Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 14
'Cause you said it don't matter.


Notas iniciais do capítulo

Esse cap. tá depressivo.
Um pouco fofo.
kkkkkk e olha só, todas querendo matar a noiva... eu apoio, meninas.
kkk :*
Obs.: O nome do cap. é um trecho da música do McFly "Point Of View", ou POV, pros íntimos, rs. kk
Eu achei que tinha a ver, e sei lá, eu amo McFly, então eu botei aí.
XX



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Pov. Taylor

- O que você acha que eu fiz? Eu peguei a minha bolsa, e fui embora. O que eu poderia fazer? É a noiva dele, Lindsay. Sabe o que isso significa? Que ele vai casar. Com ela.

- Eu conheço um site que faz macumba online. A gente podia tentar e...

- Não, Lilo, a gente não podia. A culpa não é dela. A culpa é dele... e minha também.

- Sua?

- Sim.

- Por que sua?

- Ele é o médico do meu pai. A nossa relação nunca poderia passar disso. Mas eu me apaixonei, e eu achei que o mesmo havia acontecido com ele, as coisas mudaram... e, bom, deu merda.

- Você não pode se culpar por isso. Quer dizer, não é você quem decide por quem vai se apaixonar e tal.

- Que seja.

- Você quer que eu vá aí?

- Não, não precisa. Eu quero ficar sozinha um pouco.

- Tudo bem então.

- Beijo, obrigada.

- Disponha. Tchau. – ela disse e desligou.

Botei o telefone na base, voltei pra minha cama e procurei o meu caderno.

Eu queria compor. Só isso me fazia sentir um pouco melhor.

          Ele não estava.

O meu caderno.

Não estava na minha bolsa.

E eu não tinha esquecido na casa de Lilo, porque eu o vi na minha bolsa hoje cedo, quando... bem, quando eu estava na cafeteria.

Merda.

A cafeteria.

Eu não acredito que o meu caderno caiu e eu não vi.

E se ele o achasse? E se ele lêsse a letra de Blender... ele saberia que era pra ele, que era sobre ele, que era ele....

Que era ele que eu queria.

Queria, e ainda quero.

Nossa. Eu devo ser muito masoquista.

          De qualquer jeito, tentei afastar meus pensamentos e peguei uma folha qualquer pra escrever.

O nome da música ia ser You.

You don't want me, no
You don't need me
Like I want you, oh
Like I need you

And I want you in my life
And I need you in my life

You can't see me, no
Like I see you
I can't have you, no
Like you have me

And I want you in my life
And I need you in my life

Love, love, love
Love, love, love

You can't feel me, no
Like I feel you
I can't steal you, no
Like you stole me

And I want you in my life
And I need you in my life

Lalalalala, lalala
Lalalalala, lalala

          Bom, You estava pronta.

A letra era simples, a melodia também, era fácil de cantar, fácil de tocar, e era muito sincera.

Ela dizia tudo que eu não queria dizer pra mim mesma no momento.

Levantei da cama e desci as escadas, fui até a cozinha, e na geladeira, peguei um monte de gelatina de morango que eu tinha feito um dia desses.

Levei tudo de volta pro quarto e comecei a comer, cantarolando a letra de You.

Pov. Jared

          Que merda.

Merda, merda, mil vezes merda.

          Aquela mulher maluca apareceu na cafeteria hoje mais cedo, e atrapalhou tudo.

Ela disse que era minha noiva... ela não é minha noiva coisa nenhuma.

Ela foi minha namorada, no TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO.

E quando eu terminei, ela ficou arrasada e passou a me perseguir, tentando [e conseguindo] acabar com todos os meus relacionamentos posteriores.

Mas eu não pretendo deixá-la estragar, não dessa vez.

Isso se ela já não estragou.

Ela não vai acreditar em mim.

Ah, cara, ela não vai acreditar.

          Peguei o caderno do Iron Maiden em cima da mesa da sala.

Taylor havia esquecido o caderno no Starbucks, então eu trouxe.

Eu achava que ela poderia ficar chateada por eu ter lido, mas eu simplesmente não pude evitar, e quando dei por mim, eu já tinha acabado de ler toda a letra de Blender.

A letra era ótima, e eu sabia que ela tinha escrito pra mim.

Sou foda, dig din dig din.

E foi por isso que ela teve vergonha de me mostrar.

Ela sabia que eu saberia que era pra mim.

          Taylor ignorou meus pedidos pra que ficasse, na cafeteria, hoje cedo.

Eu disse a ela que Náyra (o nome da mulher que acha que vai casar comigo) não era minha noiva, eu a chamei-a de anjo, amor, e todos os apelidos que as garotas costumam gostar, mas ela não me deu ouvidos.

Ela pegou a bolsa, escondeu o rosto e saiu correndo.

E o caderno dela caiu.

Eu tentei avisar. Ela não quis ouvir.

E agora ela está triste.

E se eu não puder tê-la de novo, eu vou morrer.

E entrar em depressão profunda.

          Dormi no sofá, em meio aos meus pensamentos.

Eu sonhei com ela.

Eu sonhei que ela era minha.

Mas ela não é.

E é tudo culpa daquela mulher...

          Quando acordei, com dor nas costas e todo suado, resolvi tomar um banho.

O que eu faria?

Eu continuava a pensar em um jeito, enquanto a água caía sobre mim.

“I smoke my eyes out, hoping you'll shout “Be my girlfriend””.

É isso.

Não, espera, não é isso.

Ela não vai aceitar.

Ela me odeia agora.

Ah, espera.

Ela tem uma amiga.

Uma tal de Lindsay.

Já a vi falando com ela várias vezes.

Parecem próximas.

É isso.

Eu vou descobrir aonde ela mora, e vou pedir pra ela me ajudar.

Talvez ela me ajude, talvez não.

Talvez ela também me odeie.

Seja como for, eu tenho que tentar.


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Notas finais do capítulo

Que amor.
Eu acho que deviam clonar o Jared e fazer milhões de miniaturas, depois colocar num potinho e vender.
A gente podia fazer um abaixo-assinado pra isso... QUEM TOPA? :D -q



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