Apenas Um Sonho escrita por Rebecca


Capítulo 31
IR EMBORA.


Notas iniciais do capítulo

Demorei menos que um mês, hahahahaahahahahhhaha no.
ESTAMOS CHEGANDO NO FINAL DA FIC...



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Faltavam dois dias para o natal e eu me encontrava no momento sentada em uma poltrona no camarim do Justin, enquanto o mesmo se apresentava para um programa chamado El Hormigueiro. Ryan não pudera ir, tinha que resolver alguns assuntos particulares. Pattie não estava em LA. Ainda se encontrava no Canadá. Mama Jan e Usher também tinham seus assuntos particulares a tratar. Único que me acompanhou fora Scooter. Eu havia me afeiçoado ao bom moço. O mesmo tinha bons hábitos e me passava segurança, além do que, ele era simpático. Mas, naquele instante, Justin estava dando a entrevista e Scooter situava-se na plateia.

Bieber me chamou para me sentar ao lado de seu empresária, mas neguei. Não queria mídia em cima de mim. Preferi esperá-lo em seu camarim particular.

Bufei entendiada. Olhei para o lado e vi o celular do Justin na escrivaninha. Tomei-o para mim.

"Fotos" e logo pude me ver junto à ele numa das fotografias. Tinhamos tirado-a no dia em que eu fui para o camarim dele, no meet & greet, após nos conhecermos no hotel. Minha roupa vermelha berrava exagero, confesso.

– Você consegue me fazer bem sem dizer nenhuma palavra. Esse é o meu medo, você também me faz mal sem dizer nada. - Murmurei mais pra mim do que pra imagem no celular.

Meus olhos se encheram d'água. Como poderia me acostumar a viver novamente sem o Bieber ao meu lado? Simplesmente, esse tempo ao seu lado me trouxe tantas aventuras, me arrancou de minha vida pacata e monótona e eu simplesmente não soube aproveitar realmente esse mês ao seu lado, tudo que eu fiz foi afastá-lo de mim e me envolver com o Ryan. Não me arrependo, mas confesso que gostaria que minha história fosse outra.

Eu estava mudada. Como em um mês podemos amadurecer? Talvez, minha infantilidade se devesse ao fato de amar tanto ao Justin como fã e me prender a um mundo só meu, onde eu sonhava que ele iria se casar comigo ou afins. Não. Ele não iria. Mas hoje, eu estou aqui. Firme. Ele me fez amadurecer, pois o mesmo era o meu ponto fraco, aonde eu não me relacionava com o resto ao meu redor. Sou uma mulher madura, que às vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que às vezes anda de salto alto.

"No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso… Já me senti ferida quando perdi o homem por quem me apaixonei… Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém… Essa é a verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la" Já dizia meu queridíssimo Paulo Coelho, e essa é a mais pura verdade.

A gente mal comanda a gente, muito menos a outra pessoa. - Mais uma vez, murmurei para o celular encarando nossa foto juntas.

Aquela imagem havia sido tirada pela minha câmera, na verdade. Lembro-me bem de quando ele me abraçou para nós sermos fotografados. Postei a foto na internet, mas como uma fã, nada de mais. Provável que ele tenha me stalkeado...O que eu estou pensando? Ele não deve ter perdido seu tempo assim! Única certeza que tinha era que deveria devolver o celular para a escrivaninha antes que o Bieber aparecesse por lá. Soaria feio ele me pegar no flagra.

Tombei minha cabeça pra trás e fechei os olhos.

Estava chorando. Droga!!! Foi coisa pequena, coisa mínima... Mas foi coisa boba mesmo. Porém, estragou todo o meu dia. Eu teria que IR EMBORA. Entendes? Voltaria pro Brasil, pra minha antiga vida.

Escutei um barulho vindo da porta, gritos e palmas abafados. Seria o Bieber? Limpei minhas lágrimas e respirei fundo, mudando a expressão.

– Oi pequena. - Justin disse ao adentrar o camarim sozinho enquanto abria uma garrafa de água.

– Oi Justin. - Desviei meu olhar de sua direção.

– Que houve? Tá com fome? Quer sair comigo depois daqui? Podemos ir à um restaurante A. - Falou, puxando outro poltrona pra perto de mim e sentando-se nela.

Justin passou suas mãos suadas em meus cabelos, enquanto tirava-os do meu rosto, que tapava sua visão. Mantinha-me de cabeça baixa.

– Não se preocupe, eu não tô com fome amor. - Respirei pela boca e fechei os olhos.

Justin saiu de perto de mim e ficou em silêncio, me observando ao longe. Machucamos com a voz, mas para torturar mesmo só com o silêncio.

– Bom, vamos? - Falei, ainda sem encará-lo.

– Eu sei que você está triste por ter que partir Alice. - Falou me surpreendendo.

Levantei meu olhar e encarei suas órbitas. Aqueles olhos caramelados... Ah!

– Como já dizia a Adele, eu nunca sei como me sinto. Eu nunca me deixo saber como me sinto, tento deixar tudo guardado no fundo da mente. E o que fazer quando a boca se cala, mas o coração quer gritar?

– Eu não vou dizer o que você gosta de ouvir. Eu vou dizer o que você precisa de ouvir. De acordo com as leis da aviação, uma abelha não poderia voar de maneira alguma. Suas asas são pequenas demais para levantar seu corpo gordinho do chão. Mas a abelha, é claro, voa assim mesmo. Porque as abelhas não dão a mínima para o que os humanos acham impossível. Você achou que fosse impossível algum dia me encontrar? Provável que sim, mesmo tendo uma ligeira ilusão que fosse me pertencer algum dia. E olha, você agora me pertence, mesmo não realmente me pertencendo, pois pessoas não são donas de outras pessoas. Meu anjo, não julgue impossível eu ir te visitar, não pense que é impossível eu não te amar, pois é possível e real. Você sabe, lá no fundo você sabe. Então, olha pra mim - Observei Justin me encarar - Eu pertenço á você, querida.

Nesse momento, minhas bochechas eram lavadas por minhas lágrimas morna.

– Eu sou perseguido pela mídia, você sabe. Ser perseguido não é fácil de superar. Problemas, dificuldades, decepções, pessoas, tudo indo pra cima de ti. Tenho a leve impressão de que todos eles se juntam para me derrubar. E sério, não to mais aguentando tantos incidentes da vida. Até porque, não é fácil. Um contra mil. Mas uma coisa eu digo a todos eles: Eu posso cair, mas no chão eu não fico. A, se eu consigo superar, porque não você? Eu sei que és forte.

E fez um ótimo desfecho ao dizer "Por trás de toda garota revoltada, existe um coração quebrado. Se você me deixar, eu posso recuperá-lo, consertá-lo, meu amor"– E por fim, se juntou a mim e me beijou.

Seus beijos desceram para meu pescoço. Hm, beijo no pescoço provoca três reações: um sorriso, um prazer, e um fogo louco. Em meu caso, foi um sorriso. Ele era meu e eu nem sequer tinha percebido a grandeza disso.

Ok, eu não me importo. Eu vou voltar pro Brasil e se der, deu. Se não, te esquecerei, Bieber. - Falei por fim, afastando-o.

— Te adoro assim, quando não faz joguinho. - Bieber
— Joguinho? - Perguntei intrigada.
— É, quando se desarma. Quando para de fingir.
— Eu não tô fingindo.
— Agora não. Mas estava ao falar que vai me esquecer.
— Não, não estava. Eu sou penso desse jeito.
— Melodramaticamente?
— Friamente.
— Você tenta, mas não é uma boa atriz.
— Eu não me importo se eu te engano ou não.
— Está tentando me enganar?
— Não, justamente por isso. Eu não me importo.
— Você está se armando de novo.
— E usando a munição contra você.
— Então você anda armada?
— Com um escudo, melhor dizendo.
— E se protege do que?
— De você.
— Eu não ando armado, isso não é justo.
— Seus olhos são tão lindos. - falei
— Não muda de assunto!
— Mas eles me incomodam.
— Por favor…
— Eles encontram os meus e eu fico meio sei lá, sem forças.
— Isso faz diferença?
— Muita.
— Por quê?
— Não consigo usar minhas munições contra você.
Te adoro assim.
— Quando não estou fazendo joguinho?
Quando admite que se importa. – Bieber disse.

Por que esse maldito tempo não leva com ele todas essas más lembranças? Por que ele não leva com ele esse passado que insiste em ser presente? Até minhas lágrimas que já secaram ele não consegue esconder….Por quê não? Você quer coisas novas, mas não consegue se desapegar das velhas. Você implora por uma rotina diferente, mas no fundo sabe que vai sentir falta de como tudo era.

– Meu amor, vamos. Quero almoçar contigo. Aliás, me perguntaram sobre você na entrevista. Nos fotografaram naquele dia, no almoço, você sabe. Tem algum problema quanto a isso?

– Você sabe que eu não quero aparecer na mídia, mas... Não. Não foi sua culpa, então não tenho problema.

– Eles falaram de você, amor. - Me disse novamente. Parecia que ele queria que eu lhe perguntasse o que tinham falado.

– As más línguas falam de mim, as boas me chupam. - Disse e abri a porta do camarim, agarrando em seguida sua mão e ouvindo-o soltar uma gargalhada fofa e murmurar "essa garota, tsc tsc tsc"...

Parecia-me que tudo estava se encaixando, finalmente.

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leiam essa fic, pfvr >>> https://www.fanfiction.com.br/historia/179458/Desejo_E_Malicia

Ps.: Mudei a capa e a sinopse, vão lá ler.


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Notas finais do capítulo

obrigado pelo apoio de vocês.



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