Fome Insaciável escrita por Shadow


Capítulo 18
A garota nova


Notas iniciais do capítulo

Ok, seguinte só pra deixar claro essa não vai ser uma fic interativa (não totalmente), vcs estão me ajudando a compor alguns personagens, ta negada? Então nada de me ofender nem nada, serio! Teve poucas fichas...Mas foram maravilhosas. Só uma que realmente não faz parte das duas que eu pedi que é do Winkler Costa. Eu vou fazer a sua historia depois dessa dessa ok? Ainda não to conseguindo desenvolver o seu personagem, mas como eu juntei com a desse capitulo acho que logo logo ta saindo um cap só seu. ^_^Então o primeiro personagem aceito e que eu consegui escrever com base na historia dela é .... A Sofia da WhengYangh. Menina esse cap é dedicado a vc e a sua personagem o/Ei seus lindos ontem a fic fez 2 anos kkkkk



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P.O.V. Sofia Capelotti Rossi





Enquanto eu me sentava debaixo da arvore e observava as poucas crianças brincando, lembrava-me de como foi minha vida até o momento... Em termos eu estava feliz por estar viva, por ter meus dois amigos e uma nova família, uma família que eu corria o risco de perder a qualquer momento.








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Flashback









Antes do apocalipse zumbi sua vida se resumia a jogos, filmes, livros, pintar seus quadros e o tempo que restava gastava com os amigos. Seus três amigos Finnian Backer, Amélia Blake e Winkler Kennedy, eram em sua opinião os melhores que poderia ter fora o fato de que dois deles eram três anos mais velhos e a aceitaram de bom grado sendo uma pirralha magrela de treze anos, mesmo que ela tenha se aproximado de Fin por ter uma quedinha e não ter realmente gostado de Amélia no inicio por achar que ela gostava de Fin, já Wink era o cara que havia caído de pára-quedas naquele grupo. Ela realmente não entendia como ela ficara amiga daquele garoto, o menino tinha uma personalidade estranha (não que ela fosse normal também), era exibido, popular e gostava de ser o melhor em tudo, mas no fundo ele era muito legal.








As férias seriam divertidas se seu tio e atual guardião não houvesse proibido que ela saísse de casa, tudo bem que ela gostava de problemas prova disso é ter passado por três escolas antes de ficar em Manhattan’ School, mas ela não queria ficar presa, ainda mais sem seus amigos. Sabendo que aqueles pensamentos só iriam fazê-la ter mais raiva de seu tio ela preferiu passear pelos jardins da bela mansão, o lugar era enorme e ela praticamente vivia sozinha lá, seu amado tio (nota-se o sarcasmo) não parava em casa e quando estava preferia trancar-se no escritório fingindo trabalhar e ignorar sua presença, de bom grado ela lhe retribuía o favor.





Os jardins eram muito bem cuidados e belos, andar por ali a acalmava e infelizmente também a fazia lembrar-se de seus pais Alessa e Pietro, que haviam morrido há seis anos em um acidente de avião e foi quando ela veio da Itália para Manhattan morar com seu tio August Capelotti.

A garota não notara que o lugar estava silencioso demais ou que os poucos funcionários que trabalhavam ali não estavam em seus postos ou ainda que alguém a seguia, os passos eram baixos e lentos, o homem rechonchudo provavelmente um dos jardineiros cambaleava como um bêbado, o vento que soprava abafava o baixo ruído de seus pés vacilantes. Ela resolvera parar, fechou os olhos e apreciou a brisa que bagunçava lhe os cabelos o momento durou pouco e teve um final abrupto quando um corpo pesado colidiu com o seu. Felizmente o morto não tinha boa mira o que foi um dos fatores determinantes para sua sobrevivência, apenas o ombro obeso acertara-lhe as costas, pega de surpresa ela acabou sendo levada ao chão conseguindo aterrissar sobre as mãos e joelhos já o zumbi caiu de cara no chão abocanhando um bocado de terra e grama recém-aparada.

–Merda! – xingou ela e levantou-se.

A forma obesa de seu ex-jardineiro tentou levantar-se, mas com tanto sobrepeso o homem só conseguira rolar ate estar olhando diretamente para ela. Ao encara-lo notou que o sangue empapava o avental que ele usava, em vez de entrar em pânico resolveu analisar a situação e isso foi o segundo fator responsável por sua sobrevivência, ela achou estranho o homem não pedir por ajuda ou estar inconsciente afinal o sangramento parecia ter sido bem intenso, correndo os olhos pelo corpo ela percebeu duas coisas importantes e cruciais a primeira era que ele tinha olhos leitosos e opacos a segunda foi que o local da ferida era algo muito parecido com uma mordida, rapidamente ela deu dois passos para trás o que foi uma coisa boa, pois o zumbi havia conseguido levantar-se em alguns segundos após isso. Sem pensar mais no assunto ela correu ate a mansão evitando olhar para seu perseguidor ela sabia que isso poderia ser um erro fatal e à decisão se provou certa, pois ela teve que desviar de dois zumbis que saíram do meio das arvores no momento em que ela passava.

Seu coração parecia estar para entrar em colapso de tão forte que batia em seu peito, suas pernas queimavam, os joelhos tremiam ate que ela finalmente cedeu e caiu sentada contra a porta de seu quarto. Aquela provavelmente era uma ideia idiota, mas fora uma ideia tomada inconscientemente.

–Ok, o que eu faço? Armas primeiro certo? Depois tentar entrar em contado com meus amigos e é claro passar pelos mortos-vivos e sair daqui. Tudo bem é só isso por enquanto. – murmurou ao falar consigo mesma, durante toda sua via ela foi viciada em zumbis, sabia como reconhecê-los, o que fazer e que o pânico só iria atrapalha-la. – Suprimentos! – disse e deu uma sonora tapa na testa, por seu esquecimento.

Em meia hora a garota arrumou a mochila que antes usava para escola, havia poucas roupas achou melhor ocupar a maior parte com agua e comida, munida com seu taco de baseball ela dirigiu-se ao escritório do tio onde sabia ter um revolver calibre trinta e oito e algumas balas (não que fosse usá-lo, sua mira era horrível com armas de fogo), após conseguir encontrar a arma ela dirigiu-se ao lado de fora onde de alguma forma havia conseguido entrar no barracão de ferramentas e surrupiar três facões e um machado. Sentindo mais confiante mesmo que não tenha conseguido falar com nenhum de seus amigos dirigiu-se para a rua. Dois zumbis a viram saindo pelos portões e ela preparou-se do jeito que pôde, agarrou o bastão com mais firmeza e concentrou toda sua força e golpeou o zumbi mais próximo acertando-o na testa, um barulho oco e molhado seguido de um baque surdo indicaram que o golpe fora o suficiente para acabar com a existência daquele monstro, o segundo se aproximava de braços abertos, dentes expostos e pingando saliva preta. Ela se preparou e girou o taco, o golpe acertou a fronte da coisa com tamanha força que um de seus olhos pulou para fora de sua orbita ficando pendurado e balançando como um pêndulo o zumbi não estava morto apenas incapacitado sem poder enxergar sua presa, a segunda pancada estourou o crânio e o zumbi caiu expelindo massa encefálica por todo lado.

Enxugando o suor da testa ela correu, sem rumo, sozinha e tentando formar um plano para sobreviver. Ela estava decidida a ir à casa de Fin, precisava ver se ele estava bem é claro que a possibilidade era pouca com mortos vivos famintos andando por ai, mas se ela estava viva ate agora ele também poderia.

Parecia que a cada esquina que virava havia ainda mais zumbis do que na anterior, ela correu é claro, se ficasse para matar um os outros a cercariam e ela morreria de um jeito nada agradável. Ao chegar à casa do amigo ela notou duas coisas a primeira era que a porta da frente da casa estava aberta e manchas de sangue cobriam a grama a segunda era que seu amigo e o único cara que ela já se interessado virou um zumbi fedorento.

Flashback end





Aquele dia nunca sairia de sua cabeça, ela teve que matar seu melhor amigo (amor) e ficou presa no telhado de uma casa ate ser resgatada por seus dois amigos em um ônibus cheio de outras pessoas. Ate que eles se encontraram com um grupo que ia para Los Angeles e de lá ate a Georgia (o lugar supostamente não contaminado, claro ¬¬’) e seguiram todos juntos de cidade em cidade ate o atual momento.







–Eles estão demorando não acha? – perguntou alguém a sua direita.





–Verdade – respondeu sem emoção.

–Acha que estão bem?

–Talvez, só teremos certeza quando os virmos ou não...

–Você é tão positiva! – rosnou o garoto.

–Ah, cala a porra da boca KW – disse socando-o no braço.

–E delicada! – murmurou massageando o local do soco. Ambos se calaram apenas admirando a paisagem.

O sol do meio-dia estava abrandando o que significava que logo a tarde chegaria e o resto de sua nova família chegaria. De certa forma era estranho chamá-los de família, mas não podia chamá-los por outra coisa se não família, tudo bem que ela tinha seus “problemas de personalidade” como seus amigos falavam e é claro que ela gostaria (e muito) de arrancar os cabelos de Camilla ou simplesmente largá-la em meio a uma horda, mas ela amava a todos a seu modo é claro.





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Horas depois os caminhões chegaram, quando todos desceram, ela notou duas pessoas a mais e que Ian o cara bonitão que ela era louca para dar um beijo (mas apenas isso), estava olhando para a garota nova da mesma forma que ela olhava para Fin e ao que parecia a garota o admirava também, mas não era apenas isso além dessa pequena troca de olhares havia Camilla e Miguel, ambos encarando a garota que agora se encaminhava para a barraca de Ian. Camilla parecia prestes a ter um AVC e Miguel estava com uma cara de safado, isso não iria prestar não mesmo. E é por isso que ela se dirigiu até a barraca de Ian, se Camilla odiava a nova garota só podia significar que ela era legal, o que a leva a querer ter mais uma amiga.














Livy:
























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Notas finais do capítulo

Cap de duplo sentido, por causa da nova personagem e da chegada de Livy. E se virem algum erro que eu deixei passar me digam....Espero não ter desapontado você WhengYangh. Bom eu tive que mudar umas coisinhas...e outras que eu só vou desenvolver ao logo da fic....Ou te matar sei lá kkkkEnfim...eu sei q vcs tds já notaram que eu ando mudando a forma como eu escrevo um cap. As vezes é todo informal e outras é td cheio das frescuras (lê-se mais arrumado e com um pouco de suspense e um português razoável). É que eu nunca consigo juntar os dois tipos ainda mais qnd tem a Livy no meio. hehe Só mais uma coisa os meus leitores que sumiram aqui vai um recadinho:EU QUERO VER TODO MUNDO DANDO REVIEW SEUS PUTOS! kkkk BTW! eu tenho uma nova fanfic que é do TWD. É sobre o Daryl aquele lindo comedor de esquilos! kkkk se alguém se interessar.....e só ir no meu perfil....E Giger to vendo o que eu faço com a sua personagem, vai depender das outras fichas , mas ela F-O-D-A!



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