Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 23
A guy, a girl, a doctor and a fucking problem.


Notas iniciais do capítulo

Oi galero. Tenho pressa, então vou ser breve.

1 - Eu sei que demorei um tempão pra postar, e me desculpem, mas é que está faltando, galero. 24 horas é muito pouco pra um dia inteiro. É difícil arrumar tempo pra escrever pra vocês.

2 - Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas logo que eu coloquei tudo direitinho e terminei de escrever uma nota inicial enoooooooooooorme, o Nyah! entrou em manutenção e eu perdi tudo ^^

3 - Alguém tem um palpite de quem é o homem que denunciou Lilo e Tay pra polícia, no último capítulo, ou vocês acharam que ele era um homem qualquer? Não na Mr. Medicine, galera. Aqui todo e qualquer personagem é extremamente importante. -Q

4 - Vou tentar demorar menos pra postar, galera, mas não prometo nada.
Bom, espero que curtam.
Vejo vocês lá embaixo.
XX



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Pov. Jared

          Dormi logo depois que Taylor adormeceu.

Acordei cedo.

Tinha trabalho.

Taylor não estava mais na cama.

Eu levantei e fui procurá-la.

          Abri a porta do quarto, e logo pude ouvir os maidos de Marlyn-Banana para Taylor, que ria.

- Bom dia. – eu disse pra ela, quando entrei na cozinha.

Taylor vestia a mesma camisa que dei a ela ontem à noite.

Com a luz do sol que entrava por uma fresta da janela e passava pelo tecido fino da blusa, eu pode perceber que ela estava vestindo a camisa.

Mas eu tenho que trabalhar.

Ou não.

Na verdade eu tenho sim.

Mas vai ver...

Cale a boca, consciência, você só fode a minha vida.

- Oi. – ela deu um sorriso travesso pra mim e me entregou um prato.

Eu vi o que ela tinha preparado, e então a encarei, se entender.

- São sete da manhã.

- Só sei fazer isso. Você vai comer. – ela disse, e pegou uma das batatas do prato com fritas e um hambúrguer que ela me entregou e enfiou na minha boca.

Eu tirei a batata dos lábios e coloquei no prato novamente.

- Eu não como de manhã. – agarrei-a pelas costas e coloquei-a em frente à mim.

- Não comia, mas agora come. – ela disse, pegou uma das batatas no prato em cima da pia e colocou-a na boca.

- Não, não, anjo.

Taylor forçou uma cara triste.

- O que você quer comer, então?

Passei as mãos pela coxa dela, mostrando o que eu queria.

Ela riu.

- De comida.

- Momsen.

- Não é comida, é gente.

- Tá, mas podia ser só por hoje. – eu disse, e ela fez que não com a cabeça. – Seria a melhor comida de todas...  – eu sussurrei para mim, mas Taylor ouviu.

Ela soltou uma gargalhada e me puxou pra perto dela, enquanto Banana soltava miados que pareciam representar ciúmes.

- Você é tão escroto, Leto. – ela disse e depois agarrou minha nuca, enfiando a língua na minha boca logo depois.

Pov. Taylor

- Só por curiosidade, o que te faz querer beber uma garrafa inteira de vodka pura? – Jared perguntou, enquanto arruma sua pasta e pegava suas chaves, pra sair para o trabalho.

Eu já tinha tomada banho e vestido minhas próprias roupas.

- Você bebe?

- Não. – ele disse.

- Então você não entende. – dei um meio sorriso e sai pela mesma porta que Jared trancou segundos depois.

- Beleza. – ele disse.

          Quando nós estávamos na frente do prédio e Jared esperava um táxi, eu lhe perguntei:

- Você está muito atrasado?

Ele riu.

- O que você quer, gata?

- Só queria que fosse comigo à um lugar, gato. – eu fiz biquinho e Jared me deu um selinho.

 - Não tenho tempo pra motel, gata.

- Não era um motel, gato.

Mas se você quiser pode ser.

- O que era então, gata?

- Para de me chamar de gata.

- Tá bom, gata. Aonde você quer ir?

Jared fez sinal pra um táxi e abriu a porta pra que eu entrasse.

- Ah, muito obrigada, Sr. Cavalheiro. – ironizei e ele riu.

- Pra onde? – o taxista se dirigiu à Jared.

Encarei Leto e ele riu.

- Fala, Tay.

- Está atrasado?

- Agora, estou. – ele disse, consultando o relógio.

- Hospital St. George. – eu disse ao motorista. – E depois nós seguimos.

Ele assentiu e seguiu até o hospital.

Pov. Jared

Assim que o taxista parou na frente do hospital, eu o paguei e ignorei os pedidos de Taylor pra que deixasse ela pagar.

Depois, me despedi, beijando-a.

O motorista nos olhou de um jeito estranho.

- Não é minha filha. – informei.

Taylor riu e me deu outro beijo.

Então eu saí do carro e passei pelas portas transparentes automáticas do hospital.

Peguei o elevador, e nele já haviam duas enfermeiras jovens conversando.

Quando eu entrei, elas pararam e me encararam, sorrindo, enquanto enrolavam uma mecha de cabelo nos dedos.

Até quando, Senhor?

As vezes eu acho que preferia ter nascido feio.

Pov. Taylor

          Depois que o taxista me deixou na concessionária, eu peguei meu carro, passei no Starbucks pra comprar um café, e me dirigi ao hospital, pra pegar meu pai.

          - Bom dia, pai. – eu disse à meu pai quando entrei no quarto dele no hospital, segurando um café com leite morno e sem espuma e com um sorriso no rosto.

- Bom dia, Tay.

- Bom dia, Dr. Valentine.

O médico que estava ao lado de meu pai me olhou estranho.

- Me desculpe, mas do que me chamou?

- Hã... Dr. Valentine. Não é o seu nome? – perguntei, confusa.

Ele riu, parecendo finalmente entender.

- Ah, querida. Na verdade, quando nos conhecemos, eu estava usando um jaléco trocado. Era o jaléco do meu amigo, Dr. Valentine. – ele sorriu, e estendeu a mão pra mim. – Meu nome é Padalecki, Jared Padalecki. Dr. Padalecki.

Apertei a mão dele e disse:

- Ah, me desuclpe então, Dr. Padalecki. O meu nome é Taylor.

Beleza.

Será que nesse hospital só tem médicos gatos??

Padalecki.

Jared Padalecki.

Hum, legal. Jared Padalecki tem os olhos bonitos.

Corpo bonito.

E tá bom, ele é gostoso.

Não que ele chegue aos pés de Jared (Leto), é claro.

Não que ele chegue aos pés do meu namorado.

Só pra constar.

Pov. Dr. Padalecki

          Taylor Momsen falava comigo, ajeitando os últimos detalhes para que o pai dela pudesse finalmente ir pra casa.

Confesso que estava interessado.

No assunto.

Na garota.

Ela me parece familiar.

A garota, quero dizer.

Parece que já a vi antes.

Não em uma vida passada, nada disso, pelo amor de Deus.

Outro dia, além da vez em que ela achou que eu era Valentine.

A gatora tinha uma cara bonita, parecia ser imprudente.

Pretty & Reckless.

Pov. Taylor

          Enquanto alguns enfermeiros iam com meu pai até o carro, pra terem certeza absoluta de que ele estava realmente bem e pronto pra ir embora, eu dei um pulinho no setor de Jared (Leto, ok.) pra dar um oi.

          Achei-o no corredor.

Ele sorriu, eu retribuí.

Passei direto por ele, e Jared me puxou pelo cotovelo.

Ele me puxou pra sala dele, fechou a porta e me agarrou.

          Eu deixei ela me beijar, mas logo que ele começou a me alisar eu o repreendi, dizendo que precisava voltar pro carro.

Jared assentiu, contrariado, abriu a porta e me deixou ir.

***

          Quando cheguei em casa com meu pai, acomodei-o em seu quarto, dei-lhe um café-da-manhã decente e ele me perguntou.

- Como ficou a minha garotinha quando eu estive fora? Muitas novidades? – ele sorria e bebericava o suco de laranja.

- Não. Na verdade, foi bem tedioso. Saí com Lindsay algumas vezes. Só isso.

E tenho um namorado.

E acabei com o carro dele.

E dirigi bêbada.

Ah, à propósito, o meu namorado tem quase 40 anos, e ele era o médico que cuidava de você.

É, papai, eu dei para um quarentão.

E se você quer saber, ele é uma delícia.

- Ah, lamento então. – ele disse. – Foi o mesmo comigo.

- Os seus médicos foram agradáveis, pai? – perguntei a ele.

- Sim. Doutor Leto é um grande médico, assim como o Doutor Padalecki. Muito atenciosos, cuidadosos. Caso aconteça de novo, Taylor, me leve de volta pra lá.

- Não vai acontecer, papai. – garanti. – Fique calmo e descance.

Assim que meu pai acabou o café, eu coloquei a bandeja na cozinha e fui desarrumar a mala dele.

Quando voltei, ele dormia em sua cama.

Resolvi não perturbá-lo, e como não tinha nada pra fazer, eu só peguei um de meus canivetes e brinquei um pouco com ele, abrindo e fechando.

          Já era quase noite quando eu larguei o canivete e resolvi sair.

Eu iria à casa de Jared, avisá-lo que poderia usar o meu carro, já que o dele só estaria livre dalí à dois dias.

Tranquei a porta, peguei a chave do carro e apertei o botão do elevador.

Desci até o térreo sozinha, o que foi tipo um milagre.

Assim que saí do elevador, o porteiro abriu o portão imediatamente, para que eu saísse.

Agradeci e andei alguns poucos metros para entrar no prédio ao lado.

Mas alguém me impediu.

- Olá, Taylor. – a voz disse, num sorriso falso, porém quase convincente.

Ignorei-o, mas o dono da voz segurou forte no meu braço e voltou a falar.

- Ah, eu vou bem. E você? – ele ironizou. – Eu também senti saudades.

- Eu nunca sentiria a sua falta, Jensen. Eu odeio você.

Meu ex riu, se aproximando de mim sem soltar meu braço.

- Onde vai? Na casa daquele seu namoradinho escroto?

- Escroto é você, Jensen. E não é da sua conta aonde eu vou ou deixo de ir.

- Nunca mais te vi no Central Park.

- Eu não fui lá simplesmente porque não queria ter o desprazer de te encontrar. – eu falava rápido, num tom desdenhoso.

- Ora, Tay, não minha pra mim.

- Não me chame assim! – eu gritei.

Pov. Jared

          Eu havia me atrasado no trabalho (e no trânsito) e quando o táxi parou em frente ao meu prédio, eram quase sete da noite.

Havia o que parecia ser um casal na frente do portão do meu prédio, de modo que precisaria pedir licença para que pudesse entrar em casa.

Olhei para o casal, pensando em como os interromperia, mas, antes que pudesse falar qualquer coisa, reconheci o homem.

E a garota.

Loiro, forte, mantinha uma expressão dura, determinada e maldosa.

Loira, magra e alta, pernas longas e finas, mantinha uma expressão confusa na face claro.

O homem mantinha as mãos pouco abaixo da cintura da menina.

As mãos dela estavam no peito do homem.

E eles se beijavam com o que parecia um misto de urgência e fúria.

Pov. Taylor

          Assim que Jensen me largou, tentei dar um tapa em seu rosto, mas ele segurou minhas mãos.

Olhei para a rua, pra ver se ao menos uma boa alma entendia o que se passava ali.

Então eu vi um cara, parado a mais ou menos meio metro de nós.

Alto, músculoso, usava uma roupa de médico e segurava uma pasta de couro marrom com uma das mãos grandes e fortes.

Nos encaramos por um segundo, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele passou perto de Jensen e de mim, e entrou no prédio sem olhar pra trás.

Pov. Jared

          Taylor fez uma cara assustada.

É claro que ela não esperava que descobrisse que me traía com o ex (ou com quem eu achava que era o ex).

Entrei no meu prédio, sem me preocupar se invadia o espaço do lindo casalzinho, e não olhei para trás. 


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Notas finais do capítulo

Jared Leto sendo irônico, af, me come. [risca/]
Vejo vocês nos reviews? (;
XX