Forever Us escrita por McLongbottom


Capítulo 37
Capítulo 36 - Natal!


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee! Desculpa a demora! Sabe como é, estou de férias, e só fico lendo fics... Em especial, do The Maine... Falando em The Maine, quam foi no show deles??! :D



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            James Potter:

            No carro, fiquei com pena de Fay, que teve que aturar meu pai, está certo que todos nós também aturamos ele, mas ela era visita, nós já estávamos acostumados com isso...

            - E o James nem nos disse que estava num relacionamento!

            - Quando vocês apareceram de mãos dadas eu fiquei tipo: UOU!

            - Você é bem bonitinha! Está bem diferente do primeiro ano! Não quer dizer que você era feia, não!

            Quando finalmente chegamos em casa, Alvo foi para o seu quarto, Lily foi para o seu e eu para o meu, larguei o malão no chão e fui para a sala, onde minha mãe preparava um chá para Fay.

             - Fique a vontade querida, James! Nem pra acompanhar sua namorada heim?!

             - Eu tava guardando minhas coisas mãe!

             - Jogar a mala no chão não conta como guardar as coisas James...

             Como ela sabia que eu tinha feito isso?! Duh, tá na cara, ela é minha mãe...

             Dei de ombros e minha mãe me fuzilou com o olhar, disse que iria ajudar Lily com as coisas e se foi, nos deixando sozinhos:

              - Desculpe por meu pai ter falado aquelas coisas, ele está meio animado hoje...

              - Isso é bom! Gosto de pessoas animadas! Diferente do meu pai que estava sério hoje...

              - É... Um pouco... Acho que era por que você não vai passar o feriado com eles.

              - É... Acho que sim.

              Coloquei chá na caneca e me sentei ao seu lado, quando ia dar um beijo nela meu pai apareceu, (droga pai!):

              - Ah, não se esqueçam que amanhã iremos para a Toca! Então aprontem suas malas! E Fay! Não fique tímida ok?

              - Ok! – ela respondeu animada

            - É assim que eu gosto!

            Ele logo saiu, olhei com uma cara de “ele é maluco” para Fay e ela apenas riu... Quando ia beijá-la minha mãe apareceu (caramba!):

            - Está bom o chá querida? – ela disse sorrindo

            - Sim, está uma delícia!

            - Que bom!

            - Mãe, o que aconteceu com o papai? – perguntei

            - Ah... Ontem seu pai se encontrou com Dino Thomas e eles beberam umas e outras...

            - Ah, entendi... Ressaca né! – eu disse

            - Não, tá mais para quando você ainda está bêbado...

            - Saquei...

            Fay começou a rir, fazendo eu e minha mãe rirmos também.

            - Bom, acho que é melhor eu deixá-los sozinhos... – minha mãe disse abrindo a porta

            - Aonde você vai? – perguntei

            - Vou pro jardim, preciso escrever uma carta à sua avó, avisando sobre amanhã... Qualquer coisa me chamem.

            - Ok mãe!

            Ela fechou a porta e um sorriso se formou no meu rosto, Fay me olhou e riu timidamente:

            - O que é esse sorriso malicioso Jay?

            - Finalmente vou poder fazer isso.

            Segurei o rosto de Fay e a beijei suavemente, senti um sorriso se formar em seus lábios, o que me deixou satisfeito. Estávamos trocando um beijo romântico quando ouvimos uma risadinha, Lily estava nos vendo...

            - LILY! – eu disse me virando

            - Hahaha, me desculpem, hahaha. – ela dizia

            - Por que você tava xeretando? Não sabe que é feio?

            - Sei... – ela disse com cara de culpada

            Fay tocou no meu braço e deu um sorriso, depois agachou se ao lado de Lily e disse:

            - Que tal a gente brincar Lily? O que você acha?

            Um largo sorriso se abriu na boca de minha irmã, esta assentiu com a cabeça, e logo puxou eu e Fay para o seu quarto:

            - Podemos brincar de casinha? Eu sou a filhinha, você é a mãe e o James o pai!

            Olhei para Fay com uma cara de “por favor não”, mas ela apenas riu e disse a Lily que tudo bem...

            - Pensa assim Jay, pelo menos você não é a mamãe! – Fay disse

            Cara! Adoro o senso de humor dela! Sempre ativo!

            Fay mal havia chego em casa e logo estávamos brincando de casinha com Lily... Que bom que amanhã iríamos para a Toca...

            Rose Weasley:

            A Mansão Malfoy era a maior casa que eu já vira na minha vida... Além de ser linda, aconchegante e um pouco tenebrosa, era impressionante ficar dentro dela, você se sentia alguém mais importante... Eu não sei...

            - Rose? Está tudo bem? – Scorp me perguntou

            - Claro, estou... Hum... Muito bonita a sua casa Scor...

            - Ah... – ele disse envergonhado – Valeu... Mas... Ainda não vimos a parte de dentro...

            - Ah, claro! Sim, desculpe, estou meio paralisada...

            - Tudo bem. Bom, vamos?

            - Vamos.

            Peguei na mão dele e adentramos na casa, Astória já estava na cozinha preparando um “banquete” para nós, Draco estava subindo a escada:

            - Onde vai pai?

            - Irei chamar seus avós. – ele disse friamente

            Olhei para Scorp e ele fez um sorriso torto...

            - Ele é sempre tão frio? – perguntei em tom de sussurro

            - Sim... Na verdade, ele é mais feliz... Mas sabe como é... Está meio “diferente” em relação a nós... Em especial a mim...

            - O que? Por que ele estaria assim com você?

            - Bem... Ele não aceita nosso namoro, tá na cara... Mas está tentando ser legal, acredite. E também, é a primeira namorada que eu trago...

            Sorri e ele me levou até a cozinha, disse que iria conversar com seu pai, assenti e logo Astória sorriu para mim:

            - Então... Quero saber de tudo! – ela disse se sentando na minha frente

            - Tudo... ? – perguntei sem saber o que ela estava falando

            - Sim, como foi que vocês ficaram nesse relacionamento sério? Scorp não gosta de tocar no assunto... Meninos... – ela voltou a sorrir

            - Bem... Foi no baile de outono... Estávamos meio que brigados... Mas fizemos as pazes e bem... É...

            - Ele te beijou?

            - Sim... – disse desconfortavelmente, acho que ela percebeu, pois começou a beber seu chá e comer uns biscoitinhos...

            - Desculpe ser tão... Direta... É que Scorp é meu filho, meu único filho... E ele não gosta de tocar nesses assuntos que eu me interesso... Nos damos bem, muito bem, mas ele conversa mais com Draco, sabe, sobre quadribol, sobre a casa deles... Sonserina... E quando tenho algum assunto para conversar com ele, ele simplesmente não fala nada... Acho que são assuntos meio femininos demais...

            - Está tudo bem, Astória...

            - Me chame de As, ou Tó!

            - Ok... As... Pode contar comigo, se quiser desabafar ou coisa do tipo...

            - Aw, eu sou tão sortuda! Meu filho tem uma namorada tão gentil!

            Sorri e ela se levantou, indo me abraçar, tinha conseguido a confiança de As, agora faltava Draco...

            Foi só pensar nele que este apareceu, ao lado de Scorp:

            - Com licença. Querida, meus pais chegaram, vamos lá? – ele perguntou um pouco mais simpático

            - Oh! Mais já? Quando chegaram?!

            - Agora, pela rede Flu. Estão na sala. Se quiser vir Weasley... Granger... Rose...

            Me surpreendi quando ouvi ele dizer meu nome, entrei em estado de choque e a única coisa que consegui falar foi:

            - Claro!

            Sim, uma completa idiota... Fui até Scorp e ele sorriu para mim, Draco empurrou a porta que separava a sala da cozinha e avistei 2 pessoas, uma mulher e um homem. Narcisa e Lúcius Malfoy estavam na minha frente, em trajes pretos, com um ar formal, Astória logo foi abraçá-los, me perguntava se ela era sempre educada com todo mundo... Ela era adorável!

            - Astória, querida! – Narcisa disse abraçando-a

            - Oi! Lúcius! – Astória o abraçou e vi um pequeno sorriso se formar em seus lábios finos

            - E como vai meu pequeno Scorpius? – Lúcius disse

            Scorp deu um passo para frente e foi cumprimentar meu avô, olhei para Draco, que sorria ao ver a tal cena em família. Narcisa percebeu que eu estava na sala, e logo perguntou:

            - E quem seria essa jovem?

            - Ah, esta é Rose Weasley, namorada de Scorpius, veio passar o natal em casa. – Astória disse contente

            - Olá, sou Narcisa Malfoy e este é Lúcius Malfoy, meu marido, somos os avós de Scorpius. – ela disse sorrindo

            - Olá, prazer em conhecê-los. – eu disse sorrindo

            - Uma Weasley? Scorpius, está namorando uma Weasley e não nos contou? – Lúcius perguntou, senti minhas faces corarem...

            - Há algum problema, vovô? – Scorp perguntou

            - Claro que não, Scorpius. Seu avô está apenas encantado. – Narcisa disse a Scorp, lançando um olhar maligno a Lúcius

            Um silêncio pairou no ar, até que Narcisa olhou para Scorp e disse:

            - Eu trouxe presentes! Lúcius, vá pegar no andar de cima, por favor, Draco, se quiser acompanhá-lo.

            - Claro, mãe. – Draco foi andando junto a Lúcius

            Narcisa sorriu para mim e Astória também, esta disse que iria buscar o “banquete”, pediu para Narcisa se sentar e esta se sentou na poltrona que ficava ao lado da lareira prateada, na minha frente...

            - Rose Granger Weasley, você é muito bela, minha jovem. Com os cabelos do pai e os olhos da mãe.

            Sorri envergonhada e consegui dizer:

            - Obrigada senhora Malfoy.

            - É um orgulho meu neto namorar alguém tão bela. Nunca pensei que seria tão rápido... – ela disse limpando uma lágrima – Pegue isto.

            Ela me entregou um anel. Olhei para ela e esta sorriu ainda com os olhos brilhantes por causa das lágrimas.

            - Este anel não um simples anel. É o anel da família Malfoy. Tanto eu, como Astória temos. – ela me mostrou em sua mão - Representa o amor que um Malfoy tem por alguém de outra família, como você. Se você colocá-lo e ele brilhá-lo, significa que um Malfoy te ama. Se não, não...

            Fiquei com medo quando fui colocar o anel, mas olhei para Narcisa que olhava com um olhar encorajador, coloquei o e logo uma luz verde se iluminou, me assustei e ela riu, uma risada gostosa e relaxante:

            - Oh, não fique assim querida, significa que um Malfoy ama você, ele se acendeu. No caso, Scorpius.

            Sorri e depois olhei para Scorp que me olhava...

- Pode ficar com o anel, agora que colocou, ele lhe pertence. – ela disse sorrindo e tocando na minha mão

Estava sendo a melhor véspera de natal de todas...

            Fay Killian:

            O dia de ontem passara rápido, depois de brincarmos de casinha com Lily, jantamos no jardim e depois dormimos, dormi no quarto de James, enquanto ele dormiu na sala. Dormi muito bem... Parecia que eu estava nas nuvens... Sentia o cheiro do cabelo de James em seu travesseiro, automaticamente pensava em seu sorriso e subitamente sonhava com ele.

            - Fay... Fay... Fay?

            Fui acordada por uma voz macia em meu ouvido, abri os olhos e dei de cara com James...

            - Oi... – eu disse ainda sonada

            - Oi fada! – ele disse dando um beijo em meu nariz - Vamos, está na hora de acordar, iremos partir cedo!

            - Ah, me desculpe! – comecei a me levantar apressadamente e ir de um lado para outro procurando minha roupa. James apenas riu...

            - Do que está rindo? – perguntei nervosa

            - Não precisa se apressar Fay! Todo mundo está acordando!

            - Ah, que susto! – recolhi minha roupa e me sentei ao lado de James, na cama, encostei minha cabeça em seu ombro.

            Olhei para ele que continuava com vontade de rir...

            - Que foi? – perguntei

            - Você é tão bonitinha quando está com pressa. – ele sorriu

            - Ai... E você fica tão bobinho quando está com sono... Mas é uma gracinha.

            Ele sorriu e selou nossos lábios, porém logo me levantei da cama, ele olhou confuso para mim:

            - Onde vai?

            - Vou me trocar.

            - Ah.

            Ele continuou sentado na cama me fitando. Revirei os olhos e o puxei pelo braço.

            - Ai ai! O que foi?

            - Eu não quero me trocar na sua frente James! – eu disse

            - Ah me desculpe! Vou sair do quarto então, grossa. – ele disse indo em direção a porta

            Quando chegou até a porta, se virou e disse:

            - Vou ficar na sala, se precisar de alguma ajuda, me chame.

            - Ajuda? Jay, eu sei me trocar sozinha. – lhe disse

            Ele me olhou dos pés a cabeça e por fim disse:

            - É, você é bem grandinha.

            - Vai ficar me analisando agora?

            - Não, irei para sala. Tchau Fay.

            - Tchau.

            Adorávamos fazer esse tipo de briguinha, claro, tudo encenação:

            - Vou sentir saudades! – ele disse com um biquinho no rosto

            - Eu também! – respondi

            Ele fechou a porta e me troquei.

            Peguei minha bolsa (com o feitiço indetectável de extensão) e joguei todas as minhas coisas que restaram no quarto, abri a porta e me deparei com Alvo e James conversando no sofá.

            - Nossa! Mais já? Que rapidez! Mas, cadê sua mala? – ele me perguntara confuso, seus olhos seguiram minhas mãos e pararam lá fitando minha bolsa – Não vai me dizer que só vai levar isso?!

            - Sim, algum problema?

            - Não... Mas... É que meninas geralmente levam mais coisas e...

            - E esta bolsa está enfeitiçada, Jay. Todas as minhas coisas estão aqui dentro.

            Olhei para a cara dele e ele estava tipo “inacreditável”, Alvo também... Ri e logo Harry apareceu:

            - Estão todos prontos? – ele estava bem mais sério que antes

            Logo Lily apareceu com Gina, as duas segurando malões.

            - Fay, querida, onde é que estão suas malas? James carrega pra você. – Gina disse lançando um olhar de “você vai carregar sem reclamações” para James

            - Ah! Não precisa! Está tudo aqui! – apontei para a minha bolsa

            Todos olharam e James fez uma cara de “Pelo menos eu não sou tão maluco”. O que me fez rir. Expliquei a eles que estava com o feitiço indetectável e Gina assentiu, brigando com ela mesma:

- Por que eu não pensei nisso?

            Demos as mãos, que seguravam as malas e desaparatamos, abri os olhos e me deparei com o mato, James continuou a segurar minha mão, sorriu e me guiou, chegamos na Toca.

            Holly Killian:

            Meu feriado começara ótimo, logo que chegamos em Hampshire, fomos para a casa de vovó, onde encontrei meus primos, meus tios, minhas cachorras e outros familiares. Mas uma pessoa eu queria ver... Elliot Coleman era meu melhor amigo “trouxa”. Não o via desde o meu Primeiro ano em Hogwarts... Já passara 5 anos. Estudávamos na mesma escola antes e ele era (e ainda é) vizinho da minha avó. Lembro me do meu último encontro com ele...

            #Flashback ON#

            Estávamos no jardim da sua casa, observando o céu estrelado e escuro, eu acabara de saber que era uma bruxa, pois minha carta de Hogwarts havia chego na noite passada.

            “El, eu tenho que te contar um segredo. Mas é um segredo, ta ouvindo? Não pode contar pra ninguém. NIGUÉM.”

            “Ok. Prometo não contar, anda. Fala!” ele disse empolgado

            “Eu sou uma bruxa.”

            Para a minha surpresa, Elliot fez a última coisa que pensei que ele iria fazer. Ele riu.

            “Ei! Por que está rindo? É sério!”

            “Fala sério Ho! Uma bruxa? Essa coisa não existe!”

            “El! Pare agora mesmo! Estou falando a verdade!”

            “Se você é uma bruxa, então faça alguma mágica.”

            “Eu não posso, não aprendi ainda.”

            “Mentiu.”

            “Não acredita em mim?”

            “Mentiu, mentiu, mentiu” ele disse cantarolando  

            Me irritei e me levantei da grama, fui andando marchando e ele me seguindo e cantando. Quando cheguei na porta da casa da minha avó, disse a ele:

            “Algum dia vou te mostrar e você vai ver com seus próprios olhos que eu não menti, Elliot.”

            “OK... Vou esperar.”

            # Flashback OFF #

            Mesmo depois dessa briga, eu queria vê-lo. Sentia saudade dele. Falei aos meus pais que iria visitá-lo e sai de casa, andei 5 passos para a direita e logo já estava em frente a uma casa amarela cercada por uma cerca branca, que dava para ver um enorme jardim. Respirei fundo e toquei a campainha.

Como será que Elliot deveria estar? Será que ainda me considerava sua “melhor amiga”? Será que iria se lembrar de mim?

Fui cortada dos meus desvaneios quando a porta se abriu, e dei de cara com um menino da minha idade, magro, loiro, de olhos azuis. Era ele.

- Olá, deseja alguma coisa? – ele perguntou

Dois pensamentos invadiram minha cabeça: Desde quando ele era tão alto?! E Cara... Ele não se lembrava de mim...

- Acho que bati na porta errada... Sinto muito... – eu disse tentando ser o mais normal possível – Com licença.

Me virei e comecei a andar para a minha casa, indignada, decepcionada, estava quase chorando quando ouvi ele gargalhar, me virei e ele sorriu:

- Holly, claro que eu me lembro de você! – ele abriu os braços

Achei estranho, mas minha felicidade era tanta que o abracei, quando olhei para ele, dei um tapa na sua cara, fazendo o falar:

- Au! Por que fez isso?

- Você é um besta! Não pode ficar fazendo isso! Achei que tinha esquecido quem eu era.

- Não, nunca iria esquecer, você era minha melhor amiga, Ho.

- Você também era o meu...

Automaticamente, me lembrei da nossa briga, mas resolvi não falar nada...

- Sinto muito aquele dia... Devia ter acreditado em você... Quando eu ia me desculpar você sumiu... E quando voltava, nunca nos encontrávamos... 

            - Tudo bem... Éramos crianças...

            - Mas... Agora, eu confio em você Ho.

            Interessante... Agora ele confia em mim? Então se eu te falar que sou uma bruxa, você não vai mais rir da minha cara?

            - E ai? Como anda a vida? – ele perguntou quebrando o silencio

            - Vai indo... E as suas?

            Era estranho conversar com ele depois de tanto tempo...

            - Ótima... Arranjou algum parceiro?

            - Parceiro?

            - É... Namorado...?

            Ah, é verdade, Elliot sempre era cercado de garotas, desde os 8 anos ele sempre teve uma “parceira”.

            - Ah... Não... E você...?

            - Tive algumas... Mas estou solteiro agora.

            - Ah... – o que mais eu poderia falar? “Finalmente meu chapa!”?

            - Venha, quero te mostrar um lugar.

            Ele pegou minha mão e automaticamente, minha temperatura começou a aumentar... O que era isso que eu estava sentindo? Não... Não podia ser... De novo...?

            Scorpius Malfoy:

            Rose havia se dado muito bem com minha mãe e minha avó, isso me deixou muito feliz, acredite. Quando fui para o meu quarto, Rose estava ali falando com alguém... Porém, não havia ninguém no quarto... Cheguei ao seu lado e a cutuquei.

            - Scorp! Que susto! Ah, não foi nada Ho, continua na linha!

            - Rose? Com quem está falando?

            - Ah! Com Holly! – ela disse animada

            - Holly? E aonde ela está?

            - Estamos no celular Scor! – ela me mostrou seu aparelho            - Depois nos falamos! Tchau, beijos!

            Olhei para ela confuso, e logo ela me explicou a história do celular... Apesar de ela ficar gastando as milhares de salivas dela, não consegui ouvir nenhuma palavra, apenas ficava olhando e pensando o quão sortudo eu era por namorar Rose.

            James Potter:

            Feliz natal!

Logo que chagamos na Toca, ouvi o som de vozes animadas, músicas e barulhos das “explosões caseiras” seguidos de berros... Essa era minha família.

            Assim que chegamos na frente da porta, vovó Molly apareceu sorridente:

            - Olá meus queridos! Bem vindos novamente, como estão? – ela disse ao mesmo tempo em que nos abraçava e nos beijava – Vamos, entrem, quase todos já chegaram! Só falta o atrasado do Ron! Entrem, entrem!

            Quando vovó Molly ia me receber com beijos e abraços, ela me fitou e depois fitou Fay, e depois nossas mãos que estavam entrelaçadas (senti as mãos de Fay suarem).

            - Oi vovó... – eu disse abraçando-a

            - Olá querido, porque não a apresenta? Sou Molly Weasley, avó desse danadinho! – ela disse apertando minhas bochechas – Ah, espere! Eu me lembro de você! Já veio passar o natal aqui na Toca não é mesmo?!

            - Ela é a Fay vovó, minha namora...

            - NAMORADA? Tão novo e já está namorando? Como a infância passa rápido! Ouvi dizer que Rosinha também está namorando! Mas passa tudo tão rapidamente! Olá querida! Seja bem vinda a Toca! – vovó a abraçou – Vamos, entrem, entrem!

            - Obrigada Molly! – Fay retribuiu o abraço sorridente

            Quando entramos, meus primos correram na minha direção e começaram várias perguntas “Está namorando James?” “Ei! Ela não é aquela garota da Sonserina?” “Desde quando estão juntos?” “Ela não é irmã da Holly?!” “Vamos jogar uma partida de quadribol no quintal?”. Depois de responder a todas as perguntas, aceitei o convite para ir jogar quadribol, chamei Fay e ela aceitou.

            Jogamos algumas partidas e quando resolvemos dar um tempo, para beber água, nos refrescar, minhas primas puxaram Fay, que logo começou a conversar com elas animadamente. Voltamos a partida, porém sem Fay. O que será que elas estavam conversando de tão emocionante para tirarem Fay da partida de quadribol/de mim?

            Rose Weasley:

            Jantamos, conversamos e apesar de tudo, Draco começou a agir normalmente comigo, porém Lucius não... Ele não acreditava que seu netinho estava namorando uma Weasley, grifinoriana e mestiça... Merlin... O que eu tenho que fazer para agradá-lo? A cada hora era um olhar frio...

            Na hora de dormir, Scorp passou pelo meu quarto para dar um “boa noite”, percebendo que eu estava um pouco nervosa, adentrou no quarto.

            - O que há Ro?

            - Seu avô não gosta de mim Scor... O que será que eu tenho que fazer para ele me aceitar? – perguntei olhando seus olhos que estavam mais bonitos com a luz da lua que entrava pela minha janela aberta – Até seu pai está me tratando normal!

            - Rose, na vida, vai haver pessoas que não vão gostar da gente, não adianta mudar para tentar agradar essa pessoa. Não fique se desgastando para agradar a todos. Viva a sua vida e seja você mesma. O mais importante é que há pessoas que te amam, e uma delas sou eu.

            O que Scorp acabara de me dizer foi tão lindo que desatei nas minhas lágrimas... Como sempre, eu era essa menina fraca que chorava por qualquer coisa...

            Scorp me abraçou e eu sorri, ouvimos um barulho, e quando olhamos para a porta, lá estava ele. Lucius:

            - Vovô? – Scorp perguntou assustado se levantando

            - Sim, Scorpius, sou eu. Ouvi o que vocês estavam falando, sinto muito.

            - Está tudo bem... – Scorp dizia com medo na voz

            - Weasley, ouça meu neto, e não se preocupe com o que as pessoas falam. Não importa se as pessoas gostem ou não de você. O que importa são as pessoas que ligam e querem o seu melhor.

            Eu não conseguia falar, Lucius me fitava com aqueles olhos azuis intensos e o cabelo loiro platinado estava brilhando...

            - Não precisa agradecer. – e um pequeno sorriso se formou em seus lábios

            Sem pensar, me levantei e o abracei, ele recuou um pouco e eu percebi, me sentindo um tanto envergonhada... Na minha família era tão normal abraços aleatórios...

            - Me de-desculpe... – eu disse

            Ele assentiu com a cabeça e saiu do quarto fechando a porta. Olhei para Scorp e o abracei o mais forte que conseguia, descansei minha cabeça em seu peito e senti ele afagar meus cabelos:

            - É, você conseguiu Rose, bem vinda a família Malfoy.

            Fay Killian:

            Fiquei conversando com Roxanne e Victoire, ambas muito simpáticas...

            - Fay, uma pergunta que não quer calar! Como você consegue namorar nosso primo? – Victoire me perguntou

            - Ah... Ele é bem legal, e sabe... Sempre fui apaixonada por ele...

            - Sério?! Mas... Você sabia que ele gostava da sua irmã antes né? – a mesma me perguntou olhando para a prima

            - Sim, sabia, mas Holly não sentia o mesmo por ele. – elas se olharam assustadas e eu logo disse - Sim, eu ficava sentida, mas temos que viver no presente, e não no passado, então está tudo bem.

            - Ah, como eu queria ser como você... – Roxanne disse com uma voz chorosa

            - Por quê? Está passando por algo parecido? – perguntei

            - Bem... Ela gosta do Zabini sabe? Ele é bem amigo do Fred, até que é “respeitado” aqui em casa...

            - MAS ELE ESTÁ SEMPRE NAMORANDO OU FICANDO COM ALGUÉM! – Roxanne disse assustando corujas que estavam ao nossa lado

            - Entendo... Mas... Vou tentar ajudá-la, não se preocupe! – eu disse encostado na mão dela... Eu não sabia o que dizer...

            - Obrigada. – ela retribuiu um sorriso

            - Nossa... Acho que James está pensando que estamos te ameaçando a fazer alguma coisa, ou estamos fazendo um pacto, ou coisa do tipo... Olha a cara dele. – Victoire disse

            Olhei e ele estava com uma cara de preocupação/nojo/“o que vocês estão fazendo?”, sorriu brevemente quando percebeu que eu o olhava e eu ri, Victoire berrou:

            - NÃO SE PREOCUPE JAMES! NÃO ESTAMOS FAZENDO NADA COM A FAY! ELA É LEGAL, COMO CONSEGUIU? VOCÊ É TÃO CHATO!

            Ele lançou um olhar de “vai se fuder” e ela apenas riu, dali a poucos segundos, Teddy chegou junto com Hugo, Rony e Hermione, nos cumprimentamos e logo Victoire foi ficar com Ted, Roxanne foi falar com Mione (sua tia preferida) e Hugo veio se sentar comigo.

            - Oi Hugo! – eu disse a ele

            - Oi Fay.

            - E ai? Alguma novidade legal?

            - Não... Só que está sendo um saco sem Rose em casa... – ele disse apoiando a cabeça nas mãos e suspirando

            - Own! Que lindo! Está sentindo falta da irmã mais velha! Que fofo!

            - Que nada, é só de encher o saco mesmo.

            Aham, sei. Lily apareceu e ela e Hugo ficaram conversando animadamente, apesar de serem primos, esses dois ainda iam ficar juntos...

            Dali a pouco, já era o almoço. Nos sentamos na enorme mesa (que fora feita no quintal) e começamos a nos servir, vários talheres, pratos, copos e guardanapos voando e pessoas rindo, conversando, tudo tão animado! Me sentei ao lado de Fred e de Louis. Com James na minha frente:

            - Ei, Fay, quer experimentar um desses? – Fred me ofereceu uma bala

            - Se eu fosse você não aceitava. – Louis disse seriamente

            - Por quê? – perguntei interessada

            - Vai saber o que vem desse garoto. Ele é meio influenciado sabe? Pelo tio Jorge...

            Me lembrei que James me falara da loja dos tios, que agora é apenas de Jorge, sobre as gemialidades Weasley... Olhei desconfiada para Fred mas aceitei.

            - Maluca! Não acredito que aceitou! – Louis me olhou se distanciando com medo de eu contagiá-lo

            - Não ligue para o Louis Fay, ele é um medroso; isso é o que acontece com os filhos de bruxos com veelas... Apesar de ele lembrar mais o tio Percy do que qualquer outro da família... Não sei como ele é da Grifinória! – Fred disse me fazendo rir

            Comi a bala e nada me aconteceu, apenas senti o gosto de framboesa, fingi ter uma reação, revirei meus olhos e balancei minha cabeça, James me olhou preocupado e eu comecei a rir:

            - Fay?! Não me diga que você deu a ela a bala que deixa a gente rindo sem parar Fred! – James disse

            - Não, essa bala era normal! – Fred levantou os braços se rendendo

            - Malucaaaaaa! – Louis disse quase caindo da cadeira

            - Hahahaha! Calma! Hahahaha! Estou bem! Só tentei fingir ter alguma reação, hahahaha! Queria ver sua cara! – eu disse me referindo a Louis

            - Isso não tem graça Fay! – James me disse sério e logo: - Hahahahahaha! Estou brincando! Tem graça sim!

            - Hahahaha! Você é bem engraçada e criativa! Ei! Quer conversar com meu pai para tentar dar mais algumas idéias para a loja dele? – Fred disse

            - Posso opinar, mas não prometo que darei uma resposta boa o bastante, OK?

            - OK! – Fred respondeu animado – Ei, você também é da Sonserina não é? Por que será que nunca nos falamos?

            Sim, Fred também era da Sonserina, porém um ano mais velho que eu.

            - Eu não sei!

            - Ah, me lembrei! É por causa do Jamesinho... Muito chato. – ele disse fazendo uma cara de desgosto

            James apenas riu. Percebi o quanto James era legal... Por isso que é querido na família.

            - Vamos, todos! – Arthur, avô de James, disse

            Todos levantaram os copos cheios de bebida:        

            - Obrigada pela vida. Saúde, paz e amor serão bem vindos. Por Merlin!

            - Merlin! – todos comemoraram

            Esse estava sendo o melhor natal de todos!

            Mais pro fim da tarde, trocamos presentes, e comemoramos dançando todos juntos no belo gramado da família Weasley. Já ao anoitecer, James veio até mim e me deu um pequeno embrulho:

            - Desculpe Fay, tinha me esquecido do natal... Espero que goste.

            Quando abri era um frasco que continha um líquido rosa dentro. Seria o que eu tava pensando?

            - É Amortentia, Jamesinho? – perguntei

            Amortentia é a poção de amor mais forte que existe. É uma poção que tem o cheiro diferente para cada pessoa (é o cheiro da pessoa de quem você gosta).

            - Como você sabe? – ele perguntou

            - Eu sei algumas poções tá?!

            - Mas esse presente que eu te dei não é A poção, é uma espécie de perfume, que tem o cheiro da pessoa que você gosta.

            Olhei impressionada! Um perfume?! Que lindo!

            - Bom... Se não gostou devolve...

            - Eu adorei! Obrigada James! – abracei o

            - Hahaha, por nada Fay! E obrigada também pelo suéter.

            Sim, eu tinha dado um suéter que eu costurei escrito “Jay”. Fiquei meio sem-graça, pois não sabia que a Molly também fazia para todos os netos... Mas ela disse para eu não me preocupar, e dei um para ela também. Continuando...

            - Você gostou mesmo?

            - Claro! Vou ficar bem quentinho!

            Sorrimos um para o outro e entramos.

            Holly Killian:

            Entrei em sua casa e logo fomos para a garagem, ele abriu a e lá havia uma bicicleta, ele me olhou sorrindo:

            - O que foi? – perguntei

            - Lembra ainda né? – ele perguntou

            Lembrar? Lembrar do... Ah... Não, não me peça para...    

            - Sei que sim, anda, vamos. – ele disse já montado

            - Acho que é melhor eu ir...

            - Anda! Eu sei que você consegue!

            - Ah... Tá...

            Subi na “garupa” da bicicleta, o que era muito desconfortável, pois eu havia crescido desde a última vez... Ele começou a pedalar e logo quase caí, ele me ajudou rindo e depois falou:

            - Se segura em mim.

            O QUÊ? O QUE ACONTECEU COM VOCÊ ELLIOT? Você que ficava me zuando quando eu caía da bicicleta e nem me ajudava a levantar!

            - Vamos Ho! – ele pegou nos meus pulsos e os colocou em volta de sua barriga, me deixando firme

            Saímos da garagem e logo já estávamos na rua, andando na bicicleta que suportava nossos pesos, indo a algum lugar que eu não sabia... Maravilha.

            As pessoas a nossa volta nos olhavam, algumas acenavam e Elliot retribuía o aceno, sempre falando quem era... Quando achei que não íamos mais parar ele parou a bicicleta, estávamos em frente a uma sorveteria... Espere, eu conhecia aqui... Claro! A sorveteria Cream-Ice Freeze! Nós íamos quase todas as tardes para lá!

            Nos sentamos na última mesa do canto direito, que era a mesma que nós sempre sentávamos quando éramos pequenos e começamos a conversar. A sorveteria estava reformada, agora era pintada de vermelha e amarela (me fez lembrar a minha casa... Grifinória), porém a coisa que eu mais gostava dela continuava ali. Com um estilo meio anos 50, em cada mesa havia um tocador de CD com estilo da época. Elliot começou a olhar as músicas e parou em uma que nós gostávamos: Starlight do Muse.

            Automaticamente comecei a cantar e balançar a cabeça, ele começou a fingir que tocava guitarra e acompanhou o ritmo, de repente, uma garota veio a nossa mesa:

            - Boa tarde, o que vão querer hoje? – ela perguntou secamente

            - Vou querer um de mamão com calda de caramelo e outro de morango com farofa e calda de chocolate. – Elliot disse

            Quando a atendente se foi, olhei surpresa para ele:

            - O que foi? – ele disse rindo

            - Ainda lembra do meu pedido favorito?

            - Claro! Você é a única que eu conheço que come esse sabor, mamão com calda de caramelo... Só você mesmo.

            Ri um pouco e logo voltamos a cantar novamente, com o resto do pessoal que estava na sorveteria nos encarando mais que tudo. A atendente voltou com os sorvetes e logo que senti o gosto me senti a mesma menininha que eu era a 5 anos atrás.

            - Você continua vindo aqui? – perguntei

            - Sim, quando sinto sua falta, costumo vir aqui.

            Nossa... Que lindo...

            - Continua amigo do Robert e do Harry?

            - Sim, e você? Fez novas amizades né? – ele perguntou

            - Claro! El, faz 5 anos, acha que eu iria viver sem amigos?

            - Ah, não sei... Às vezes é difícil se enturmar na nova escola... E ter um melhor amigo como o Elliot aqui, não se pode ter em todos os lugares!

            - Não foi tanto... É que lá é diferente... – Opa, falei demais! – E você, pare de se achar Elliot Colleman!

            - Magia não é?

            Tapei a boca dele e falei apenas para ele ouvir:

            - El! Não pode falar assim livremente! Esqueceu que era um segredo?!

            Ouvi alguns múrmuros e soltei minha mão de sua boca quando senti uma coisa molhada na palma da minha mão:

            - QUE NOJO ELLIOT! – eu disse esfregando minha mão na sua blusa

            - Ah, foi mau, mas você não tirava sua mão da minha boca, esse sorvete tá piscando pra mim e eu quero comê-lo Ho! Ah, e maus por ter falado aquela coisa em voz alta...

            - Tá, tudo bem. Mas nunca, NUNCA mais, lamba a minha mão, seu nojento!

            Ele deu de ombros e voltou a tomar seu sorvete.

            - E ai? Gostou da minha surpresa?

            - Que surpresa? - perguntei

            - Te trazer aqui e pedir seu sorvete favorito ué!

            - Ah, sim, obrigada.

            - Bom, como eu fui legal de pedalar até aqui, você paga.

            - HÃ?

            - Estou brincando! Eu pago! Hahaha!

            - Besta!

            - Hahaha!

            Elliot era um maluco... Só podia.

            Scorpius Malfoy:

            Meu avô continuava sendo o mesmo que antes, porém, sem preconceitos. Vovó achou isso muito amável da parte dele, dava para ver nos olhos dela. Mamãe estava mais feliz que o normal, pois todos estavam finalmente normais em relação a mim e a Rose.

            Quando eu estava descendo as escadas para ir comer, dei de cara com meu pai, que acabara de sair de seu quarto, ainda vestindo seu roupão:

            - Olá filho.

            - Oi pai.

            - Vai tomar seu café da manhã agora?

            - Sim, acabei de levantar, e você?

            - Também. Vamos juntos.

            Descemos juntos e quando chegamos a cozinha, pedi a Candy, nossa elfa doméstica, para preparar algumas torradas para Rose, eu e papai começamos a fazer nosso café em silêncio, até que ele o quebrou e começou a perguntar:

            - E como vai a escola?

            - Ótima. E o trabalho? – perguntei olhando o

            - Exaustivo, mas e o quadribol?

            - Vai indo bem. Ah! Sim, lembra da Fay pai?

            - Claro! Como poderia esquecer? Como vai ela? – ele perguntou animado

            Os nossos pais são amigos de infância. Os dois trabalham no Profeta Diário.

            - Ela entrou no time como artilheira, com ela no jogo, estamos ganhando todos os jogos!

            - Não sabia que ela era tão boa! Nunca havia me falado Scorpius! – ele disse animado me dando um leve tapinha no braço

            - Pois é... Nem eu sabia que ela era boa!

            Ficamos conversando sobre quadribol, Sonserina, Zabini e seus filhos, Laurence Crabbe e... Os Potter...

            - Você continua amigo dele? Do James?

            - Sim, ele é bem legal pai.

            - Sim, mas e o pai dele?

            - Hum... Eu não sei... Você que estudou na mesma época que ele.

            - Ah sim... Eu me lembro... Más décadas... – ele disse com uma cara de nojo

            - Achei que você não tinha mais uma rivalidade com o tio Harry. Todos os anos vocês se cumprimentam na Estação...

            - Não! Não nos cumprimentamos, apenas nos olhamos...

            - Parecem até velhos amigos! - ignorei

            - Não! Não sou velho e não sou amigo do Potter!

            - OK... Se você não é “amigo” do tio Harry, imagine do Ron...

            - Bom... Ele é apenas um conhecido.

            - Pode falar que você quer ser amigo deles. – eu disse enchendo o

            - Não! Scorpius! Tenho meus próprios amigos. Claro, que agradeço a eles por terem salvado a minha vida e a de Zabini, mas...

            - Eles salvaram sua vida?! – perguntei surpreso

            - Ah... Nada... Scorpius, acho que estou ouvindo sua mãe...

            - Não saia do assunto pai! Agora me explique.

            - AH... TÁ...

            Ele começou a me explicar mal-humoradamente, mas não estava nem ai, queria ouvir de qualquer jeito.


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Notas finais do capítulo

Então, sim, eu estou VICIADA em THe Maine, e estou em um crush pelo Garrett... Cara bonito viu? u.u E ai, gostaram? :)



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