Quando Um Black se Apaixona escrita por Sarah


Capítulo 31
Comensal da Morte?(Capitulo trinta)


Notas iniciais do capítulo

obrigada pelos reviews



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Paulette Poynter (mãe da Nikki)


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Mantenha seus amigos por perto e os seus inimigos mais perto ainda.


POV - Remo Lupin

A festa estava barulhenta e lotada de pessoas com os mais diversos tipos de fantasias. Algumas garotas estavam praticamente semi nuas vestida de coelhinhas, alguns garotos tentavam chamar a atenção das garota.

Nikki estava do nosso lado direito de mãos dadas com Regulo. Do lado direito da Nikki estava a Lilly e o James. Todos pararam para nos olhos com admiração, notei os olhares que todos lançavam para a minha namorada. A abracei com mais força ainda, não vou deixar nenhum desses idiotas darem em cima dela.

Carlota e Nikki riram divertidas disso, a segunda ainda piscou para mim antes de sair andando com Regulo, logo ela sumiu da minha vista entre tantas pessoas. Pensei em ir me sentar em uma mesa com o James e o Sirius, mas antes que eu pudesse manifestar este meu pensamento eu senti Carlota me puxando pela mão até o bar.

O garoto que estava cuidando das bebidas dessa fez não devia ter mais do que 12 anos e era da Lufa-Lufa. Ele usava a fantasia de um prisioneiro e os olhos dele pareciam brilhar cada vez que uma garota ia pedir uma bebida.

– Senhoria Carlota – ele disse admirado – o que posso fazer por você hoje?

Carlota sorriu e passou os dedos pelos cabelos do garoto o bagunçando, depois ela pareceu pensar antes de seus olhos se virarem para mim. Havia um brilho ali onde eu poderia facilmente ver que logo de seus lábios saltaria uma frase maliciosa.

– Você gosta de sex onde beach? – ela perguntou e logo depois lambeu os lábios.

Só o seu tom de voz já era bem insinuante, mas se fosse outra garota eu poderia até relevar e achar que era coisa da minha cabeça. Porém eu conhecia a garota que estava na minha frente e sabia que ela era a malicia em pessoa.

– Tudo depende da companhia – eu falei sorrindo para ela.

Ela sorriu e pediu dois copos daquela bebida, ela bebeu rapidamente o dela e quando provei o meu o gosto do álcool desceu queimando pela minha garganta. Acho que esse garoto ainda não aprendeu a regular bem a quantidade de álcool.

Nos sentamos no bar e começamos a conversar, a risada dela era inebriante e ela sabia fazer com que eu me sentisse especial. Toda a minha atenção estava focada nela e toda a atenção dela estava focada em mim. Não havia nada para se reclamar deste baile, até que um idiota apareceu.

– Carly! A alma da festa em forma de pecado! – disse um idiota qualquer da Corvinal – está mais linda do que da ultima vez que eu te vi, e mais vestida também.

É claro que eu sabia que a Carlota já havia se deitado com vários garotos, talvez a lista de amantes dela fosse maior até do que a Sirius. Mas mesmo assim era horrível ver um garoto que já viu a minha namorada nua pelo menos uma ver, dando em cima dela de novo.

– O que acha de irmos dançar – ele falou.

Eu já ia falar poucas e boas para esse idiota que ousava dar em cima da minha namorada, mas me controlei. Precisava ver como ela reagiria, eu ainda precisava ter aquela certeza de que ela era a minha garota a minha garotinha.

– Acho que não Lino, estou acompanhada – ela falou enquanto bebericava o seu segundo copo.

– Que desperdício, uma garota como você – disse o tal de Lino com tom de desapontamento – mas depois que a festa acabar que tal relembrar os nossos momentos juntos.

Sempre achei que a violência não leva a nada, que não adianta resolver as coisas na base das azarações ou com socos e chutes. Só que algumas situações deveriam ser resolvidas exatamente nesta base, como quando um idiota da em cima da minha garota!

– Desculpe Lino, acho que não fui clara o bastante – falou a Carlota seria – estou acompanhada do meu namorado e não pretendo passar o meu tempo com ele agora.

A abracei de forma possessiva querendo deixar bem claro que eu era o namorado em questão e não ia deixar que nenhum idiota se aproximasse do que era meu. O garoto me lançou um olhar de superior e depois pareceu notar que eu e a Carly usávamos fantasias combinando. Idiota, ela é minha.

– Como se isso fosse durar, ele não é homem suficiente para você – falou o garoto saindo irritado dali.

Depois disso não consegui voltar pro clima da festa, a Carlota já esteve com todos os tipos de garotos e eu não achei que isso fosse me incomodar tanto. Mas ela já deve ter estado com caras melhores do que eu e caras que podem lhes dar uma vida normal.

Senti ela me puxar pelos dedos e eu apenas a segui, segui o ritmo e quando vi estava em um quarto privativo. Dei um sorriso fraco isso é tão típico dela, ela se aproximou de mim e fez um carinho no meu rosto.

– Eu sou só sua Remo Lupin, é de você que eu gosto – ela falou.

– Você pode ter caras melhores e mais dignos! – digo tentando resistir a tentação quando sinto uma de suas mãos entrar na minha camisa.

– Mas é de você que eu gosto, lobinho – ela disse.

Arregalei os olhos. Ela sabe, ela talvez sempre tenha sabido que eu era um lobisomem e não se importou. Ela não se importa que eu seja um amaldiçoado, que eu não seja normal e não tenha muitas chances de futuro. Para ela nada disso importa.

Depois disso não tive mais forças para resistir, eu nem queria resistir, seu só queria estar com ela a todo instante. A cada segundo que me fosse possível.


POV – Nikki Poynter

A festa estava divertida, mesmo o Regulo não gostando de dançar muito ele me acompanhou em todas as musicas lentas e nas mais agitadas eu fiquei dançando com algumas das minhas amigas francesas.

Depois de um tempo e alguns goles eu notei que alguns casais já havia saído, respiro fundo. Eu quero fazer isso, eu amo o meu namorado e agora vou apenas demonstrar para ele o meu amor de outro modo e cortar de vez os vínculos com o meu ex namorado que por acaso é irmão do meu atual namorado.

Nós dois saímos da forma mais discreta possível e fomos para uma das salas que não são usadas e que fora perfeitamente decorada com velas e margaridas (a minha flor favorita), olhei para o Regulo que me olhava com cautela como se eu fosse quebrar a qualquer instante.

– Se você não quiser eu vou entender - ele me falou.

Em seus olhos eu podia ver todo o amor que ele sentia por mim, ele era o cara perfeito. O cara certo, eu o amo tanto que não é possível descrever. O que eu sinto pelo Sirius é forte, mas depois desta noite eu estarei cortando de vez este maroto da minha vida. Amanhã eu já serei mulher, serei a mulher de Regulo Black.

– Shii – disse pondo os dedos sobre os seus lábios – eu quero, vous non sabe o quanto eu quero ser sua, só sua.

Aproximei meus lábios dos seus e o beijei. No inicio o beijo começou calmo e casto, mas depois foi se tornando mais profundo e exigente. Ele parecia estar ficando cada vez mais exigente.

Regulo começou a soltar o meu vestido enquanto eu abria a sua blusa. Passei os dedos pela sua barriga definida graças aos treinos de quadribol, esse é o meu namorado. Sinto ele beijando o meu pescoço enquanto uma de suas mãos está sobre o meu seio e a outra termina de soltar o meu vestido.

Ele puxa o meu vestido e o joga longe, mas não sei dizer onde exatamente. Sinto as minhas bochechas corarem de vergonha por eu estar assim de forma tão intima na frente logo. Mas estes pensamentos logo são espantados da minha mente quando seus lábios tocam o meu seio esquerdo.

Gemo de prazer ao sentir ele sugando o meu mamilo enquanto sua mão direita percorre o meu corpo. É como se eu estivesse pegando fogo e eu gostava disso, gostava mesmo.

Termino de tirar as suas roupas e continuamos naquele jogo de beijos e caricias enquanto despíamos um ao outro. Eu já estava mais corajosa do que antes, já tinha coragem de percorrer a minha mão pelo seu corpo e o explorar da melhor forma possível.

Abri os olhos e o encarei, ele me passava confiança e amor. Era tudo o que eu queria, aquilo era tudo o que eu precisava. Ele faz um carinho na minha bochecha, ele já está sobre mim, mas ainda não consumamos o ato em si.

Olho para a sua mão e para o meu terror eu solto um grito abafado ao ver o que está no seu pulso. Isso não pode estar acontecendo deve ser um engano, um grande e terrível engano.

– O que é isso Regulo Black – digo pulando para longe dele.

O meu Regulo jamais se tornaria um comensal da morte. Ele é bom com todos, ele é bom até com o elfo domestico da família. Ele é um cara gentil que tem um futuro brilhante pela frente, ele não pode estar seguindo este bruxo idiota que se acha o tal.

– Nikki eu posso explicar – ele falou.

Não deixou que ele se aproxime, não posso deixar que ele se aproxime. Minha vontade é de sair correndo e não voltar mais. Só que eu não posso fazer isso, não posso fugir porque eu ainda tenho esperança de estar enganada. De isso ser tudo um truque da minha mente.

– O que vous pode explicar? – pergunto irritada – posso ter 13 anos mas non sou burra! Vous é um comensal da morte, non é?

Dizer aquelas palavras fizeram com que a minha garganta quase queimasse. Tive que segurar a vontade de chorar, não posso ser fraca agora. Sempre aprendi que os fortes vivem e dominam os fracos e eu não quero ser dominada, não quero ser uma fraca que não controla as próprias emoções.

– Isso aconteceu em um momento de fraqueza! – disse ele, havia desespero em sua voz – você havia me deixado e eu me sentia perdido...

Sinto minhas bochechas pegarem fogo, mas não é de vergonha por eu estar tendo uma discussão completamente nua, minhas bochechas estão vermelhas porque eu estou querendo o matar!

Como ele tem coragem de me culpar! Me culpar! Que culpa eu tenho se ele conseguiu ser idiota o suficiente para jurar lealdade a uma causa que vai contra todos os direitos humanos, contra o direito a vida. No mundo trouxa já houve uma guerra em busca da limpeza da raça e não deu em nada bom, porque repetir isso no mundo bruxo.

– Agora eu sou a culpada! Vous non pode estar falando sério! – digo irritada – eu non tinha como saber dos planos do seu irmão, mas vous devia ter sido forte o suficiente para não se vender..

– Nikki você é a minha luz, eu só consigo estar no caminho certo com você – ele falou desesperado com lagrimas nos olhos.

Uma sensação de deja vu me alcançou. Eu já havia passado por isso, ou pelo menos por uma situação parecida. Só que não era o Regulo que me falava aquilo, era o Sirius. Fora o Sirius que me falara que só poderia ser bom comigo ao seu lado.

Eles são idênticos! Não é a toa que eu me apaixonei por ambos, mas eu posso fazer a diferença e me recusar a continuar nisso! Em poucos dias voltarei a França e me dedicarei totalmente ao Ballet, os Black foram apenas um erro passageiro na minha vida.

– É irônico vous me dizer isso, seu irmão me disse a mesma coisa – falei começando a pegar as minhas roupas e as colocar rapidamente – vous e ele são iguais, mas para mim basta! Non quero mais nenhum dos dois na minha vida.

Depois disso terminei de me vestir e sai dali o mais rápido que pude. Minha noite foi um completo desastre. Mas só tenho que suportar mais alguns dias, alguns poucos dias e depois ficarei longe de Hogwarts e desses irmãos.

Vir para cá foi um erro, não deveria ter vindo, nada de bom aconteceu com a minha vinda. Talvez eu tenha ajudado a Lilly e o James a ficarem juntos, mas isso não é importante, eles acabariam juntos de qualquer modo. São almas gêmeas.

Estava indo para o meu dormitório quando esbarro com um Sirius Black com cara de sonolento. Droga, eu não queria encontrar com ele. Suas bochechas estavam vermelhos e dava para sentir o seu bafo de bebida.

– Já está voltando? O que houve descobriu que o seu namorado tem um brinquedo pequeno – falou ele com a voz enrolada.

– Isso non é da sua conta – falei irritada – e fique longe da minha vida, vous e o Regulo non me fazem bem! Estou dando um fim nisso.

– Acho que isso significa um fim de namoro – falou ele com um sorriso bêbado – você merece algo melhor que ele.

Oui eu mereço, mas você non é melhor que ele, é igual – digo e depois saio dali. A minha noite realmente não tinha como ter sido pior. O que era para ser a noite perfeita se mostrou um completo fiasco.


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Notas finais do capítulo

não me matem... a fic está no fim, hora de votar... com quem a Nikki deve ficar?



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