Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 13
Vamos Às Compras?


Notas iniciais do capítulo

Meu Merlinzinho do coração! Acabei de receber uma recomendação e estou quase enfartando. Não tô conseguindo falar! Meu pai tá me achando louca (mais do que já sou). Alexis_Watson_ muito obrigada! Valeu mesmo pela recomendação, linda! Fiquei muito... muito... Não tenho palavras para a minha alegria! Mais agora, voltando para a fic. Boa leitura! (dedicado à Alexis_Malfoy_).



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P.O.V. AMÉLIA GIBSON

Acordei com o sol nos meu rosto. Ele entrava por uma fresta da cortina no meu quarto. Olhei o relógio da parede que marcava seis horas da manhã. Olhei desanimada para o teto e tentei voltar a dormir.

De todos os castigos que a tia Mione poderia ter me dado, este com certeza foi o pior. Não poder ir a praia hoje, com este sol delicioso ia ser um sacrifício. Pior seria ficar trancada com o Malfoy aqui dentro. (autora: note que ela só falou do Malfoy, né? Esqueceu dos outros...) O que a senhorita está insinuando, autora? (autora: eu? Nada!) É bom mesmo.

Continuando... Desanima levantar da cama hoje. Mas eu tinha que fazer isso. Não iria ficar vegetando na cama, né? Não faz o meu tipo, tá mais para o Anthony (Thony: Ei! Não sou tão preguiçoso assim!) Sei...

Levantei e fui para o banheiro. Assim que me olhei no espelho e vi meu cabelo parecendo com um ninho de rato, sorri. Lembrei de ontem e daquele garoto lindo... E daqueles beijos no meu pescoço... E na boca... E das suas mãos passando na minha cintura... E dos seus olhos...

-Ô GIBSON! DÁ PRA ABRIR A PORTA?!

Vai ser um idiota assim lá longe! Eu, aqui, pensando no garoto mais lindo do mundo e aí vem o mais chato e me atrapalha? Que merda!

-QUE FOI, IDIOTA? – abri a porta raivosa e tive uma visão que me paralisou. Scorpius Malfoy estava parado na minha frente, com os cabelos molhados e me olhando de uma forma... Meu Merlin, ele estava lindo... O QUÊ? O QUE FOI QUE EU DISSE (PENSEI)? Não era eu, ok? Alguma coisa se apossou do meu corpo e eu pensei isso de Scorpius Malfoy. Mas não se preocupem, passou. E não vai acontecer de novo. Podem ter certeza. (autora: será?) Será isso mesmo autora.

-A sua tia tá te chamando. – falou, olhando minhas pernas. Revirei os olhos.

-Avisa pra tia Mione que tô descendo. – já ia fechar a porta, quando Malfoy parou a porta com o pé. – Ei, tira o pé! – abri a porta com raiva e tentei fechá-la de novo.

-Espera, eu só quero te perguntar uma coisa.

-O quê? – abri a porta curiosa. Confesso que eu sou.

-Por que você não chama a senhorita Granger de mãe?

-Nuntim.

-Nuntim?

-Nuntim interessa. – respondi, quase rindo da cara que ele fez.

-Se não me interessasse, eu não estaria perguntando.

-Se te interessasse, eu estaria respondendo. – sorri com a cara furiosa dele. Ele queria competir comigo? Se queria, poderia preparar-se para a derrota.

-Será que é tão difícil você responder uma simples pergunta?

-É difícil, sim. Quem sabe um dia eu te responda? – disse, fechando a porta. Ouvi Malfoy dando um chute na porta e saindo, pisando duro. Ri imaginando sua expressão.

Enfim, finalmente fui tomar um banho. Tomei-o e saí, vestindo algo simples e confortável. Coloquei um vestidinho leve e rosinha e uma sapatilha da mesma cor. Depois, arrumei os meus cabelos e desci as escadas.

Na cozinha, tia Mione, o senhor Malfoy, Cath e Malfoy estavam sentados, comendo. Thony provavelmente ainda dormia e Alvo deveria estar se arrumando. Ele sempre acordava cedo.

-A princesinha finalmente desceu, né? – Malfoy tinha que ser tão enjoado?

-Cala a boca, Malfoy! – falei rude e sentei perto da tia Mione.

Vocês devem querer saber por que eu não a chamo de mãe, não é? Bom, digamos que se eu a chamasse assim, o clima entre nós ficaria... Desconfortável. Não sei por que, mas eu não consigo chamar a tia Mione de mãe.

-O café está delicioso, tia Mione. – falei, depois de comer minha omelete.

-Obrigada. Mas a comida está acabando. – disse preocupada. Como em menos de uma semana, a comida da despensa está acabando?

-Como assim? – Cath perguntou, tão assustada quanto eu.

-Bom, a comida era para durar dois meses. Mas era para duas pessoas. Somos sete, então, a comida está acabando muito rápido.

-E por que você não vai ao supermercado? – perguntou o senhor Malfoy, educado como sempre.

-Porque eu não estou com vontade. Além de não querer pegar um taxi. Eles não são tão amigáveis aqui.

-Sabemos disso. – Cath respondeu.

-E como sabemos. – Malfoy falou.

-Que dona de casa mais imprestável você é, Granger. – o senhor Malfoy parecia brincar com a tia Mione.

-Merlin, dá-me paciência, pois se me der forças, eu acabo com o Malfoy. – ouvi tia Mione sussurrar. – Eu não sou sua empregada, Malfoy. Se quer alguma coisa, vá comprar.

-Ótimo, eu vou. – o senhor Malfoy levantou-se, pegando a chave do carro.

-Espere, papai. – Cath parou-o. – Acho melhor a senhorita Granger ir com você. – COMO É QUE É?

-COMO? – os dois perguntara.

-Bom, o papai não tem idéia do que comprar, afinal ele nunca foi a um supermercado. E a senhorita Granger é a pessoa ideal para comprar essas coisas.

-Até que me parece sensato... – tia Mione concordou, mas algo em seu olhar me parecia desconfiado. – Mas, Catherine, isso não é uma desculpa para sairmos daqui e vocês revirarem essa casa para baixo, não?

-Claro que não, senhorita Granger. – Cath fez uma carinha inocente que quase me enganou. Quase. Mas pareceu enganar a tia Mione.

-Ok. Eu vou. Mas fiquem sabendo que em menos de duas horas estamos aqui, ok?

-ok. – ela respondeu. E lá se foram Draco Malfoy e Hermione Granger passando pela porta. Fazendo o quê? Brigando, obviamente.

P.O.V. HERMIONE GRANGER

-O que você está fazendo? Não acredite na Catherine! – o Malfoy disse quando saímos da casa.

-Quem disse que eu acreditei? – ele deve me achar idiota, né? (Draco: eu não acho. Eu tenho certeza.). Idiota é você! Você realmente achou que eu iria confiar na palavra da sua filha? Ela é pior que você neste quesito!

Bom, depois de dizer aquilo, eu peguei minha varinha e, discretamente, fiz um feitiço que fechava a casa. Só eu poderia abri-la.

-Vamos? – Malfoy perguntou impaciente.

-Vamos. – respondi sorrindo cinicamente e comecei a andar como uma velhinha para o carro. Devagarzinho... A cada passo, Malfoy ficava mais vermelho.

-Granger! – ele quase gritou de tão nervoso que estava.

-Oi? – respondi cinicamente. Mas ele pareceu perder toda a sua paciência. Veio até mim, colocou-me nos ombros como um saco de batatas e me levou até o carro.

-ME SOLTAAAAAAAAAAAAAA! SAÍ!!!!!!!! PARA MALFOY! ME POE NO CHÃO!

Ele só me soltou dentro do carro, fechando a porta grosseiramente depois. Mas que falta de cavalheirismo! Não se faz isso com uma dama. (Draco: que dama?) Vai catar coquinho, Malfoy!

Ele entrou no carro e, sem dizer nada, deu partida. Ficamos em silêncio durante todo o caminho – ele prestando atenção no transito e eu no carro. Sem querer elogiar essa ameba, mas ele tem bom gosto com carros.

Cinco minutos depois chegamos ao tal supermercado. Ele era enorme! Que bom, assim não precisaria ficar tão perto do Malfoy.

Assim que o caro parou, eu saí dali. Se eu ficasse mais cinco minutos em um carro com o Malfoy, eu não sei o que aconteceria. Provavelmente eu seria presa por espancar um idiota. Se bem que eu estaria fazendo um bem à humanidade.

Enfim, saí dali e entrei no supermercado. Eu achei que tinha me livrado do Malfoy, mas eis que surge a criatura atrás de mim, me assustando!

-AHHHHHHHHH! – sim, eu gritei. E chamei a atenção de provavelmente metade do mundo. (autora: não... Só de todo o supermercado). – MALFOY! Seu... IDIOTA! – eu batia nele com a minha bolsa. E o idiota defendia! Ele devia me deixar bater nele até matá-lo. (autora: o amor que um sente pelo outro é incrível, não? Cada desejo assassino...).

-A culpa não é minha... Se você... QUER PARAR? Se você se assusta à toa! – ele ainda se defendia. Até que deve ter cansado e pegou a minha bolsa. Eu puxei-a e consegui tirar de suas mãos. Saí dali batendo o pé no chão.

Sem nem ligar para o ser energúmeno atrás de mim, peguei um carrinho e segui para a parte mais importante do supermercado. A seção de doces.

Serio, quem inventou o chocolate tem o meu eterno respeito. Ele é o maior gênio do mundo. Quem inventou a bala também. E quem inventou o pirulito (que não deixa de ser bala). E quem inventou o chiclete. Ah, os inventores dos doces do mundo inteiro, EU DEVO MUITO A VOCÊS! DESDE VÁRIAS CALORIAS EXTRAS A DIAS DE CURA DE DEPRESSÃO! VALEU AÍ!

Assim que cheguei à área mais importante do supermercado, meus olhos brilharam. Doces, doces e mais doces. Aquelas barras de chocolate estavam assim comigo...

-Hermione, venha... Somos saborosas e você vai gostar de comer-nos... – Meu Merlin, estou ouvindo vozes!

Mas quer saber? São elas que estão me pedindo.

Comecei pelos doces mais leves. Bubaloo, Halls e Mentos. Depois fui para os médios. Doce de amendoim, barras de cereais e mel. Depois fui para a melhor parte. Os chocolates!

Vamos ver. Somos sete pessoas. Dez barras para mim, uma para cada um.  Eu fico com a barra do Malfoy. Acho que ele não vai querer, então? (autora: você acha? Que tal perguntar antes?) Me deixaeu pensar... Ah... Não.

-Granger, pra que tudo isso de doce? – falando na doninha...

-Para mim.

-Você é tão gulosa que vai comer isso tudo? – o idiota tinha que abrir a boca, né?

-Meu peso te importa? – perguntei, fazendo-o se calar. Continuei selecionando as barras. Hermione 1 x Malfoy 0

-Não! Essa não! – ele gritou me assustando.

-Essa não o quê? – perguntei irritada.

-Essa barra não! Ela é de chocolate meio amargo com nozes! A de leite com confete vale mais a pena! – não é que ele estava pensando?

-Muito bem, Malfoy. Você pensou.

-Eu sempre penso, Granger.

-Eu tinha duvidas quanto a isso. – continuei a colocar as barras, escutando-o bufar irritado. Hermione 2 x Malfoy 0.

Depois de aproveitar o gostinho da vitoria contra o Malfoy e colocar todos os sabores de barra disponíveis naquele lugar, saí para comprar o resto. Primeiro fomos à área de alimentos embalados. Comprei macarrão, arroz, massa de pizza e lasanha, feijão e miojo. Muito miojo. Não confio nos dotes culinários de ninguém daquela casa. Só confio nos meus.

Bom, depois fomos para a área de higiene.

-NÃO! CREDO GRANGER! TIRA ESSE NEGOCIO DAQUI! – e Malfoy saiu correndo para longe de mim. Isso por que eu peguei um pacote de absorvente. Bom, já sei um meio de mantê-lo longe de mim. Peguei dois pacotes para mim, para Catherine e para Amélia. É sempre bom prevenir.

Depois peguei alguns sabonetes, shampoo e condicionador e outros produtos de higiene.

Aí fui para as frutas e verduras. Malfoy me esperava meio receoso.

-Calma, Malfoy. Eu não vou te atacar com um absorvente.

Ele se acalmou. Bom, mais ou menos. Ele ainda me olhava desconfiado.

Peguei algumas verduras, frutas e legumes. Depois parti para o caixa e aquele ser veio atrás. Ele já estava me enchendo o saco desse jeito!

Comecei a colocar as mercadorias naquele negócio rolante. Malfoy olhava aquilo encantado. Achei graça da sua carinha, mas depois notei que o olhar dele foi para a minha bunda! Mas que idiota!

-MALFOY! – PAFT! Dei uma bolsada nele que deve ter doído até a alma.

-Nossa, Granger. Pare de ser tão retardada!

-O retardado é você! Seu idiota!

-Feia!

-Ridículo!

-Idiota!

-HÁ! Eu já tinha te chamado de idiota! Perdeu!

-Sua... Sua... Boba!

-Energúmeno!

-Santinha do pau-oco!

-Será que o casalzinho poderia parar de brigar e continuar a passar as compras? Afinal, tem uma fila enorme atrás de vocês. – o caixa nos interrompeu.

-Ei! Nós não somos um casal.

-Parece.

-Eu nunca iria me casar com a Granger! Ela é ridícula!

-Sua doninha albina!

-Idiota!

-Safado!

-CHEGA! – o caixa e as pessoas da fila gritaram. Achei melhor continuar passando as mercadorias e cair fora dali rapidinho.

Demorou um pouco, mas passei todas as compras. Assim que estava na hora de pagar...

-Você paga, Malfoy. – e saí dali, calma, carregando as compras. Escutei Malfoy me gritar, mas nem virei. Esperei o mesmo no carro e ele veio dois minutos depois.

Ele destrancou o carro e eu já ia entrar quando ele fechou bruscamente a porta e se virou para mim.

-O que te faz pensar que eu vou deixar você entrar?

Sorri maquiavelicamente. Então peguei o pacote de absorvente e o mostrei. Lá vem o Malfoy mansinho para o meu lado.

-Vo-você não vai usar isso contra mim, não é, Granger?

-Só se você se comportar. – entrei no carro e sorri comigo mesma. O Malfoy era tão fácil de manipular...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom.
Momento propaganda:
Eu estou postando outra fic. o nome dela é Eu Sou Uma Riddle. Quem puder e quiser passar lá, dê uma passadinha. E deixe um review se puder. É só para saber a opinião de cada um, ok? Agora deixa eu ir. Sábado tem mais. *tôperplexaatéagora!*