Dito e feito, em um mês eles arrumaram suas malas e pegaram as coisas que iriam precisar na viagem, o dia chegou escolheram este, pois a realeza havia sido convidada para uma grande festa em um reino próximo, e os empregados tiraram este dia para visitar parentes, enquanto Annabeth e Percy fingiam estar com os sintomas de uma doença que assolava muitas pessoas da região naquela época.
Horas se passaram, e os pais de Annabeth chegaram, sua mãe logo foi ao se quarto ver como a filha estava, mas quando chegou lá teve uma surpresa, todas as roupas, e coisas de Luana haviam sumido, e ela mesma não estava lá, só havia um papel em cima da estante. Minha filha foi raptada, pensou. Mas quando pegou o papel que estava lá percebeu.

- FREDERICK! –  Atena gritou pelo marido que se assustou e foi ver o que ela queria.
- O que... – parou de falar ao ver o quarto vazio.
- Nossa filha deixou um bilhete! – tinha sua feição assustada.

Meus pais,

Primeiro quero que saibam que os amo muito, e isso não mudou com o que eu fiz, e não irá mudar com o que lhes direi.
Meu coração finalmente encontrou seu dono, alguém que fez ele palpitar, e sabendo que vocês nunca aprovariam este amor, eu fugi, para viver em paz com ele, saibam que vou sentir muitas saudades, dos dois, mas seria muito pior, tê-los por perto e não ter meu amor pra de mim!

Amo vocês, sua filha Annabeth Chase.

Percy fez o mesmo, e depois de um tempo eles chegaram a tão sonhada América, e em pouco tempo depois se casaram, tiveram uma linda filha chamada Sophia e viveram felizes para sempre. Fim.

 - Cheguei! – disse ele colocando as chaves do carro em cima da cômoda e jogando o casaco na pequena poltrona.
- PAPAI! – falou se levantando da cama e correndo até os braços do pai. 

- Princesa! – disse pegando-a no colo.

- Você demorou muito. – disse cruzando os braços e fazendo bico que logo se tornou uma risada sapeca com as cócegas do pai. – Mas, a mamãe contou uma história, ai o tempo passo rapidinho. – comentou sorrindo.
- Ah! Que história ela contou? – falou largando-a no chão e trocando a camisa social por uma camisa branca comum de manga curta.
- Nossa... Não sei! – disse com um sorriso travesso nos lábios, virou-se para sua mãe que ainda estava sentada na cama e completou. – Mãe, qual era o nome da história?
- Essa história não tem nome ainda, filha. – disse sorrindo e Percy franziu o cenho. – Eu to com fome, que tal pedirmos algo para comer?
- Pizza! – olharam-se cúmplices, os três.

Pediram a pizza, no sabor que sempre pediam. Comeram, riram, assistiram ao filme que Sophia queria no quarto do casal mesmo, e dormiram os três na cama. A filha mexeu-se um pouco e fez, ainda dormindo, com que o caderno do qual Annabeth tirou sua história sem nome caísse ao chão e abrisse em sua página inicial, e na última linha deixou transparecer talvez o nome da história... Não, estava escrito em letra cursiva impecável: diário de Annabeth Chase.

“Que seja eterna a vitória dos seus dias, mesmo quando eles lhe derem a impressão de fracasso. E nunca se esqueça que atrás das nuvens sempre existirá o sol”.

Fim.