A Viagem para a Ilha escrita por Dani25962


Capítulo 77
Capítulo 77 - A Festa III - Último Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Fala meu povo querido! em fim... chegou o fim tão esperado dessa Fanfic. espero que gostem...



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Mônica estava em estado de choque. Então... o cara que a ajudou, que a impressionou e quem fez com que ela se apaixonasse em apenas uma noite... era o Cascão?

Max Masquet – muito bem meu rapaz! Sua fantasia é impressionante! Ela capta um estilo sigiloso, como se fosse um... Fantasma.
Cascão – ahn... valeu.
Max Masquet – e você Mônica... logo ligaremos para dar mais informações para o seu prêmio.
Mônica – O-ok...
Max Masquet – muito bem pessoal! Agora podem curtir ao final da festa! Boa noite!

Todos desceram do palco. Mônica e Magali foram falar diretamente com Cascão que tentou fugir, mas já era tarde demais, Mônica já havia pego o próprio pela capa.

Mônica – nem pense em fugir!
Magali – você ainda tem MUITA coisa pra explicar mocinho!
Cascão – O-olha... peguem leve ok? E-eu não fiz nada e...
Mônica – o quê? Como assim não fez nada? Você tem idéia do que me fez passar?
Magali – Mônica... acho melhor a gente ir lá fora, pra gente poder conversar melhor.
Cascão – mas por quê? Aqui ta bom, tem muita gente!
Mônica – por isso mesmo, quero falar com você onde não tenha testemunhas...

Cascão foi arrastado pra fora da mansão. (um minuto de silencio, pois em alguns minutos o mundo vai perder mais um esportista). Cascão estava com medo, e raiva. Medo, por que sabia que iria morrer e raiva, por que o Cebola não apareceu. Mas SE ele saísse vivo, com certeza iria matar o Cebola. Chegando do lado de fora, elas meio que cercaram ele.

Magali – muito bem, pode começar!
Cascão – começar o quê?
Mônica – não se faça de idiota! E sabemos que você não é... não muito.
Cascão – quê?
Magali – olha... o que a gente quer saber é por que se fantasiou com aquela fantasia e ainda cantou a Mônica?
Cascão – ei! Perai, eu não dei em cima de ninguém!
Mônica – só em mim!
Cascão – ta bom, me fala uma vez que eu dei em cima de você!
Mônica – deixa eu ver... da primeira vez me chamou de linda, me ajudou no com uns garotos que estavam mexendo comigo, me ajudou no palco e também me ajudou a desmascarar aquelas pessoas.
Magali – e mesmo namorando comigo, continuou essa palhaçada né?!
Cascão – bem... (Cebola! Eu vou te matar! Se meu namoro acabar por causa do seu, você vai ver!) olha eu juro que queria contar... mas a verdade é que o Fantasma é o Cebola! Ele inventou tudo isso!
Mônica – não pode ser ele! Eu vi o Fantasma de um lado e o Cebola do outro no mesmo lugar e hora!
Cascão – não achou estranho toda vez que o Cebola se afastava de você, o Fantasma aparecia logo depois?
Mônica – ele não queria causar problemas com ele! E como sabe que ele se aproximava de mim só na hora em que o Cebola se afastava?
Magali – isso mesmo! Isso só prova que você é o Fantasma. Esta colocando o Cebola na história só pra se safar né? Pois isso só funcionava antes Cascão! E ainda por cima você me traiu! Mesmo namorando, mesmo estando comigo! Você continuou! Por quê? Você... gosta da Mônica?
Cascão – O QUÊ? Mas é claro que não! Ela nem é meu tipo!
Magali – bom... eu também não era seu tipo a um tempo atrás!
Cascão – isso é diferente! A Mônica é minha melhor amiga!
Magali – EU sou sua melhor amiga! Sempre te apoiei!
Cascão – a Mônica também! Mas você NÃO é minha melhor amiga! Você é minha namorada! Você é a única mulher que eu amo! E não vou deixar essa palhaçada acabar com a gente... com o nosso namoro!
Mônica – mas... por que voltou a se vestir de Fantasma?
Cascão – eu... eu iria falar quem eu era, na verdade eu só tava treinando pra interpretar num grupo que faço parte.
Magali – grupo?
Cascão – é! Eu tenho um grupo de amigos que amam Cosmoguerreiro, e a gente se reúne ás vezes pra fazer umas partes dos episódios, eu tava querendo treinar, e eu apostei em fazer a melhor imitação.
Mônica – mas por que eu?
Cascão – você e o Cebola estavam meio que distantes, e a cena incluía uma garota, eu fiz ela com você.
Mônica – então... eu fiz papel de cobaia? Você me usou?
Cascão – bem... é ... me desculpe eu sei que deveria ter avisado, mas eu queria que ficasse bem realista, queria ver o que você faria, queria ver como você reagiria.
Mônica – olha...eu não estou muito feliz com isso... mas devo dizer que você foi muito bem... pode ir dizer pro seus amiguinhos que você é um ótimo ator...
Cascão – ahn... valeu...
Mônica – agora se me dão licença, eu tenho que ligar pro meu pai pra me buscar.
Magali – não vai ficar?
Mônica – não eu... eu to cansada. Prefiro ir pra casa descansar.
Magali – ah... tudo bem, depois a gente se fala.

Mônica foi para o portão, Magali voltou pra mansão com Cascão, a própria ainda iria conversar por um longo tempo sobre aquele assunto e como foi cruel o que ele fez, que no caso, foi brincar com os sentimentos dela. Mônica discou um numero em seu celular e logo alguém atendeu.

Mônica – alo, pai? Pode me buscar? Não é nada, só quero voltar pra casa. Tudo bem... eu espero. Tchau.

Atrás de uma arvore, Cebola tinha ouvido a conversa anterior com Cascão, Magali e Mônica. Quando viu Mônica se afastar temia o pior. A cara dela não estava nem um pouco amigável, estava triste e decepcionada. Odiava vê-la assim, resolveu tomar coragem e ir falar com ela, mas suas pernas travaram, estava com um pouco de medo, não sabia o que iria acontecer, não sabia o que falar. Mesmo nervoso, Cebola finalmente conseguiu sair do lugar e ir em direção a Mônica.

Cebola – oi...

Mônica se assustou quando ouviu aquela voz, mas logo se acalmou.

Mônica – Ce...
Cebola – por que esta aqui?
Mônica – eu... to cansada e quero ir pra casa descansar, não precisa se preocupar... comigo.

Mônica estava se segurando para não chorar, seu coração doía. Doía pelo fato de ter entregado seu coração literalmente a uma pessoa desconhecida, mas quando soube a verdade... foi como um choque, não podia acreditar que Cascão foi melhor, na verdade, ele se aproveitou dela, ela teria vários motivos para bater ou até mesmo nunca falar com Cascão. Cebola percebeu o olhar dela, ela estava quase chorando. Vê-la daquele jeito, ver que aquilo que temia estava acontecendo, que tudo desse errado e ela se magoa-se profundamente. Ele queria falar tudo a ela, dizer toda a verdade, mas alguma coisa dizia que ela não iria acreditar nele, talvez ela dissesse que ele estaria levando a culpa pra livrar Cascão. Se fosse dizer a verdade, teria que ser do jeito certo.

Cebola – você... ta bem?
Mônica – só estou cansada.

Mônica tentou recuperar forças para poder conversar normalmente com Cebola antes que ele percebesse.

Cebola – eu vi a Maga meio que brigando com o Cascão, o que aconteceu?

Mônica não sabia o que falar, se dissesse a verdade, talvez Cebola terminasse a amizade que tinha com Cascão, talvez ele entendesse errado e partiria pra cima dele, não poderia falar a verdade... por inquanto.

Mônica – é que... o Cascão comeu um prato de salgado que era pra Magali, mas ele não sabia.
Cebola – brigar por comida... típico da Magali...
Mônica – é...

BIII BIII

Mônica – bom... eu preciso ir, meu pai acabou de chegar.
Cebola – ta... eu te vejo depois.
Mônica – tchau.
Cebola – tchau.

Mônica entrou no carro, e logo partiram. Cebola não sabia o que fazer. Foi falar com Cascão, pra pedir desculpas pelo que aconteceu. Entrou novamente na mansão a procura de Cascão, não demorou muito pra encontra-lo levando uma bronca de Magali.

Cascão – olha, me desculpa! Eu juro que...
Cebola – Cascão? Posso falar com você?
Cascão – claro! Eu também tava querendo levar um papo contigo, já volto Maga...

Cascão e Cebola foram para o outro lado do salão.

Cebola – olha eu...
Cascão – nem começa! Meu namoro ta em jogo por tua causa! E eu tive que mentir pra essa palhaçada continuar!
Cebola – por que não contou a verdade?
Cascão – elas não acreditariam em mim, tive que mentir.
Cebola – é eu... confesso que estava escutando a conversa de você...
Cascão – O QUÊ? Me deixou levar aquela bronca sozinho?
Cebola – e o que eu poderia fazer? Dizer que era eu? Se elas não acreditaram em você, por que acreditariam em mim?
Cascão – ta bom, então como pretende dizer a verdade? Por que pelo que eu vi, eu achei um jeito muito ruim de mentir. A Mônica fixou decepcionada! Não gosto de fazer esse tipo de coisa Cebola!
Cebola – eu sei, me desculpe por meter você nisso. Acho que já esperei tempo demais, vou na casa dela dizer a verdade...
Cascão – o que? Você ta doido? Ela não vai acreditar em você!
Cebola eu dou o meu jeito... e, obrigado por me apoiar.
Cascão – de nada, mas se vier com um plano doido desse de novo chama outra pessoa! Eu não quero ser morto pela Mônica!
Cebola – pode deixar... eu já sei o que fazer.

Em casa, Mônica não estava a fim de ficar entre quatro paredes, então resolveu se sentar em um balanço que tinha atrás de sua casa. Ficou lá por um tempo, chorou por tudo o que aconteceu, se achou fraca naquele momento. Uma pessoa chega, a trata com carinho e atenção. E ela já ficou caidinha pelo cara? Talvez se sentia carente naquele momento... aquele dias sem falar com o Cebola direito a deixar um pouco fragilizada. Ficou bastante tempo se lamentando pelo ocorrido, quando escutou uma voz.

??????? – o que houve milady? Por que esta triste?

Mônica se virou, e viu uma pessoa fantasiada de Fantasma Vigilante, sabia que era o Cascão então virou novamente pra frente sem dar o menor interesse aquela conversa.

Mônica – não estou a fim de falar com você agora Cascão, por favor vá embora.
Fantasma Vigilante – Cascão? E quem disse que sou esse tal Cascão?
Mônica – não se faça de desentendido, sei quem é você. E pode ir tirando essa mascara ridícula, já não me fez sofrer o suficiente?
Fantasma Vigilante – não sei do que esta falando, mas se me julga por uma coisa que eu não sou talvez eu possa provar que não sou o Cascão.
Mônica – e como vai provar isso?
Fantasma Vigilante – apenas, olhe pra frente.

Mônica olhou pra frente e se espantou. Viu Cascão deixando Magali em casa e lhe dando um beijo de despedida. Então... se o Cascão estava ali, quem esta fantasiado? Ela logo voltou a olhar pro Fantasma, com uma cara de que não entendia muito bem o que estava acontecendo.

Mônica – Mas... ele... ele me disse que...
Fantasma Vigilante – minhas sinceras desculpas milady... hoje houve um pequeno engano.
Mônica – mas, então... quem é você?

Ele respirou fundo antes de tirar a Mascara e o chapéu. Logo que retirou aqueles bjetos de sua cabeça, Mônica se espantou mais ainda.

Mônica – C-cebola?!
Cebola – eu.
Mônica – M-mas como é que... não... você não pode ser o Fantasma Vigilante! Eu vi você e ele ao mesmo tempo e...
Cebola – Mônica, eu sou o Fantasma Vigilante!

Cebola finalmente falou o que queria muito tempo, Mônica ainda tentava encaixar as coisas em sua cabeça, e realmente não conseguia, estava deveras confusa.

Mônica – Não... não pode ser, você chegou no final da festa!
Cebola – não, eu cheguei junto com você, eu te salvei do Toni e do Felipe, eu te ajudei quando você mais precisou na festa!
Mônica – ainda não me convenceu... essas coisas aconteceram em publico...
Cebola – se lembra da apresentação do Cascão? Quando um balde quase caiu na cabeça dele eu o salvei, quando a gente dançou depois disso... lembra? Ajudamos a desmascarar aqueles juizes, juíza pra ser mais preciso...
Mônica – ah é? E como a gente conseguiu isso?
Cebola – eu gritei para eles poderem sair da sala onde estavam, para conseguir as chaves. Abri a porta onde tinha o controle de luz e som do lugar e lá encontramos as provas. Quando voltamos para o salão eu e o Cascão trocamos de lugar, parecendo que eu tivesse mesmo me atrasado e você teria ficado com uma pessoa que não era eu, mesmo você tendo suas suspeitas.
Mônica – mas... você se passou por outra pessoa? Por quê?
Cebola – bom... quando a gente terminou eu não sabia como reagir a você, o clima ficou meio estranho e...
Mônica – você resolveu ficar comigo se passando por outra pessoa. Tem idéia do que eu passei? Pensei que tinha me apaixonado com o primeiro cara gentil que vi pela frente!
Cebola – só me dei conta disso depois... fiquei tão concentrado em você que...
Mônica – como eu disse antes Cebola... você pensa demais, e até que acho essa história hilária, é bem a sua casa esse tipo de coisa.
Cebola – como assim?
Mônica – o nome tosco, a pose, o jeito de falar... você realmente foi um belo ator fingindo aquilo tudo. Acho que era você quem deveria ganhar o concurso.
Cebola – então... não esta brava comigo?
Mônica – olha... pra falar a verdade... eu to morrendo de raiva sim! Não acredito que você fez isso!
Cebola – M-me desculpa eu...

Cebola não conseguiu falar mais nada, no minuto seguinte Mônica começou a beija-lo, deixando Cebola totalmente confuso.

Mônica – estou com raiva de você não ter ficado com essa roupa o tempo todo, você ficou lindo nela...
Cebola – ahn... valeu... mas não me mata de susto assim de novo não. Ainda estou triste por ter te decepcionado, e feito você chorar.
Mônica – ah... ta tudo bem, todo mundo tem que ter esses momentos tristes as vezes...

Cebola se aproximou dela novamente, e a beijou. Tentaria amenizar o sofrimento dela com todo carinho possível. Não iria fazê-la chorar de novo... ou pelo menos, não tão cedo.

Cebola – você, não é todo mundo...

Logo depois a abraçou, e sussurrou em seu ouvido...

Cebola – me desculpe, prometo que não faço isso...
Mônica – se fantasiar?
Cebola – te fazer chorar... eu te amo demais e não gosto de te ver sofrer desse jeito...
Mônica – tudo bem... bom, eu acho que temos que esclarecer as coisas com a Magali, pra que ela não tenha a idéia de terminar com o Cascão...
Cebola – é mesmo... tem isso ainda.
Mônica – mas, agora não... quero ficar com você um pouco...
Cebola – como quiser... Milady.

Mônica e Cebola se sentaram debaixo da arvore e conversaram bastante sobre o que havia acontecido na festa. Nessa história todos eles aprenderam que brincadeiras podem ser legais, dependendo da brincadeira. Sabem que podem confiar um no outro, e mesmo que hajam segredos, não deixam de ser amigos (ou namorados) féis, e que podem confiar. E o mais importante... eles nunca estão sozinhos, sempre haverá alguém com quem se pode contar. E agora, Mônica irá fazer o que sempre sonhou, ser uma estrela e fazer muito sucesso na Tv ou no cinema. Mas se não der certo não importa, o mais importante é que mesmo que ela erre, mesmo que algo ruim aconteça... ela sempre vai ter amigos e o Cebola ao seu lado, a apoiando e a ajudando seguir em frente. Ela nunca vai se esquecer a viajem para a ilha, que fizeram eles ficarem mais unidos do que nunca. E assim ela segue a vida em frente, com os amigos, um namorado e um orgulho enorme de tê-los em sua vida.


Fim


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Notas finais do capítulo

emocionante não? bom... ja, ja eu vou postar um agradecimento. coisa de despedida.té+!



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