Good Girls Go Bad escrita por re32cullen, HelenaSantos1510


Capítulo 1
Capítulo 1 - The Beginning.


Notas iniciais do capítulo

Three-Shot.Boa leitura, atenciosamente Serenity-chan e Re32cullen.



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Serenity-chan & Re32Cullen.

Capítulo I: The Beginning.

Autora: Serenity-chan.

Hyuuga Hinata. Este nome a abominava. Era o que a denominava. Dava ao mundo o sinal de que existia. A nominava de forma que havia se acostumado desde pequena. A menina sempre doce e delicada, que arrancava sorrisos por onde passava. Ao longo dos anos, acostumou-se a ser tratada como uma “Boneca de Porcelana”, tendo pessoas que se preocupavam com seus sentimentos, não querendo que a vida a atingisse, mostrando como era cruel. Se Hinata quebrasse, não haveria concerto. Hinata não era uma maquina. As memórias sempre viriam para relembrá-la daquilo que provocou sua queda. E o que isso traria seria imprevisível, afinal, as aparências são sempre o que ficam. No entanto, tentava fugir de tanto zelo, sentindo-se logo mais, desprotegida. Tinha medo de não saber com o que estava lidando. Era a vida que exigia dela posições maduras. Ora trejeitos de criança, pois em cada situação, deveria saber se portar, e isto se incluía a todos com quem convivia. Não deixava a vista seu desagrado por alguém, agindo como sempre fora educada para ser.

Contudo, muitas vezes parara para pensar. Onde estava certo em ser tão manipulável?

As pessoas não falavam mal dela? E se falavam, porque deveriam ser tão gentis?

A cabeça de Hinata se enchia de perguntas, mas não chegara a obter respostas. Isto era algo que não lhe dizia respeito. Deveria respeitar a individualidade de cada um, e enquanto não a magoassem diretamente, não havia motivos para demonstrar alguma tristeza ou magoa. Poderia guardar tudo para si, e chorar sozinha, quando estivesse em seu quarto. Observava que suas amigas eram cheias de atitude, enquanto ela perguntava a alguém se poderia fazer alguma coisa. Confundia vergonha com falta de coragem de tomar as rédeas sobre as suas ações. Se ela possuía sua irmã, seu primo, Neji, ou seu pai para poder tomar decisões, porque se arriscar, e correr o risco de se machucar?

Sentimento fútil e digno de pena, mas a Hyuuga era reservada demais para se atrever a dizer o que realmente queria. Gostava de agradar a quem fosse, e se para isso precisasse sufocar seus próprios desejos, ela faria. Ficaria apenas na vontade, sentindo o coração cada vez mais apertado, sabendo que no fundo, era apenas um brinquedo na mão de muitos, e estava sendo esculpida para ser o exemplo da mulher perfeita.

Calada e obediente. Ridículo, de fato, mas Hinata não se revoltava. Isso poderia trazer a ela uma renovação, e ela nem mesmo sabia se queria mesmo tornar-se desconhecida para si. È como se perdesse sua identidade, sendo que esta já estava formada. Quando se encarava no espelho, via uma garota bonita, com belos olhos perolados. Um corpo nada mal, cheio de curvas e peito farto. Mais era a falta de brilho em sua pessoa que a deixava angustiada.

Vendo seu reflexo, via aquilo que não queria enfrentar. Dava as costas, mas esse ato não mudava os fatos. A necessidade de descobertas, a emoção de estar em perigo por estar fazendo algo que era sua vontade. Um sorriso às vezes aparecia, mas não era comparado àqueles que dava em sua infância. Não eram mais inocentes. Internamente, era assim que escondia sua dor. E geralmente, conseguia mante-lo ao longo do dia. O comodismo havia se arraigado tanto em sua vida que qualquer coisa, estaria bom. Errado. Nada deveria  ser mediano. Ela deveria exigir mais de si mesma, só que não sabia seu limite. As amigas saiam e a chamavam.

Ficava por muito tempo jogando roupas na cama, escolhendo aquela mais discreta. No tom mais certo da palavra, sem graça. Se fosse invisível, sentia-se mais confortável. Não sendo o centro das atenções, não estava a procura de confusões. Não estando visível a quem fosse, evitaria que se aproximassem dela.

No entanto, seus conceitos começaram a ser revistos quando conheceraele.

Nunca fora fã dos apaixonados, pois não acreditava que poderia viver tal sentimento de forma tão intensa. Uchiha Itachi. Aprendeu que as pessoas em sua maioria eram falsas, e que não se podia confiar, a não ser que se quisesse ser enganado. Todos querem algo, e se preciso, desdobram para conseguir o que almejam. Quem se atropela é apenas conseqüência, não sendo o resultado. Caótico. Sabia que recebia olhares debochados. Na sala, os cochichos sobre sua pessoa eram constantes. Em frente a todos, isso não era importante. No entanto, Uchiha Sasuke trouxe alguém diferente à porta de sua sala. Haruno Sakura, que estava sentada de frente para ela, percebeu o interesse de Hinata na figura tão parecida com Sasuke, já que a mesma havia parado de prestar atenção no que a rosada dizia, ou se esquecera de demonstrar interesse. Sakura estalou os dedos, e Hinata desviou o olhar da porta, onde os dois Uchihas conversavam.

-Aquele é irmão de Sasuke, Hinatinha. – comentou a rosada, ajeitando o comprimento da sua em sua perna. – Uchiha Itachi.

-Não me chama de Hinatinha. – a morena fitou Sakura com irritação, enquanto seus lábios se comprimiam ao ditar o comando. – E não me interessa saber quem é ele.

- Então porque ao tirava os olhos dali, sua inútil? – perguntou Sakura, sorrindo maldosamente.

Hinata não fez questão de responder. Levantou de sua carteira e foi em direção a porta, pedindo licença à Sasuke, que obstruía seu caminho.

~.~.~.~

Hinata não conseguia esquecer-se de cada detalhe em Itachi. Seu porte já de “homem feito”. O cabelo negro – que parecia ser grande – dava ao moreno um charme a mais. Não conseguiu ver a cor dos seus olhos, mas presumiu que fossem negros, assim como os de Sasuke.Sabia que aquilo era só uma apaixonite adolescente, logo passaria. Contudo, ela ainda faria 18 anos – não era assim tão adulta - , então estava dando para si o crédito da dúvida. Além do que, mais nenhum garoto lhe atraira até então. As bochechas tomavam uma coloração avermelhada – culpa de Itachi quando pensava nele-, então Hyuuga tratava de fazer algo para tirar Itachi de sua mente. Deveres de casa, livros, qualquer coisa. Isto não a levaria a nada. Percebia que nos dias seguintes, Itachi vinha acompanhado de Sasuke e por ali ficava até o sinal bater para o inicio das aulas. Era algo realmente desnecessário. Itachi estava tendo um poder sob si que nem ela mesma entendia. E se isto acontecia, era inquietante.. Poderia se esforçar mais para retira-lo de sua vida. Ele fazia mal.

Ele fazia Hinata querer dar um passo a frente.

E ele já teria percebido suas olhadas.

Hinata não conseguia desviar de seu foco. Itachi era belo, não desmerecendo o irmão. Era uma aura de sensualidade que chamava Hinata para poder tocá-la, pois para si, chegava a ser quase palpável. Tentava ser o mais discreta possível. E quando seus olhares se cruzavam por descuido, ela conseguia apenas sorria feito uma idiota completa. Culpava-se por perder o controle sob seu corpo.

~.~.~.~

Atráves de alguns boatos, soube que Itachi estaria fazendo anos daqui alguns dias, e que muitas pessoas haviam sido convidadas. Claro, ela estava de fora, então menos um problema.

Sakura e o restante de suas “amigas” estavam eufóricas com a festa, e momentaneamente a deixaram de lado, afinal, a novidade deveria ser repassada. Hinata não via mal algum nisto, que ficasse assim. Elas eram tão dispensáveis quanto qualquer um por ali. Não sentia-se ligada a ninguém naquela sala, nem mesmo pelo bom e velho companheirismo. Uma grande mentira, ela tinha fixo em suas convicções que amizades gratuitas e levianas não eram reais. Mais uma razão para na serem conservadas. Rejeitava a possibilidade de algum dia precisar deles. A festa era o comentário daquela semana, e Hinata estava cansada de tanto barulho por nada. Fingia não escutar, mais a mísera informação sobre Itachi a deixava mais feliz. È como se pudesse fazer parte do mundo dele, e uma forma estranha e anormal, frizava. Seria mais prático se fosse conversar com ele, mas não tinha sequer algum assunto que pudesse tratar com ele.

A “grande festa” seria no sábado, e a Hyuuga desejava internamente que ele viesse convidá-la. Um sonho, em teoria, sendo que ela só o via na porta com Sasuke e nada mais. Só que interpretar a maníaca por Itachi, e sair perseguindo o moreno onde quer que fosse não era o mais conveniente. Soltou um suspiro, prestando atenção em seu caderno, quando sentiu uma mão em cima da sua. Levantou o olhar e retirou a mão rapidamente. Era Sakura. Essa vadia mentirosa. Foi o primeiro pensamento de Hinata, que ela preferiu deixar implícito. Encarou a Haruno com raiva, pois não havia esquecido o modo como ela a havia tratado. Fora como se a Hyuuga fosse um animal que  não compreendesse a linguagem dos humanos. E não tardaria para Sakura conhecer um outro tipo de linguagem. O das mãos de Hinata em sua face. Reparou que a rosada não estava só. Ao seu lado, Sasuke sorria debochadamente, e atrás dele, estava Itachi.

Hinata sentiu que seu coração parou de bater naquele momento.

Sua boca estava seca, e os olhos um pouco esbugalhados.

-O-o qu-que você q-quer? – gaguejou a Hyuuga, ainda catatônica por absorver tantas informações ao mesmo tempo.

Era Uchiha Itachi lhe encarando... E isto a fez sentir pior.

Parecia que ele nem havia percebido até então que era Hinata que estava ali.

- Eu disse a Itachi que seria bom ele fazer uma visita a mais uma de suas fãns.- Sakura disse, cinicamente. – Só que você é especial, Hinatinha. È o modelo do fracasso.

Itachi estava calado, analisando Hinata. E conseguia chegar a mesma conclusão. A morena era o que Sakura havia dito a ele. Só que valia a pena ali parecia ser os seios fartos da morena, que a blusa de frio deixava um pouco em evidencia. Algumas pessoas que estavam por perto, se viraram para ver o que Hinata faria em seguida. Não esperavam uma briga, a Hyuuga não era disso.

- E claro, você tem de ir a festa. Vai ser a atração principal. – Sakura jogou o cabelo de lado, e aproximou-se de Itachi, o abraçando pela cintura.

O moreno mecanicamente retribuiu o gesto, apreciando como Sakura exercitava seu poder de destruição sob a garota sem vida a sua frente.

Hinata iria a festa. E ninguém se esqueceria dela.


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Notas finais do capítulo

Merecemos reviews? *O*



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