Capitulo dois: As malas esquecidas e o dormitório masculino

Pov. Bella

Adentrei no quarto no qual passaria três meses, trancada. Olhei em volta vendo varias beliches. Contei-as mentalmente no total eram seis camas, três beliches.

– Alice! – Eu a chamei.

– Oi? – Ela virou-se sorrindo.

– Agora que estamos sozinhas pode explicar realmente como as coisas funcionam?

– Bem, você já passou pelas as boas vindas. – Ela riu descontroladamente.

– Alice!

– Estar certo; parei. Você quer explicações sobre as regras?

–É.

– As regras você já vai descobrir não há necessidade de explicações da minha parte. A noite de a fogueira estar prestes a começar. Lá nossos responsáveis vão explicar o que podemos ou não fazer, mas é besteira ninguém presta atenção mesmo todo ano é a mesma coisa.

– Além do mais ninguém obedece. Esse acampamento estar mais para guerra entre os sexos. – Rose falou. Arregalei os olhos com a informação.

Oh meu Deus. Que tipo de coisa vou ter que passar aqui.

– O que é super divertido! – Alice completou.

– Como assim? – Perguntei confusa.

– Bem... Ai como vou te explicar! – Rose falou.

– Explicando ora bolas! – Alice falou impaciente.

– Então vai. Alice explica! – Falei consumida pela a curiosidade.

Perguntas como: O que eles fazem? Rondava minha mente, a curiosidade aumentava a cada segundo se tornando cada vez maior e incontrolável. Minha mente pensava em mil possibilidades, algumas eram obscenas, imorais e pervertidas. Ninguém poderia me culpar por isso. Vamos analisar os fatos.

Começando por Emmet meu querido irmão. O cara é muito pervertido. Quantas vezes; o peguei olhando revistas pornôs? Imagine o que ele faz quando está sozinho em casa. Quando eu, Renné e Charlie; saímos e fica sozinho.

Sem contar às vezes que chegamos a casa e o pegamos no maior amasso com uma menina no sofá da sala. Imagine o que ele fez na casa quando viajamos e passamos quinze dias na casa da minha vó. Não é melhor que ninguém tente imaginar o que Emmet faz quando o resto da família não está presente.

Eu não conheço o resto dos garotos mais se eram amigos de Emmet não deviam ser diferentes com exceção de um. Jasper Hale. Nunca ouvi nenhum escândalo sexual dele, nunca o vi com uma namorada. Sempre estava com um livro estudando. Há alguns tempos eu ate considerei a hipótese dele ser gay só que me dei conta que ele era igual a mim. Nunca saia, nunca namorou nunca se envolvia com coisas de adolescentes, sempre estava no quarto fazendo algo e nem por isso era lésbica.

Eu escrevia minhas estórias fictícias viajava na maionese com personagens sobrenaturais e totalmente irreais ou escrevia o que sentia no momento. Textos longos, alguns alegres outros tristes e depressivos. Passo a maior parte do meu tempo escrevendo, mas foi à forma que encontrei para me sentir normal mesmo que para os outros eu parecesse louca ou a beira da loucura.

Não conhecia a vida do Jasper mais sabia que tinha um motivo para permanecer tanto tempo estudando um que para muitos seja considerado loucura ou burrice. Ele pode ser taxado até de nerd, todavia deve ter um bom motivo para ocupar a mente estudando tanto assim como eu tenho o meu para escrever tanto.

Qual seria o meu motivo? Bem, o motivo é...

– BELAAAAAA! – Alice gritou no meu ouvido. Automaticamente o tapei. O timbre do seu grito causou uma dor fina e extremante doloroso.

– Ai! Estar ficando louca sua doida?

– Você que me deixou falando sozinha!

– Em que estava pensando Bella? – Rosalie perguntou com um tom malicioso.

– Nada eu só estava pensando na minha casa. – Era uma meia verdade eu pensava no meu quarto e ele faz parte da casa. Alice suspirou e sentou ao meu lado, eu sentava em uma das camas.

– Bella você é muito rancorosa. Aquilo já faz muito tempo. Éramos crianças.

– Mais Alice só eu seu o que senti quando todos viram os vídeos e as fotos. Só eu sei o que senti quando vi todos gargalharem em sinal de deboche apontando o dedo para mim. – Alice soltou um pequeno risinho.

– Você estava ridícula naquelas fotos.

– Nossa Alice obrigada pelo o apoio.

– Liga não Bella, esqueceu que ela sempre foi assim? – Rosalie disse sentando no lado desocupado e me abraçando.

– Esse é um novo ano, terá novas oportunidades de fazer amigos. Sei que ainda lembram daquilo, mas as coisas mudam você mudou e sei que todos aqui sabem disso. – Alice disse fazendo-me ficar mais feliz.

– É isso mesmo. Agora vamos começar a nos arrumar porque a fogueira é daqui a pouco. – Rose disse levantando.

– E a propósito essa é sua cama. Vai dormi no molhado hoje. – Alice disse levantando e correndo para algum lugar.

Lembrei-me que ainda estava com roupa molhada. Lembre-me das minhas malas que ficaram no meio do acampamento.

Onde elas estariam agora?

– Rose, você viu minhas malas?

– Não, mas os garotos devem estar com elas.

Ai que ódio. Se eles tocarem em umas das minhas roupas eu juro que os matos! OS MATOS! TODOS INCLUSIVE MEU IRMÃO!

– Também pode estar onde você as deixou!

– ONDE EU AS DEIXEI?! ONDE FUI OBRIGADA A DEIXAR! - Levantei furiosa.

Oh meu Deus se aqueles fuxiqueiros olharem minha mala... Vão ver minhas peças intimas!

Corri para o local no qual passei os últimos minutos com minha mãe. Eu estava tão nervosa, tão ansiosa para ver se minhas malas estavam ali. Uma chama chamada esperança queimava incontrolavel em meu peito. Eu queria vê-la lá. Queria não precisar ir ao dormitório masculino.

Com que cara vou chegar lá pedindo minhas malas? Ai meu Deus.

Cheguei ao local e era o canto mais limpo que havia no acampamento.

Droga!

Virei de volta em direção de onde vim e pedi que Alice fosse pegar para mim. Era ótimo plano. Eu não precisava ir ate os meninos e conseguiria minhas malas de volta. Sabia que os folós iriam rir de mim mais pelo menos não passaria o mico de ir ate lá.

“Campistas, vocês têm vinte minutos para comparecer a fogueira.”

Uma voz veio do alto falante frustrando meu plano de ir ate Alice. Não iria dá tempo até porque ainda teria que convencê-la.

Não vai dar tempo!

Lancei-me em direção ao dormitório masculino de má vontade. Corri o mais rápido que pude, cheguei à porta ofegante. Respirei fundo antes de bater na porta.

Toc, toc, toc

Foi o som que se fez ao bater contra a madeira. A porta se abriu revelando uma verdadeira algazarra. Tudo estava bagunçado e dois garotos brincavam de luta.

Porque será que não fiquei surpresa?

À medida que a porta era aberta eu podia ver com o que eles mexiam, jogavam no ar, brincavam e observavam boquiabertos.
Oh não! Eu vou ter um AVC. Eles não estão fazendo isso!
– O QUE ACHAM QUE ESTÃO FAZENDO COM AS MINHAS ROUPAS?!

POV. Edward

Voltei para meu quarto depois de alguns instantes que a Swan saiu. Um dos responsáveis do acampamento veio em minha direção com as malas que a Belinha havia “esquecido” quando foi carregada para lago.

– Edward pode entregar essas malas a Sra. Swan? – Ergui uma sobrancelha aquilo era estranho demais.

– Por quê? – Perguntei intrigado, ir ao dormitório do sexo oposto era contra as regras.

– Tenho coisas para resolver para a fogueira e estou atrasado.

– As regras não permitem. – Disse bancando o que cumpri as regras só para frescar.

– Me poupe Edward! Diga-me você vai ou não? – Olhei para as malas da Belinha e o pensamento malicioso fez residência em minha mente.

Quais serão as peças de roupa que ela guarda ali?

Imagens de calcinhas, sutiãs e lingerie invadiram minha mente.

– Tudo Bem. Eu vou levar essas malas. – Um sorriso malicioso tomou de assalto os meus lábios.

– Hum... Cullen porque estar olhando para as malas com um sorriso tarado?

– Hã? Quem é tarado? - Cam revirou os olhos e foi ai que percebi que tinha os olhos vidrado nas malas.

– Cullen, Cullen... – Cam disse em desaprovação, balançava a cabeça negativamente, sua mão direita estava em sua testa.

“Todos os responsáveis pelo o acampamento, por favor, compareça ao local de trabalho.”

– Estão chamando você. Vai me dar às malas ou não?

– Cullen, eu não confio em você!

– Quer ser despedido? Estão chamando você.

“Senhores responsáveis, por favor, comparecer ao local de trabalho.”

– Está ouvindo! – Disse apontando para o alto falante – Vai logo, eu levo para ela.

– Tudo bem Cullen, mas Levi- as direto para a Sra. Swan. Vou saber se não cumprir a ordem. Direto para a Swan.

– Ok, ok.

Cam deixou as malas no chão e saiu correndo para trabalhar.

– Ah tá como se eu fosse obedecer.

Olhei de volta para as malas da Bella e a curiosidade me atingiu com força de novo. A vontade de abrir a mala ali mesmo foi grande. O desejo de saber que tipo de que tipo de roupa ele trouxe era grande.

Que tipo de roupas ela trouxe? Eu não posso deixar os outros fora disso!

Peguei as malas uma em cada mão, tentei suspende-las no ar, mas não consegui. Eram pesadas como chumbo.

O que ela trás aqui? Ouro? Que malas pesadas.

Como desejei que Emmet e Jacob estivessem ali para me ajudarem mais não estavam. Parei onde estava e pus as malas no chão.

Oh o Emmet. Será que ele vai deixar nós mexer nas coisas da irmã?

A hipótese me fez ter mais vontade de mexer. Eu queria mexer nelas ali mesmo.

É só uma espiadela!

Deitei umas das malas no chão e me abaixei a fim de ficar próximo ao zíper. Abri-o e logo pude ver as peças de roupa da Swan. Tudo estava devidamente arrumado. Blusas, shorts, vestidos e roupas intimam. Ergui uma calcinha vermelha ao seu lado havia um sutiã da mesma cor.

Ver aquelas roupas sexy nas coisas da Swan me fez ter uma nova impressão da garota. Não que eu tivesse uma má impressão dela, mas nunca havia reparado que ela se tornou uma mulher não era mais aquela criancinha.

– E que mulher! – Disse visualizando de novo de novo as peças de roupas.

Fechei a mala novamente a fim de levar para o meu dormitório. Imagens da Swan vestida com aquelas roupas invadiam minha mente. Imaginar suas pernas a mostra, sua barriga e apenas uma peça de roupa cobrindo os seus seios era estranho mais ao mesmo tempo excitante. Ela era uma mulher atraente.

Novamente as malas estavam suspensas no ar. Elas eram Bem pesadas. Caminhei alguns passos e uma das infelizes das alças de uma das malas se partiu. A mala foi direta para o meu pé. Uma dor terrível me atingiu, larguei a outra mala e por impulso segurei o meu pé atingido pela a mala assassina. O segurei a fim que a dor passasse mais ela não passou.

– AIIII, UIIIIIIII, AIIIIIIIIIII. – Gritei de dor. Sentei-me no chão e tirei meu tênis. Meu pé estava vermelho, muito vermelho tentei fazer massagem mais não deu certo.

Droga! Nem pra comprar uma mala que preste. O pobre do meu pé é que paga o pato.

Calcei meu tênis novamente, desajeitado fiquei em pé, peguei a mala sã em uma das mãos e empurrei a mala sem alça com pé que não estava machucado. Demorou muitos minutos para chegar ao meu destino.

– Abram a porta! – Gritei batendo na madeira.

– Que presa é essa? – Emmet disse ao abrir a porta – De quem é essas malas?

– Da sua irmã.

– E o que elas estão fazendo aqui?

– Cam as encontrou no meio do acampamento e me encarregou para entregá-las.

– Oh. Você é tão gentil!

– Emmet! Olha bem para minha cara! Acha que tenho cara de quem faz favores para os outros sem segundas intenções? – Emmet me olhou confuso.

É muito bocó mesmo!

– Então porque as trouxe para cá?

Dê-me paciência meu bom Deus!

– Emmet, raciocina! – Ele parou por um instante, fitou o teto por alguns segundos e então voltou para mim sorrido.

– Você quer que ela venha buscar aqui?!

– Não, mas essa é uma boa ideia!

– Então porque trouxe as malas para cá?

– Simples. Vamos bisbilhotar a mala da belinha.

– O que?! Não posso deixar você fazer isso!

– Qual o motivo da reunião! – Jacob falou saindo do banheiro. Quando ia abrir a boca para explicar a situação a Jacob; Seth, Quil e Embry adentraram no quarto.

– Sobre o que estavam conversando? – Quil disse se deitando em sua cama.

– Era sobre o plano contra as meninas? – Seth perguntou.

– Vocês já estão querendo infernizar as meninas, não dá para esperar um pouquinho. Eu quero “ficar” com elas. – Embry falou.

– Querem me deixar explicar! – Eu esbravejei.

– Claro! – Todos falaram menos Emmet.

– Quando eu estava voltando para o dormitório, Cam me pediu para entregar essas malas para a irmã do Emmet.

– Cara eu não acredito! Você tem permissão para ir ao dormitório feminino! Isso é muito bom! Quando vai entregá-las? – Seth perguntou.

– Na verdade não vou entregar agora.

– Não?! Por quê?! – Seth perguntou confuso.

– É Edward? Por quê? Não estar vendo a oportunidade que estar tendo? Talvez se for agora pegue as meninas se arrumando! – Embry falou confuso.

Sempre que tínhamos a oportunidade de ir até as meninas não perdíamos tempo. Até porque neste momento elas devem estar tomando banho e andando pelo o quarto só de calcinha e sutiã.

– Eu vou explicar o porquê! – Olhei em volta e não vi Jasper. Não podia dar o comunicado sem ele. – Cadê o Jasper?

– Estar no banho! Deve estar saindo! – Jacob falou.

– Não posso falar sem ele aqui!

– Oh por quê? Só porque a conversa estava ficando interessante! – Quil falou.

– Que Bom. Pelo menos não precisar olhar as coisas da minha irmã! – Emmet bocó falou. Todos logo arregalaram os olhos e fitaram de modo tarado as malas.

– Ah então é isso que você quer! – Embry falou.

– Jasper vai demorar demais vamos olhar as malas dela logo. – Jacob falou provavelmente imaginando as roupas intimas.

– Eu já dei uma espiadela!

– E o que ela trouxe? – Seth perguntou.

– Muito lingerie sexy.

– EU QUERO VER! – Jacob gritou!

– Não, não e não. Vocês não vão olhar as roupas da minha irmã! – Emmet esbravejou pondo-se na frente das malas.

Eu sabia que isso iria acontecer!

– Emmet meu caro amigo. Você nunca se perguntou quais são os tipos de roupas que sua irmãzinha usa? – Jacob quis fazer com que ele mudar de ideia.

– É Emmett. Nunca quis saber o que a Belinha usa?

– NÃO!

Putz. Cara chato. Não acredito que vai cortar o barato da galera, mas eu tinha uma ideia de como mudar isso.

– Essa pode ser sua única oportunidade para saber se a Belinha já está pensando em fazer certas coisas com um homem.

– Como assim?

Yes. Consegui com que ele tivesse um pouco de curiosidade. Agora é só seguir com a ideia.

– Nunca ouviu falar que quando a garota veste roupas intimas sexy é sinal que ela estar se preparando para ter sua primeira vez. Olha que pelas as poucas peças que eu vi as coisas estão bem próximas a acontecer é só ela conseguir um namorado. Tem certeza que não quer tirar a prova? – Emmet fitou o teto e estralou os dedos.

– Tudo bem. Mas que fique claro, não quero ninguém comentando isso com os outros.

– Claro Emmet! – Todos nós falamos concordando. Coloquei as duas malas sobre a cama e abri uma delas bem devagar. Dez segundos se passaram e todos podemos ver as peças de roupas. Formamos um circulo em volta da mala e observamos de um modo tarado.

– Emmet já que é o irmão dela pode mexer primeiro. – Eu disse.

– Eu? Foi você que as trouxe para cá. – Emmet falou e Jacob bufou em resposta a situação.

– Me poupem. Estão com medo de mexer na mala de uma mulher?

– Medo não é a palavra certa. – Eu me defendi.

Eu não conhecia Bella como eu conhecia Alice e Rosalie. Vai saber o que essa garota é capaz de fazer!

– Eu não estou com medo. É que as coisas são da minha irmã isso é muito sinistro. – Emmett falou.

– VAI LOGO EDWARD! – Embry gritou.

– Tudo bem, tudo bem.

Tirei uma muda de roupas e as coloquei em cima da cama logo abaixo estavam às roupas intimas. Peguei um corpete. O segurei com as duas mãos para que todos vissem. Era uma peça que mexia com a nossa imaginação. Olhávamos boquiabertos. Nunca imaginei que a Bella usasse aquele tipo de roupa e acho que não era o único.

– Nossa Emmet sua irmã sabe esconder o ouro! – Seth falou.

– Cala a boca. Ela não é pro seu bico! – Emmet esbravejou.

Jacob pegou outra peça de roupa. Uma calcinha preta. Não era grande mais também não era pequena. Parecia ficar perfeita nela. Sabe aquelas propagandas de lingerie que mulheres seminuas aparecem, pois era daquele mesmo jeito que a Swan aparecia na minha mente.

Emmet pegou mais uma peça. Um sutiã. Sua cor era rosa bebê. Logo podemos ver a calcinha que formava o conjunto. Ela era do mesmo tamanho que a outra. Sua parte da frente tinha um pequeno véu da mesma cor rosa. Em suas laterais havia um lacinho, um de cada lado. A parte de trás também tinha um véu, porem este não cobria todo o pano.

– Não acredito que minha irmã usa isso!

– NEM EU! – Todos falaram ao mesmo tempo.

– Sua irmã parece tão comportada! – Quil falou.

– Ela deve deixar o cara louco com essas roupas! – Jacob falou.

– Ei cara. Minha irmã é virgem!

– Tem certeza! – Embry provocou.

– Obvio! Ela nunca namorou, não vira a noite em festas noturnas, nunca ficou em casa sozinha em casa com nenhum homem alias nunca ficou em casa sozinha. Quer que eu diga mais alguma coisa?

– NÃO! – Falamos. Ele conseguiu calar a boca de todos.

– Cara, essas roupas de mulher é um verdadeiro arsenal de armas. – Seth disse pegando umas das peças.

– Como assim? – Perguntei confuso.

– Uma chicotada dada com esse corpete dói pra caramba! Quer testar?

– Não valeu!

– Eu nunca ouvi falar nisso, mas que quando você quer dormi e não pode por causa do barulho pode colocar um desses sutiãs nas orelhas que não se escuta nem um zumbido de uma mosca. – Embry disse. Então pegou um dos sutiãs da Swan e o colocou na cabeça. O lugar de cada seio ele colocou em casa orelha.

– Vocês são uns abestados! – Eu disse.

–Ah Edward não faz assim!- Quil fez voz de mulher. Olhei para ele e congelei. Era isso mesmo? Quil usava um sutiã.

– Cara, tu é gay?

– Nem. Eu sou espada! – Ele disse com voz grossa.

– Às vezes eu duvido da sua masculinidade!

– EU SOU A MULHER MARAVILHA! – Seth gritou.

– NÃO! EU SOU A MULHER MARAVILHA! – Quil gritou.

Perdi o ar quando vi o que estava acontecendo. Seth e Quil brigavam por um short de laica azul com detalhes de estrelas.

– EU É QUE SOU! COMECEI A ASSISTIR A LIGA DA JUSTIÇA ANTES QUE VOCÊ! – Seth gritou.

– NADA HAVER! – Quil gritou puxando o short; Seth puxou-o também. Coitado do short.

– SABE COMO VAMOS DECIDIR ISSO? – Seth gritou.

–SEI. COM UMA BATALHA. QUEM GANHAR É A MULHER MARAVILHA!

Cada um se armou com um corpete. Quil ainda usava o sutiã. Aquela cena era tão gay. De repente tudo começou a desandar, Embry revirava as roupas da mala e Jacob as observava boquiaberto. Só faltava a baba descer.

Emmet pegou a segunda mala colocou-a em cima da cama a abriu e começou a jogar as peças no ar. Ele pegava uma peça observava por dez segundos e então a lançava no ar. Seth e Quil brincavam de briga com os corpetes da Swan. O quarto estava uma bagunça. Havia peças de roupas por todo lado.

Ouvi umas batidas na porta e me obriguei a ir atender.

Quem será está bendita pessoal que vem perturbar em uma hora dessas?

Abri a porta antes que a pessoa batesse de novo, ninguém ali alem de mim escutou as batidas na porta. Estavam entretidos demais com roupas de mulher. Eles não tinham autocontrole.

Olhei para a pessoa que bateu na porta.

Putz é ela! A Swan!

Ela observou tudo surpresa. Sua boca se abriu em pura indignação, seus olhos não piscavam por causa da surpresa. Passou-se tempo suficiente para ela se recuperar do susto. Ela fechou a boca em sinal de raiva. Seu cenho franziu e seus olhos estavam semicerrados. Fechou a mão em punho e explodiu.

– O QUE ACHAM QUE ESTÃO FAZENDO COM MINHAS ROUPAS?! – Ela gritou em fúria.

XIII. FERROU!