Descemos do carro adentrando em uma construção muito arquitetônica, pintada em tons pastéis, de certo para transmitir um ar de seriedade e tranqüilidade. A recepção era muito chique, com vários estofados de couro para os visitantes aguardarem notícias. Nunca pensei que uma cidade interiorana pudesse ter um hospital tão bem estruturado. Uma moça nos cumprimentou quando passamos pela recepção e fomos para o elevador.

- Bom dia! Dr.Swan!

- Bom dia Jenna... Essa é minha filha!

- Oi. – eu disse tímida.

- Seja Bem-Vinda! Seu pai é um médico incrível e você é muito linda...

- Obrigada – corei no mesmo instante.

Subimos para o quarto andar que era a Clínica Cirúrgica e fomos para o escritório do meu pai. Reconheci que era ali pela placa na porta.

Diretor Dr. Charlie Swan

Entramos em seu escritório. Era muito aconchegante e dava para ver seu bom gosto nos detalhes. Tinha uma grande escrivaninha de madeira no centro em cima um laptop e alguns papéis, porta-retratos, duas poltronas para receber visitas. Uma estante de porta de vidro com vários livros, quadros de muito bom gosto decorando a sala, e uma cortina na cor vinho, que cobria a grande janela atrás da escrivaninha. Havia um pequeno armário onde ele retirou o, sobretudo e pegou o jaleco.

- Você quer dar uma volta pelo hospital, para ver como funciona? – era evidente sua empolgação.

- Sim... – eu respondi percebendo seu entusiasmo.

Enquanto íamos andando pelos corredores. Ele ia me explicando os procedimentos.

- Bella, nós somos um dos dez hospitais que realizam qualquer cirurgia que envolva transplantes de cada cinco órgãos que o estado de Washigton recebe quatro vêm para nosso hospital. Cidadãos de todo os Estados Unidos vem para nossa lista de espera e até pessoas de fora do país.

- Assim vai entediar a mocinha, Charlie... – disse uma linda voz digna de astro do cinema.

Quando nos viramos, me surpreendi não esperava que a pessoa por trás dessa voz fosse mais bonita pessoalmente. Era um médico com cabelos loiros platinados, seu porte transmitia uma elegância intangível, não havia como ele ser um médico de uma pacata cidade, e não um modelo ou astro de cinema. Seus traços não condiziam com uma obsoleta cidade.

- Carlisle... Bom Dia! - respondeu meu pai, enquanto eles apertava as mãos em um gesto de respeito e amizade.

- Que linda moça é essa? – ele perguntou me olhando com seus olhos incrivelmente azuis.

- Minha filha Isabella...

- Bella – eu corrigi Charlie.

- Muito Prazer, Bella. Você é uma moça muito bonita tem os olhos de seu pai.

- Obrigada. - disse sentindo minhas bochechas queimarem. Quem era esse homem tão charmoso?

- Bella, esse é o Dr. Carlisle Cullen. Ele é o responsável pelos órgãos que chegam ao nosso hospital e a ordem de necessidade na lista de espera dos pacientes é um excelente médico. Um brilhante cirurgião, resumindo é o meu braço direito e melhor amigo.

- Bella, seu pai não parava de falar sobre sua chegada em Forks e vejo que ele não mentiu em nada. Você é adorável. – assumi um tom único de vermelho, nunca visto antes - eu tenho uma filha da sua idade que está muito ansiosa para te conhecer.

O ruim das cidades pequenas todo o mundo se conhece.

- Qual o nome dela? – perguntei para não ser mal-educada.

- Alice.

- Acho que Bella e Alice, logo irão se conhecer. Matriculei Bella na mesma escola que sua menina.

Ela deve ser uma patricinha sem noção.

- Que bom Alice irá ficar muito contente. Assim como Esme que me pediu pra convidar você e a Bella para ir jantarem em casa.

- Com certeza! Ficaremos muito felizes em aceitar o convite e seu filho, Carlisle? Quando irá se juntar conosco?

- Você tem quantos filhos? – não sei o porquê perguntei, mas me deu uma curiosidade de saber.

- Eu tenho três filhos Emmet o mais velho, Edward. – me deu um aperto no coração, quando ele pronunciou esse nome... Que reação idiota.

Meu coração assumiu um ritmo frenético.

It's Gonna Be Love - Mandy Moore

It's gonna be me, baby

It's gonna be you, baby

Time has been patient for so long

How can I pretend to be so strong?

Looking at you, baby

Feeling it too, baby

If I'm asking you to hold me tight

Then it's gonna be all right

It's gonna be love

It's gonna be great

It's gonna be more thanI can take

It's gonna be free

It's gonna be real

It's gonna change everything I feel

It's gonna be sad

It's gonna be true

It's gonna be me, baby

It's gonna be you, baby

It's gonna be.....

It's gonna be love

Time in my restless sorrow pool

How can you pretend to be so cruel?

Maybe it's me, baby

Maybe it's true, baby

Maybe it's everything we're dreaming of

We've waited long enough

It's gonna be love

It's gonna be great

It's gonna be more than I can take

It's gonna be free

It's gonna be real

It's gonna change everything

I feelIt's gonna be sad

It's gonna be true

It's gonna be you're the one to do

It's gonna be me, baby (me, baby)

It's gonna be you, baby

The sooner you let two hearts beat together

The sooner you'll know this love is forever(It's gonna be love)

Love needs time now or never(It's gonna be love)

It's gonna be toughYou gotta believeIt's gonna be strong enough

It's gonna be love

It's gonna be great

It's gonna be more thanI can take

It's gonna be free

It's gonna be real

It's gonna change everything I feel

It's gonna be sadIt's gonna be true

It's gonna be you're the one to do

It's gonna be hard

It's gonna be tough

It's gonna be more than just enough

It's gonna be love

Oh, it's gonna be love

It's gonna be sad

It's gonna be true

It's gonna be me, baby (me, baby)

It's gonna be you, baby

It's gonna be me, baby (me, baby)

It's gonna be you

It's gonna be....(yeah)

It's gonna be love

- E a minha caçulinha Alice. Charlie, Edward chega esse fim de semana de Massachusets. Ele encerrou suas atividades no hospital do campus de Harvard logo irá se juntar a nós e... Emmet deu uma pausa na faculdade de Letras. Aí esse menino só me dá dor de cabeça.

- Estou muito feliz, por logo podermos contar com um médico com o futuro promissor como o Edward. Bom vou terminar de mostrar o hospital a Bella.

- Tudo bem. Eu tenho uma cirurgia marcada pra daqui uns quinze minutos. A gente se vê Charlie, e Bella espero sua visita.

- Claro... er... Obrigada...

Charlie continuou o percurso pelo hospital  e era impressionante como esse hospital é tão bem estruturado. Entendo o amor de Charlie por aqui, sempre que passávamos os funcionários, enfermeiros, médicos e pacientes nos cumprimentavam. Charlie era muito respeitado e querido aqui no hospital.

 Estávamos entrando no elevador, quando um médico entrou também. Ele era bem alto, o cabelo louro num tom dourado, com um ar bem leonino. Ele parecia ser reservado.

- Bom dia, Dr° Swan! – ele cumprimentou Charlie com um tom muito educado.

- Bom dia... Dr°Hale! Essa é minha filha Is... Bella – ele se corrigiu, sabendo que não gostava que me chamassem de Isabella.

- Muito prazer, Bella. Eu sou Jasper Hale.

Eu o cumprimentei. Ele desceu no terceiro andar e nós seguimos para o escritório.

- Esse jovem doutor, Bella. Pode parecer muito novo e inexperiente, mas é dos nossos mais preciosos médicos.

- E o filho de Carslile? – eu não sabia... Porque ardia em curiosidade de saber.

- O Edward, chamou minha atenção enquanto cursava Harvard. Ele realizou um trabalho de conclusão de curso, sobre as células tronco. Um assunto cheio de controvérsia na área da saúde e enquanto estagiava como o mais novo médico no renomado hospital no Empire Massachusets Hospital. Realizou testes que se mostraram muito eficientes. Por isso depois de analisar seu currículo e suas realizações, eu e o corpo do hospital o convidamos a entrar no hospital, e ele aceitou. Bom... Deixa eu parar de falar... Você deve estar perdida.

- Não... Eu já tinha lido sobre as células troncos, que elas são uma excelente forma de tratamento para cura de câncer, paralisias e regeneração de tecidos necrosados, mas que o governo não quer custear seus estudos. Eu li certo?

- Isso foi brilhante, filha!

Alguém bateu na porta.

- Entre!– Charlie respondeu.

- Drº Swan... o Dr° Cullen precisa de você na ala de transplantes.

- Estou indo Drº Hale! - ele me olhou em dúvida.

- Eu fico te esperando aqui... – o tranqüilizei.

Então ele saiu. Fiquei andando pelo escritório e me sentei em sua cadeira. Liguei o note book e como papel de parede havia uma foto minha com o Nikolas no meu aniversário de 15 anos... Como sentia falta daquele sorriso.

Flashback on Bella

- Que saco Scott! Porque o Nikolas foi embora da escola sem me dizer nada? Ele tá estranho o dia todo.

- Como assim?! Ele nos avisou que iria ter que matar aula, pra resolver algo...

 - ...

- Por que você tá chorando? Meu amorzinho – ele disse me abraçando.

- Vocês são uns idiotas!! Eu odeio vocês... - saí correndo pra casa como puderam esquecer do meu aniversário, principalmente o Nikolas.

Abri a porta com uma fúria digna de transformação sayajn. Estava tudo escuro acendi a luz...

- Surpresa!!!

“Parabéns pra você. Nessa data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida...”

Comecei a chorar e Nikolas veio me abraçar.

- Me desculpe... Não chore... Eu nunca esqueceria do seu aniversário. Eu te amo!

Minha mãe veio me abraçar, todos os meninos estavam aí...Depois que todos me cumprimentaram, eu disse.

- Então era por isso, que vocês estavam matando aula... E mamãe até você compactuou com isso. Como não percebi?

- Você é tão tolinha, duendezinha... Por falar em tolinhos. Cadê o Scott?

- Querida, cheguei! – gritou Scott.

Ele veio me abraçar.

- Você achou que eu iria esquecer do seu aniversário. Eu estou esperando por essa data mais que você.

Olhei pra ele com cara de interrogação

- Pessoal eu tenho algo a dizer, Srª. Swan. Eu queria sua permissão para namorar sua filha. Eu estou apaixonado por el...

Em questão de segundos Nikolas pulou no pescoço de Scott.

- Ela não! Não mesmo... Seu conquistador barato...

Flashback off Bella

Charlie entrou no escritório.

- Desculpe, querida. Mas aconteceu um imprevisto e chegaram mais órgãos do que se esperava, então teremos muitas cirurgias por aqui hoje. Eu te levo pra casa.

- Não precisa. Eu posso pegar um táxi e você está muito atarefado. Eles precisam mais de você que eu.

- Você é minha filha...

- Eu sei. Só vou pegar um táxi.

- Tudo bem, na frente do hospital tem um ponto de táxi. Você se lembra do endereço?

- Claro que sim! – odiava quando me tratavam como criança.

Cheguei em casa tranqüilamente. Fui pra cozinha fazer um lanche e depois subi para o meu quarto e peguei minha prancheta de desenhos e fui para o jardim. O tempo já havia melhorado agora já quase saia sol. Sentei-me no balanço que tinha e comecei a desenhar, me lembrei de Nikolas enquanto desenhava. Depois comecei a ler Crepúsculo meu livro preferido e fiquei lá fora até começar anoitecer e depois entrei e fui fazer o jantar. O telefone tocou.

- Alô?

- Filha, eu saí agora do hospital e vou dar uma passadinha aqui em Forks pra resolver algumas coisas. Quer que eu traga algo pra você comer?

- Eu já estou terminando o jantar, mas se você quiser trazer algo.

- Não melhor ainda. Logo, logo estou aí.

- Tenha cuidado.

- Sempre tenho!

Quando meu pai chegou fomos jantar. Ele adorou minha comida ou tentava me agradar. Antes de eu ir dormir ele me deu um pacote, eu o abri e era um celular de última geração, roxo da versasse.

 - Eu queria comprar um celular pra você. Já que está morando comigo para a gente sempre se comunicar, para te avisar de algum imprevisto... E vi esse celular na vitrine e achei a sua cara. Você adora roxo?

- Não precisava... Charlie, mas é claro que eu gostei. Obrigada – eu o abracei. – Agora eu vou dormir.

- Eu também comprei um carro pra você... Pra não precisar ter que ficar sempre andando de táxi e pra ir pra escola.

- Agora você exagerou! – eu briguei com ele.

- Por favor, filhinha. É o mínimo que eu posso fazer. Afinal tudo que tenho foi conquistado pra vocês... Você.

- Tudo bem... O dinheiro é seu mesmo! – dei de ombros.

- Ele chega amanhã. Boa noite!

- Boa noite!

Deitei na cama e tomei um remédio com sonífero que havia comprado na volta do hospital, só assim para eu conseguir dormir. Não queria assustar Charlie me encontrando cheia de olheiras e andando de madrugada pela casa. Fechei os olhos e cai na inconsciência dopada.

Estava tão frio sentia minhas articulações pesadas e eu não conseguia respirar... Estava me afogando de novo e dessa vez a água estava congelando...

Acordei tapando o grito com o travesseiro. Não queria acordar Charlie já eram 13:30. Esse remédio realmente me nocauteou, nota mental: Não esquecer de diminuir a dose.

Desci as escadas e Charlie estava almoçando.

- Bom dia, ou melhor, Boa tarde, dorminhoca!

- Acho que você devia colocar umas pedras no colchão, assim acordaria mais cedo. Tô com uma fome.

- Venha, almoce comigo.

- Não devia estar no hospital?

- Vim almoçar em casa, como você está agora aqui posso vim almoçar mais frequentemente aqui. O que você acha?

- Legal... uhum... Você que cozinhou?

= Sim. Anos vivendo sozinho te ensinam algo e seu presente está lá fora!

Eu fui até a garagem e quase tive um desmaio o carro era... Como posso dizer... Simplesmente roxo.

- E aí gostou? – Charlie estava mais ansioso que eu.

- Eu acho que você, é que gosta de roxo. Na verdade os papéis estão invertidos, eu não deveria te implorar pelo carro e você negar?

- Eu não sou um pai normal.

- Percebi.

- Bom, aqui estão as chaves e ele tem um GPS e eu programei alguns destinos como Forks, o hospital, o mercado e me ligue se for sair. Te amo!

- Tchau e obrigada pelo suborno. É a minha cara!

O carro era lindo, mas não me empolguei tanto por ele provavelmente vai ficar na garagem. Não tenho a mínima vontade de ficar saindo por aí. Claro, que Charlie não precisava ficar sabendo da minha depressão pra ele e para todos. Eu devia estar apenas um pouco fora de foco, mas voltando a vida. Devia continuar atuando e quando estivesse sozinha lidaria com que estava guardando.

 Liguei o meu notebook e fui ver minha caixa de mensagens. Estava cheia 99,999% eram da minha mãe...

“Bebê”,

Como você está? A viagem foi tranqüila?

Assim que chegar me manda uma mensagem.

Aqui em Jacksonville o tempo está ótimo!

“Mamãe, que te ama mais que tudo”

“Bella”,

Cadê você??

Deve estar desfazendo as malas. Me responde ou me liga a qualquer hora...

“Mamãe está com saudades”

“ISABELLA SWAN”!

Se não me responder em uma hora. Pego um avião e vou aí te buscar!!!

Sou sua mãe e estou preocupada. O que está acontecendo?

“Mas não se esqueça que eu te amo e estou com saudades”

“Gatinha”

Como você está? Eu penso em você todos os dias.

Por que você foi embora sem dizer ao menos adeus para nós.

Eu sinto muito a sua falta e os meninos também.

Por favor, me responda.

Eu te amo

“Para sempre seu Scott.”

Que bom, agora todos sofriam por minha causa, que irônico sofrer pela pessoa que causou tudo isto, eu precisava responder pra eles que está tudo bem.

“Mamãe”...

Pará com isso agora, não venha pra cá.

Eu estou bem, a viagem foi tranqüila. O Charlie me recebeu muito bem.

Não precisa se preocupar.

“Beijos, Bella.”

“Scott”,

Desculpe-me por ter ido embora desse jeito.

Eu fiz o que achei que era melhor para todos.

Fique bem.

“Bella.”

Será que eles não percebiam que fui embora para não ter que se afundarem comigo.

 Depois de responder todos os e-mails desci pra comer algo, cada minuto parecia que se arrastava. Sentei na sala pra assistir algo ou pelo menos pra não ficar tão vazia a casa. Uma estante com vários DVD’s me chamou a atenção. Havia vários títulos de filmes, mas na última prateleira eram vídeos caseiros... ”Casamento Renée e Charlie”, ”Primeiro aniversário Nikolas”, ”Nascimento da Bella”, ”Primeira apresentação de Nikolas e Bella” esse último me chamou atenção. Coloquei no aparelho.

Era a primeira apresentação da banda. Agora me lembrava que meu pai foi, era um jeito dele se desculpar por não ter ido ao meu aniversário. Nikolas cantava tão bem foi a primeira música que eu escrevi que ele cantava. Eu me lembro que nós estávamos tão nervosos e, então ele segurou minha mão e disse:

“_Eu não vou sair do seu lado um minuto, mas então você prometa que vai me ajudar se eu esquecer a letra.”

No final a platéia adorou e ganhamos nosso Primeiro concurso musical. E o Nikolas esteve ao meu lado o tempo todo.

Quando terminou o vídeo me deu uma sensação de vazio.  Nunca mais ele estaria aqui para segurar minha mão.

De repente eu me levantei e peguei as chaves do carro e arranquei de casa. Não conseguia ficar lá, pra cada lugar que eu olhava me lembrava dele, da sua presença, do seu sorriso. Abri a janela e o vento batia no rosto e o velocímetro marcava 120 Km, e era uma sensação calmante, algo como uma embriaguez suave que te faz esquecer seus problemas. Pisei fundo no acelerador e agora estava 180 km e a adrenalina a mil, só eu e a estrada.

Dare You To Move - Switch foot

Welcome to the planet

Welcome to existence

Everyone's here

Everyone's here

Everybody's watching you now

Everybody waits for you now

What happens next?

What happens next?

I dare you to move

I dare you to move

I dare you to lift yourself up off the floor

I dare you to move

I dare you to move

Like today never happened

Today never happened before

Welcome to the fallout

Welcome to resistance

The tension is hereTension is here

Between whom you are and who you could be

Between how it is and how it should be

I dare you to move

I dare you to move

I dare you to lift yourself up off the floor

I dare you to move

I dare you to move

Like today never happened

Today never happened

Maybe redemption has stories to tell

Maybe forgiveness is right where you fell

Where can you run to escape from yourself?

Where you gonna go?

Where you gonna go?

Salvation is here

I dare you to move

I dare you to move

I dare you to lift yourself up off the floor

I dare you to move

I dare you to move

Like today never happened

Today never happened

Today never happened

Today never happened before