Renata Pov. on:

Acordei com o celular vibrando em baixo do travesseiro. Olhei a hora, eram 4 da manhã.

Levantei na pontinha dos pés e chamei Bruna. Nós duas fomos até o quarto de Lucas, depois ao de Pedro e ao de Jefferson, explicamos todo o nosso plano e depois de ouvi-lo os meninos ficaram até um pouco mais acordados.

O sucesso do plano tinha uma participação essencial dos garotos. A Primeira parte deveria ser realizada por eles.

Lucas Pov. On.

Depois de ouvir o plano das garotas para envergonhar a Fernanda e fazer ela e o Diego se falarem, nós fomos fazer a nossa parte.

O Diego é o tipo de pessoa que depois que dorme pode acontecer um terremoto que ele não vai ver nem sentir nada e isso iria nos ajudar muito.

Quando chegamos em frente ao quarto dele Jefferson pôs seu talento de abrir portas em ação.

-Eu sempre sou que aprender a abrir portas alheias um dia ia servir – ele sussurrou enquanto abria a fechadura.

Depois de termos entrado, andamos até a cama dele.

-Diego, vem com agente, precisam... Limpar o seu quarto.

Ele resmungou alguma coisa ininteligível se virou pro lado e continuou dormindo. Como eu disse.

De repente, do nada Pedro chegou mais perto dele e falou.

-Correee! Incêndio aaa!

Ele levantou da cama de um pulo só. Quer dizer, ele ainda estava dormindo mais agora pelo menos estava em pé, então não foi difícil conduzi-lo até o outro lado do corredor onde ficava o quarto das meninas.

Elas nos olharam sorrindo – belos sorrisos, aliás – abriram a porta do quarto e deram espaço para conduzirmos Diego lá pra dentro.

Largamos ele na poltrona de frente pra cama e saímos. As meninas trancaram a porta e foram para o quarto da Renata. Eu e os meninos voltamos para nossos quartos para dormir.

Fe Pov. On.

Acordei com uma sede monstra! Sentei na cama e esfreguei os olhos. Depois fui abrindo-os lentamente.  A minha visão ainda estava meio distorcida, afinal eu estava sem óculos – Droga de visão ruim – olhei para o relógio digital ao lado, espremi bem os olhos e consegui ver que eram 6:30 da manhã.

Peguei os óculos na mesa de cabeceira e quando olhei pra frente eu vi. Aquela escultura grega sem camisa, só de bermuda. Pena que era o Diego. Perai. O que ele ta fazendo aqui?

-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! – gritei mais ele continuou dormindo.

Juntei um monte de travesseiros e joguei em cima dele ao mesmo tempo em que gritei de novo e joguei outro travesseiro. Ai ele acordou.

-Aaaaaaaaaaah, o que foi? Onde cadê? Incendio?

Fiquei olhando com cara de quê? Pra ele e quando ele me viu falou.

-Perai, o que você... O que eu... Como... Droga! Pedro, Lucas e Jefferson!

-Renata e Bruna! – falei entendendo tudo.

Eu estava de pijama, com o cabelo todo em pé e de cara amassada e isso só podia ser uma coisa vingança pelo que eu fiz.

Depois que ele parou de rir um pouco da minha cara e eu da dele, expliquei o que tinha acontecido. Quando tentamos abrir a porta estava trancada. Foi ai que eu fiquei muito revoltada.

-Temos que nos vingar.

-Mais agora elas estão quites com você!

-A não, só acaba quando eu me vingo!

-Garota – ele disse sorrindo de uma forma maravilhosamente linda – sabe que eu to gostando de você?!