Profetiza escrita por Sofia Sevla


Capítulo 1
Capítulo 1




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Capitulo 1

  Missie Liry.    É eu gosto do meu nome. Não é grande, não gosto de coisas grandes. Eu tenho 10 anos. Eu moro na Califórnia, na cidade Santa Barbara junto com a minha mãe, Marília Liry. Não tenho nenhum irmão ou irmã. Sou pequena demais para minha idade, mas não me incomodo. Tenho olhos pretos, muito pretos e cabelos também, pretos muito pretos e longos. Falam que eu sou diferente... e bem, eu não discordo, porque acho que eu sou mesmo diferente. Primeiro de tudo. Não chamo a minha mãe de Mãe. Por quê? Ah, sei lá. Eu a chamo de Lilá, desde pequena. Segundo, eu não tenho pai. Quero dizer, eu tenho pai (o nome dele, segundo a minha mãe é Giordano), só que não o conheço. Tenho algumas fotos com ele de quando eu era pequena. Se me perguntarem se eu amo meu pai, fácil. Sim. Por quê? Porque minha mãe falou que ele foi embora porque a mãe dele ficou com câncer e quando ela morreu, ele ficou muito depressivo e não fez mais nada a não ser ficar onde estava se alimentando e dormindo. Só. E não teve mais contanto conosco, desde então. Não o culpo, acho até que faria o mesmo. Terceiro, uma coisa que todos falam é que eu acredito em tudo mesmo que seja totalmente fora do real. O que (e isso é muito, muito difícil mesmo), eu não acho verdade. Mas falam. Quarto e ultimo, eu vivo me metendo em confusões na escola. Que na maioria eu não sei explicar como. Apenas acontece.  Minha casa é pequena e não é cheia de brinquedos, videogames e outras coisas materiais imprestáveis que não vai durar até o próximo mês. As coisas que eu mais gosto nesse mundo é quando a minha mãe chega do trabalho e manda embora a babá chata, Tiffanny. Porque eu a odeio tanto? Simplesmente porque ela não me deixa fazer nada! Chega a ser chato, sabe? A minha escola às vezes chata e as vezes legal. Porque tem uns meninos do oitavo ano que fica zoando com a gente. Mas por outro lado tem os meus amigos. A Laura que tem olhos azuis profundos e cabelos castanhos meio ondulados e médios e o Marcus, que tem olhos pretos, cabelo enrolado e preto, pequeno. Eles são meus amigos desde que eu entrei no colégio Having aos sete anos.   Eles são engraçados e tudo mais. São insuportáveis às vezes porque brigam toda hora, mas nada contra, só acho que eles deviam parar de brigar. Mas enfim, eu gosto deles mais do que tudo. Eles são estranhos também. Tipo, eu pergunto algumas coisas e eles trocam de assunto no mesmo instante. Mas acho que é porque eles acham que eu tenho que parar de perguntar tanto.

  -Missie! Pensa rápido! – gritou Marcus jogando a bola de futebol americano (estáva-mos na aula de educação física) para mim, que bateu na minha cabeça e eu cai com tudo no chão.

– Ah! Desculpa! Há há há, essa doeu!  

-É, doeu – resmunguei enquanto eu levantava para pegar a bola que estava ao meu pé, mas quando peguei tinha um menino que estava na minha frente e pegou a bola de mim. 

  -Criancinhas não podem jogar um jogo tão difícil como esse! Olha no que dá. – era um menino do oitavo ano que tinha cara de repetente, que fica fazendo isso com todas as pessoas menores que ele, e seus amigos ficam lá atrás dele, rindo. Eu fiquei com raiva. Muita raiva. Eu fiquei com mais raiva de quando aquela babá chata não me deixava pular da escada. Senti uma vontade de chutar ele não sei por quê.  

-Devolve a bola, por favor? – Marcus pediu para o grandalhão, com uma tamanha educação que eu quase falo alguma coisa, mas consegui me segurar. 

-Ahn, pera. Deixa eu pensar... Não! – o grandalhão começou a rir junto com a sua turma de repetentes atrás dele. Eu fiquei com tanta raiva, que eu tinha que falar alguma coisa. 

-Devolve a bola agora se não eu vou ter que chamar o diretor – eu falei olhando para ele tentando fazer uma cara com que o deixe pelo menos um pouco assustado. Bom, não funcionou direito.  

-Ah, você vai chamar o diretor, vai? – ele fez voz de bebe para mim. Minha raiva estava chegando ao limite. – O que será que o diretor vai fazer comigo, hem?  

Eu pensei que eu tinha que chutar aquele cara ridículo que pensava que era engraçado bem no rosto. Agora eu não queria mais aquela bola, eu queria mesmo era machucar de alguma forma aqueles caras idiotas.  

-Devolve. A. Bola. Agora. – disse entre dentes.  

-Senão você vai fazer o que? Me bater? Ah! Que medo! – ele deu um pulo para trás e começou a rir junto com os amigos idiotas.  Por impulso eu dei um tapa na cara o grandalhão, que, depois de alguns segundos, a bochecha dele ficou com a textura avermelhada da minha mão. Ele olhou para mim com a cara mais brava do mundo. Eu estava com tanta raiva que eu nem fiquei com medo.  

-Quem você pensa que é garotinha? Eu vou acabar com você! – ele foi para cima de mim. Mas como ele era grande e gordo eu consegui desviar e ele caiu onde eu deveria estar. Quando ele se levantou ele foi até mim. Ele colocou a bola na minha cara e falou:

- Eu não vou te dar essa bola, entendeu?  Depois disso eu fiquei com uma raiva imensa, porque, eu não sei. Acho que é porque ele não me devolveu a bola, mas já tinha acontecido tantas vezes isso que eu já tinha até me acostumada. Eu fechei os punhos com força e fiquei olhando para a cara gorda dele.  Não sei o que aconteceu, mas ele caiu para trás com tanta força que o chão até tremeu. Eu fiquei olhando para ele e para Marcus, que estava mordendo o lábio como que não estava acreditando no que estava acontecendo e parecia que ele ia começar a chorar. Estranho. 

-O que está acontecendo aqui? – o professor de educação física chegou e estava olhando de mim para o gordo que estava jogado no chão. Percebi que eu estava numa confusão enorme.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Mereço reviews? Não? Sim? A esperança é a última que morre certo? Então espero e o próximo cap vai demorar um pouquinho porque o meu computador ta consertando e a burra aqui esqueceu de salvar num pendrive a história! hahaha.



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