The Face Of Death escrita por Fenix


Capítulo 4
O perigo se aproxima




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Depois de mais algumas horas eles ainda estavam na estrada, Jonathan olha para Carol pelo retrovisor central do carro.

- O seu pai guardava as fitas na casa? – Ele pergunta.

- O meu pai guardava tudo naquela casa – Responde Carol.

Jonathan e Lucas se olham e dão uma risada, depois de kilometros eles finalmente chegam em algum lugar, Jonathan estaciona o carro, poucos metros distante do carro havia uma senhora na cadeira tricotando, todos saem do carro, Jonathan e Lucas se afastam um pouco, Jonathan põe a foto do Posto da Bia ao lado do posto onde estavam parados, era exatamente o posto que eles procuravam.

- Você por acaso conhece esse lugar? – Pergunta Jonathan.

- Posto de gasolina da Bia, mas como isso é possível? – Pergunta Lucas, rindo.

- É isso ai, vamos vê se essas pessoas sabem de alguma coisa – Diz Jonathan.

Eles entrevistam aquela senhora, Carol fica encostada no carro observando a entrevista.

- Oi, meu nome é Ana Beatriz... – Diz Ana.

- O que você sabe sobre Pedro Albert Conor? – Pergunta Jonathan.

- Aquele cara era um perturbado doente, usava sangue de verdade pelo o que eu soube – Relata Ana.

Carol ao ouvir se espanta um pouco, desencosta do carro e fica atenta no que Ana dizia.

- Ele ia sempre ao açougue para conseguir o sangue – Diz Ana – Tudo aquilo era sangue de verdade, tudo aquilo que aparecia no filme.

Jonathan se lembra da cena da cascata de sangue no final do trailer do filme, espantado ele olha para Lucas, Lucas olha para ele e meche o ombro como se não estivesse entendendo, Ana olha para o lado e observa bem a Carol.

Ela ao perceber a encarada da aquela senhora, fica um pouco sem graça.

- Ei... Eu conheço você... – Diz Ana, apontando.

Lucas vira a câmera para Carol.

- Você era uma menina muito fofa andando  no carrão do ano do seu papai – Diz Ana, sorrindo.

- Que carro? – Pergunta Jonathan, para Carol.

- Um Ford eu acho... Meu pai levava os negativos com ele para mostrar para algumas pessoas, ele os guardava em grandes rolos – Diz Carol, um pouco sem graça e confusa ela põe o cabelo atrás da orelha.

Ana olha para o lado.

- EI Gabriela, você viu o filme não viu? – Pergunta Ana.

Gabriela estava concertando a caminhonete com uns caras, ela pula do banco da frente e caminha até a cadeira de Ana.

- Vem contar para eles – Diz Ana, enquanto Gabriela caminha em sua direção.

- Então... Você chegou a vê o Rio de sangue? – Pergunta Jonathan.

- É vi... Vi – Diz Gabriela, gaguejando – Eu vi o filme no drive – in, com meu namorado gostosão.

- Ééé... Você tem que falar sobre o filme Gabriela – Diz Jonathan.

- A é... Claro, claro... Ééé... – Diz Gabriela, um pouco atrapalhada.

Lucas olha para Jonathan e começa a rir, por causa do modo de Gabriela se expressar.

- O filme era bom demais, era, era... Bem legal, eu... Eu... Posso dizer que o filme era foda? – Pergunta Gabriela.

- Ah! Sim, claro – Responde Jonathan.

- É... ééé.... Quando eu vi o filme no drive – in, ééé... O meu namorado comprou um saco de pipoca, e também porque os filmes de terror são ótimos para gente da uns amasso saco? – Diz Gabriela.

Bruna faz uma expressão de nojo, ela olha para Jonathan sem entender o porquê da entrevista com ela.

- Corta, corta, corta – Diz Jonathan.

- Bom eles fecharam o Drive – in um pouco depois do filme ser lançado, porque um carinha foi morto lá – Diz Gabriela.

Jonathan olha para ela espantado.

- Como é? – Pergunta Jonathan, ele olha para Lucas dando a entender que era pra filmar – Repete tudo de novo.

- Ta bem... O meu namorado comprou um saco de pipoca... – Diz Gabriela.

Jonathan abaixa a cabeça com um ar de decepção, Lucas da uma risada. Eles rapidamente arrumam as coisas e voltam para a estrada.

Depois mais algumas horas, eles param o carro, Jonathan sai do carro e pede para que Lucas o gravasse.

- Em projetos como esse,  você tem que ir pelo instinto eu achei a garota, ela sabe aonde a gente esta indo, e a parte do mistério, éé... Isso que interessa, temos que ir até o fim, quem sabe o que vamos descobrir? – Diz Jonathan.

Eles voltam para a estrada.

- Você se lembra quem fez o Baby face no filme? – Pergunta Jonathan, se dirigindo a Carol.

- Jonathan da um tempo – Diz Bruna.

Carol olha para Bruna.

- Foi um cara das colinas, ele tinha problemas para lembrar o que o meu pai pedia para fazer... – Diz Carol.

- Como um retardado? – Pergunta Lucas.

Bruna da uma risada, Carol olha para o Lucas.

- Especial, o termo certo é especial... – Diz Carol, ela se lembra de quando criança observar na varanda seu pai gravando um pedaço do filme – Meu pai sempre dizia que se fingir bem, fica mais real que a realidade – Ela completa, lembrando de seu pai matando aquele ator diante da câmera – Então eu achava que era cena, sei lá.

- Então... Você não acha que foi o filme que... – Diz Bruna, olhando para Carol.

- Que me deixou pirada? – Pergunta Carol, completando a fala de Bruna – Todo mundo é pirado não acha? – Diz Carol, num tom de brincadeira – Eu não sou uma traumatizada... Eu sobrevivi.

- Nossa você deu uma de Sidney Prescott – Diz Lucas.

Jonathan olha para ele.

- O que? – Pergunta ele, sem entender.

- O que não me destrói me deixa mais forte – Diz Lucas.

- Gostei dessa – Diz Carol.

Depois de muito tempo eles param o carro dentro da floresta, Lucas filma Jonathan.

- Em algum lugar dessa mata nós vamos encontrar a casa de Pedro Albert Conor, onde começou a filmar agora o seu lendário filme independente... Rio de sangue – Diz Jonathan – Não existe nada, nada a uns cem kilometros daqui, bem – vindo ao meio do nada.

- Uuuu – Diz Lucas, brincando.

- Fala sério – Diz Jonathan – Ta legal gente vamos guardar essas coisas e seguir a pé.

Carol olha para floresta desconfiada, ela pega sua mochila, quando vai pegar o saco de dormir, Bruna o pega.

- Não precisa eu levo – Diz Bruna.

- Não sou inútil, eu ajudo – Diz Carol.

- Falo... Então leva – Diz Bruna.

Lucas esta tirando alguns sacos da mala do carro, Jonathan tranca as portas e o ajuda.

- Acha que o carro vai estar seguro? – Diz Lucas.

- Claro, quem poderia fazer alguma coisa? – Pergunta Jonathan – Não tem mais ninguém aqui.

Lucas pega sua mochila e se vira para Jonathan.

- Se acontecer algo estranho... – Diz Lucas, mexendo na mochila, ele tira uma arma – To pensando em três.

- Que isso? – Diz Jonathan, espantado.

- Dois no peito e um na cabeça – Diz Lucas.

- Cara guarda isso dai, eu não achei que você estivesse falando sério – Diz Jonathan.

Lucas guarda a arma na mochila.

- Olha onde a gente esta – Diz Lucas.

- É... O que mais você trouxe? – Pergunta Lucas.

- Fogos, para se de repente as lanternas não funcionarem – Diz Lucas, em seguida bate a porta da mala.

Eles caminham até as garotas, enquanto alguém os observa entre as árvores, depois de andarem muito, Lucas cutuca Jonathan.

- Ei, olha o sol entre as árvores, vai ficar maneiro no filme – Diz Lucas.

Jonathan filma, um pouco atrás deles iam às garotas.

- E ai? O Jonathan é seu namorado? – Pergunta Carol.

- É meio... Complicado – Diz Bruna.

- Complicado por causa do Lucas? – Pergunta Carol.

- É complicado por quê? É complicado – Diz Bruna.

- O Jonathan me achou, eu estava bem acabada ele me ajudou... Tem sorte – Diz Carol – Ele é um cara legal.

Bruna olha para ele e da um sorriso.

- É eu tenho – Responde Bruna – Ele é um cara legal.

- MENINOS – Grita Carol, de repente.

Eles se viram.

- É por ali – Diz Carol, apontando para a direta.

Depois de alguns minutos, Bruna olha para Carol.

- Do que acham que estão falando? – Pergunta Bruna.

- Da gente – Responde Carol.

- Ai tomara que não – Diz Bruna.

Bruna pisa numa coisa preta estranha, ao pisar estala, Bruna da um passo para trás, ela olha para frente.

- JONATHAN – Grita Bruna.

- O que? – Ele pergunta, ao se virar.

Eles vão correndo até elas.

- O que foi? – Pergunta Jonathan.

- Olha – Diz Bruna.

- Ai, que nojo – Diz Lucas.

Carol com expressão de nojo fica observando.

- Isso é... É uma ossada – Diz Lucas, mexendo com o pé.

Jonathan se agacha e pega um gancho.

- Jonathan não... Não mexe nisso – Diz Bruna.

- Que nojo cara – Diz Lucas.

- Isso é um gancho? – Pergunta Bruna.

Jonathan com seus olhos arregalados, se levanta e olha ao seu redor, espantado ele diz.

- Lucas... Olha para as árvores – Diz Jonathan.

Ele se viram.

- E? – Diz Lucas.

- São as daquela cena – Diz Jonathan, filmando.

Carol observa as árvores, ela se lembra de uma cena do filme, Patrícia esta presa entre as árvores, com ganchos enfiados em seus ombros e pés, a segurando no ar, os que seguravam os ganchos eram os arames farpados, que estavam presos nos ganchos e nas mãos de Patrícia.

Ela gemia de dor, enquanto Baby face a admirava atrás da câmera, ele olha para o lado e vê a corda que segurava o galho que estavam presos os ganchos do ombro, ele alisa a corda com seu facão, Patrícia chorando desesperadamente tentava gritando, porém não conseguia com o pano amarrado em sua boca, Carol estava atrás da árvores vendo toda a cena. Baby face corta a corda, no entanto o galho volta a sua posição normal, partindo Patrícia ao meio.

Carol engole saliva e fica quieta.

- É pode até ser, todas as árvores são iguais – Diz Lucas.

- Quer filmar isso? – Pergunta Lucas.

Jonathan estão tão espantado que não conseguia falar, ele apenas confirma com a cabeça, Lucas coloca a mochila no chão e pega sua câmera, Carol espantada encara as árvores Jonathan filma de perto a ossada no chão.

- Acho que devemos parar, vamos voltar – Diz Carol.

- Agora não – Diz Jonathan.

- A qual é? A gente já esta aqui – Diz Lucas.

Jonathan filma Carol.

- São essas árvores... Esse lugar... – Diz Carol, apreensiva.

Bruna põe a mão no ombro de Carol.

- Vamos continuar andando – Afirma Bruna.


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