Otherside escrita por addie


Capítulo 7
Capítulo 6. Inocente


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS, QUANTO TEMPO, BOA LEITURA!



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PS: USO DE DROGAS, PALAVRAS DE BAIXO CALÃO.

Capitulo 6. Inocente

O barulho da música ao fundo era interrompido por alguns assobios enquanto as garotas faziam seu striptease, Lucky caminhava por entre as mesas com uma classe diferente das outras, que na maioria das vezes rebolavam mais do que era necessário. Talvez, esse fosse o ponto forte de Lucky, ela era diferente. Uma beleza diferente, ela não se parecia com uma vadia, seu jeito de andar, falar e sua dança era completamente diferente de todas as meninas que já passaram por ali. 

Isso, ao invés de se tornar um ponto fraco, se tornou algo que deu a Bella em pouco tempo o poder de ter um show só seu. Já não dividiria o palco com Victoria, que não estava muito feliz, já que estava na casa há muito mais tempo que Lucky. 

Enquanto caminhava entre as mesas, que agora se encontravam lotada, ao que parece a notícia da nova striper se espalhou rápido pela cidade. Bella não sabia se ficava feliz ou temerosa, afinal, muitos dos clientes eram alunos e alunas de Yalle

Após entregar a ultima bebida à um cliente que chegou a entortar a cabeça, quando ela saiu, ela foi novamente até Seth.

- Mais alguma coisa? – indagou.

Seth fez uma careta e em um gesto discreto apontou para uma mesa perto do bar, Bella ligeiramente virou a cabeça, onde encontrou o Cullen que agora sorria e acenava cinicamente. 

- Você está brincando, não é? Tem mais de dez garotas servindo. – ela sussurrou com os olhos fulminando em raiva. 

- Me desculpe, mas ele disse que só queria você. 

- E que ele vá para o inferno com o que ele quer. Eu não vou servi-lo. Ele está me perseguindo, há semanas que ele faz a mesma coisa. 

- Me desculpe Lucky, mas ele não está fazendo nada demais, ele só quer que você sirva. E você sabe que ele dá sempre gorjetas generosas. Do que está reclamando?

- Ele continua fazendo piadinhas e dando gorjetas generosas como se pudesse me comprar. Eu o odeio. 

- Você tem que fazer isso, sabe que se não fizer... – ele abaixou o tom de voz e se aproximou ligeiramente – Heidi é o diabo e vai fazer da sua vida o inferno. Além do que, as outras garotas estão só esperando um deslize seu. 

Bella respirou profundamente, tentando se acalmar, odiava aquele homem com todas as forças, segurou a bandeja  debaixo do braço e seguiu rumo ao Sr. Cullen. 

- O que vai querer, Sr. Cullen? – sua voz soou totalmente diferente do que era,  era uma mistura de um sotaque britânico e russo, o qual Bella usava para tentar disfarçar a sua voz habitual, não podia deixar que ninguém ali desconfiasse de sua vida.

- Se eu disser o que eu quero, você me daria? – ele sorriu, deixando aparente seu perfeito dentes brancos e bem cuidados. 

- Nós temos vodka, whisky doze anos... – ela ignorou as cantadas idiotas, em sua raiva escorregou um pouco no sotaque, mas nada que fosse notado por Edward. 

- Você sabe o que eu quero – a frase era carregada de um duplo sentido.

- Então, whisky doze anos vai ser. – ela sorriu. 

- Então, você notou. 

- O que? – indagou perdida. 

- Você sabe o que eu sempre peço. 

A observação de Edward pegou Bella de surpresa, não pensou que ele se quer notaria isso, mas como um bom sedutor, ele se atentava a todos os detalhes que fossem ligados a ele, ele não percebera o deslize quanto ao sotaque, mas certamente a pequena atenção de Bella quanto ao que ele pede. "Quão egocêntrico" pensou Bella. 

- É o meu dever, estou aqui para isso, não? 

- Então, você sabe o que todos pedem aqui? – indagou ele cinicamente  – Ou apenas os mais importantes? – sorriu convencido. 

- Não, só os que me perseguem há semanas, sempre exigindo que fosse eu e pedindo whisky doze anos todas às vezes. 

- Touché Lucky. *

- Algo mais?  

- Duas pedras de gelo – sorriu.

- Claro. Então, com licença. – pediu e se retirou. 

Logo, pediu a Seth, que a atendeu prontamente.

- Ele fez algo? – indagou.

- Só o usual. – disse ao colocar o whisky na bandeja e seguir rumo a mesa novamente.

- Aqui está – entregou o whisky, aliviada por enfim estar livre dele, ela deu as costas. 

- Eu nunca disse que terminei. – interrompeu. 

Bella fechou os olhos, contando até dez, após respirar mais calma, voltou-se para Edward. 

- O que mais você quer? 

- Conhecer você. 

- Isso não está no cardápio. 

Ele sorriu em resposta e bebeu um longo gole do whisky, acabando com mais da metade do conteúdo do copo.

- Então acho que deveria buscar a garrafa do whisky, pode ficar chato para você ficar indo e voltando à todo momento para encher esse copo.

Os olhos de Bella fulminaram e tudo que Edward fez foi sorrir em resposta, ela saiu marchando em direção ao bar. 

Já fazia meia hora que ficava em pé, enchendo o copo de Edward, enquanto ele a irritava com suas perguntas abusivas.

- Não está cansada? Você pode sentar se quiser. – sorriu ao esvaziar o quinto copo, ele bebia como se bebesse água e não estava nem alegre ainda. 

- Eu estou bem – ela era orgulhosa demais para admitir que os sapatos altos já apertavam o pé, sendo que já estava ali há algum tempo. Ela encheu o copo mais uma vez e ele deu de ombros. 

- De onde você é? – ele perguntou. 

- Temo que isso não lhe diz respeito. – respondeu. 

- Eu fico confuso com seu sotaque, um pouco britânico, um pouco russo talvez... Apesar que às vezes você tem um pouco do americano. Como alguém pode ser de tantos lugares?

- Talvez, eu não seja nenhum desses lugares. 

- Talvez não. – ele sorriu voltando a beber. – Ou talvez sim.

Bella rolou os olhos. 

- Vamos jogar um jogo. 

- Que tipo de jogo? 

- Eu faço uma pergunta e você me responde, então, você faz uma pergunta e eu te respondo.

- Eu não vejo o que eu poderia ganhar com isso.

Ele sorriu como se de alguma forma já previsse essa resposta.

- Você me conhece melhor. – sorriu convencido.

- Eu não quero conhece-lo. 

- Touché Lucky – riu, bebendo novamente – Então, vamos fazer melhor,  eu te pago cinquenta dólares por cada pergunta respondida – ele tirou a carteira do bolso, abrindo-a e tirando uma nota de cinquenta e colocando em cima da mesa. – Vamos lá Lucky, você não está aqui por que quer... Que tal um pequeno incentivo?

Bella avaliou a proposta por alguns segundo e então, recolheu o dinheiro em cima da mesa.

- Ótimo. – ele sorriu vitorioso – De onde você é?

- Rússia – respondeu secamente. 

- Eu esperava por algo mais, alguma história tocante de infância, fui raptada e vendida como escrava para os Estados Unidos. – ele sorriu. 

- Faça as perguntas certas e terá as suas respostas. Você me perguntou de onde eu era... Eu respondi. 

- Eu gosto de você ainda mais. – sorriu – Você sabe como jogar. Você cresceu na Rússia? – indagou, estendendo mais uma nota para ela. 

- Não, eu sai da Rússia aos cinco anos de idade. – recolheu a nota e ele sorriu, ela estava tentando pegar o quanto pudesse. 

- Para onde foi aos cinco anos? – indagou estendendo outra nota.

- Inglaterra. – sorriu. 

- Porque? – indagou. 

- O dinheiro - ela lembrou. Ele sorriu estendendo outra nota, ela pegou e encheu mais uma vez o copo vazio. 

- Meu pai recebeu uma proposta de emprego na Inglaterra, então, nós fomos. 

- Onde vivia na Inglaterra? – entregou outra nota. 

- Londres.

- Que bairro? – ele tinha a intenção se saber como era sua condição financeira, sendo assim, explicaria sua saída da Rússia, um emprego em uma potência, é sempre mais atrativo. Ele entregou outra nota.

- Chelsea.

- Você vivia em um dos melhores bairros de Londres? – surpreendeu-se e entregou a nota. 

- Sim.

- Isso não faz sentido.

- Porque não?

- Porque não explica como você parou aqui. Uma pessoa que vive em um dos melhores bairros de Londres, acaba como uma dançarina no centro de New Haven. Isso não faz sentido algum.

- As coisas mudam. 

- O que mudou? – entregou a nota. 

- Eu mudei.

- Então, vai me dizer que faz isso porque gosta? Não porque você precisa? – estendeu a nota. 

- Exatamente. – sorriu.

- E porque alguém gostaria de ser uma vadia? Hipoteticamente falando.  – ele estendeu outra nota.

- Porque esse alguém foi bom por tempo demais. Hipoteticamente falando, obviamente. 

- Quem diabos é você? – ele estendeu a nota. 

- Você realmente não gostaria de saber. – ela não pegou a nota dessa vez. 

- Qual o seu nome? – ele continuou com a nota na mão e então ela pegou.

- Lucky.

- Seu nome verdadeiro – entregou outra nota

- Lucky. - recolheu a nota.

- Qual seu sobrenome? – ele sorriu, mudando a pergunta e estendendo outra nota.

- Udinov. – sorriu

- Como a empresa Udinov? – indagou, estendendo outra nota. 

- Sim. 

- Você não pode está falando sério. 

Bella apenas sorriu em resposta. 

- Qual o seu nome? – indagou novamente estendendo outra nota.

- Alexandra Udinov. - recolheu a nota e despejou o todo resto do conteúdo da garrafa no copo dele. 

Ele passou algum tempo assimilando a resposta da loira de olhos azuis à sua frente. 

- Parece que acabei tendo minhas respostas.  – sorriu vitorioso.

- Você acha o que você procura. 

- O que quer dizer com isso?

- Você queria suas respostas, não queria? 

- Você estava mentindo, todo esse tempo? – indagou furioso. 

- Você me pediu por respostas, não pela verdade. – ela sorriu, colocando a garrafa vazia de whisky na bandeija – Agora eu vou me retirar, meu turno acabou. – sorriu – Tenho certeza que se quiser continuar com seu jogo, ou até mesmo, se precisa de alguém para servi-lo, posso arrumar alguma das meninas. 

Ele não poderia acreditar, ele a enganou perfeitamente, ela sorriu e saiu segurando um bom maço de dinheiro em suas mãos. 

- Putinha! – xingou desapontado.

***

3 meses antes,  California.

O vento balançava os cabelos castanhos escuros de Bella, devido o BMW conversível com o capo aberto, Bella lia um clássico russo, chamado Amor e Castigo, um dos seus livros favoritos, enquanto, esperava por Alec que havia ido ao banheiro,  e também, Tanya e Alexandra que desceram para ir à uma loja de convêniencia. Estavam parado em um posto de gasolina, destino, Los Angeles, o festival de música Coachella. 

Viu quando as duas loiras saíram trazendo algumas latas de coca, algumas garrafas de cerveja e com alguns alimentos. Bella se animou rapidamente, deixando seu livro de lado, quando Alexandra jogou uma das latas de coca para ela, ela abriu rapidamente matando um pouco da sua sede. 

- Comida? – indagou.

 Tanya logo a estendeu um pacote de Doritos, a qual abriu e comeu contente. 

- Legal, fazia alguns anos que não comia isso. 

- Eu parei de comer isso as doze anos, quando descobri que esse tipo de comida, era a que engordava – Tanya disse enquanto abria o pacote dela e se deliciava, sujando as mãos. Todas riram.

- Onde está Alec? – indagou Alexandra. 

- Eu não sei, ele não voltou até agora. 

- Então, é assim que descobrimos que ele não está fazendo o número um.

 Gemidos de desgostos foram soltados por Alexandra e Bella.

- Isso foi tão desnecessário, Tanya.

- Eu não sou a que está fodendo ele, de qualquer jeito – ela riu e Alexandra a acompanhou. Bella apenas rolou os olhos para a indiscrição da amiga. 

- Eu vou aproveitar para ir ao banheiro – Tanya estendeu um pequeno pacotinho com as ervas e pegou um folha de papel – Preciso fazer minhas necessidades.

- Você está louca Tanya? – Bella puxou o pacotinho para baixo – Você não está vendo os policiais ali? 

- Não seja tão chata, Bella. Relaxe. Junte-se a mim – disse ao puxar o pacotinho de volta e correr em direção ao banheiro. 

- Ela é muito louca Bella. – Alexandra observou.

- Você acha? – indagou sarcástica.

- Você deveria ter cuidado. 

- Porque?

- Olhe para você. Você não era assim. E eu não estou dizendo que não gosto da "nova Isabella", mas, você era chata até para tomar um ponche batizado nos bailes no ensino médio. E agora...

- Eu sou uma vadia. 

- Não, você não é. Só porque você anda com Tanya, ou faz striper quando sente vontade, isso não te faz uma vadia. E você sabe porque? Porque você tem uma boa índole, você tem um bom coração. Você nunca deixaria alguém se machucar no meio dessas loucuras e eu sei disso, você não faz isso para machucar ninguém, não faz isso para provar a ninguém o que você é. 

- Então, porque eu faço isso?

- Essa é a parte em que você me diz. 

- Pare com essa merda. 

- Nós somos amigas, desde que me entendo por gente, eu me lembro você passando verões em minha casa na Inglaterra e você se sentia culpada por não estudar nas férias. E agora suas notas tão um lixo. 

- É por isso que está aqui? Minha mãe te telefonou?

- Ela está preocupada com você Bella. Isso é legal, esse mundo que você está conhecendo com Tanya é legal, mas não deixe isso mudar quem você é. 

- Já mudou.

- Não. Quem você é está sempre dentro de você, não importa o que você faça para mudar isso. 

- Mudar o que? – Alec indagou, pegando tanto Bella como Alexandra de surpresa.

- Eu só estava dizendo a Bella, como eu estou feliz por reencontra-la depois de todo esse tempo e o fato que não mudamos a nossa amizade. 

- Oh! – ele sorriu – Isso é fofo. 

- Tanya e Alexandra compraram umas coisas para comermos no caminho. – Bella disse quando Alec entrou no carro – Ainda temos mais uma hora de estrada. 

- Onde está Tanya? 

Bella e Alexandra trocaram olhares por um momento, até que Tanya apareceu, fazendo surpresa, novamente. 

- Aqui. Desculpe. – disse pulando para dentro do carro. 

- Então, vamos?

- Espera, Tanya, você não quer ir para frente, trocar de lugar com Bella? – indagou Alexandra. 

- Porque não? – e assim elas trocaram de lugares. 

- Obrigada! – Bella sussurrou para Alexandra, quando Alec aumentou o som. – Ele não gosta quando Tanya se droga o tempo todo. 

- Eu sei. – ela sorriu. 

- Como você sabe? – indagou Bella.

- Ele é uma boa pessoa Bella e ele se importa com você. Ele realmente se importa. 

Bella sorriu, olhando para Alec. que agora cantava uma canção, os cabelos pretos balançando com o vento e os olhos azuis brilhantes.

- Eu sei.  – sorriu – E obrigada por se preocupar comigo. Mas eu não vou me enfiar em nenhum problema, nem acabar drogada morta em uma esquina qualquer. 

- Mas, se você se enfiar em algum problema... Em qualquer problema. Me ligue. Você sabe que sempre estarei aqui. 

- Eu sei que vai. 

Bella voltou à abrir seu livro e a pensar sobre as palavras da amiga.

***

O tempo que Bella passou pensando em tudo isso, foi o suficiente, para que ela percebesse que já era tarde. Ela seguiu seu caminho habitual, até um bar, tirando sua peruca, lavando o rosto. E se tornando Isabella Swan novamente. Trocou os saltos por uma sapatilha, vestiu o sobretudo, saindo novamente do bar. 

Ela seguiu tão calmamente pensando, que não notou os dois homens que agora a seguia, foi só após aproximadamente cinco minutos que Bella notou os dois homens, há cinco metros atrás dela. Ela virou-se discretamente tentando enxergar os homens, mas não conseguiu. Assustada, ela começou a andar mais rápido, os homens acompanharam. Percebendo então, que estava sendo seguida, ela finalmente começou a correr, não demorou muito para que eles corressem atrás dela, ela podia sentir o vento frio da noite bater em seus olhos, fazendo-os lagrimejar, ela correu ainda mais, mas sabia que não conseguiria fugir, foi uma questão de segundos até que um deles a puxasse pelo sobretudo e a empurrasse para uma pequena rua transversal a principal, pela qual ela correra. 

Sua bolsa caiu no chão,  enquanto tentava esmurrar o que a prendeu os braços, logo seus gritos foram abafados por uma mão. E as lágrimas não demoraram muito para cair. 

- Shh! – foi tudo o que o outro disse, não conseguia ver o rosto dele, mas sabia que seus cabelos eram tão escuros como a noite, ele tocou o seu rosto. Logo abriu seu sobretudo, apreciando a beleza que Bella tinha. – Quanto mais colaborar, mais rápido acabará, docinho.

O vocativo "carinhoso" a embrulhou o estômago, ele levantou a blusa de Bella, espalmando a mão na barriga lisa e branca, o toque nojento fez com que ela chorasse ainda mais, ela se contorcia, enquanto o outro a segurava com força, tinha certeza que as marcas ficariam nos braços dela. Mas o que ninguém jamais esperara, fora o carro de farois altos, entrando na rua, parando tão perto dos três, que Bella rezou para que matassem os três, só assim, não passaria por tal humilhação. 

- Mas que merda é essa? – O moreno perguntou, quando para a surpresa de Bella, Edward apareceu. O moreno não demorou muito para tirar a arma da calça e apontar para Edward. 

- Solte ela Felix. – foi tudo que ele disse. 

- Você é um merdinha de um bastardo, sabe? – ele sorriu apontando a arma ainda em direção a Edward – O que você acha que vai me fazer soltar a putinha e não mandar uma bala na porra da sua cabeça, Edward?

Mas, então, foi ai que o cenário mudou, quando Bella sentiu o cano gelado encostar em sua cabeça, ela saberia que morreria ali. 

- Você não faria isso. 

- Porque não?

- Você não me mataria, porque compraria uma briga muito maior. – ele tremeu um pouco ao observar o olhar apavorado de Bella. A arma ainda encostava em sua cabeça. 

- E quanto a ela? – Felix sorriu, quando a arma foi preparada – Porque acha que não vou fode-la e logo depois estourar os miolos dela? 

- Você não iria. 

- Porque não? 

- Ela está comigo, Felix. Não mecha com o que é meu. 

- Você é um bastardo Edward Cullen, eu mando nessa porra. 

- Não. Você não manda. E você sabe disso. Caius não ficaria nada feliz em saber que você estourou os miolos da filha do Senador Swan, no território dele. A escolha é sua, estoure os miolos dela e ganhe uma viagem de graça para o inferno. 

Bella tremia nos braços do outro, seu queixo batia violentamente, enquanto algumas lágrimas quentes escorriam pela sua face. O moreno pareceu pensar por alguns segundos e deu um sinal para o outro. 

- Solte ela. – avisou irritado. No momento em que os braços soltaram, as pernas de Bella cederam e ela foi de encontro ao chão, onde sua bolsa estava. 

Edward correu, puxando-a do chão, segurando e colocando-a nos braços dele, ela tremia violentamente, pegou sua bolsa e a colocou no banco do passageiro do seu volvo, fechou a porta e então se dirigiu a Felix.

- Obrigada Felix. 

- Foi apenas dessa vez Edward. Avise a sua namoradinha, que se houver uma próxima, não haverá escapatória. 

- Não vai haver próxima vez. – foi a única coisa que ele disse antes de entrar no volvo prateado e cantar pneus. 


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Notas finais do capítulo

EU NEM ACREDITO, EU POSTEI ESSE CAPITULO.
1. Me desculpem pelo sumisso, faculdade sugando minha alma, eu realmente pensei em desistir dessa fanfic, eu to passando por tanta coisa, que escrever tava mais pra uma obrigação do que para um hobby. Então, eu simplesmente deixei de lado, e botei pra assistir seriados. Enfim, hoje minha internet decidiu não pegar o dia todo, eu simplismente abri o word e li todos os capitulos anteriores, eu sabia o que ia escrever nesse capitulo, mas não sabia como, de repente, foi como nos velhos tempos, as palavras simplesmente fluiam, então, dei graças por não ter escrevido antes, por que não acho que ficaria desse jeito, não acho que ficaria tão bom, porque eu realmente gostei desse capitulo, transmitiu tudo que eu queria para essa fanfic, AGORA A FANFIC COMEÇOU DE VERDADE!!!!
2. Espero que tenham curtidooo!
beijos e COMENTEM!



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