Tears Dry On Their Own escrita por nanny


Capítulo 12
12


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooooooooooooi criançada -q eu queria dizer uas coisas BEEEM importantes no finalzinho do capítulo :) ENJOOY e não esqueçam de ler as notas finais



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- Eu nem acredito que agora tenho você só pra mim. – Tirei uma mecha de seu cabelo que caía em seu rosto. – E foi muito rápido...

- Eu até queria que fizéssemos da forma trouxa e esperássemos os processos de separação... – Ela suspirou. – Mas Pansy me convenceu de confundir os trouxas pra que andassem mais rápido com o divórcio.

- Pansy é mesmo uma garota brilhante. – Disse e ela deu uma gargalhada.

- Tudo está bem, não é? – Seus olhos castanhos brilhavam junto com seu sorriso, iluminando o quarto.

- Sim, tudo está bem. – Beijei sua testa.

- Sabe... No começo eu fiquei meio chocada. – Ela riu. – Mas depois me acostumei. Não achei que seria tão fácil me divorciar de Ronald. Os Weasley sempre me aceitarão como se eu fosse da família, e minha amizade com Ron e Harry vai ser pra sempre a mesma.

- Sinceramente, eu acho que devia parar de falar com os Weasel e com o Potter. – Disse sério e ela me lançou um olhar furioso. – Eu estava brincando! Antes que me dê uma “avada” na testa por ter dito isso.

Riu, ainda me olhando com os olhos semicerrados.

- Falando no Harry... – Ela se sentou. – Precisamos conversar com Harry e Ginny.

- Agora? – Disse desanimado. – Eu tinha planos melhores.

Ri malicioso e ela também.

- Me dê o braço, Draco. – Ela esticou seu braço pra mim. – Quanto antes irmos, antes voltaremos.

- Como sempre, você venceu. – Disse pegando seu braço.

Aparatamos.

- Poderia me dizer-

- N’a toca. Estamos n’A toca. – Ela me interrompeu.

Era uma casa pequena, mas muito arrumada. Tinha magia pra todo lado, em um canto as louças se lavavam sozinhas, as linhas se juntavam como se alguém estivesse as costurando e o relógio tinha um ponteiro para cada ruivo, era realmente estranho... Cada detalhe mais bruxo que o outro. A casa era pequena, mas parecia confortável.

- Porque Harry e Ginny estariam aqui? – Perguntei baixinho.

- Quem disse que vim ver Harry e Ginny? – Ela adentrou mais a casa.

- Hermione! – Molly Weasley apareceu na sala e abraçou Hermione.

- Sra Weasley. – Ela sorriu.

- Molly, querida. – Ela olhou pra mim. – Sr. Malfoy.

- Draco. – Sorri.

- Molly... Acredito que já está sabendo sobre Rony e...

- Oh, sim. – Ela sorriu. – Ele me mandou uma coruja.

- Seu filho te mandou uma coruja pra comunicar o fim de nosso casamento? – Ela perguntou sem paciência. – Ronald nunca vai mudar.

- Realmente, querida, ele nunca vai mudar.

- Ele deve ter comentado com quem eu estou atualmente, certo?

- Oh... Sim. – Ela olhou pra mim. – Me desculpe à indiscrição, mas... Você não era um...

- Um comensal. – Eu completei sua frase. – Meu passado não é nada agradável.

- Mas o presente nós estamos construindo, e o futuro ainda está por vir. – Hermione disse me abraçando de lado. – Eu nunca deixaria de amar os Weasley como se fossem minha família, então acho que seria bom se deixassem de odiá-lo.

- Hermione, querida. – Molly sorriu. – Você vai sempre ser amada por nós também. Você é como se fosse uma filha pra mim, e se o Draco te faz feliz, não há motivo para o odiarmos.

- Oh, Molly! – Ela abraçou a ruiva que estava em nossa frente. – Eu fico tão feliz.

- Não se preocupe com isso, Hermione. – Ainda estavam abraçadas. – Nossa família sempre estará de braços abertos pra você. Sempre.

- Eu agradeço muito por isso. – Ela sorriu. – Onde estão os outros?

- Vão jantar em casa hoje. – Ela sorriu. – Ginny e Harry, George e Angelina e Ronald e sua noiva.

- Noiva? – Perguntei, gargalhando.

- Sim, noiva. – Molly disse, parecendo ofendida por eu ter rido.

- Ah, ele só riu por que... – Hermione tentou explicar. – Digamos que a noiva de Ron seja uma velha conhecida de Draco.

- Ah, sim. – Molly sorriu pra mim. – Ron me disse que ela pertenceu à sonserina, quando estavam em Hogwarts.

- Sim. – Sorri.

- Se quiserem ficar para o jantar. – Molly abriu um sorriso maior ainda. – Vai ser um prazer! Em alguns minutos todos vão começar a chegar.

Molly terminou de falar e escutamos barulho de alguém chegando. Um homem ruivo e alto, com feições cansadas acompanhado de uma morena com um sorriso no rosto entrou n’a toca.

- George! – Molly disse abraçando o homem.

- Angel! – Hermione abraçou a mulher.

Depois trocaram. Depois disso, George abraçou a esposa de lado e os dois olharam pra mim.

- Então é verdade! – George disse agora exibindo um sorriso. – Trocou mesmo “Ronald babão” pelo “sonserino metidinho”, Hermione? Sem ofensas.

- Nunca ofenderia. – Respondi sem jeito. – Aliás, sou mesmo um “sonserino metidinho”.

Hermione riu, me abraçando.

- Ele não é metidinho, George! – Ela disse se fingindo de ofendida. – Mas se tornou gentil o bastante pra concordar com você e rir de suas piadas.

- Bom... – George se aproximou, estendendo-me a mão. – É um bom começo.

Apertei sua mão.

- Não preciso me apresentar, certo? – Ele sorriu. – Acho que você já sabe bem quem eu sou.

- Como se tivesse algum jeito de um aluno da nossa época de Hogwarts não saber quem é George Weasley, não é? – Sorri e ele deu um sorriso vitorioso.

- Bom... – Ele disse voltando a ficar do lado de sua esposa. – Não construí toda essa fama sozinho. Devo muito a alguém que faz muita falta...

Angelina abraçou George. Hermione se virou pra mim, com uma expressão triste no rosto.

- Obviamente... – Ela sussurrou só pra mim. – Ele é o que sente mais falta.

Só concordei. Antes que pudéssemos dizer mais alguma coisa, Ginny e Harry chegaram.

- Ginny! – Hermione correu e abraçou a garota. – Harry!

Assim que Hermione abraçou Harry, Molly abraçou Ginny, e depois George e depois Angelina e... Virou uma confusão de abraços. Alguns instantes depois, os olhos dos dois se voltaram a mim.

- Draco... – Harry arregalou os olhos. – O que faz aqui?

- Harry! – Ginny gritou. – Isso é jeito de falar?

- Ah, desculpe, querida. – Ele riu. – Mas é sério... O que eu perdi?

- Perdeu muito, garoto da cicatriz. – Eu disse rindo e cumprimentando Harry com um aperto de mão.

- Ron e eu nos divorciamos. – Hermione sorriu. – E parece que não existe mais uma barreira entre os Weasleys e os Malfoys.

- Espera... – Ginny se aproximou, rindo. – “Os Malfoys?” Eu estou enlouquecendo ou Hermione também se encaixa nesse termo?

- Ainda não. – Respondi, abraçando a castanha de lado. – Mas não vai demorar muito a se encaixar, se é que vocês me entendem.

Todos riram.

- Então quer dizer que criaram juízo. – Harry bateu nas minhas costas. – Finalmente.

- Eu sempre tive juízo. – Disse me fingindo de ofendido. – Hermione e Ronald eram os desajuizados da história.

- Realmente. – Ginny concordou. – Fico feliz que você esteja bem com Malfoy, e torço pra Ronald estar bem com a Pans-

Ela não terminou de dizer o nome da garota.

- Eu sabia que vocês sabiam. – Hermione balançou a cabeça negativamente. – Harry me ajudava a me comunicar com Malfoy, mas também ajudava Ronald a esconder as cartas da Parkinson... Vocês são os dois piores melhores amigos do mundo.

- Obrigada. – Os dois disseram em uníssono.

- Na verdade... – Harry disse coçando a cabeça. – Eu preciso me desculpar, Mione. Mas espero que entenda o meu lado... Descobri as duas coisas na mesma época, então não soube o que fazer, daí conversei com Ginny, que me disse que também sabia, e nós resolvemos deixar que vocês se resolvessem.

- Eu entendo, Harry. – Hermione sorriu. – Isso era um problema pra ser resolvido entre nós, realmente, vocês foram dois idiotas não dizendo nada... Mas mesmo assim, acho que foi o certo. Eu e Ron fomos mais idiotas ainda.

- Realmente. – Ginny revirou os olhos. – Você, brilhante, maravilhosa, sedutora, inteligente... Com o Rony? Tudo bem que ele é meu irmão, mas...

- Ginny! – Harry a repreendeu.

- É brincadeira, querido. – Ela riu. – Rony pode ser um idiota, mas ele é meu irmão. E sendo meu irmão, eu sempre soube que não era o certo pra Hermione, que sempre foi minha melhor amiga.

- Eu sempre soube que não foram feitos um pro outro. – Harry disse com o ar superior. – Lembra quando George trouxe um pouco de amortentia pr’a toca?

- Lembro. – Hermione respondeu.

- Ronald sentiu cheiro de Narguilés e morango. – Harry deu os ombros e todos nós rimos.

- O que são narguilés? – Perguntei estranhando a palavra.

- Ninguém sabe. – Respondeu Hermione. – Talvez só Luna e... Rony.

- Morango é o cheiro do Shampoo que Pansy usava. – Respondi e todos olharam pra mim. – Ah, que foi? Eu fui o melhor amigo dela em Hogwarts... Tem coisas que a gente aprende com o tempo.

- Sei... – Hermione me fuzilou com o olhar.

- E a minha amiga castanha aqui, quando chegou perto da amortentia, sentiu cheiro de Malfoy. – Ginny apontou pra Hermione, que ficou vermelha. – Ela não disse exatamente que tinha sentido cheiro de Malfoy, mas disse que tinha sentido o cheiro do seu cabelo, quando estávamos sozinhas.

- Também senti cheiro de grama recém-cortada e pergaminho novo. – Hermione completou. – E talvez um cheiro definitivamente conhecido...

- Que cheiro? – Ergui as sobrancelhas e ela riu.

- Quando te encontrava em Hogwarts, você tinha um cheiro sinistro. – Ela disse fazendo uma careta. – Não que fosse um cheiro desagradável. Na verdade, eu gostava bastante... Mas era um cheiro... Não tem como explicar. Acho que tinha alguma ligação com o fato da sala comunal da sonserina ser nas masmorras.

- Então sonserinos tinham um cheiro diferente, pra você? – Sorri.

- Definitivamente. – Ela concordou. – Diferente do sexto ano, que foi quando senti cheiro de grama recém-cortada, pergaminho novo, pasta de dente de menta e... O cheiro do Ron.

- Vocês eram muito indecisos nessa época. – Harry balançou a cabeça negativamente. – Enquanto você chorava porque Ronald estava com Lilá, trocava olhares significativos com o Malfoy.

- Não trocava! – Ela disse indignada.

- Trocava sim. – Ginny apontou pra amiga.

- Ginnevra! – Ela gritou. – Eu não trocava e pronto.

- Trocávamos sim. – Encerrei o assunto, fazendo Harry e Ginny rir.

- Parece que alguém está chegando. – Ginny apontou pro relógio dos Weasley.

O ponteiro de Ronald estava se aproximando da marcação “casa”. Respirei fundo. Essa noite vai ser longa.


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Notas finais do capítulo

Achei uma dificuldade colocar o George e a Angel... Mas tudo bem, acho que não ficou tão terrível assim. E o que eu tinha pra dizer, é divulgar duas fanfics. Uma, é minha dramione one shot... Eu queria que lessem e dessem suas opiniões sobre como ficou, Link: http://fanfiction.com.br/historia/159419/Welcome_Back_Granger. E a outra divulgação é de uma fic que não é minha... Se gostam de sonserinos, e dos gêmeos Weasley ao mesmo tempo, corram e leiam Voldemorts Daughter! Eu sou MEGA louca pelo Fred ♥ e estou ADORANDO *o* porque mesmo a Kate sendo sonserina, ela não resiste aos encantos dos meus gêmeos lindos e .... Ok, estou me descontrolando. Se se interessarem, procurem e leiam. Vale MUITO a pena. Espero que alguém tenha lido essa bíblia. E se tiver lido, avisa no review que eu dou um doce. *-* Até o próximo capítulo.