As Memórias de Lílian Evans escrita por Holliday


Capítulo 26
A Despedida de Sirius


Notas iniciais do capítulo

Heey turtles, como estãão?? Eu sei, demorei pra caramba, podem me xingar á vontade. Mas vocês não sabem!! Minha mãe tá grávida, só que ela tá tendo que ficar de cama porque a placenta dela "descolou" e se ela não ficar de repouso o bebê pode morrer, e além do mais, fiquei de recuperação de váárias matérias...anyway, (chega de falar da minha vida) espero que gostem do cap ^^
AHHH RAPIDINHO, MEGA DICA, QUE EU AMEI (só ignorem o surto básico)
QUANDO CHEGAR NO POV DO SIRIUS COLOQUEM ESSA MÚSICA PRA TOCAR, É UMA ORDEM EXPLÍCITA OK? (depois da parte do flashback) http://www.youtube.com/watch?v=Sxc_mgG_hg4



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Já era segunda feira e eu não estava nem um pouco entusiasmada para ter aula de Poções.

Por incrível que pareça, a noite fora muito tranquila, sem sonhos perturbadores. Agora, eu estava juntando forças para me levantar já que minha vontade era passar o resto do dia comendo doces envolta pelo meu cobertor.

Quando puxei uma parte do meu cobertor que estava cobrindo os meus olhos, pude ver que todas as minhas amigas já estavam acordadas arrumando o material. Sabia que se não levantasse de uma vez, seria acordada de uma maneira nada agradável por uma delas.

Enquanto piscava os olhos para me acostumar com a claridade, direcionei meu olhar para uma cama vazia, intocada, e ainda com uma rosa morta na cabeceira ao lado da cama. Era a cama de Dorothy. Sabia que não poderia fazer mais nada, não adiantaria mais derramar lágrimas. Dorothy estava morta e eu teria que seguir com a minha vida, e eu tenho certeza que é exatamente isso que ela quer que eu faça.

– Bom dia meninas. - eu disse sorridente enquanto me espreguiçava.

– Bom dia dona Lily Evans dorminhoca. - Amanda disse pulando em cima da minha cama.

– Vamos Lil's, é melhor se apressar se quiser café da manhã. - Alice disse em tom mandão.

– Tudo bem mamãe, já estou indo.

Eu vesti meu uniforme, arrumei meu cabelo em uma trança frouxa e separei meu material. O dia estava lindo lá fora e pela primeira vez em muito tempo, eu estava com vontade de aproveitá-lo.

Eu e as meninas estávamos saindo do dormitório quando eu paralisei no meio do caminho. Podia ver que lá embaixo Remo conversava animadamente com uma garota nova. Mas não era isso que me perturbava. O que me perturbava, era o fato que ela poderia ser irmã gêmea da Dothy.

Tentei me recompor da melhor forma e segui meu caminho, com as meninas em meus calcanhares, tão assombradas quanto eu.

Quando chegamos na Sala Comunal, os meninos nos deram bom dia, menos Sirius que parecia estar perdido em seus próprios pensamentos. E eu provavelmente sabia o por que. Aquela garota nova deve ter mexido mais com ele do que com qualquer outra pessoa, ele realmente amava Dorothy.

– Heey meninas, essa aqui é uma aluna nova, tinha aulas em casa com seus pais, a professora Minerva nos apresentou á ela hoje de manhã e disse que ela ficaria na cama vaga. - Remo disse tentando parecer simpático, mas nos observando com olhos tristes.

Cama vaga. Levei alguns segundos para entender o que significava cama vaga. Cama vaga era nada mais nada menos, que a cama da nossa amiga morta que estava sobrando no dormitório.

– Ah claro, seja bem vinda. - eu disse apertando a mão da garota - E qual é o seu nome?

– Marlene McKinnon, prazer - ela me disse sorridente. Não parecia ser uma má pessoa. Mas o fato dela ser extremamente parecida com a Dorothy deixava muito mais difícil para todos "aturá-la".

***

Estava comendo uma maçã enquanto caminhava até as masmorras. Estava distraída e me assustei quando ouvi uma voz ao meu lado:

– Se eu fosse você não comeria isso. - era Dorcas, minha nova amiga.

– Ah, você me deu um susto Dorcas. Por que eu não deveria comer uma maçã inofensiva? - eu lhe perguntei.

– Ameixas Dirigíveis são muito mais saudáveis, saborosas, e funcionam muito bem para uma fuga rápida. - Dorcas disse tirando uma ameixa dirigível de sua bolsa. Não pude conter o riso, Dorcas e suas ameixas...

Por um momento ela ficou olhando para o nada, mania que era muito comum, ela se perder nos próprios pensamentos. Todos a chamavam de louca, idiota e coisas piores. Mas ninguém conseguia enxergar como eu, a alma pura e bondosa que ela possuía.

O dia passou muito rapidamente, o que de fato era um milagre. Mas todos estavam muito preocupados com Sirius já que, ele mal conseguia olhar para Marlene, sem ter um pequeno ataque de nervos.

POV Sirius

Eu estava arrasado. Já estava na hora da janta e o dia todo foi péssimo para mim. Quando eu vi aquela tal de Marlene, achei que estava tendo alucinações. Eu teria que me recompor, se não, simplesmente não conseguiria passar mais um dia olhando para ela.

Era ridículo isso, eu Sirius Black, preso á uma garota. Mas eu realmente a amava, e fui burro demais para perceber isso. Marlene entrar em Hogwarts só tornou tudo muito pior. Seus olhos achocolatados tinham a mesma intensidade dos olhos de Dorothy, como se eles pudessem penetrar a sua alma e desvendar todos os seus segredos. Seus cabelos caíam em ondas de um tom castanho muito bonito. Após passar um dia inteiro com ela, também percebi o quão divertida e doce ela podia ser, e isso não me ajudou em absolutamente nada.

Agora, depois de ter um surto na janta, eu estava andando sem rumo pelos corredores de Hogwarts.

FlashBack On

Nós estávamos jantando, Marlene estava sentada á minha frente.

– Sirius, pode me passar o sal do seu lado, por favor? - Marlene pediu docemente, piscando aqueles olhos brilhantes.

– Você tem mãos e pernas, pode muito bem pegar sem minha ajuda - eu sei, eu fui um grosso e sem motivos. Mas ela estava mexendo demais comigo, mesmo que não soubesse o motivo.

Todos ficaram parados me olhando e Marlene estava obviamente sentindo-se ofendida. Eu murmurei um "me desculpe" peguei o sal e deixei perto de seu prato, e sai andando sem nem mesmo ter tocado em minha comida.

FlashBack Off

Eu fui um covarde, e acima de tudo um idiota. Quando me dei conta, estava no sétimo andar, e uma porta estava materializando-se na minha frente. Claro, era a Sala Precisa.

Sem nem menos pensar, entrei nela sabendo que ela me daria o que eu precisasse quem sabe conforto...

Quando entrei na sala, e fechei as portas atrás de mim, fiquei realmente muito surpreso. Não era de fato uma sala, estava mais parecida com algum tipo de floresta encantada ou sei lá.

Tinha diversos tipos de árvores com todos os tipos de flores. Todas muito bonitas, cheirosas e estonteantes. No centro da "floresta" havia um pequeno laguinho com uma ponte de madeira, que levava você até o outro lado da sala. Um lado com vários banquinhos de madeiras e algumas macieiras. Eu atravessei a ponte. Sentei-me em um dos banquinhos, o mais distante de tudo, onde poderia apreciar a paisagem.

O lugar era calmo, completamente silencioso se não levarmos em conta o canto de alguns pássaros que lá havia. Eu olhei para o chão. Tinha várias pedrinhas coloridas nele, meio que formando uma trilha. Mas havia uma pedra estranha, que estava fora daquela "trilha". Coloquei a pedrinha na palma da minha mão. Ela era preta e tinha um... Símbolo nela? Parecia um olho, com um risco no meio e um triângulo envolto.

Um passarinho surgiu de trás de uma árvore e começou a piar desesperadamente querendo chamar a minha atenção. Quando olhei diretamente para ele, ele começou a dar voltas e voltar no ar, como se quisesse que eu girasse a pedrinha em minha mão.

Por algum estranho motivo, talvez por impulso ou curiosidade, fiz exatamente o que ele me pedira, fiquei girando a pedrinha na minha mão. Até que na terceira volta, algo me surpreendeu, e o canto dos pássaros silenciou-se:

– Sirius...- ela sussurrou com sua voz melodiosa. Não era possível, eu só podia estar sonhando. Mas ela estava bem ali, na minha frente. Com seus cabelos ondulados e castanhos com uma tiara brilhante. Seus olhos achocolatados e calorosos. Estava vestindo um vestindo tão branco que chegava a ser ofuscante. Em nenhum momento se quer, ela tirou aquele lindo sorriso do rosto.

– C-como você está aqui? - eu perguntei pasmo caminhando em sua direção. Porém quando fui tentar tocar suas bochechas rosadas, minha mãe atravessou por ela como se ela não passasse de uma névoa.

– Isso não importa agora, sei que irá achar a resposta sozinho, mas eu não tenho muito tempo aqui. - ela me respondeu com a expressão um pouco mais séria - Sirius vocês precisa continuar com a sua vida, não pode ficar preso á mim pra sempre. Ainda mais porque enquanto você for preso á mim, eu não poderei me libertar desse mundo.

– Mas Dothy, eu te amo, deveria ter dito isso antes, eu deveria ter te dado valor enquanto eu ainda tinha você ao meu lado. - eu não mais aguentei, e deixei as lágrimas rolarem livremente por meu rosto.

– Eu sei disso Sirius, eu também te amava muito. Mas o que eu mais quero agora é que você siga com a sua vida. Faça isso por mim ok? - eu apenas assenti com a cabeça. Se esse era o último pedido da Dorothy, eu iria cumpri-lo. - Comece tentando dar uma chance á Marlene, ela é uma garota maravilhosa. - quando ela disse isso ela simplesmente começou a se dissolver, como se estivesse indo para outra dimensão, e eu sabia que já não havia mais nada á fazer.

"Adeus Dorothy, a única garota que eu amei na minha vida" eu sussurrei em despedida. Agachei-me no chão e comecei a chorar desesperadamente. Mas eu estava certo, aquela sala me deu o que eu precisava...


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Notas finais do capítulo

Gostaram???? Espero que sim *O*
Mandem reviews? E recomendações? Me gustam recomendações u_u
E claro, muito obrigada pelos reviews do cap passado e ahh, mais duas coisas muito importantes:
1) GABRIELLA KEDMA SUA DIVA, OMG EU AMEEEEEI A SUA RECOMENDAÇÃO TIPO ASSIM, EU SURTEI, CHOREI, QUASE MORRO, FIQUEI MUITO CONTENTE MESMO, OBRIGADA SUA LIAMDA (sigam o ótimo exemplo dela gente u_u)
2) Algum ser vivo pode me informar se tem aquele negócio de receber notificação no e-mail quando eu atualizo a fic?? Quero saber se alguém gosta dela tanto assim *O*
Então é isso, beijinhos turtles ♥



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