quanto tempo eu dormi?

–Bastante tempo. Faltam quinze minutos para as onze horas.

Minha boca abriu-se automaticamente, surpresa.

Ian riu.

–Não faz mal. Sabia que você estava muito cansada, então... – Ele interrompeu-se sugestivamente.

Fiz uma careta e franzi o cenho. Dava para notar assim tão facilmente?

Dei-lhe um beijo. 

–Obrigada. – Agradeci – Agora estou realmente pronta para as compras. – Disse sorrindo. Ele retribuiu.

Olhei para o lado e Lucas estava com os dentes cerrados, a boca apertada numa linha fina, encrespando o queixo.

–Lucas? Está tudo bem? – Perguntei preocupada.

Ele não respondeu. Em vez disso assentiu brevemente com a cabeça, mantendo os olhos na estrada.

Minha cabeça inclinou-se um pouco de lado e franzi o cenho.

Ian olhava-o fixamente, até eu chamar sua atenção novamente.

–Oi? – Ele perguntou distraído.

Ri.

–Eu perguntei se vamos parar em algum lugar antes. Vocês devem estar com fome.

–Sim, provavelmente. Você quer ir aonde? Também deve estar com fome.

–Qualquer lugar está bom. Para mim tanto faz, escolham vocês. Não me importo.

–E com que você se importa?! – Ian disse, jogando as mãos para o alto.

–Com você. – Disse olhando em seus olhos safira.

Seus braços me envolveram e lentamente aproximou-se mim, me beijando.

Ri baixinho contra seus lábios. Num momento mais que inoportuno, para variar.

O caminhão de repente parou bruscamente, fazendo com que nós fossemos inevitavelmente para frente. As rodas fizeram um ruído penetrante pelo asfalto quando o freio foi subitamente acionado.

As mãos de Ian que estavam em volta de minha cintura me puxaram para trás antes que eu batesse no painel do carro.

Ouvi um grito sobressaltado de Fernanda.

–O que foi isso? – Jared gritou do furgão.

–Lucas, o que aconteceu? – Perguntei.

–Desculpe, não consegui parar. – Ele explicou, a voz seca e estranhamente rouca. Era impressão ou eu havia notado um tom de sarcasmo?

–Meio difícil, já que você não estava correndo. – Ian acusou, bufando, irreverente. Lucas ignorou. – Esqueça. Estão todos bem? – Ele perguntou batendo na parede que separava a parte da frente do caminhão com o furgão.

–Estamos. – Melanie respondeu.

–Ei, está tudo bem? – Alguém bateu na janela do lado de Lucas. Fiquei tensa.

Fiz um sinal para que Ian virasse a cabeça de lado e fechasse os olhos. 

Ele obedeceu. 

Por favor, que a polícia não venha, por favor, que a ambulância não chegue, por favor, que isso não tenha chamado a atenção! Pedi débil e mentalmente, quase histérica.

–Está, obrigado. – Lucas disse calmamente, abrindo a janela. Tentei empurrar Ian, o pouco que seja, para trás de mim.

–Tem certeza? O que foi aquilo? – A alma insistiu.

–Não consegui frear. Nada de mais. Fique tranqüilo. Agradeço a preocupação.

–Bom, então tudo bem. Qualquer coisa eu moro na Thomas Street, número vinte e seis.

–Certo, obrigado. Até qualquer hora. – Eles despediram-se.

–Ufa! – Suspirei aliviada. –Tudo bem. Está tudo bem. – Repetia para mim mesma, meu coração saltando.

–Peg? – Mel sussurrou. – Peg, tem alguém aí?

–Não, Mel. Já foram. Já foram. – Disse, tentando controlar o coração disparado.

–Graças a Deus. – Ela suspirou, o medo anterior e alivio perceptível na voz.

–Vamos sair daqui, antes que mais alguém chegue. – Disse seria.

Lucas voltou a dirigir e depois de um tempo paramos em um Mc Donald’s, no Drive Thru.

Pegamos seis lanches, um para cada um.

Continuamos a viajem, e conseguimos parar em vários lugares. Consegui várias coisas. O furgão começara a encher.

Depois que saímos de Safford, passaram-se mais quatro dias, viajando pelos outros lugares planejados. O caminhão estava lotado, e depois de amanhã voltaríamos para a caverna.

Hoje seria minha ultima loja um restaurante. Abri a porta do caminhão e entrei no local, que estava quase sendo fechado.

Peguei a comida e rumei em direção ao carro.

Fechei a porta e entreguei a sacola a Ian.

Ele pegou três marmitas – uma para mim, uma para o Lucas e outra para ele – e passou o resto para trás.

Comi com vontade, embora tentasse não deixar transparecer a falta que fazia uma comida realmente fresca.

Terminei e liguei o carro novamente.

–Não, deixe que eu dirijo, amor. – Ian ofereceu.

–Não, descanse um pouco. Você dirigiu o dia inteiro hoje. E ontem também... Aproveite para dormir.

Andei com o carro, notando o quão inabitada as ruas era há essa hora.

Meia hora se passara, mais ou menos.

Bocejei. Estava morrendo de sono. Não consegui dormir a noite anterior... E quando consegui, já estava praticamente na hora de levantar.

Meus olhos foram se fechando aos poucos e balancei a cabeça rapidamente para afugentá-lo.

Bocejei novamente.

–Peg, durma um pouco. Eu estou bem. – Ian disse, tirando meu pé do acelerador, colocando o dele ao invés disso.

Levantou-me pela cintura, sentando-se no banco do volante e colocou-me no banco ao seu lado.

Estava tão cansada que meu cérebro registrava as coisas quase que inconscientemente, pegando apenas as informações importantes, fazendo com que eu não soubesse ao certo o que acontecia.

Encostei a cabeça no assento do banco e dormi profundamente.

°°°

–Peg? Peg está me ouvindo? – Ouvi alguém me chamar.

Abri os olhos e notei que estava encostada no braço de alguém.

Olhei para cima, achando que era Ian e me assustei ao constatar que era Lucas.

Ele deu um sorriso malicioso.

Levantei minha cabeça rapidamente, corando.

–Ah, desculpe-me.

–Não tem problema. Estava confortável?

Meu rosto esquentou mais ainda. Tenho certeza que estava tão vermelha que podia comparar com um tomate.

–Estava. Obrigada.

Ele riu.

–Peg, estamos chegando. – Mel avisou.

–OK.

Depois da chegada, saí junto com Lucas e fomos a mais uma loja.

Quando voltei fui para o furgão enquanto Fernanda tomava meu acento no banco dianteiro.

–Bom dia, meu amor. – Ian disse, com um meio sorriso enquanto eu entrava na parte traseira do caminhão.

–Bom dia. – Disse, roçando levemente meus lábios nos dele.

°°°

O dia passara rápido. Já estava anoitecendo, e tinha certeza de que hoje seriamos obrigados a dormir em um hotel.

Jared parou longe, em uma viela escura. Todos saímos do carro.

–Pronto. Já estamos perto do hotel. E agora? – Jared perguntou.

–Hum... – Pensei. – Bom, eu vou ter de fazer os cadastros.

–Eu te ajudo com os nomes. Você não vai conseguir lembrar tudo sozinha. – Lucas ofereceu.

–Certo. Mas... Vão pensar que somos um casal. – Lembrei-me.

–Você pode dizer que ele é seu amigo. – Melanie supôs, dando de ombros.

–Mas vão desconfiar. Por que o meu amigo viria comigo?

–É verdade. – Ela disse.

–Bom, podemos dormir no mesmo quarto se você quiser – Sugeriu Lucas, referindo-se a mim. – E claro que se Ian não se importar.

–Eu me importo. – Ian disse, saindo de trás de mim, ficando cara a cara com Lucas.

–Não vejo o por quê. – Fernanda disse – Seria muito mais fácil. Eu não me importo de dormir com você.

Ela me fuzilou com o olhar, avaliando-me e deu um sorriso de desprezo.

Senti meu rosto esquentar. Quem ela pensa que é?! E o mais estranho é que essa raiva tinha nome: Ciúmes. Eu estava com ciúmes. Sabia bem quais eram as intenções dela, e me dava nos nervos só de imaginar.

–Não. – Interferi – Eu decoro os nomes, ou invento na hora. – Disse e me virei para Lucas – Fique perto da porta. Você saberá quando eu terminar, e chame os outros.

Andei em direção ao hotel Jack’S e a recepcionista me atendeu prontamente.

Em poucos minutos, o cadastro estava feito.

Inventei os nomes e uma desculpa de que meus amigos estavam guardando o material de fotografia – usei a mesma profissão da ultima vez - para justificar o fato de não estarem todos presentes.

Dei o sinal a Lucas e fomos para o elevador.

Chegamos no corredor e entreguei as chaves para Mel e Jared, Lucas e Fernanda, ficando uma comigo.

–Eu vou ficar no mesmo quarto que Lucas? – Fernanda perguntou.

–Bom, tenho certeza de que não se importa, já que topou dormir no mesmo quarto que Ian, não é Fernanda? – Melanie rebateu.

Lancei-lhe um olhar de gratidão e Mel me deu um sorrisinho discreto.

Fernanda ficou quieta e tirou bruscamente a chave da minha mão.

Eu e Ian fomos para o nosso quarto. Abri a porta e depois a tranquei, colocando o chaveiro em cima do rack em que a televisão se encontrava.

–Eu... Vou tomar um banho – Avisei a Ian, que estava esparramado pela cama.

–Tudo bem.

Peguei uma muda de roupa na mochila e fui para o banheiro. Entrei no chuveiro e regulei a água, deixando-a morna. Encostei-me à parede, aproveitando a sensação que a água causava quando entrava em contato com minha pele.

Peguei o sabonete e tirei todos os vestígios de suor do corpo, saindo do box logo depois de me enxaguar. Aproveitei também para lavar minhas roupas, que, apesar de não estarem tão sujas, haviam sofrido com o calor.

O banheiro do quarto do hotel era grande. Tinha um enorme espaço para o chuveiro, seguido de uma bancada de mármore onde ficava a pia. Um espelho redondo fora colocado junto com um pequeno armarinho, onde se encontravam duas escovas de dente.

Abri a porta para o vapor esvair e continuei a passar ruidosamente a toalha pelo cabelo úmido.

Ian me lançou um sorriso e veio até mim.

–Já te disse que fica linda com o cabelo molhado?

Ri da observação dele.

–Não... – Disse pensativa.

–Bom, você fica linda com o cabelo molhado. Como se fosse possível você ficar ainda mais linda.

Ri e virei-me para ele.

–Eu te amo.

Ian delicadamente puxou meu queixo para cima e me beijou.

–Tem uma geladeira perto da outra porta, caso tenha fome – Ele disse quando nos separamos.

–Está bem. Eu vou arrumar a cama. – Bocejei.

–Certo. Eu já vou. – Ian disse e me deu um selinho.

Terminei tudo rápido e fui para a sacada do quarto. O céu estava lindo esta noite. Todo estrelado.

Senti Ian envolver minha cintura com as mãos. Fiquei tão fascinada ao ver o céu tão límpido que não percebera o tempo passar enquanto olhava milhares de estrelinhas reluzentes ali em cima.

Ian pousou o queixo em meu ombro e seu olhar dirigiu-se para o mesmo lugar onde os meus olhos estavam fixados. E ficamos assim em nossa pequena bolha particular, sem dizer nada, mas ao mesmo tempo, falando tudo.



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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Só foi um sonho, pessoal! Heehehehe
Mas não sabemos se foi uma premonição... Muahahahaha! *pareei*
Esse Lucas... Suspeito, não?
Proximo capítulo muuitas emoções, não percam, hein! =D
Ah, gente, como eu vou viajar sabado, vou demorar um pouquinho para postar o proximo, ok? Tipo duas semanas. Mas eu prometo que logo que eu voltar posto para vocês, viu?
Boom, conto com os comentarios que eu tanto amo!!
Nos encontramos la? =D
Muiiitiiissimos beijoooooos!