Crepúsculo ao Contrario escrita por BeatrizMills


Capítulo 8
Bella Muito Amiga


Notas iniciais do capítulo

OI pessoal, desculpa a demora, e que estou escrevendo quatro fanfics e ocupada com a minha banda de rock mais aqui vai mais um capitulo Boa Leitura



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Cheguei em casa, e procurei alguma coisa pra comer já que a senhora dessa casa não fazia nada. Ia preparar um lanche, enquanto eu preparava meu lanche o telefone tocou, quem era o filho da puta que estava ligando a essa hora. Peguei o telefone e começou a tocar aquela musiquinha quando a pessoa liga a cobrar. Ah eu vou matar.


- Alo. – já falei irritado.


- Edward? Aqui é o Mike, eu queria te falar, adivinha quem me convidou pro baile?


Agora vai ficar com essas frescuras? Que palhaçada é essa? E eu estou com cara de vidente pra ficar adivinhando coisas dos outros? Mas eu já sabia quem era. Mais eu dei uma de desentendido.


– Quem? – falei sarcástico.


- A gostosa da Jéssica. Me dei bem. – ah eu mereço. E ele tá se achando, se eu não tivesse recusado o convite, ela não teria convidado ele.


– Sério?


– É. E você? Ninguém te convidou?


Ah convidaram sim, 2 garotas e, hmmm e meia.


– É que eu não vou ao baile.


– Ninguém te convidou? Eu posso arrumar uma garota pra você.


Agora ele vai ficar se achando assim? Eu posso acabar com alegria dele.


– Não, me convidaram sim, mas eu vou a Seattle esse dia.


– Quem te convidou? perguntou ele interessado.


– Não te interessa da Silva. Tchau. – desliguei o telefone na cara dele.


Povo folgado, além de ligar a cobrar, quer bater papo o dia inteiro, ta parecendo aquelas velhinhas que fofocam o dia inteiro.


Fui terminar de fazer o lanche e o telefone tocou de novo. E de novo começou a tocar aquela musiquinha, isso já é sacanagem. Esse povo não tem crédito não?


– Alo.


– Oi ursinhooooo. To com saudades.


– Vai pra puta que pariu. – isso só pode ser brincadeira.


– Aiii, adoro bad boys.

Ah, eu não ia perder meu tempo com isso. Então desliguei o telefone e tirei ele da tomada. Vamos ver quem vai ligar agora.


Finalmente consegui terminar meu lanche.


Fui assistir um pouco de televisão, enquanto comia, me lembrei da Bella falando que era melhor se não fossemos amigos, ela deve ter percebido que eu estava arrastando asa pra ela e ela não queria que eu me iludisse, então não poderíamos ser amigos, porque ela não estava interessada em mim.


É claro que ela não estava interessada em mim, ela era linda, perfeita, misteriosa e era capaz de parar uma van com uma mão só, e eu, ah vamos deixar quieto que eu vou acabar com minha auto-estima.


Tá bom. Vou deixar ela em paz, não vou mais ficar enchendo o saco dela.


Charlie chegou em casa, já avisei ele.


- Charlie eu vou a Seattle no próximo sábado.


- Acho que seu a lata velha ai não faz uma milhagem muito boa com a gasolina.


- Eu vou parar em Montesano e Olympia.


- Você vai sozinho? - ele fez uma cara de desconfiado.


- Vou.


- Então eu vou com você, deve ter umas gatinhas lá em Seattle.


Imaginei Charlie indo comigo. Ah não de jeito nenhum.


–Não precisa ir, vai ser chato, vou ficar um tempão lá na livraria.


– É um encontro né safadinho? Esse é o meu garoto. Tá com medo de eu pegar ela antes que você? Tá bom, vou deixar você sozinho, pra ter alguma chance. Não vai se perder lá não né?


– Não, Phoniex é cinco vezes maior do que Seattle.


– Que bom, não quero ninguém ligando aqui falando que meu filho ta perdido por ai. E você vai voltar a tempo pro baile?


Ah droga.


– Eu não vou ao baile. - falei resmugando.


– Ninguém te convidou?


– Convidou, mas eu não danço.


– Como assim não dança, filho meu não dança? É muito fácil.


Charlie começou a se chacoalhar na minha frente. Isso era dança? Prefiro ficar em casa do que pagar esse mico


- Charlie, tá doendo aonde?


- É assim que se dança.


- Se for pra dançar como se estivesse sentindo dor, valeu, mas eu não preciso.


Na manhã seguinte estacionei o mais longe possível daquele volvo prata, antes que passasse por cima dele. Saindo da cabine, deixe as chaves cair no chão. Abaixei para pegar elas, mas uma mão branca as pegou antes que eu pudesse tentar. Bella Cullen estava na minha frente, encostada na caminhonete.


- Como você faz isso? - perguntei surpreso, ela fica aparecendo do nada.


- Faz o que? – ela me passou as chaves.


- Aparecer do nada.


- Não tenho culpa se você é tão distraído. – a voz dela estava aveludada.


Olhei para o rosto dela, e hoje seus olhos estavam claros, num dourado da cor do mel. Então olhei pro lado, ela já estava me popotizando ( pessoal popotizando é hipnotizando queria fazer uma homenagem a mala da minha amiga que fica falando isso não vou falar o nome dela da Pâmela tá)


- Porque você me empacou ontem? Pensei que estava me ignorando e não me matando de irritação.


- Eu tinha que dar uma chance ao Eric – ela começou a rir silenciosamente.


- Você ... – não consegui terminar de falar, estava pensando em alguma palavra que expressasse meu ódio, acho que eu poderia queimar ela fisicamente com o meu ódio. Vai ter troco.


– Eu não estou fingindo que você não existe. – ela continuou.


– Então você vai me irritar até a morte já que o Eric não fez o serviço?


Ele subitamente mudou de humor.


- Edward você é muito absurdo.


Dei as costas pra ela e comecei a andar.


– Espere - ela chamou. Caminhei furiosamente pela chuva. Mas ela me alcançou fácil.


– Me desculpe por ser rude. – eu tentei ignorar ela. – Não estou dizendo que não é verdade. Mas mesmo assim foi rude.


- Porque você não me deixa em paz? - ela já estava me confundindo.


- Queria perguntar uma coisa mas você me desconcentrou. – ela riu.


Ah que bonitinho, já voltou pro bom humor.


– Você tem múltipla personalidade?


- Está fazendo de novo. - falou ela já perdendo a paciencia.


Pelo visto não sou o único louco aqui.


- Tá bom, manda aí.


– Eu estava imaginando se no Sábado da próxima semana, você sabe, no dia do baile de Primavera...


– Ah, vai ficar zuando com a minha cara? – já era sacanagem. Eu olhei para ela, parecia se divertir comigo. Agora eu sou o bichinho de estimação de todos?


– Deixa eu terminar, só estava pensando..


– Para isso não te graça.


– Por favor deixa eu terminar de falar? Eu ouvi você dizendo que vai pra Seattle nesse dia, e eu estava imaginando se você quer uma carona.


O quê? Cadê as câmeras? Isso é uma pegadinha? Gente pode aparecer e falar que é brincadeira.


– Você quer carona? - ela me perguntou com aquela cara persuasiva.


Eu ainda não estava acreditando.


– Com quem? – perguntei atordoado.


– Comigo, é claro. – ela pronunciou cada silaba como se eu fosse um retardado. Para sua informação eu não sou tá.


- Porque? - não estava entendendo essa subita mudança.


– Eu estava planejando ir a Seattle, e pra ser honesta, eu não tenho certeza se o seu carro agüenta.


Quem é ela pra ficar falando assim da minha caminhonete boca de fumo.


– Minha caminhonete funciona muito bem, obrigado por se preocupar.


Continuei caminhando, mas não estava com raiva estava surpreso.


- Sua caminhonete chega até lá com um tanque de gasolina? – ela estava me acompanhando de novo.


– Eu não vejo como isso pode ser da sua conta. – só porque tem aquele volvo brilhante, não precisa humilhar minha caminhonete.


- O desperdício de bens findáveis é da conta de todo mundo.


- Bella – foi bom falar o nome dela. – Eu pensei que não queria ser minha amiga.


- Eu disse que seria melhor se não fossemos e não que eu não queria ser.


Ah, ela embaralhou minha cabeça.


– Valeu pela explicação – falei com sarcasmo.


– Seria mais seguro se não fosse meu amigo, mas cansei de ficar longe de você, Edward.


Ah não fala desse jeito não, que eu empolgo. Espera aí como se respira mesmo?.


- Você vai a Seattle comigo? – falou ela com aquele olhar intenso.


E tem como dizer não? Apenas acenei com a cabeça.


- Você realmente devia ficar longe de mim. Te vejo na aula. – ela voltou para o lugar de onde tínhamos vindo.


Não era possível, acho que ela tinha o poder de hipnotizar as pessoas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, comentem por favor, blz? Obrigado por lerem.



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