Mr. Medicine escrita por momseniaca
Notas iniciais do capítulo
Oi galero. Tenho pressa, então vou ser breve.
1 - Eu sei que demorei um tempão pra postar, e me desculpem, mas é que está faltando, galero. 24 horas é muito pouco pra um dia inteiro. É difícil arrumar tempo pra escrever pra vocês.
2 - Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas logo que eu coloquei tudo direitinho e terminei de escrever uma nota inicial enoooooooooooorme, o Nyah! entrou em manutenção e eu perdi tudo ^^
3 - Alguém tem um palpite de quem é o homem que denunciou Lilo e Tay pra polícia, no último capítulo, ou vocês acharam que ele era um homem qualquer? Não na Mr. Medicine, galera. Aqui todo e qualquer personagem é extremamente importante. -Q
4 - Vou tentar demorar menos pra postar, galera, mas não prometo nada.
Bom, espero que curtam.
Vejo vocês lá embaixo.
XX
Pov. Jared
Dormi logo depois que Taylor adormeceu.
Acordei cedo.
Tinha trabalho.
Taylor não estava mais na cama.
Eu levantei e fui procurá-la.
Abri a porta do quarto, e logo pude ouvir os maidos de Marlyn-Banana para Taylor, que ria.
- Bom dia. – eu disse pra ela, quando entrei na cozinha.
Taylor vestia a mesma camisa que dei a ela ontem à noite.
Com a luz do sol que entrava por uma fresta da janela e passava pelo tecido fino da blusa, eu pode perceber que ela estava vestindo só a camisa.
Mas eu tenho que trabalhar.
Ou não.
Na verdade eu tenho sim.
Mas vai ver...
Cale a boca, consciência, você só fode a minha vida.
- Oi. – ela deu um sorriso travesso pra mim e me entregou um prato.
Eu vi o que ela tinha preparado, e então a encarei, se entender.
- São sete da manhã.
- Só sei fazer isso. Você vai comer. – ela disse, e pegou uma das batatas do prato com fritas e um hambúrguer que ela me entregou e enfiou na minha boca.
Eu tirei a batata dos lábios e coloquei no prato novamente.
- Eu não como de manhã. – agarrei-a pelas costas e coloquei-a em frente à mim.
- Não comia, mas agora come. – ela disse, pegou uma das batatas no prato em cima da pia e colocou-a na boca.
- Não, não, anjo.
Taylor forçou uma cara triste.
- O que você quer comer, então?
Passei as mãos pela coxa dela, mostrando o que eu queria.
Ela riu.
- De comida.
- Momsen.
- Não é comida, é gente.
- Tá, mas podia ser só por hoje. – eu disse, e ela fez que não com a cabeça. – Seria a melhor comida de todas... – eu sussurrei para mim, mas Taylor ouviu.
Ela soltou uma gargalhada e me puxou pra perto dela, enquanto Banana soltava miados que pareciam representar ciúmes.
- Você é tão escroto, Leto. – ela disse e depois agarrou minha nuca, enfiando a língua na minha boca logo depois.
Pov. Taylor
- Só por curiosidade, o que te faz querer beber uma garrafa inteira de vodka pura? – Jared perguntou, enquanto arruma sua pasta e pegava suas chaves, pra sair para o trabalho.
Eu já tinha tomada banho e vestido minhas próprias roupas.
- Você bebe?
- Não. – ele disse.
- Então você não entende. – dei um meio sorriso e sai pela mesma porta que Jared trancou segundos depois.
- Beleza. – ele disse.
Quando nós estávamos na frente do prédio e Jared esperava um táxi, eu lhe perguntei:
- Você está muito atrasado?
Ele riu.
- O que você quer, gata?
- Só queria que fosse comigo à um lugar, gato. – eu fiz biquinho e Jared me deu um selinho.
- Não tenho tempo pra motel, gata.
- Não era um motel, gato.
Mas se você quiser pode ser.
- O que era então, gata?
- Para de me chamar de gata.
- Tá bom, gata. Aonde você quer ir?
Jared fez sinal pra um táxi e abriu a porta pra que eu entrasse.
- Ah, muito obrigada, Sr. Cavalheiro. – ironizei e ele riu.
- Pra onde? – o taxista se dirigiu à Jared.
Encarei Leto e ele riu.
- Fala, Tay.
- Está atrasado?
- Agora, estou. – ele disse, consultando o relógio.
- Hospital St. George. – eu disse ao motorista. – E depois nós seguimos.
Ele assentiu e seguiu até o hospital.
Pov. Jared
Assim que o taxista parou na frente do hospital, eu o paguei e ignorei os pedidos de Taylor pra que deixasse ela pagar.
Depois, me despedi, beijando-a.
O motorista nos olhou de um jeito estranho.
- Não é minha filha. – informei.
Taylor riu e me deu outro beijo.
Então eu saí do carro e passei pelas portas transparentes automáticas do hospital.
Peguei o elevador, e nele já haviam duas enfermeiras jovens conversando.
Quando eu entrei, elas pararam e me encararam, sorrindo, enquanto enrolavam uma mecha de cabelo nos dedos.
Até quando, Senhor?
As vezes eu acho que preferia ter nascido feio.
Pov. Taylor
Depois que o taxista me deixou na concessionária, eu peguei meu carro, passei no Starbucks pra comprar um café, e me dirigi ao hospital, pra pegar meu pai.
- Bom dia, pai. – eu disse à meu pai quando entrei no quarto dele no hospital, segurando um café com leite morno e sem espuma e com um sorriso no rosto.
- Bom dia, Tay.
- Bom dia, Dr. Valentine.
O médico que estava ao lado de meu pai me olhou estranho.
- Me desculpe, mas do que me chamou?
- Hã... Dr. Valentine. Não é o seu nome? – perguntei, confusa.
Ele riu, parecendo finalmente entender.
- Ah, querida. Na verdade, quando nos conhecemos, eu estava usando um jaléco trocado. Era o jaléco do meu amigo, Dr. Valentine. – ele sorriu, e estendeu a mão pra mim. – Meu nome é Padalecki, Jared Padalecki. Dr. Padalecki.
Apertei a mão dele e disse:
- Ah, me desuclpe então, Dr. Padalecki. O meu nome é Taylor.
Beleza.
Será que nesse hospital só tem médicos gatos??
Padalecki.
Jared Padalecki.
Hum, legal. Jared Padalecki tem os olhos bonitos.
Corpo bonito.
E tá bom, ele é gostoso.
Não que ele chegue aos pés de Jared (Leto), é claro.
Não que ele chegue aos pés do meu namorado.
Só pra constar.
Pov. Dr. Padalecki
Taylor Momsen falava comigo, ajeitando os últimos detalhes para que o pai dela pudesse finalmente ir pra casa.
Confesso que estava interessado.
No assunto.
Na garota.
Ela me parece familiar.
A garota, quero dizer.
Parece que já a vi antes.
Não em uma vida passada, nada disso, pelo amor de Deus.
Outro dia, além da vez em que ela achou que eu era Valentine.
A gatora tinha uma cara bonita, parecia ser imprudente.
Pretty & Reckless.
Pov. Taylor
Enquanto alguns enfermeiros iam com meu pai até o carro, pra terem certeza absoluta de que ele estava realmente bem e pronto pra ir embora, eu dei um pulinho no setor de Jared (Leto, ok.) pra dar um oi.
Achei-o no corredor.
Ele sorriu, eu retribuí.
Passei direto por ele, e Jared me puxou pelo cotovelo.
Ele me puxou pra sala dele, fechou a porta e me agarrou.
Eu deixei ela me beijar, mas logo que ele começou a me alisar eu o repreendi, dizendo que precisava voltar pro carro.
Jared assentiu, contrariado, abriu a porta e me deixou ir.
***
Quando cheguei em casa com meu pai, acomodei-o em seu quarto, dei-lhe um café-da-manhã decente e ele me perguntou.
- Como ficou a minha garotinha quando eu estive fora? Muitas novidades? – ele sorria e bebericava o suco de laranja.
- Não. Na verdade, foi bem tedioso. Saí com Lindsay algumas vezes. Só isso.
E tenho um namorado.
E acabei com o carro dele.
E dirigi bêbada.
Ah, à propósito, o meu namorado tem quase 40 anos, e ele era o médico que cuidava de você.
É, papai, eu dei para um quarentão.
E se você quer saber, ele é uma delícia.
- Ah, lamento então. – ele disse. – Foi o mesmo comigo.
- Os seus médicos foram agradáveis, pai? – perguntei a ele.
- Sim. Doutor Leto é um grande médico, assim como o Doutor Padalecki. Muito atenciosos, cuidadosos. Caso aconteça de novo, Taylor, me leve de volta pra lá.
- Não vai acontecer, papai. – garanti. – Fique calmo e descance.
Assim que meu pai acabou o café, eu coloquei a bandeja na cozinha e fui desarrumar a mala dele.
Quando voltei, ele dormia em sua cama.
Resolvi não perturbá-lo, e como não tinha nada pra fazer, eu só peguei um de meus canivetes e brinquei um pouco com ele, abrindo e fechando.
Já era quase noite quando eu larguei o canivete e resolvi sair.
Eu iria à casa de Jared, avisá-lo que poderia usar o meu carro, já que o dele só estaria livre dalí à dois dias.
Tranquei a porta, peguei a chave do carro e apertei o botão do elevador.
Desci até o térreo sozinha, o que foi tipo um milagre.
Assim que saí do elevador, o porteiro abriu o portão imediatamente, para que eu saísse.
Agradeci e andei alguns poucos metros para entrar no prédio ao lado.
Mas alguém me impediu.
- Olá, Taylor. – a voz disse, num sorriso falso, porém quase convincente.
Ignorei-o, mas o dono da voz segurou forte no meu braço e voltou a falar.
- Ah, eu vou bem. E você? – ele ironizou. – Eu também senti saudades.
- Eu nunca sentiria a sua falta, Jensen. Eu odeio você.
Meu ex riu, se aproximando de mim sem soltar meu braço.
- Onde vai? Na casa daquele seu namoradinho escroto?
- Escroto é você, Jensen. E não é da sua conta aonde eu vou ou deixo de ir.
- Nunca mais te vi no Central Park.
- Eu não fui lá simplesmente porque não queria ter o desprazer de te encontrar. – eu falava rápido, num tom desdenhoso.
- Ora, Tay, não minha pra mim.
- Não me chame assim! – eu gritei.
Pov. Jared
Eu havia me atrasado no trabalho (e no trânsito) e quando o táxi parou em frente ao meu prédio, eram quase sete da noite.
Havia o que parecia ser um casal na frente do portão do meu prédio, de modo que precisaria pedir licença para que pudesse entrar em casa.
Olhei para o casal, pensando em como os interromperia, mas, antes que pudesse falar qualquer coisa, reconheci o homem.
E a garota.
Loiro, forte, mantinha uma expressão dura, determinada e maldosa.
Loira, magra e alta, pernas longas e finas, mantinha uma expressão confusa na face claro.
O homem mantinha as mãos pouco abaixo da cintura da menina.
As mãos dela estavam no peito do homem.
E eles se beijavam com o que parecia um misto de urgência e fúria.
Pov. Taylor
Assim que Jensen me largou, tentei dar um tapa em seu rosto, mas ele segurou minhas mãos.
Olhei para a rua, pra ver se ao menos uma boa alma entendia o que se passava ali.
Então eu vi um cara, parado a mais ou menos meio metro de nós.
Alto, músculoso, usava uma roupa de médico e segurava uma pasta de couro marrom com uma das mãos grandes e fortes.
Nos encaramos por um segundo, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele passou perto de Jensen e de mim, e entrou no prédio sem olhar pra trás.
Pov. Jared
Taylor fez uma cara assustada.
É claro que ela não esperava que descobrisse que me traía com o ex (ou com quem eu achava que era o ex).
Entrei no meu prédio, sem me preocupar se invadia o espaço do lindo casalzinho, e não olhei para trás.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Jared Leto sendo irônico, af, me come. [risca/]
Vejo vocês nos reviews? (;
XX