Crepúsculo ao Contrario escrita por BeatrizMills


Capítulo 9
Matar aula é saudavel


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, desculpem se eu demorei, mais aqui vai mai um capitulo. Se alguem puder dar uma lidinha na minha fic Garoto Errado eu agradeceria. Boa leitura pessoal!!o/



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- Você vai a Seattle comigo? – falou ela com aquele olhar intenso.

 E tem como dizer não? Apenas acenei com a cabeça.

  - Você realmente devia ficar longe de mim. Te vejo na aula. – ela voltou para o lugar de onde tínhamos vindo.

  Não era possível, acho que ela tinha o poder de hipnotizar as pessoas.

 Eu fui para a aula totalmente bestificado, a Bella perguntando se eu queria uma carona com ela? Oh, com certeza, to nem ai se ela se transformar na Bella demoníaca e querer me matar, vou aproveitar essa oportunidade. Ao entrar na sala nem me dei conta que a aula já tinha começado.

  - Obrigado por se juntar a nós Sr Swan. – professor Mason me disse num tom de afronta.

  - De nada – respondi pra ele, ele me olhou com uma cara. Tá bom parei.

  Ao acabar a aula, Mike vem conversar comigo sobre o tal passeio para ir á praia de La Push. O resto da manhã passou muito rápido, estava pensando no que Bella me disse, acho que estou tendo alucinações só pode ser, Bella falando comigo e ainda perguntando se eu quero carona? Com certeza eu estava louco, devia ser coisa da minha imaginação.

     Estava totalmente nervoso quando entrei na cafeteria, queria ver a Bella, vê se ela estava amigável ou se ela tinha voltado a ser a pessoa fria que eu conheci nas ultimas semanas, ou se tudo aquilo eu tivesse imaginado. Olhei para a mesa onde a Bella se sentava sempre com sua família, todos estavam menos ela, murchei na hora, será que ela percebeu a burrada que ela fez e para não se encontrar comigo foi embora? Tudo bem posso ir pra Seattle sozinho com a minha lata velha, ela não me afeta tanto assim. Ah é mentira eu queria ir com ela naquele volvo novinho, que beleza que ia ser, ainda mais sozinho com ela.

    Seguia Mike na fila, perdi até a fome, só comprei uma garrafa de limonada, e só queria sentar e entrar em depressão, tá bom Edward não exagera.

  - Bella Cullen está olhando pra você de novo – Eric falou com uma cara nada amigável. – Porque será que ela está sentada sozinha hoje?

 Bella? Cadê? Onde? Fiquei que nem um besta caçando no refeitório. Então segui o olhar do Eric. Me olhos se arregalaram quando vi Bella sentada sozinha do outro lado do refeitório sorrindo pra mim, ela fez um gesto com o indicador para que eu sentasse com ela, olhei pra trás para ver se ao acaso ela estava  fazendo isso para uma pessoa que estava atrás de mim, mas não tinha ninguém, e então ela piscou pra mim.

      O que? Ela piscou pra mim, ai meu Deus, será que eu não estou ficando louco?

    - Ela está chamando você? – perguntou Eric incrédulo. É, então não foi só eu que vi isso.

   - Talvez ela precise de ajuda, vou lá ver.

  Eu podia sentir que Eric estava me fuzilando com os olhos enquanto eu me afastava, é pouco eu quero que você se foda.

       Cheguei perto da mesa dela, e fiquei atrás de uma cadeira que havia ali, em duvida se eu sentava ou não.

  - Porque você não senta comigo hoje? – ela me perguntou sorrindo.

 Lógico, precisa perguntar. Me sentei e fiquei a observando, ela estava sorrindo ainda, como ela podia ser tão bonita assim, eu acho que daqui a pouco eu vou acabar acordando, então vou aproveitar. Ela estava esperando que eu dissesse alguma coisa.

  - É estranho.

 - Bem, já que eu vou pro inferno mesmo, quero fazer isso direito.

 O que? Vai pro inferno? Eu estou com uma assassina? Psicopata? Torturadora?

   Dá nada não eu já matei um gato atropelado mesmo, mas foi sem querer.

Esperei pra ver se ela iria explicar o que ela disse.

  - Você sabe que eu não faço idéia do que você está falando. – mais ou menos pensei.

  - Eu sei. – ela mudou de assunto. – Acho que seus amigos estão bravos comigo por ter roubado você.

  - To nem aí – eu até podia sentir os olhares deles pela minhas costas.

  - Eu posso não te devolver. – engoli em seco, humm safadinha, agora descobri que você é uma psicopata.

  - Você parece preocupado.

  - Não, estou surpreso, porque tudo isso?

  - Eu já disse, estou cansada de ficar longe de você, então eu estou desistindo. – não fala assim que eu empolgo.

  - Desistindo? – perguntei sem entender mas na maior alegria.

 - Estou desistindo de ser boazinha, vou fazer o que eu quiser, e deixar o que tiver de acontecer.

 Humm gostei disso, mas acho que ela não falou no sentido que eu estava pensando. Edward para de pensar bobagens. Ela ficou seria agora, acho que eu estava com uma cara de pervertido.

  - Estou meio perdido.

 O sorriso dela apareceu de novo.

  - Eu sempre falo demais com você, isso é um problema.

  - Nem se preocupe eu não entendo nada mesmo. – só besteira.

  - Estou contando com isso.

  - Então somos amigos agora?

 - Humm – ela estava pensando. Acho que ela mudou de idéia.

 - Ou não – já falei pra mim não levar um toco.

 - Podemos tentar, mas eu não sou uma boa amiga pra você.

 Pode deixar eu não ligo não.

 - Você sempre diz isso.

 - É porque você não ouve, estou esperando que acredite em mim, se for esperto vai me evitar.

 - Acho que já viu a respeito da minha esperteza. – revirei os olhos, ela acha que eu sou um idiota. – Então somos amigos? – perguntei, decide logo muié.

  - Isso parece correto.

 Ehhhh, ela vai ser minha amiga, eu vou ser amigo da Bella Cullen. Edward já chega, para com isso.

  - No que está pensando? – perguntou ela curiosa.

 Nem queira saber. Olhei para ela e acabei me deparando com aqueles olhos dourados. Assim não dá pra pensar.

  - Estou tentando descobrir o que você é. – uma psicopata, assassina, super-mulher, o Batman,não sei ainda.

  Ela continuou sorrindo com algum esforço.

   - Está com sorte? – perguntou ela desinteressada.

  - Não muita. – ela riu.

  - Quais são suas teorias? – nem vou falar. – Não vai me contar? – ela deu um sorriso daqueles arrasadores, ah para ela ta jogando sujo.

  - De jeito nenhum.

  - Isso é frustrante sabe. – ela reclamou.

 - Não. Eu não consigo imaginar porque seria frustrante uma pessoa se recusar a dizer o que pensa, por que seria frustrante? Ou melhor, digamos que uma certa pessoa tenha uma série de atitudes estranhas, um dia salva sua vida e circunstancias impossível, e depois me tratar como se eu não existisse, e não explicar sendo que prometeu. Isso também não é frustrante. – botei tudo pra fora.

  - Você tem o temperamento um pouco forte, não?

 - Não gosto de dois pesos e duas medidas.

  Ficamos nos encarando. De repente ela olha sobre o meu ombro e deu uma risada.

  - Parece que seu amiguinho acha que eu não estou sendo agradável com você, está se perguntando se vem aqui ou não te pegar – ela riu novamente.

 Vou matar esse Eric.

  - Esse demônio não é meu amigo não. Você está enganada.

  - Não. É fácil interpretar as pessoas.

  - A não ser eu claro. – eu sou estranho então?

  - É fico me perguntando o porque disso. – ela ficou me olhando, tive que desviar o olhar, senão iria babar daqui a pouco.

  Me concentrei em abrir a garrafa, e tomei um gole.

   - Não está com fome?

  - Não. E você? – sua mesa estava vazia.

  - Não, não tenho fome. – ela parecia rir de uma piada, que palhaçada é essa?

  - Pode me fazer um favor?

  Ela me olhou cautelosa.

  - Depende.

   Que tal a gente ir la em casa? To brincando, não sou nem louco de falar umas coisas dessas, eu prezo minha vida.

  - Da próxima vez que for me ignorar me avise para eu estar preparado.

  - Parece justo. – ela se segurava para não rir quando eu olhei pra ela. Que isso vai ficar rindo toda hora, se fumo o cigarrinho da alegria? Eu hein.

  - Valeu.

  - Posso ter uma resposta em troca?

  - Uma.

 - Me de uma teoria.

 Ah droga, eu deveria ter falado depende.

  - Essa não.

 - Você me prometeu. – com coisa que ela ta tendo moral com esse negocio de promessa.

 - Você já quebrou promessas.

 - Só uma teoria, eu não vou rir.

 Ah duvido, se você já fica rindo á toa quando eu não falo nada, imagina.

  - Com certeza vai.

 Ela me olhou através dos cílios longos e os olhos dourados.

 - Por favor? – ela sussurrou se inclinando pra mim.

  Ah pode parar com isso, já é sacanagem fazer uma coisa dessas com as pessoas.

  - É... o que?

  - Só uma teoriazinha. – ela estava me olhando com aquele olhar. – ah droga eu sou fraco.

 - Foi picada por uma aranha radioativa?

  - Isso não é muito criativo.

  - Desculpa aê, é só o que eu tenho.

  - Nem chegou perto.

  - Nada de aranhas?

  - Nada.

 - Radioatividade?

- Nada.

 - Droga – suspirei.

 - Eu também não uso calcinha por cima da calça, e não tenho bat-caverna ou bat-sinal, não tenho um escudo com desenho de estrela e também não tenho adamantium(adamantium é o do Wolverine) no meu corpo. – ela começou a rir.

  - Eu não vou rir – falei imitando a voz dela.

  Demorou para ela para de rir.

  - Eu dia eu vou descobrir.

  - Gostaria que não tentasse. – agora ela ficou séria.

 - Porque?

 - E se eu não for uma super heroína e se eu for a vilã? – ah então você é a mística dos X-men.

   - Ah, entendi.

  - Entendeu? – ela ficou séria, ela pensou que falou demais.

  - Você é perigosa? – apavorei agora, ele era má, estava tentando me dizer isso. – Mas não má.  Não acredito que seja má.

  - Está enganado. – ela olhou para baixo, pegando a tampa da garrafa e girando-a entre os dedos. Fiquei observando ela e me perguntando porque eu não estava com medo? E só me sentia ansioso e cada vez mais fascinado por ela, como sempre ficava. Ficamos em silencio até que percebi que o refeitório estava quase vazio.

 Me levantei rapidamente.

  - Vamos chegar atrasados.

  - Eu não vou à aula hoje.

  - E porque não?

 - É saudável matar aula de vez em quando.

- Bom eu vou indo.- eu era covarde demais pra matar aula, vai que pegam eu.

 - A gente se vê depois então.

  Eu não queria deixar ela, mas o sinal tocou, e eu sai correndo, e dei uma ultima olhada para ver se ela havia ido embora, não tinha movido um centímetro. Enquanto eu corria pra aula, minha cabeça estava confusa, poucas perguntas foram respondidas e eu tinha milhares para perguntar.

   Eu estava com sorte o Sr Banner não tinha chegado ainda. Eu rapidamente me sentei no meu lugar, Jéssica e Eric estavam olhando pra mim, Eric estava em fúria. Haha se deram mal.  Nessa hora o Sr Banner entrou com umas caixinhas pequenas no braço.

  - Pessoal, eu quero que vocês peguem um pedaço de cada caixa – ele falou enquanto pegava um par de luvas de borracha, eu não tava gostando do rumo dessa conversa. – A primeira coisa é um cartão de instrução – ele continuou pegando um cartão branco com quatro quadrados marcados nele. - A segunda é um aplicador. – ele mostrou uma coisa, parecia ter dentes. – E a ultima é uma micro-agulha esterilizada. - Ele pegou um pacote de plástico e abriu. Já tava começando a suar.

  - Eu vou passar com um conta gotas, então não comecem até que eu chegue a vocês.

  Ele começou pelo Mike.

  - Agora eu quero que vocês furem o seu dedo cautelosamente com a agulha – ele pegou a mão de Mike e furou o seu dedo. Ai meu Deus!!! Comecei a suar frio agora. – Coloque uma pequena gotinha de sangue no quadradinho – ele apertou o dedo do Mike, até o sangue sair. Meu estomago começou a revirar. – E aplique no cartão. – fechei os olhos e me debrucei na mesa, isso não iria dar certo – A cruz vermelha está vindo a Port Angeles essa semana então eu pensei se que vocês poderiam saber seu tipo sangüíneo.

   Ele continuou passando na sala, podia ouvir gemidos e risadas dos meus colegas, enquanto aquele filho da mãe furador de dedos passava. Estava respirando pela boca calmamente.

  - Edward você está bem? – o filho da mãe perguntou. To é claro, só to ficando meio tonto normal.

  - Eu já sei meu tipo sangüíneo Sr Banner.

  - Você está se sentindo tonto?

  - Sim senhor – eu vou dar na minha cara mesmo, porque não aproveitei e matei aula junto com a Bella.

  - Alguém pode levar Edward à enfermaria, por favor?

   Já posso até imaginar que se ofereceu.

  - Euzinha Sr Banner – falei que sabia.

- Pode deixar eu vou rastejando agonizando até a enfermaria mesmo.

  Eu me levantei e Eric passou o braço na minha cintura.

  - Vamos logo deixa de ser bobinho.

   Andamos lentamente pelo campus, de onde esse trem tirou toda essa força?

   Já que não tava mais no campo de visão do Sr Banner eu parei.

  - Pode me deixar aqui. – eu sentei na calçada, e encostei meu rosto nela, ajudou um pouco. A calçada estava fria.

  - O ursinho você tá verde. – Eric disse nervosamente.

 - Edward? – uma voz chamou ao longe, não, não pode ser, não é a pessoa que eu estou pensando, to imaginando coisas.

  - Qual o problema ele está machucado? – perguntou ela aflita.

  É eu não estou imaginando coisas. Me matem por favor ou pelo menos não deixem que eu vomitem.

  Eric pareceu irritado.

 - Acho que ele está passando mal, e eu não sei o que aconteceu ele nem furou o dedo.

 - Edward? – sua voz estava bem ao meu lado – Consegui me ouvir?

 - Não. Pode ir embora. – ela sorriu.

  - Eu estava levando ele para a enfermaria. – Eric se defendeu. – Mas ele não consegue ir.

  - Eu vou levar ele. – Bella disse. O QUE? –Você pode voltar pra sala.

 - Não. – Eric protestou. – Sou eu quem devo levar  o meu ursinho.

Credo, será que ele não vai mais parar de chaamar eu assim, eu nem dei essas intimidades pra ele ficar me chamando de ursinho.

  De repente não tinha mais calçada debaixo de mim. Abri os olhos com o susto.

  Bella tinha me pegado nos braços como se eu fosse de papel. Da onde essa muié tirou tanta força.

  - Me coloca no chão. – pelo amor de deus eu vou acabar vomitando nela.

   Ela já estava caminhando, antes de eu terminar de falar.

  - Ei devolve ele. – Eric chamou, muito atrás de nós. Bella nem ligou pra ele. Eu virei objeto.

   - Você está horrível. – disse ela sorrindo.

   - Me põe na calçada. – gemi. Esse movimento todo não estava ajudando. Ela me segurou longe do corpo dela, agüentando todo o meu peso só com os braços, não parecia nenhum um pouco pesado pra ela. Ela é o que pelo amor de deus?

  - Então você passa mal quando vê sangue? – ela perguntou, isso pareceu engraçado pra ela.

  Nem respondi, só fechei meus olhos, tentando não vomitar.

  - É nem é o seu próprio sangue.

  Ah, porque tem que ser pra mim passar mal? Vamo para aí? Deixa eu passar mal em paz pelo menos.

     Não sei como a ninja aí conseguiu abrir a porta me segurando.

  - Ai me Deus. – ouvi uma mulher suspirar.

  - Ele passou mal na aula de biologia. – Bella explicou a senhora que estava na enfermaria. Bella me colocou em cima de um papel que cobria o colchão de vinil na única cama. Então Bella se afastou e se encostou numa parede o mais longe possível. Seus olhos estavam brilhando.

  - Ele só está um pouco enjoado. Estavam fazendo tipagem sangüínea na aula de biologia. – Bella falou para a enfermeira.

  - Sempre tem um.

  Pelo menos eu não fui o único. Bella segurava o riso, que que foi, se não tem defeito não?

 Fiquei encarando ela com uma cara feia. A mulher deu uma examinada em mim, e inesperadamente ela apalpou minha bunda.

  - Eita!?! Não tem nada de errado aí não.

  - Só estou checando – ela mostrou um sorriso pervertido. Bella ficou pasma do outro lado com a atitude da enfermeira.

  - Fique um pouco deitado, vai passar logo.

 - Não precisa, acho que já passou. – já falei me levantando.

- Fiquei mais um pouco. Isso acontece sempre?

- Às vezes. – Bella tossiu para disfarçar a risada. Lancei o olhar 157 pra ela.

  - Você pode voltar para sala agora – ela falou isso pra Bella. Pelo amor de Deus não me deixe aqui sozinho.

  - Eu devo ficar com ele. – Bella falou com autoridade. A enfermeira resmungou mas não discutiu mais.

  - Vou pegar um pouco de gelo para você colocar na testa. – ela piscou pra mim e saiu da sala. O que há com esse povo.

  - Você estava certa. – falei deixando meus olhos fechados.

 - Geralmente sempre estou, mas sobre o que você fala?

  - Matar aula é saudável.

  - Você me assustou lá fora. – admitiu ela. Do jeito que ela falou era como se tivesse confessando uma fraqueza vergonhosa. – Eu pensei que aquela coisa estava arrastando seu cadáver para enterrar no bosque.

  - Haha, que graça – já estava me sentindo melhor.

  - Já vi cadáveres com uma cor melhor. Estava preocupada em vingar seu assassinato.

  - Pode ir lá, ele tentou fazer isso. – falei já alegre.

  - Ele me odeia.

  - E quem ele não odeia? – perguntei sarcástico.

  - Você? – ihh, acabou com a minha alegria.

  - Você não sabe disso. – falei com a cara emburrada.

  - Eu vi o rosto dele, eu posso dizer.

   Tentei mudar de assunto.

  - Como você me viu? Pensei que estava escondida.

  - Estava no meu carro escutando musica.

  A enfermeira entrou com uma compressa fria na mão.

  - Aqui querido. – ele me entregou. – Você parece melhor.

  - Acho que estou bem. – me sentei.

  A porta se abriu e a Sra Cope colocou a cabeça pra dentro.

  - Tem outro aqui. – ela avisou.

  Eu desci da cama rapidinho deixando ela livre ara o outro invalido. Eu entreguei a compressa para a enfermeira.

  - Eu não preciso mais disso.

  Eric entrou agora carregando um pálido Lee Stephens, outro garoto da nossa classe. Eu e Bella ficamos espremidos na parede para eles passarem.

  - Não. – Bella murmurou. – Edward vá para a secretaria. – Olhei para ela confuso. – Confie em mim vá.

  Sai que nem louco de lá. Senti Bella bem atrás de mim.

  - Você me ouviu. – ela parecia surpresa.

   - Eu senti cheiro de sangue. – falei, ele não tinha passado mal pelo o mesmo caso que eu.

  - As pessoas não sentem cheiro de sangue. – ela disse descordando.

  - Eu sim, isso que me faz passar mal, tem cheiro de ferrugem e sal.

   Ela estava me encarando como se fosse um anormal.

  - Que foi? – perguntei.

  - Nada não.

  Nesse instante Eric saiu olhando para mim e Bella. O Olhar que ele deu para ela se pudesse mataria ela.

  - Você parece melhor. – ele me olhou mal humorado.

  - É estou.

  - Vai voltar para a aula?

  - Com certeza eu iria voltar pra cá.

  - É, você a praia esse fim de semana? – ele olhou para a Bella, que estava imóvel no balcão.

 - Eu falei pro Mike que iria.

 - Então a gente se vê na loja do pai do Mike as dez. – ele lançou mais um olhar para a Bella, indicando que aquele convite não era em aberto.

  Ele saiu marchando pela porta.

  -Daqui a pouco vou ter que enfrentar Educação física. – gemi.

  - Posso cuidar disso. – ela se aproximou de mim e cochichou no meu ouvido. – Sente-se e pareça pálido.

  Mais do que eu já sou?

  Eu me sentei em uma das cadeiras e descansei a cabeça na parede, com os olhos fechados, esses enjôo me deixam cansado.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Comentem a vontade aí pessoal. Valeuuuuu o/o/o/o/o/o/



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