Do Inferno ao Paraíso - Short Fic escrita por Regina Litz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ta ai o primeiro capítulo, não tem titulo porque eu não ia separar por capitulos então eu não sei qual colocar.



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É engraçado como as coisas mudam de uma hora pra outra, quando a gente menos espera vira tudo de cabeça pra baixo. Foi exatamente o que aconteceu comigo.


Éramos uma família feliz, tudo era perfeito, eu, mamãe e papai, nada podia atrapalhar a nossa felicidade, Charlie tinha herdado a fabrica de bicicleta do vovô e tudo estava indo muito bem, tínhamos nos mudados para uma casa um pouco maior, minha avó insistiu agora que estava sozinha.


Tudo estava perfeito ate a mamãe ficar doente, aconteceu muito rápido e em duas semanas ela morreu, era difícil demais eu tinha apenas onze anos, eu ficava sozinha o tempo todo, não queria a companhia de ninguém, isso acabou me afastando do papai, ele vivia na fabrica eu mal via ele.


Vovó achou que era bom que eu fizesse alguma coisa para me distrair, ocupar a cabeça pra não ficar tão triste, eu comecei a fazer canto, balé, aula de piano e violão, a minha dedicação era tanta que eu era uma das melhores, mas isso não adiantou para me fazer mais feliz.


Meu pai nunca foi a nenhum dos recitais, nem foi me ver tocar nenhuma vez, mas nada disso foi comparado com o que aconteceu há seis meses. Eu tinha acabado de chegar do balé e tinha uma movimentação estranha em casa, quando entrei na sala de visitas me assustei ao ver tanta gente, bem não eram tantas três pessoas, mas era novidade ter outras pessoas na casa.


– Bella que bom que você chegou – Charlie disse entrando na sala pelo outro lado, a mulher que estava sentada se levantou sorrindo – estava ansioso para lhe apresentar algumas pessoas importantes.


Eu olhei para ele confusa, e prestei mais atenção nas pessoas que estavam lá, um garoto magro e alto, cabelo de uma cor estranha e fazia careta, e uma garota loira, olhei para o meu pai que sorria e eu nunca mais o tinha visto sorrir dessa forma, e já faziam três anos que a Renné tinha morrido.


– Querida esta é Esme, minha futura esposa – ele disse contente e eu me engasguei sem acreditar, comecei a tossir e meu pai veio correndo ao meu encontro – Bella você esta bem? – ele perguntou preocupado, como ele achava que eu podia estar bem?



– Acho que sim – eu disse quando me recuperei do susto – sabe pai, eu acho que não escutei direito, você disse que vai casar?


– Isso mesmo querida – a mulher disse vindo para o meu lado, senti meu estomago queimar ao ouvir aquilo, eu podia esperar tudo, menos isso, Charlie casar de novo?


Eu saí correndo da sala procurando a minha avó, esperava que ela me acordasse do pesadelo, mas não adiantou, quando entrei no quarto dela ela estava olhando algumas fotos antigas e me explicou como tudo aconteceu.


– Eu não acredito nisso vovó, ele não pode fazer isso com a minha mãe – eu disse meus olhos cheios de lagrimas.


– Oh minha querida, o seu pai precisa refazer a sua vida, ele é novo e... – ela parou de falar olhando para mim, meus olhos já estava vermelhos, ela me abraçou me consolando.


Foi pior quando o tempo passou uma semana depois Esme se mudou para a nossa casa com os filhos, Rosalie e Edward os gêmeos, ela era viúva o marido tinha morrido em um acidente de carro quando os filhos dela tinham nascido.


Ela trabalhava na fabrica foi como conheceu o meu pai. Eu e os filhos dela não nos dávamos bem, eles sempre implicavam comigo, Rosalie entrou no balé, e Edward na aula de violão, e na escola sempre aprontavam pra me mandar pra diretoria, e o pior era que Charlie nunca acreditava em mim.


– Estou cansado de ouvir reclamações dos seus professores – ele disse uma noite no escritório, Edward tinha derrubado todos os livros da biblioteca da escola e colocou a culpa em mim.


– Pai eu já disse foi o Edward ele...


– Chega Bella, você sempre coloca a culpa neles, Edward ou Rosalie, você vem se comportando mal desde o meu casamento, talvez Esme esteja certa – ele disse bravo e eu não entendi o que ele quis dizer.


– Certa do que?


– Deveria colocar você num colégio interno – aquilo foi realmente um choque pra mim, eu nunca esperava que meu pai fosse fazer algo como aquilo.


– Você não vai fazer isso Charlie – vovó disse aparecendo no escritório – você não vai mandar a Bella para nenhum internato, essa mulher quer destruir a nossa família – ela disse me defendendo, só a vovó via a Esme como eu via, como uma bruxa e os filhos delas eram os seus aprendizes.


Papai encarou vovó com raiva, eu nunca tinha visto ele daquele jeito era muito estranho, ele saiu do escritório furioso e bateu a porta com força, eu abracei minha avó com força chorando, ela alisou meus cabelos me confortando.


Não adiantou nada ela brigar com meu pai, três dias depois meu pai me matriculou num colégio em Londres, vovó chorava muito e Esme fazia uma falsa cara de tristeza.


– Vai ser melhor assim querida – meu pai disse no aeroporto.


– Melhor pra você que vai ficar sozinho com ela – eu disse ríspida, meu pai me olhou magoado, eu não podia fazer nada, ele quem tinha decidido aquilo.


– Um dia você vai entender porque estou fazendo isso Bella – eu escutei a moça anunciando o meu vôo e dei as costas ao meu pai sem me despedir, ele não deixou a minha avó vir com medo de que ela fizesse um escândalo.


– Bem vinda ao Auxiliadora querida – disse uma das irmãs do colégio, pra completar meu pai me mandou pra um internato de freiras só para meninas.


Eu sorri para ela, não podia descontar a minha frustração nos outros, ela me mostrou toda a escola e me apresentou as garotas com quem dividiria o quarto, era mais três, quatro garotas em cada.


Elas eram legais pelo menos eu não ficaria mais sozinha, aqui eu não pararia as aulas de balé, violão, canto e piano, o que eu achei ótimo, me ajudaria a esquecer os meus problemas, mas eu precisava falar com a minha avó, contar que estava tudo bem.


– Meu amor, que bom que você ligou, eu estava tão preocupada, como é ai? – a voz da minha avó me acalmou um pouco, mas deu pra perceber que ela estava aflita.


– Ta tudo bem vó, aqui é legal, já fiz ate alguns amigos – eu disse lembrando as minhas colegas de quarto me receberam muito bem.


– Que ótimo, assim eu fico mais tranqüila, querida, por favor, não deixe de ligar para mim, preciso saber como você esta certo?


– Claro vovó, sempre vou ligar – eu disse contente, como eu queria estar perto dela naquela hora, imagino o que ela não ia passar lá sozinha com aquelas pestes.


– Tudo bem meu anjo, preciso desligar, eu amo você, tchau – ela disse e eu desliguei, entreguei o telefone a irmã que me deixou ligar e fui direto para o meu quarto.


Eu falava com a minha avó direto, mas passou a ser mais difícil quando meu pai descobriu, ele achava que eu estava sendo rebelde por isso me mandou para o internato e disse que minha avó me mimava demais.


– Não desanime Bella, em breve você estará de volta em casa, e seu pai ira lhe receber de braços abertos e com muita saudade – a irmã Brígida disse querendo me animar, meu pai tinha brigado feio com a minha avó e tava ameaçando colocar ela em um asilo, eu chorei muito quando eu soube aquilo, meu pai não era daquele jeito.


Eu fui para o meu quarto a fim de esquecer tudo aquilo, peguei meu violão e comecei a tocar minha musica preferida. Era de uma banda no Brasil, meu querido país como eu sentia falta de lá. De sentar na varando com a vovó e ficar tomando sol de manhã antes da aula.


“Quando perco a fé, fico sem controle, e me sinto mal sem esperança,

E ao meu redor a inveja vai fazendo as pessoas se odiarem mais,

Me sinto só, mas sei que não estou, pois levo você no pensamento,

Meu medo se vai, recupero a fé, e sinto que algum dia ainda vou te ver,

Cedo ou tarde a gente vai se encontrar,

Tenho certeza numa bem melhor,

Sei que quando canto você pode me escutar.”


Eu parei de cantar quando vi a lagrima cair no violão, eu nem tinha percebido que estava chorando, essa musica me fazia pensar na minha mãe, e eu tinha a fé de que um dia ia encontrar com ela novamente.


Passei seis meses no internato, ate que numa manhã à irmã tinha vindo me acordar dizendo que eu ia voltar ao Brasil, meu pai havia ligado mandando que eu fosse pra casa, eu não entendi o porquê mais fiquei muito feliz com aquilo, talvez ele tivesse visto a besteira que era me manter ali, ou melhor, ele tinha se separado da Esme.


Fui no primeiro avião que tinha e cheguei em casa já estava escuro, um motorista foi me buscar, eu não sabia disso nunca teve essa de muitos empregados, mas foi estranho quando eu cheguei em casa, eu fiquei feliz ao ver o silencio de antes quando só éramos nos três ali.


– Chegou pirralha – disse uma voz que eu infelizmente conhecia, mas fazia tempo que não via, eu virei para encarar Edward e vi-o ficar mais branco do que já era, ate parece que viu um fantasma, mas ele estava diferente, mais alto do que da ultima vez que o vi a meses atrás, mais bonito, só que continuava antipático como sempre.


Eu suspirei e dei as costas para ele, subi direto para o meu quarto, estava do mesmo jeito que eu deixei, sorri ao ver tudo ali, na mesa do lado da minha cama uma foto com a mamãe e o papai, sentei na minha cama sentindo o cheiro que tinha lá, como eu sentia falta de casa.


– Bella – ouvi a voz do meu pai do lado de fora do quarto e corri ate lá abrindo e o abracei forte, agora que eu estava em casa não deixaria nada atrapalhar.


– Você já sabe querida? – ele perguntou me soltando, seus olhos estavam vermelhos e eu não entendi do que ele estava falando.


– Sei do que? – perguntei confusa, ele entrou no quarto e sentou na minha cama, me chamou pra sentar ao lado dele, eu fui calada sem entender nada.


– Sua avó querida, ela esta muito doente, e não vai durar muito tempo – eu estava entorpecida naquele momento, era como se meu corpo tivesse mergulhado num lago muito gelado, eu não sentia, não via nem ouvia nada.


Não sei quanto tempo fiquei daquele jeito mais despertei quando Esme parou na minha frente me sacudindo, olhei para ela com raiva, a culpa era toda dela ela tinha feito a minha avó adoecer, era culpa dela.


– Foi você – eu disse levantando e apontando para ela com raiva, o meu rosto todo molhado pelas lagrimas – foi sua culpa, ela esta assim por sua culpa – eu gritei ela me olhou apavorada.


– Bella, querida eu não...


– Não me chama de querida, você não gosta de mim e nem da minha avó, por isso ta tentando se livrar dela – eu falei, olhei para o meu pai ele estava de olhos arregalados e mudo – onde esta ela? – eu perguntei minha voz rouca.


Eu saí correndo o quarto dela ficava a tres portas do meu, entrei sem bater e vi minha avó deitada na cama de olhos fechados, estava muito pálida e olheiras horríveis embaixo dos olhos, eu corri ate a cama e a abracei, não podia acreditar nisso, primeiro a minha mãe, agora a única pessoa que gostava de mim de verdade.


– Quer que eu saia? – eu ouvi alguém perguntar atrás de mim, olhei e vi um homem la parado, vestido de branco supus ser o medico dela.


– Como ela esta? – eu perguntei baixinho.


– Esta melhor, já não sente mais dor nos pés, esta medicada por isso esta dormindo – olhei pra ela de pertinho e seus lábios estavam ressecados.


– Ela vai ficar bem não é?


– Eu já expliquei ao Charlie – ele disse, eu soltei um soluço, foi inevitável, eu só escutei quando a porta fechou, aquilo não podia ser verdade, eu não podia estar perdendo a minha avó também.


Uma semana depois minha avó morreu, foi tão horrível quanto com o da minha mãe, o cemitério estava cheio de gente, ela era muito querida, os amigos dela vinham cumprimentar a mim e ao meu pai, Esme ficava o tempo todo ao lado do meu pai, ele estava com olheiras profundas sem conseguir dormir.


– Eu sinto muito Bella – Rosalie disse indo para o meu lado, estávamos no caminho de onde iam enterrar a minha avó.


– Senti claro que você senti – eu disse sarcástica, imaginava o que ela o irmãzinho dela não faziam para atormentar a minha avó.


– É verdade, eu estava bem próxima da sua avó, estava ajudando ela com a sua ausência – ela disse me fazendo bufar, era culpa dela eu não estar por perto.


Tínhamos chegado ao local onde ela ficaria, ela ficaria com minha mãe e do meu avô o que me fez chorar mais ainda, coloquei uma rosa amarela em cima do caixão, era a flor preferida dela o caixão foi levado para a casinha, senti meu pai me abraçar e fiquei quieta, não ia brigar com ele agora.


Recusei-me a ir no mesmo carro que Esme e seus filhos, meu pai para não me contrariar veio comigo em outro, eu fui direto para o meu quarto e passei o resto da semana lá, não falava com ninguém nem com meu pai, ele estava com medo que eu ficasse doente daquele jeito.


Era de madrugada quando senti minha barriga reclamando com fome e levantei a fim de comer alguma coisa, não teria ninguém lá embaixo, coloquei o roupão e sai devagar parei ao ver uma luz sair do quarto do meu pai, estava acordado e a porta estava meio aberta, parei ao ouvir o meu nome.


– Talvez ela não esteja pronta pra ir – eu o ouvi dizer.


– Ela estava indo tão bem lá Charlie, pode ser um erro a tirar de lá agora – Esme disse e eu sabia do que ela estava falando, era no internato estava decidindo se eu voltaria ou não.


– Eu sei Esme, mas vai ser mais difícil para ela, Laura acabou de falecer, e...


– Charlie, ela ainda esta com problemas de disciplina viu como ela me acusou? E não desce para comer?


– Talvez você esteja certa – eu fui embora ao ouvir aquilo, aquela mulher era uma cobra e queria se livrar de mim estava na cara.


Desci ate a cozinha bufando de raiva, e eu não podia fazer nada, meu pai ia acreditar que eu era uma “rebelde sem causa”, estava distraída tomando um copo de leite quando senti os pelos do meu pescoço se arrepiar, assustada virei e dei de cara com Edward.


– Que susto – eu esbravejei, ele sorriu de um jeito safado.


– Com medo de mim Isabella – ele disse me encarando, desviei o olhar dele e voltei ao meu leite, eu havia aprendido a ignorar ele, assim evitava mais problemas – ainda com a ideia de me ignorar? – ele perguntou mais próximo no meu ouvido, aquilo me fez arrepiar novamente – acho que você não esta fazendo um bom trabalho.


– Porque você não me deixa em paz? – eu perguntei sem me virar.


– Eu simplesmente não consigo – eu bufei e me levantei, fui ate a pia coloquei o copo lá e já ia sai quando ele me segurou.


– Solta o meu braço – eu disse grossa.


– Não, quero bater um papo com você – o olhar dele me assustou, nunca nenhum homem me olhou daquele jeito e eu me arrependi de estar com o roupão aberto, minha roupa de dormir era curta demais.


– Não tenho nada pra falar com você – eu disse e me soltei, mas ele foi mais rápido e me agarrou pela cintura colando o seu corpo no meu.


– Tem sim – ele disse alisando um pedaço de pele descoberta – você ficou muito bonita Isabella, eu não esperava te encontrar assim – só ai eu entendi o que eu vi nos olhos dele, era desejo, Edward me desejava, mas se dependesse de mim ele nunca me tocaria.


– Você não vai ter nada comigo Edward – eu disse e me soltei dele indo embora o mais rápido que pude, escutei a risada dele, entrei no meu quarto e tranquei com medo dele entrar aqui mais tarde, faria isso toda noite agora.


Charlie decidiu que não me mandaria de volta ao internato, o que eu não sabia se seria bom ou ruim Edward continuava com as investidas, e a Rosalie continuava dizendo que queria ser minha amiga.


Fiquei feliz quando as férias chegaram, a única pessoa que tinha sido meu amigo viria passar as férias na minha casa, Jasper meu primo, meu único primo.


– Bels – ele disse quando apareceu no jardim correndo.


– Jazz – eu disse abraçando ele, Jasper estava mais forte, me girou no ar feliz, fazia tempo que eu não o via e nós nos dávamos muito bem.


– Nem acredito que eu to aqui de novo – ele disse feliz.


– E eu, nossa, vou ter paz finalmente – eu disse pensando que agora ele poderia me ajudar com o cínico do Edward, ele riu achando que eu estava exagerando.


– Onde esta o tio Charlie? – ele perguntou e eu o levei pra dentro, meu pai estava no escritório e ficou feliz em ver ele ali, ele achava que o Jasper podia me ajudar no meu comportamento, ele continuava um cego em relação à Esme.


Estava tudo muito perfeito ate o meu pai vir contar que precisava viajar, imaginei que Esme iria reinar em nossa casa, mas ela ia junto, e uma prima dela ia ficar aqui, eu ate tinha sugerido para a tia Diana a mãe de o Jazz vir ficar, mas ela queria alguém de confiança.


Em três dias meu pai saiu de viagem, não sabia como ia ser agora com aquela Tânia, será que ela também era uma cobra como a prima?


Quando ela me apareceu vi que ela era nova, uns vinte anos mais ou menos, ela se apresentou a mim e ao Jasper e sorria o tempo todo, eu e o meu primo mantínhamos distancias dos gêmeos, e Edward tinha parado de me perseguir.


Mas como minha vida é horrível no outro dia depois que meu pai viajou a tal Tânia veio nos dar uma bomba.


– Sinto informar, mais o avião em que Esme e Charlie viajavam caiu – ela disse como se aquilo fosse à coisa mais normal e simples do mundo.


– Você ta brincando Tânia? – Rosalie disse querendo rir como se fosse uma piada.


– Não Rosalie, não estou brincando.


– Mas eles estão bem? – o Jazz perguntou, ele viu que eu não ia conseguir falar.


– O avião não foi achado, sumiu do radar.


Eu senti meu estomago se contrair e tudo ficou escuro, Quando eu voltei a abrir os olhos estava tudo embaço e tinha um cheiro forte no meu nariz, empurrei aquilo pra longe e senti alguém me abraçar.


– Até que fim você acordou – Jazz disse me ajudando a sentar.


– Espera ai, aquilo não foi um pesadelo? – eu perguntei sentindo o desconforto voltar.


– Não Bels, sinto muito – eu encostei minha cabeça no espelho da minha cama, aquilo não podia ser verdade, meu pai tinha que estar bem.


Nas semanas que se passaram a minha vida virou um inferno, a tal Tânia me tirou do meu quarto, disse que Esme tinha avisado da minha rebeldia e ela achava que eu merecia um castigo, ela nem tinha me mandado para um dos quartos de hospedes, fui para o quarto dos fundos que tinha na cozinha, o Jazz e eu reclamamos com ela, mas nada adiantou, ela só ameaçou mandar o Jazz pra lá também.


– Ela não pode fazer isso, a casa é sua – ele disse revoltado.


– Eu sei, quero ver ela entender isso, ta pensando que essa casa é da Esme.


Rosalie e Edward não falaram nada, pra eles tanto fazia, estavam achando ótimo ter o casarão do jardim America sob o comando deles.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? se gostaram comentem que proximo Domingo postarei outro ok, obrigado e ate o proximo (eu espero)



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