Acampamento de Férias- Garotos X Garotas escrita por Meena Swan


Capítulo 17
Uma Péssima Decisão


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo lindo!
Eu sei que eu demorei... Vocês devem está com odio de mim
E por favor não me matem no final do capitulo, as coisas vão se resolver... Daqui a alguns capitulo. Joinha?
Fiz esse cap as presas, comecei ontem e olha? Consegui terminar, não tenho certeza se ficou bom.

Bom, vou despejar tudo aqui mesmo! Não vou escrever nada nas notas finais.

Gente, eu quebrei o pé sábado!!! Estou de atestado por um montão de dias e é por esse motivo que deu pra terminar o cap, estou sem fazer absolutamente nada em casa.
o bom é porque deu pra postar alguma coisa o ruim é porque foi por uma causa tão terrivel...


Beijos e boa leitura.



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Capitulo Quinze: Uma péssima decisão


Descobrir que o garoto que você mais odeia na vida é na verdade a pessoa por quem você se apaixonou por três vezes trazia o sentimento de engano, ele tinha me enganado... Mais uma vez! E eu o odiava mais por causa disso.




– É você? – Disse em reprovação.




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Pov.Bella











Meus pés deram passos para trás sem nem ao menos eu perceber, em meu peito um sentimento estranho... Decepção misturada a raiva e ódio. Eu sei que são sentimentos ruins, mas eu não conseguia impedir que eles viessem e dominassem meu coração, estava me sentindo traída e o pior de tudo extremamente magoada.













Edward segurou meu braço quase ao mesmo tempo em que meus pés se moviam para longe dele. Seus olhos verdes estavam brilhantes pediam minha compreensão, meu perdão, porem, eles também perceberam que eu não conseguia liberar aqueles sentimentos e provavelmente era a causa da preocupação em seus olhos.














– Por favor, fique comigo! – Ele sussurrou.










Entrei em guerra interna, as lembranças invadiram minha mente me fazendo estremecer com as lembranças boas, mas elas chegaram a um ponto que me lembrou do meu coração partido.




– Você me enganou. De novo.

Meus lábios tremiam e não era por causa da friagem até porque nem fria a noite estava.

– Bella, pelo o amor de Deus! Esquece esse passado que te magoa tanto. Eu me arrependo do que eu fiz se eu pudesse voltar no tempo concertaria todo o mal que eu te fiz...

– Mais não dá, Edward. – o interrompi – Você não pode mudar o que fez, nunca poderá.

Ele deu um passo em minha direção, segurou minha cintura com delicadeza e colou nossas testas.

– Então não falaremos do passado! Falaremos do presente. Eu abri meu coração e você também. Os dois estão cientes do que um sente pelo o outro, não tem como esconder. Você sente o mesmo que eu.

Apertei os lábios na tentativa de não soltar tudo o que meu coração queria dizer. Então as lágrimas caíram com força e escorreram abundantemente por meu rosto. Senti como se meu peito fosse explodir e foi o que realmente aconteceu...

– Isso foi antes de saber, de descobrir a verdadeira identidade do amável E.C. Antes de saber que ele era você.

Baixei minha cabeça impedindo que ele me beijasse.

– O que você quer dizer com isso?

– Eu estou confusa, Edward. O amor que eu disse que sentia por você continua aqui – pus a mão sobre meu peito – mais eu não tenho certeza se ele é mais forte que o ódio e a raiva. Eu estou me odiando por amar você.

Edward trincou os dentes. Eu sabia que aquelas palavras eram fortes demais.

– Você é tão orgulhosa! – Ele se afastou.

– Sou mesmo! E foi no orgulho que eu encontrei forças para continuar quando a pessoa que eu mais amava me decepcionou. Quando eu fui trocada pela a Tânia.

– Eu nunca te troquei pela a Tânia.

Ri sem emoção.

– Primeiro ela passou a ser sua melhor amiga. Passaram a ir a todo lugar juntos, frequentavam juntos os nossos lugares, Edward! Os nossos, aonde só eu e você íamos... E o pior de tudo foi quando você assumiu um relacionamento com ela.

– Foi um prazo curto!

– Mais me magoou! Mesmo sendo muito novos eu acreditava nas coisas lindas que você me dizia, Edward, as promessas... Os sonhos. Eu me senti trocada porque foi pra mim que você prometeu tudo o que deu pra ela naquele curto prazo.

Falar aquilo me obrigava a lembrar de tudo. Nós éramos novos e foi antes daquilo acontecer, mas nossa história tinha começado bem antes daquele acampamento.

~ Flash Back on ~

Eu tinha acabado de fazer oito anos, minha mãe penteava meus cabelos com a minha escova preferida, eu gostava de imaginar que eu era a Rapunzel. Era um dia especial para minha mãe porque uma amiga dela estava se mudando para Los Angeles com sua família, pelo o que entendi era amiga de infância.

– Deixa a mamãe ajeitar seu vestido, filha! Já estamos atrasadas.

Ela desentortou o pequeno laço que enfeitava meu vestido florido que iam até os joelhos. Logo depois ela segurou minha mão e me guiou até o carro.

– Mamãe, eu não quero ir. Queria brincar com as minhas bonecas.

– Você vai se divertir, Isabella querida. Minha amiga tem filhos.

– E se eles não gostarem de mim, mamãe?

Minha mãe riu enquanto se abaixava ficando da minha altura.

– Você é uma criatura adorável e não é porque sou sua mãe que falo isso! – Ela me beijou na testa.

Não muito satisfeita entrei no carro onde meu irmão já estava. Ele gostava de me perturbar então começou me dando careta.

– MÃE! O Emmett me deu careta!

Pelo o retrovisor minha mãe o advertiu.

– Se comporte! Quer que sua mãe perca o controle da direção?

– Não! – Ele disse manhoso.

Quando éramos pequenos sempre que brigávamos no carro ela nos fazia medo dizendo que bateria o carro tentando impedir que nos matassem. Sempre funcionou durante um tempo.

Minha mãe sorriu e logo o carro estava na estrada. Observava a paisagem admirada e nervosa. Nunca gostei de conhecer pessoas novas.

[...]

– Renné, você realmente veio! – Uma mulher muito bonita falou, seu marido estava ao seu lado.

– Charlie, está lá dentro. Chegou há poucos minutos. – Homem louro se pronunciou.

– Ah é, ele tinha me dito que chegaria antes de nós, pois viria direto do trabalho.

– Venha!

A mulher nos convidou para entrar.

– Esme sua casa é um luxo! – Minha mãe disse olhando em volta.

– Obrigada, mas Carlisle escolheu a maioria da decoração.

Eu não estava entendendo muito do que eles falavam, pois preferia me esconder de trás da Renné. Estava meio que assustada.

– Acredito que essa seja a Bella de quem tanto fala. – Esme falou sorridente.

– É mesmo! Minha filha mais nova! É um pouco tímida. Esse é meu filho mais velho Emmett.

– Que amores de crianças. Meus filhos, Edward e Alice, estão lá no quintal vão lá brincar com eles.

Emmet segurou minha mão e me levou junto. Ele era um bom irmão quando queria, mas é assim mesmo. Irmãos sempre brigam e sempre defendem um ao outro. Emmett seguia uma das empregadas.

Os raios solares esquentaram meu corpo branquelo enquanto meus pés Caminhavam na direção de duas crianças que agora nos observavam se aproximar. A luz do sol não me deixou ver direito os rostos deles até que estivéssemos pertos o suficiente.

– Quem são vocês? – A menina perguntou.

– Filhos de uma amiga da sua mãe.

– Ah, qual é o seu nome? – Ela se dirigiu a mim.

– Isabella – disse tremula – mais me chame só de Bella.

– Bella! – ela repetiu – Meu nome é Alice!

– Eu sou Edward. – Ele disse em meio a um sorriso.

– Emmett.

– Nós íamos brincar de esconde-esconde, vocês também querem? – Alice disse em um tom baixinho.

– Sim. – Meu irmão respondeu.

Apenas assenti.

– Eu conto! – Emmett se ofereceu.

A brincadeira se deu inicio e os demais começaram a correr para se esconder. Corri atônica para alguns lugares até que achei uma arvore um pouco distante do local da contagem. Aproximei-me e percebi que ela um pouco oca, pelo menos, tinha um pequeno buraco no meio dela.

Corri até ela mais parei quando percebi que tina gente. Dei um passo para trás.

– Venha! Você pode ficar. Aqui cabe dois.

Edward me chamou e por um motivo desconhecido eu aceitei seu pedido. Ele se espremeu dando lugar pra mim. Encaixei-me no espaço. Ficamos em silencio tentando escutar aluguem se aproximando, mas estávamos tão distante que não escutamos quando Esme nos chamou para merendar.

Passamos um bom tempo ali até descobrimos o que tinha acontecido, porem, ali fiquei marcado o inicio da nossa amizade.

[...]

Os anos da nossa amizade foram passando e logo nos tornamos amigos inseparáveis. A arvore se tornou o nosso ponto de encontro, onde brincávamos sem sermos interrompidos e conversávamos a vontade. Foi onde as promessas foram feitas e era onde estávamos naquela tarde ensolarada.

Naquela época tínhamos dez anos. Éramos novos, mas não alheios aos universo do amor.

– Olha só o que eu fiz pra gente! – Edward dizia animado enquanto me guiava para o local da arvore.

Primeiramente eu me assustei antes de me derreter de amores.

– É lindo, Edward.

Toquei o coração com as nossas iniciais dentro de forma carinhosa, estava emocionada.

– Quando eu tiver idade para namorar, quero que você seja a minha primeira namorada. – arregalei meus olhos em resposta – Quero um dia casar com você.

– Você nem sabe do que ta falando!

– Talvez, mas sei o suficiente para escolher a pessoa certa para passar o resto da minha vida. – ele pausou e sorriu – Quando a gente tiver namorando vou dizer pra todo mundo que você é minha namorada. Vamos principalmente aos nossos lugares.

Arregalei os olhos. Na época eu não era especialista no amor – ainda não sou – e muito menos no universo confuso do adulto apaixonado, no entanto, eu já entendia umas coisas e aquelas palavras ficaram gravadas em mim como uma promessa feita. Então comecei a me imaginar no posto.

– Aos nossos lugares? – Disse surpresa porque eram os lugares onde havia mais conhecidos – Você é um louco!

– Não sou não e você vai ver!

~Flash Back off~

Solucei com o excesso de lágrimas. Estava odiando rever aquelas lembranças.

– Eu não sei o porquê comecei a namorar ela. Você estava com raiva de mim e Tânia me pegou em um momento de fraqueza.

– Não imaginou que namorar ela pioraria as coisas?

– Estava abalado tanto quanto você quando ela começou com as insinuações. Perder você também me doeu.

– Percebeu o que acabou de dizer?

– Não!

Dei outro passo para trás me distanciando, cruzei os braços.

– Acabou de admitir que é fraco. Não conseguiu resistir a ela.

– Se passasse o que eu passei me entenderia o porquê de eu ter me rendido.

Balancei a cabeça irônica.

– Ah sim, a velha história de que homens não conseguem resistir a vadias que praticamente arrancam a roupa em publico pra seduzir qualquer um. – um sorriso morto surgiu em meus lábios – Mais sabe Edward? Ela está aqui, neste mesmo lugar. Se é como você diz ela vai te seduzir de novo, provavelmente vão voltar e eu não estou a fim de ser a ridícula da história de novo. Além do mais Tânia nunca vai me deixar esquecer o que aconteceu.

– As coisas mudam Bella. Eu amadureci, sou homem o suficiente para dizer não. – com passos lentos ele se aproximou – Sou homem o suficiente para me redimir com você.

Minha mente estava a mil, ela pensava na saída que havia naquela história pra mim. Uma em que eu não me machucasse tanto porque todas me fariam sofrer. Minhas lágrimas aumentaram com a decisão que eu tinha que tomar, provavelmente eu sofreria porem, não me arriscaria viver tudo de novo.

Dei um passo para trás quando suas mãos já iam segurar meu rosto.

– Eu não quero arriscar viver tudo de novo. Eu não posso. – Obriguei-me a olhar para ele.

– Faça logo, diga logo as palavras que me machucarão!

– Eu sei que vai ser difícil pra nós, sei que vamos sofrer, mas é necessário. Precisamos esquecer o que vivemos. Tudo. Absolutamente tudo. E seguir em frente.

– Acha que é assim? Só querer esquecer e pronto. As coisas não funcionam assim Bella. E eu não vou sofrer por causa de uma coisa tão fácil. Eu te amo e você me ama, a lógica é fácil, devemos ficar juntos.

– E se uma das partes resistir?

– Causará nada além do que sofrimento.

– Resistirei até o fim, até quando não aguentar mais. – Disse fria.

– Eu não entendo. Você diz que não quer sofrer mais você escolhe sofrer. Não percebeu o que acabou de dizer? Disse que preferia sofrer a ser feliz.

– Eu preciso de um tempo.

– E você tem esse tempo. Eu farei tudo o que você pedir, só não me peça para desistir de nós porque isso eu não farei.

Assentir enquanto me afastava. Eu precisava do meu quarto, da minha cama. Estava confusa. Queria desesperadamente fazer Edward sentir o que eu senti naquela época, só assim ele me entenderia.

Outra parte da minha mente se lembrou da bagagem de experiência que eu tinha adquiro, o meu maior desejo era poder esquecer Edward, poder amar outra pessoa, seguir em frente sem me importar com nada. Então eu tive uma idéia. Uma boba idéia, mas que achei que funcionaria.

Eu só preciso namorar outra pessoa e assim eu vou me esquecer dele.

Meus pés percorriam o caminho quase que automaticamente quando esbarrei em alguém. A pessoa me segurou pelo os braços antes impedindo que eu caísse no chão.

– Bella, o que você está fazendo aqui? Porque está chorando?

Ergui o olhar ao reconhecer a voz. Um sorriso satisfeito tomou meus lábios.

– Sim! – Falei.

– Sim para o quê? – Cam perguntou.

– Minha resposta é sim para o seu pedido!

Um sorriso automaticamente se espalhou por seus lábios e então eu não tive certeza se aquela tinha sido uma boa decisão.




Emocionante, não é? Gente, eu não vou fazer mais metas! Vai na consciencia de cada um!!! Perdão pelos os erros ortográficos.




Beijos!





Meena Swan!!!

























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