Destroy My Life escrita por AnnaCleawater


Capítulo 1
Prológo


Notas iniciais do capítulo

É um prólogo pequeno, só para aquecer mesmo.



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Peguei a minha mochila e joguei dentro da caminhonete. Eu estava com um humor péssimo - só para variar um pouquinho. Carlisle - meu pai - dera um jantar estúpido na noite anterior para me apresentar a minha futura madastra. Um completo desastre. Eu já sabia o que estava acontecendo a um bom tempo, mas não quer dizer que eu precise me acostumar. Eu engasguei quando ele oficializou a únião deles.

Achei um certo absurdo. Por que? Porque eu sou uma adolescente de 17 anos que mora em Washington e eu posso achar o que eu quiser um absurdo. Contando que eu não incomode ninguém. Mas, se eu não incomodo ninguém, por que é que eu tenho que ser incomodada? Simplesmente porque a vida é injusta.

Carlisle disse um "bom dia" e eu ergui o canto do lábio em resposta. Ele sabia como eu estava me sentindo, porque ele é meu pai e me me conhece há 17 anos. Liguei a caminhonete e o barulho abafou o que quer que Carlisle tivesse dito na sequencia. Liguei o rádio e coloquei meu CD do Oasis. Não dava para escutar muita coisa, já que o colégio ficava a algumas quadras da minha casa, mas era melhor do que o ronco chato do motor.

Chegando no colégio, ví aquele maldito volvo prata estacionado do lado da única vaga livre. Coloquei o meu carro lá, e ví o idiota do dono comentar algo com o idiota do irmão dele. Coloquei os meus óculos escuros e saí do carro. Batí a porta.

– Isabella! Vamos fazer doações para você comprar um carro. Não se preocupe! - o dono idiota do volvo me provocou.

– Pegue o seu maldito dinheiro e enfie no... Lugar que quiser. Meu carro pode acabar com o seu em questão de segundos. - Disse entre dentes e fui para dentro do colégio.


Angela e Jessica me esperavam na porta da sala de Biologia. Eu não sabia porque ainda andava com Jessica. A garota é uma tosca! Fica falando da sua vidinha tediosa e pessoal o tempo todo. Mas para não pensarem que eu sou um monstro que só fala mal das pessoas, gostaria de declarar que TPM é um problema mensal que somado com babacas donos de volvos e madrasta, se agrava fortemente.

Contei à elas sobre o casamento do meu pai e o dia passou devagar, muito mesmo, como sempre. Voltei para casa com fome e entediada. Fiz uma lasanha e requentei o arroz da noite anterior. Comí a minha mistura satisfeita. O telefone tocou no meio do almoço - provavelmente Cralisle para conferir se eu já estava em casa.

– Alô? - disse até que muito educada.

– É da residencia dos Swan? - uma voz masculina perguntou. Não, da pensão da dona Filó.

– É. Quem fala?

– Aqui é Edward. Cullen. - Resistí ao forte impulso de não desligar o telefone.

– Humm... E?- disse indiferente.

– Olha aqui, sua pirralinha dona de uma caminhonete ferrada, estou sendo obrigado a fazer isso, então, não ache de maneira nenhuma que eu liguei para escutar sua voz esganiçada, ta? - Olhei indignada para o telefone.

– Caminhonete ferrada é o seu rabo, Cullenzinho de merda! O que você quer? - xinguei.

– Convidar você para jantar. - Eu rí. Muito. Essa era a melhor piada que eu já havia escutado em toda a minha vida.

– U-humm. E isso é depois ou durante o apocalipse? Você pirou?

– Não. Minha mãe quer que você e o Carlisle venham jantar conosco hoje.

– Ta. Escuta, eu não gosto de você, nem da idéia de nossos pais juntos, então, se você quiser mesmo que eu coloque os pés no seu quintal essa noite, ligue para o hospital e fala com o Carlisle. - Desliguei o telefone.


Edward era um idiota. Ele é o dono do volvo. E ele me irrita, muito. Porque eu já fui apaixonada por ele, e fiz a burrada de confessar isso na frente de metade da escola. E porque ele fala mal da minha caminhonete. E porque nossos pais vão se casar e eu vou ter que aturá-lo por um bom tempo. Mas que droga!



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