Eu e Nico ficamos conversando por um tempo, ele me contou varias de suas aventuras ao lado dos outros campistas, me contou um pouco de tudo sobre sua vida, e eu contei para ele sobre a minha.

-ei que tal irmos a praia?                     -Ele perguntou.

-claro, vamos sim, mas, eu acho que não tenho biquíni.

-nosso pai deve ter mandado, bem troque-se e eu te espero na praia,sabe como chegar né?

-sei sim, fica tranqüilo.

-ok.                   –Meu irmão falou e saiu andando. Provavelmente em direção a praia.

           Coloquei um biquíni tomara que caia preto, era lindo e muito sexy, deixei meus cabelos soltos e tirei minha maquiagem, afinal, ficaria toda borrada de preto se entrasse no mar de lápis, rimel e sombra preta.

          Caminhei até a praia tranquilamente com uma canga sobre me corpo, ouvi alguns assobios, mas eu gostava que me olhassem.

          Ao chegar la vi Nico sentado na areia de costas para mim,me aproximei dele mas o mesmo não havia notado a minha presença.

Pov. Nico.

          Ao chegar à praia, comecei a pensar em tudo que havia acontecido Perséfone confessar que armou para que minha irmã morresse, Drake se encantando por Zoe, mas o que não saia da minha cabeça,era a imagem de Phobos a perseguindo.

         Estava tão desligado do mundo que nem notei quando alguém chegou ao meu lado, era Zoe provavelmente, mas não olhei para seu rosto, ela deixou que a canga que estava enrolada em seu corpo caísse e me desse uma visão privilegiada de suas pernas, tão belas, pareciam ter sido esculpidas, não havia nenhum defeito, meu olhar subiu até sua bunda, mas logo subiu para sua barriga antes que pensamentos perversos chegassem a minha mente, depois subiu mais ainda, para seus seios, e por ultimo ao teu rosto, que me olhava um tanto divertida.

-gostou do que viu?                      -Ela perguntou.

-deixe de besteira Zoe, você é uma criança ainda.                      –Falei me levantando.

-quando você vai notar que eu não sou uma criança Nico, eu já sou uma mulher.             

-você é minha irmã mais nova, isso sim.

-venha, vamos nadar antes que eu acabe te matando.                        Ela falou me puxando para a água.

          Ela nadava com perfeição, seus cabelos e seu biquíni eram um borrão preto no meio da água, por isso era fácil saber onde ela estava, mas em algum momento, perdi-a de minha vista, passaram-se cinco minutos e ela não voltava à superfície, desesperado mergulhei atrás dela.

         Logo senti um baque sobre meu corpo, passei minha mao pelo que fosse a minha frente,pude sentir curvas perfeitas,era o corpo de uma mulher,subi ainda segurando sua cintura,quando abri meu olhos vi os lindo olhos negros de Zoe me fitando.

-ficou preocupado.                       –Ela disse um pouco sem fôlego, podia sentir sua respiração sobre minha boca, já que nossos corpos estavam colados.

-é claro que fiquei você ficou por cinco minutos em baixo da água.

-isso tudo?Não sabia que tinha tanto fôlego.                            –Ela falou sorrindo, ela encostava sua cabeça em meu ombro, sua boca estava a centímetros de meu ouvido.

-voe esta bem?

-não sei, acho que você vai precisar me carregar até a areia.                      Ela falou com um sorriso safado no rosto.

-se segura em mim ok?Consegue fazer isso?

-acho que sim...                  Ela falou com uma voz inocente.

        Fui nadando até a areia com Zoe pendurada em minhas costas, ao pisar na areia, senti que ela se soltou de mim, olhei para trás e encontrei a garota desmaiada aos meus pés.

-Zoe?                   Perguntei e ela que não respondeu, peguei-a no colo e a carreguei até um lugar mais afastado na areia.

-fala comigo Zoe!                    Falei e ela não respondeu.

           Coloquei minha mao sobre seu coração e comecei a fazer movimentos para tentar tirar a água que ela havia ingerido,mas nada,a solução foi tentar fazer uma respiração boca a boca,mas quando comecei,senti o gosto da boca dela me invadindo,perdi minha linha de raciocínio,como ela conseguia mexer tanto comigo?Mesmo sendo minha irmã!Senti que a língua dela estava invadindo minha boca, me assustei no momento, mas a parte de meu cérebro que a desejava incontrolavelmente começou a retribuir o beijo, minha mão foi para sua nuca levantando seu rosto para aprofundar mais ainda o nosso beijo, pude sentir a mão dela indo de encontro ao meu tórax e minha outra mão que estava livre foi para a sua cintura, ficamos um explorando o corpo do outro por um tempo, até que eu me toquei do que eu estava fazendo e me afastei me levantei chocado com o acontecido e sai correndo, não poderia ficar perto dela agora, quando aquela parte do meu corpo que a desejava ainda estava no controle.