Hetalia Axis Power : - a Nova Aliada escrita por Kabegami


Capítulo 5
Capítulo 5: - Casa do América.




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Brasil chegava à casa do América na hora em que estava previsto. Já havia anoitecido, mas de longe se notava a casa dele. A casa do América era um ponto brilhante no meio do escuro. O carro em que Brasil estava havia parado a alguns metros da casa. Ao sair do carro ela pode notar o quão grande a casa era, além de grande a casa tinha uma fachada muito bonita; postes de luzes iluminavam tudo do lado de fora da casa. Enquanto Brasil olhava para esses detalhes, ela pode ouvir uma voz que parecia que vinha de dentro da casa. Ela olhava em direção a porta e encontrava América acenando.

- Vamos Brasil entre estamos todos te esperando.
Dizia América gritando. Brasil andava devagar em direção a porta da grande casa, mas ainda assim não havia entendido o que o América quis dizer com “estamos todos te esperando”.

América vendo que a garota andava devagar foi andando de encontro a ela e quando se encontraram América a pegou pela mão e começou a puxá-la, para ir mais rápido. Ele parecia uma criança que puxava sua mãe para ver um brinquedo em uma loja. Sendo puxada, Brasil foi obrigada a andar mais rápido e assim ela chegava até a porta da grande casa.

Brasil olhou para dentro da grande casa, e se espantou a casa estava cheia de pessoas. Brasil meio pasma entrava na grande casa e não notava a porta se fechando a atrás dela.

- Gostou? Fiz pra você.
Dizia América sorrindo a olhar para Brasil.

- Gostei! Muito obrigada.

Dizia Brasil com um sorriso largo em seu rosto. Ela ainda parecia um pouco pasma, talvez por não esperar tal atitude.

América segurava a mão da Brasil de uma forma delicada e começava a conduzi-la pela festa. Ele queria apresentá-la a todos ali presentes.

Brasil aproveitava a festa, enquanto conversava com todos os presentes. América estava sempre ao lado dela. Todos na festa a acharam linda e muito simpática. Todos queriam ter um pouco da atenção dela, mas América fazia questão de roubar a cena e atrair os olhares da Brasil para ele. Depois de muito percorrem por entre a festa. América conduzia Brasil até próximo a mesa de jantar que estava cheia de pratos bonitos e refinados.

- Vou te deixar aqui para que se sirva. Aproveite, pedi o cardápio especialmente para você.

Brasil apenas sorria, seu rosto corava de leve, estava se sentindo especial. Ela estava bastante confusa sobre quem era o América; se ele era o rapaz que havia a obrigado a entrar na guerra ou se era aquele rapaz alegre, bondoso e infantil que fez a festa para ela.

Brasil se servia da comida da mesa, tudo que havia provado estava muito bom, mas nada se comparava a comida de sua casa. Ela pegava uma torrada que tinha algo em cima; parecia um tipo de purê. Ela não sabia o que era aquela comida, mas o gosto era maravilhoso. Enquanto Brasil degustava aquela torrada alguém lhe tocava de leve nas costas e dizia próximo a seu ouvi:

- Gostou do Pain Perdu?

Ela se assustava e se arrepiava. A voz lhe era familiar, mas não se lembrava de quem era, devagar ela se virou e viu um homem alto cujos cabelos loiros caiam no comprimento de seus ombros. O Homem a olhava com seus olhos azuis. Na hora ela o reconheceu, era o França.

Brasil sem muita reação, apenas balançou a cabeça em sinal de positivo. Ela não fazia a menor idéia do que o França tinha lhe perguntado.

- Que bom que gostou. Fui eu mesmo quem fez a maioria dos pratos dessa mesa, inclusive esse que você esta provando.
Dizia ele com um sorriso muito bonito e sedutor.

- Você cozinha muito bem.

Limitou-se Brasil a comentar em tom de elogio. Ela havia percebido que ele estava falando da torrada que ela estava provando.

França logo se virava para a mesa e pegava dois cálices de vinho. Ele continuava a sorrir quando estendeu uma das mãos e ofereceu para Brasil dizendo:

- Prove! Este vinho também fui eu quem trouxe e ele faz parte de uma das minhas melhores safras.

Brasil apenas pegava o cálice que o França a oferecia. Ela o via beber o outro cálice e decidiu fazer o mesmo. Em um movimento delicado, Brasil levou o cálice até sua boca e em um gole curto provou aquela bebida que ela achou muito doce e agradável ao seu paladar.

- Muito bom.

Dizia ela sorrindo para ele.

França apenas sorrio de volta, seu sorriso parecia mais sedutor do que antes. Ele olhava para ela com um brilho diferente. França colocava seu cálice vazio de volta a mesa, enquanto isso ele fez um convite a Brasil.

- Venha a minha casa qualquer dia. Posso lhe fazer mais pratos que tenho certeza que vai gostar e também vai ser uma ótima oportunidade para que você possa conhecer minha casa.

Antes que Brasil pudesse responder, América chegava próximo aos dois e dizia olhando para a Brasil.

- Venha Brasil. O Rússia e o China querem conversar com você.

- Ta bom América. Eu já vou.

Dizia Brasil olhando para o América. Ela voltava a olhar para o França, sorria e então dizia:

- Claro. Irei lhe visitar em breve.

O França em uma ação inesperada tirava da mão da Brasil o Pain Perdu e o cálice de vinho, os colocando na mesa. Ele pegava a mão direita da Brasil e a beijava de leve. Ele soltava aos poucos a mão dela enquanto a olhava em seus olhos e dizia:

- A bientôt. Ma chère
Brasil corava seu rosto, suas bochechas ficavam claramente rosadas. No mesmo instante que o França soltava sua mão, ela sentia o América pegar na sua outra mão e puxá-la de leve.

Não muito longe da mesa, se encontrava o Rússia próximo a uma grande janela que tinha vista para o jardim. Ele parecia muito distante, perdido em seus pensamentos.

América chegava com a Brasil, e tirava o Rússia de seus pensamentos.

- Chegamos!

Dizia o América com um sorriso bem largo em seu rosto. Ele olhava para o Rússia e logo olhava em volta e com uma expressão de dúvida perguntou:

- Onde está o China?

- Teve que resolver um pequeno problema com o Corrêa do sul.

Dizia o Rússia com um tom indiferente a pergunta do América.

- Tudo bem. Vou procurá-lo então.

Sem esperar a resposta, América saia em direção ao meio da festa. O Rússia voltava a olhar para a janela, não parecia interessado em conversar com a Brasil. Já ela por outro lado, adoraria conversar com ele. Alguns minutos se passaram e o Rússia continuava a olhar pela janela. Brasil não conseguia ficar tanto tempo em silêncio então decidiu puxar conversa.

- Não está com calor?

Perguntava Brasil olhando para o grande casaco que cobria o Rússia do pescoço aos pés.

- Não. Gosto de calor, quanto mais quente melhor.

Respondia o Rússia que ainda olhava pela janela. Brasil começou a olhar para a janela também.

- Por que gosta tanto do calor?

- Porque a minha casa é fria.

Continuava a dizer o Rússia indiferente as perguntas da Brasil.

Ela continuava a olhar pela janela. Apesar de ser noite, a iluminação que tinha sobre o jardim, permitia ter uma visão bem clara das flores. Brasil muito curiosa para saber o que prendia a atenção do Rússia a aquela janela perguntou:

- Está esperando alguém chegar?

- Não.

Limitou o Rússia a responder, estava claro que ele não queria conversa com a Brasil, mas ela insistia em manter uma conversa. Movida pela sua curiosidade ela perguntou:

- Então por que está aqui olhando pela janela?

- Para ver as flores, adoro as flores.

- Entendi. Que tipo de flores gosta?

- Girassóis.

Brasil sorria a ouvir a resposta do Rússia. Ela também gostava bastante de flores, os girassóis não eram suas flores preferidas, mas com certeza ela achava a flor muito bonita.

- Minha casa é quente, minhas terras são férteis e tenho vários tipos de flores no meu jardim.

O Rússia parecia se animar, ele parava de olhar para a janela e olhava para a Brasil. Ele sorria e perguntava:

- É mesmo?

- Sim e ainda tem praias ótimas também.

Respondia a Brasil, alegre se empolgando com a animação do Rússia.

- Posso lhe fazer uma visita? Adoraria conhecer sua casa.

- Claro. Você será muito bem vindo.

Exatamente nesse momento, América chegava com o Inglaterra. Ele tinha um sorriso bobo no rosto. Olhando para a Brasil ele dizia:

- Não encontrei o China Brasil, mas tenho certeza que o Inglaterra adoraria conversar com você.

Brasil olhava para o Inglaterra. Ele parecia um pouco sem jeito pelo o que o América havia acabado de falar.

- Vou deixá-los conversando e vou me divertir na festa.

Dizia o América deixando o Inglaterra próximo aos dois na janela. Brasil olhava para o América, ele parecia bastante animado com a festa, talvez até mais que ela. Depois de ver o América sumir entre as pessoas da festa. Brasil começou a olhar para o Inglaterra, ele parecia um pouco sem graça. Ela resolveu puxar conversa com ele.

- Prazer! Sou a Brasil.

Dizia ela sorrindo amigavelmente para o Inglaterra.

- Prazer. Acho que nós já nos conhecemos. Você é a garota que participou da nossa última reunião, não é?
Brasil sorria mais abertamente, gostou de saber que o Inglaterra se lembrava dela.

- É ela mesmo. Ela está tão bonita como no dia da reunião, não acha?
Dizia o Rússia entrando na conversa. Inglaterra um pouco sem jeito concordou com a cabeça. O Rússia sorria e olhava para a Brasil. Ela corava no momento em que ouvia o elogio e meio sem jeito dizia.

- M...uito Obrigada!

- Fico feliz que tenha se tornado nossa aliada.

Dizia o Inglaterra retornando a conversa com a Brasil. No mesmo instante que ela ouvia o Inglaterra falar, seu rosto tomava uma expressão triste. Ela se lembrava de horas atrás, de quando ela havia ligado para o Alemanha e contato que iria ser sua inimiga e de sua reação. Aquelas lembranças faziam escorrer pequenas lágrimas de seus olhos. Inglaterra logo notando a expressão de tristeza e a lágrimas que escorriam pelo rosto da Brasil. Perguntou.

- Está tudo bem com você Brasil?

Ela levava as mãos a seus olhos e limpava as lágrimas e logo voltava sorrir.

- Anham. Está tudo ótimo, mas se me derem licença eu estou um pouco cansada e quero ir me deitar.

Dizendo tais palavras ela se retirava acenando para o Rússia e para o Inglaterra.

O Inglaterra vendo a garota ir embora perguntou para o Rússia.

- Eu disse algo de errado?

O Rússia se limitava a dar de ombros. Ambos não sabia o que havia acontecido para a garota ir embora.


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Notas finais do capítulo

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