Nós já estávamos no avião, eu não sabia extamente aonde estavamos indo por que toda vez que perguntava a David ele mudava de assunto. Me sentia extremamente cansada, e não sabia o porquê, talvez o suco de maracujá que David tinha preparado pra mim antes da viagem, aos poucos eu sentia minha cabeça pesar.Me permiti descançá-la no ombro de David, eu via apenas escuridão e senti algo quente me cobrir, e braços possesivos a minha volta.

        O calor em minha volta me fazia lembrar apenas daquele primeiro aperto de mão que tive com ele naquela clareira, a mão dele tão quente, o calor sempre convidativo a mim. Eu senti os braços me apertarem e alguém grunhir ao meu lado. Me permiti abrir os olhos pra encontrar David com um semblante nada agradável, ele estava espiando meus sonho com o seu dom. Eu lançei um olhar repovador a ele que retribuiu da mesma forma, como se eu pudesse controlar meus pensamentos.

          - Sim, você pode controlar - Ele respondeu minha indagação mental, sua mão fria encostando em minha pele fazia com que ele captasse tudo, eu a retirei bruscamente, da minha pele, ouvindo seu bufar .

- Vamos lá Bell, me perdoe,é inevitavel, é o que eu sou - Ele disse abrindo os braços pra me acolher novamente,eu apenas voltei por que não tinha nada mais a que eu pudesse descansar ...

   Tempos depois .....

Eu sentia uma coisa macia em baixo de mim, eu me revirei abrindo os olhos, vendo um quarto colonial luxuoso. Havia um extenso guarda-roupa, algumas poltronas e um sofá de couro, só havia uma cama, eu me perguntava se David estava aqui ou se estava no quarto dele, quando o mesmo me parece todo molhado apenas com uma toalha amarrada na cintura. Eu arregalei os olhos respirando fundo.

- David o que voce está fazendo aqui? E aonde está o tal Clã Cullot? Não podemos demorar, você sabe como Joseph gosta de tudo pra ontem - Eu disse tudo de uma vez ignorando seu rosto que estava travesso, essa foi a primeria vez que tive asco de David, eu não tinha outra palavra.

- Não tem Clã Cullott nenhum Bells - Ele disse por fim , eu arregalei os olhos.

- O QUE ?