I Will Always Love You escrita por YourLoveIsMyDrug, SantanaLopez


Capítulo 13
Uma grande perda na família.


Notas iniciais do capítulo

E aii gente?!
Queriamos agradeçer a CahCasares por ser a primeira participante do concurso!!
Espero que gostem desse!!!



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Letícia POV

O primeiro filme acabou, Edu tinha ido ao mercado que tinha ali para comprar algo pra gente comer, Luh estava dormindo, afinal precisa descansar e Gu tinha ido ao banheiro, eu estava digamos assim sozinha. Meu celular tocou, o número era desconhecido, mas mesmo assim atendi.

Ligação ON:

Alô – Atendi o celular.

–Boa Tarde, eu poderia falar com um dos filhos de Tatiana e Ricardo? – A pessoa falou.

–Quem deseja? - Perguntei, afinal não iria dizer meu nome para qualquer um.

– Aqui é do Hospital Sírio Libanês. – Responderam e eu gelei.

–Sou uma das mais velhas, meu nome é Letícia. – Respondi.

–Bom Leticia, sinto lhe informar mais seus pais sofreram um acidente de carro, sua mãe vai se recuperar fácil, porém seu pai está em coma, em estado grave e correndo risco de morte , teria como você e seus irmão virem até aqui? – Ela falou.

–Darei um jeito, como conseguiu meu celular? – Perguntei me segurando para não chorar.

–Era um numero denominado com filha. – Ela falou e eu comecei a chorar.

–Pode deixar, vou falar com meus irmãos e daremos um jeito de ir o mais rápido o possível para ai. – Respondi com a voz trêmula.

–Ok, Boa Tarde. – Ela falou e eu desliguei.

Ligação OFF

Sentei na ponta da cama, enterrei minha cabeça em meus braços e comecei a chorar.

–O que foi Lê? – Gustavo veio em minha direção;

–Gu!- Exclamei e o abracei.

–Calma Lê! O que foi, quem era? – Ele perguntou preocupado.

–Era de um Hospital lá de São Paulo... Nossos pais... Eles... Eles sofreram um acidente Gu. – Falei entre soluços.

–O que? – Ele falou quase chorando também.

–Desculpa Gu, tenho que ir atrás da Gabi, acorda a Luh pra você ter companhia, e diz pro Edu quando ele voltar que eu fui resolver uma emergência.

Fui até o quarto de Sel e Gabi, nenhuma estava lá, fui então ao quarto de Thomas e também não estavam lá, eu precisava achar ela, fui então procurar ela. Depois de um tempo andando achei ela e Thomas se beijando no deck.

–GABI! – Gritei.

–O que que é Letícia, não ta vendo que eu estou ocupada.- Ela falou sem olhar pra mim.

–Gabi... – Eu falei e ela olhou pra mim.

–Meu Deus Lê, o que aconteceu? Por que é que você tá chorando? – Ela perguntou e eu a abracei.

–Desculpa Gabi, desculpa por tudo. – Falei ainda sem parar de chorar.

–Tá, para tudo, é sério que você , Letícia Sampaio, é a que vai se entregar? – Ela falou rindo.

–Gabi... nossos pais sofreram um acidente, a mãe vai ficar bem, mas o pai está em coma. – Falei, tentei ser forte, Gabi era muito mais apegada a nosso pai.

–O que? – Ela perguntou chocada e com os olhos marejados. – Espera ai, ok, já entendi, cadê as câmeras Leticia? Por favor, diz que você ta brincando comigo!

Eu apenas fiquei calada e chorando.

–FALA LOGO LETÍCIA, FALA PRA MIM QUE ISSO É SÓ UMA BRINCADEIRA! QUE NOSSOS PAIS ESTÃO BEM! – Gabi gritou.

Fiquei calada, ela se desabou no choro.

Não aguentamos e nos abraçamos.

Ficamos um tempo ali abraçadas.

Gabi POV

–Mas Lê, o pai vai ficar bem né? – Perguntei com esperanças.

Pra falar a verdade, eu nunca me dei muito bem com a minha mãe, sempre preferi meu pai!

–Eles falaram que o estado é grave e... – E o que meu Deus?

–E o que Leticia? Desembucha! - Falei com as mãos no ombro dela.

–E... Corre risco de... De... De morte! – Leticia falou.

Não me aguentei.

Cai de joelhos no chão, chorando compulsivamente.

Senti Leticia se afastar correndo, provavelmente foi falar com Gustavo.

Não demorou muito, e senti braços fortes me envolverem, braços que eu conhecia bem, era Thomas.

Ele me ajudou a levantar, e ainda me abraçando.

–O meu amor, não fica assim, ele vai ficar bem, você vai ver! – Thomas falava tentando me confortar. Mas não estava dando certo, eu só chorava cada vez mais.

Aquilo não podia estar acontecendo comigo.

Fiquei um bom tempo ali abraçada com Thomas, e manchando sua blusa com minha maquiagem, de tanto chorar.

Me separei de Thomas, limpei as lagrimas e falei:

–Thomas, ele está correndo risco de morte! Você sabe quantas pessoas saem vivas dessa? Quase nenhuma Thomas! – Já estava gritando, coitado, ele não tem nada a ver com o assunto, e acabo descontando nele. – Eu era muito apegada ao meu pai, desde pequena, nunca liguei muito para a minha mãe, meu pai é o que sempre me entende, o que me apoia em tudo! Era sempre com ele que eu contava, sempre para ele que eu falava da minha vida! Não sei como vou conseguir viver aqui sem ele! – Falei me derramando em lagrimas novamente.

Thomas não pensou duas vezes e ne puxou para um abraço novamente.

–Escuta! – Falou. – Eu sei que é impossível eu conseguir te deixar melhor, principalmente nesse momento, mas sempre que você precisar, pra qualquer coisa, você sabe sempre que pode confiar em mim né?!Eu sempre vou te ajudar, em todos os momentos em que você precisar, ou não! Eu não gosto de te ver triste Gabi! – Ele disse e me deu um selinho. – Poxa,não consigo ver você triste e continuar normal, de um jeito ou de outro, eu tenho que te ajudar!

Ele falou aquilo e limpou minhas lagrimas.

–Eu te amo minha pequena! – Ele falou me abraçando.

–Eu também te amo meu amor! Muito mais do que você imagina! Obrigada por tudo! – Falei.

Nos beijamos, depois ficamos um tempo abraçados e eu me segurava para não chorar mais.

Passou um tempo e Lê chegou com Gustavo, e todas as nossas coisas.

Logo atrás, vieram Selena com Pe Lu, Emily com Koba , Eduardo com Luana , e Pe Lanza com a Gi.

–Já falei com o capitão, vamos desembarcar na próxima parada, que é daqui a pouco em Chicago!

Leticia falou largando as malas.

Quando vi Gustavo, ele estava com os olhos avermelhados de choro.

Fui até ele e nos abraçamos, um abraço forte, que há muito tempo, não tínhamos.

Gustavo desabou no choro de novo, mas eu me segurei.

–Calma Gu, vai ficar tudo bem! – Eu falei, dei um beijo no rosto dele e ele limpou as lagrimas.

–Bom gente, em nome de mim e dos meus irmãos, eu só queria agradecer a vocês, por todos os momentos que passamos juntos, as risadas, as brigas e os tapas! – Lê falou e olhou para o Lanza.

Todos rimos e demos um abraço em grupo, com todo mundo ali.

–Eduardo, chega ai! – Thomas pediu e ele e Eduardo foram conversar em um canto.

Não demorou muito e voltaram.

–Meninas, eu, o Eduardo e a Luana vamos com vocês! – Thomas falou.

–Claro que não Thomas, você esta de férias, o que é quase impossível pra vocês. E eu não vou deixar você estragar suas férias por causa de mim! – Falei olhando para ele.

–Eu vou com você e ponto! Não adianta discutir comigo que você sabe que eu vou ganhar! –Ele falou.

–Bobo! – Falei e dei um selinho nele.

–Eu já peguei minhas coisas e da Luana! – Eduardo falou voltando com as malas.

–Vou lá arrumar minhas coisas rapidinho! – Thomas falou, me deu um selinho e saiu correndo até seu quarto.

Enquanto isso, Leticia, Gustavo, Eduardo e Luana se despediam de todos. Fui fazer o mesmo.

–Sel! Amiga! – Cheguei e a abracei forte. – Eu sei que a gente se ve quase todos os dias, mas mesmo assim, vou sentir saudades! – Falei.

–Também vou amiga!

Soltei dela e fui falar com Emily.

–Emy, amiga da minha irmã! – Falei rindo e nos abraçamos. – Vou sentir saudades linda! – Falei e ela respondeu que também sentiria.

Fui até Pe Lu.

–Pedro! – Falei o abraçando forte, e como ele é mais alto que eu, me pegou no colo. Dei um beijo na bochecha dele. – Vou sentir saudades meu nego sedução!

–Também vou minha baixinha! – Ele falou e me colocou no chão, me dando um beijo logo em seguida.

–E cuida bem da minha amiga viu?! – Falei e rimos.

–Gi! – Falei e apenas dei um abraço normal nela. – Bom, sei que não nos falamos muito, mas mesmo assim, também vou sentir saudades!

–Também vou Gabi! – Ela respondeu. Rimos e demos um abraço mais forte.

–Koba, japa cujas coxas me seduzem! – Falei dando um abraço forte nele também e um beijo na bochecha. – Vou sentir saudades amor!

–Também vou minha linda! – Ele disse se separando de mim.

Eu e Lanza nos encaramos e fingi que nem vi ele.

–Não vai se despedir de mim? – Ele perguntou.

Eu apenas ri e pulei no colo dele.

Dei um abraço mais forte de todos nele.

–Pe, desculpa por tudo ta?! Por te xingar, te bater, e quase te tirar a oportunidade de ter filhos! – Falei e rimos.

–Tudo bem linda, eu te desculpo sim! – Ele falou sorrindo e me deu um beijo estalado no rosto.

–Ai obrigada! Você sabe que mesmo assim, eu gosto muito de você né?! – Falei e devolvi o beijo.

–Sei sim, e eu também gosto muito de você! – Ele falou, me deu um beijo na testa e nos abraçamos de novo.

–Voltei! – Thomas falou chegando com as malas.


Letícia’s POV

Depois de falar para Gabi que meu pai podia morrer ela desabou, quando a vi daquele jeito não aguentei, fui em direção ao meu quarto, no meio do caminho vi Edu, na mesma hora corri mais rápido e me larguei em seus braços, eu não aguentava mais fingir que tinha forças o suficiente, desabei em cima dele.

– Meu Deus, o que houve Lê? – Edu perguntou.

– Depois te explico. – Falei e ele me abraçou mais forte.

– Vem, vamos pro quarto. – Ele falou me abraçando de lado. – Vai ficar tudo bem. – Ele tentava me confortar, mas as lagrimas não paravam de cair.

Chegamos no quarto onde estavam minhas coisas.

–Edu? – O chamei levantando a cabeça e ele me olhou. – Eu tenho que ir pra casa. – Falei voltando a chorar.

–Tá tudo bem, mas o que é que aconteceu? – Ele perguntou preocupado.

–Meus pais sofreram uma acidente de carro e meu pai corre risco de morte. – Falei soluçando.

–Calma Lê, você sabe que eu sempre vou estar aqui pra você, e que você pode contar comigo pra tudo. – Ele disse.

–Eu sei Edu, sei de tudo isso, mas não é comigo que estou preocupada, é a Gabi, ela bem mais apegada ao pai do que eu. Eu sei que deveria cuidar de mim mesma, mas ela é minha irmã, a gente briga, mas... Eu a amo. – Falei chorando mais ainda e o abracei.

–Eu sei Lê, eu sei. – Ele falou enquanto eu chorava em seus braços.

Fiquei um tempo ali abraçada nele e depois o soltei.

– Tenho que arrumar minhas malas. – Falei indo até meu guarda roupa

Arrumei minhas coisas e as coisas e as coisas da Gabi, peguei tudo e voltei para o deck onde todos estavam.

–Bom gente, em nome de mim e dos meus irmãos, eu só queria agradecer a vocês, por todos os momentos que passamos juntos, as risadas, as brigas e os tapas! – Falei e olhei para o Pedro Gabriel.

–Vamos descer no porto de Chicago, de lá, pegamos um avião para São Paulo! – Falei triste.

Eu, Gabi, Thomas, Eduardo, Gustavo e Luana nos despedimos do pessoal.

Ficamos um tempo conversando e o navio parou no porto de Chicago.

Nos despedimos novamente, mas apenas com um tchau.

Descemos do navio, e logo ali no porto, já tinha um taxi parado. Sorte que era aqueles com mais lugares.

Guardamos nossas coisas no porta-malas e entramos, pedimos para o taxista no levar ao aeroporto, o que não era muito longe.

Fomos o caminho todo em silencio, tristes, com nossos namorados, e no caso do Gustavo, namorada, nos consolando.

Não demorou muito e chegamos ao aeroporto, eu, Gabi e Gustavo pagamos, afinal, eles só estavam ali por nossa culpa.

Descemos, pegamos nossas malas.

Fomos até o balcão e compramos as passagens para o próximo voo, que saia em 20 minutos. Já fizemos o check-in e despachamos nossas malas.

Ficamos esperando impacientes.

A mulher anunciou o nosso voo e saímos correndo.

Entramos no avião e sentamos nas nossas poltronas.

Em uma “fileira” ficou eu e o Eduardo, a Gabi e o Thomas.

Gustavo e Luana sentaram atrás, ao lado de duas meninas, que deveriam ter mais ou menos a idade deles.

As outras pessoas entraram e depois de uns 15 minutos o avião decolou.

Fomos quietos durante o trajeto todo, mas Gabi quebrou o silencio.

–Gente, eu to enjoada! – Gabi falou e tirou o cinto.

Gabi POV

Durante o voo, comecei a sentir meu estomago embrulhar e senti que estava ficando pálida.

–Gente, eu to enjoada. – Falei tirando o cinto.

Senti meu estomago revirar mais anda.

–Você ta pálida Gabriela! – Lê falou olhando para mim.

Ta, agora não tem mais jeito.

Sai correndo para o banheiro, e um tempo depois, percebi que Letícia e Thomas estavam atrás.

Entrei em um banheiro mais afastado, nem deu tempo de fechar a porta e eu coloquei tudo para fora.

–Gabi, você ta... –Lê falou quando chegou do meu lado. – Ah não!

Ela saiu e foi correndo no banheiro do lado, e como eu fiz, colocou tudo para fora também.

–Você também Letícia? – Thomas perguntou e saiu correndo.

–Eduardo, a Letícia também vomitou! – Thomas falou e pude ouvir pessoas falando coisas do tipo “que nojo”.

Não demorou muito e os dois voltaram correndo.

–Amor, você ta bem? – Thomas perguntou segurando meus cabelos.

Não deu outra, vomitei novamente.

–Ai não! Gabi, você ta muito branca! – Thomas estava preocupado.

Com Lê, acontecia a mesma coisa, mas ela e Edu falavam alguma coisa em sussurro.

–Eu já to bem Thomas! – Falei me levantando e lavando a boca.

–Aqui. Trouxe sua escova de dentes com a pasta! – Ele falou me entregando e rindo.

Escovei meus dentes para tirar o gosto da boca.

Voltamos para as nossas poltronas com todos olhando para nós.

–Que mico ein?! – Gustavo falou por cima das poltronas.

–Cala a boca Gustavo! – Respondi, ele riu e se sentou novamente.

No meio do voo, a aeromoça chegou com a comida.

–Vão querer? – Perguntou com aquele sorriso falso no rosto.

–Sim! – Thomas e Edu responderam.

–Não obrigada! – Eu e Lê falamos juntas.

–Você tem que comer! – Eduardo e Thomas falaram juntos.

Depois rimos.

Acabamos não comendo nada.

Depois disso, eu dormi, e acho que eles também.

Levantei o braço que separa as poltronas e dormi abraçada com Thomas.

Acordamos só ao chegar em São Paulo.

Descemos do avião e pegamos nossas malas.

Pegamos um taxi e fomos até o hospital que tinham falado para Letícia.

Demorou um pouco, devido ao transito, mas chegamos.

Pagamos o taxi e entramos no hospital.

Chegando na recepção, encontramos nossa mãe, impaciente e com alguns machucados espalhados pelo corpo.

–Mãe! – Letícia falou e ela nos olhou.

Derramou as lagrimas, eu, Letícia e Gustavo abraçamos ela juntos, e começamos a chorar.

–Meus filhos! Ainda bem que vieram! – Ela falou e olhou para mim. – Gabi... Já sabe do seu pai?

Não aguentei e apenas lhe dei um abraço forte, não deixei meu orgulho me vencer e comecei a chorar ali mesmo.

–Como assim? O que aconteceu com o meu pai? – Gustavo perguntou, ele não sabia que nosso pai estava correndo risco de morte.

–Não contaram para ele? – Ela perguntou e Lê fez que não com a cabeça. – Bom filho, seu pai está correndo risco de morte!

Ela falou.

Gustavo a abraçou e os dois desabaram a chorar.

Fiquei abraçada com Thomas, me segurando para não chorar.

Depois de um tempo, minha mãe e Gu se separaram.

Ela olhou para mim e para o Thomas e falou.

–Quem é esse filha? – Perguntou sorrindo.

Eu apenas ri e respondi.

–Mãe, esse é o Thomas, meu namorado! Thomas, essa é Tatiana, minha mãe.

Falei e eles se cumprimentaram.

–Espera, esse ai não é aquele menino, daquela banda colorida que você odeia? – Ela perguntou e nós rimos.

–É mãe, mas eu não odeio mais ele. Agora eu o amo, e ele é muito importante para mim! – Falei sorrindo.

Thomas me beijou e falou.

–Também te amo meu amor!

Falou e me beijou novamente.

–São fofos né mãe? – Pude ouvir Lê falando.

–São sim minha flor! – Ela respondeu rindo.

Cortei o beijo e ri junto.

Ela viu Gustavo e Luana se beijando e falou.

–O Gu e a Luana também estão juntos? – Ela perguntou e Lê fez que sim. – Nossa, que feitiço esse cruzeiro tem?

Rimos e o medico chegou.

–Bom, poderão ver o pai de vocês, mas apenas dois de cada vez! Quem são os primeiros?

–Eu vou por ultimo! – Falei.

–Eu e Luana podemos ir? – Gustavo perguntou.

Todos nós concordamos e eles foram.

Depois de um tempo, voltaram, Gustavo com os olhos vermelhos e de mãos dadas com Luana, que também havia chorado um pouco.

–Então agora, vamos eu e o Edu! – Lê falou, já que eu queria ser a ultima.

Eles foram, ficaram lá um pouco mais do que Gustavo e Luana.

Depois voltaram.

Letícia abraçada com Edu e secando as ultimas lagrimas.

Quando eles chegaram, eu tremi, agora seria minha vez.

–Vamos Thomas? – Perguntei e ele fez que sim com a cabeça.

Entramos.

Quando vi meu pai deitado naquela maca com todos os aparelhos o ajudando a respirar, meu coração apertou e as lagrimas começaram a rolar.

–Pai! – Falei com a voz fraca. –Me desculpa por tudo, por favor! Não me deixa aqui pai! Por favor, volta, volta por favor, vamos ficar na garagem, eu tocando Guitarra e você bateria, vamos ficar ouvindo musicas do Guns N Roses, aprontar pro vizinho! Por favor eu faço qualquer coisa mas por favor pai não me deixa!

Fiquei ali um tempo chorando com Thomas ao meu lado me abraçando.

Quando estávamos em silencio, ouvimos aquele barulho.

Sim, o barulho que diz que não há mais saída, que ele foi dessa pra uma melhor.

–Não... Pai! – Falei me desesperando.

Os médicos chegaram correndo para ver se conseguiam o salvar.

–Pai, por favor pai, não faz isso comigo Pai! PAI!!! – Estava desesperada e chorando.

Thomas me tirou de lá e eu fiquei chorando desesperada em seus braços.

–Thomas, porque os médicos entraram lá e a Gabi ta desesperada? – Lê perguntou querendo que a resposta não fosse aquela.

Thomas apenas a olhou, e ela, Gustavo e minha mãe começaram a chorar.

Tomei um pouco de agua e me acalmei, pensando que ele conseguiria sair dessa.

Ficamos esperando uns 27 minutos e o medico voltou com uma expressão nada legal no rosto.

Me levantei e Thomas se levantou junto.

–São a família de Ricardo Sampaio certo? – Ele perguntou.

–Sim, eu sou filha dele, por favor doutor, me diz que ele ta bem! – Falei tremendo.

–Bom... Sinto muito, fizemos o possível, mas ele não resistiu! – O medico respondeu.

–Não, por favor me diz que é brincadeira! – Falei e ele apenas negou com a cabeça.

–Não, ele não pode fazer isso comigo! Por favor, me diz que isso é só uma brincadeira e que eu vou chegar em casa e ele vai estar lá me esperando! – Falei gritando e chorando descontroladamente.

Eu, Letícia e Gustavo nos abraçamos chorando.

Larguei deles e fui abraçar minha mãe.

–Oh minha filha, calma, vai ficar tudo bem, calma! – Ela falava se segurando para não chorar, para se mostrara forte, mas não conseguiu e chorou também.

Larguei dela e olhei para Thomas, ele abriu os braços e eu fui correndo.

Fiquei abraçada com ele e chorando.

–Gabi, sinto muito pelo seu pai meu amor! – Ele disse me dando um beijo no topo da cabeça. – Saiba que eu sempre vou estar aqui do seu lado para tudo!

–Obrigada Thomas, por favor nunca me deixa, eu preciso de você! – Falei chorando mais ainda.

–Claro que não meu amor! Eu nunca vou te deixar! Eu te amo, lembra disso! – Ele disse e me beijou.

–Te amo Thomas! – Falei.

Ficamos ali mais um tempo.

Minha mãe assinou umas coisas e depois fomos todos para a nossa casa.

Chegamos e minha mãe logo perguntou.

–Estão com fome?

–Sim! – Todos responderam juntos.

–Mãe, a Gabi e a Lê vomitaram no avião! – Gustavo falou.

–Cala a boca seu bocudo! – Eu e Lê falamos juntas.

–Por que não me falaram minhas filhas? – Ela veio até nós preocupada. – Estão melhores?

–Estamos sim mãe! Foi só um enjoo de avião mesmo! – Letícia falou.

–Ok! Qualquer coisa me chamem ok?! – Ela falou. – Vou estar na cozinha!

Fomos para a sala e ficamos vendo um filme que estava passando na FOX.

Não demorou muito e minha mãe chegou com sanduiches e suco para comermos.

Comemos e ficamos na sala vendo TV.



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Notas finais do capítulo

E ai...
Capitulo triste né gente?!
Pois é, também achei..
shauhs
Até o proximo, e não se esqueçam de participar do concurso ok?!
Beiijos



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