Fiquei mais de uma semana sem ir para a escola, Ângela veio me visitar e me disse o que eu já sabia, os Cullen’s partiram e me deixaram sem se despedir, assim que ela saiu eu também sai, corri para Seattle e fui ao lado mais escuro da cidade, vi um homem pensando em meu corpo e fingir esta perdida, era fácil como nada nunca foi, isso poderia irritar meus pais mas agora eu era uma nova garota.

-Com licença precisa de ajuda? –O homem perguntou se aproximando.

-Sim, eu acho que estou perdida, preciso chegar a avenida principal! –Eu disse sorrindo fraco.

-Venha eu te levo até lá. –Ele me chamou e eu fui, assim que notei que passaríamos por um beco e ele planejava me atacar, eu o puxei o mordendo eu poderia transformá-lo, mas pessoas como ele era melhor morrerem e foi o que fiz, tomei seu sangue até acabar.

 Voltei para casa somente de manha, me arrumei era segunda feira o baile já havia passado, me transformei em humana e sai sem olhar para meus pais, peguei meu carro e segui para a escola, ao chegar lá ouvi muitos com dó de mim, mas eles não estavam preparados para o que veio a seguir, eu estava de bota de salto com uma saia jeans e uma blusa preta, meu casaco preto de couro em meus braços, a maquiagem preta com o batom vermelho chamavam a atenção na minha pele branca.

-Bella! –Ângela me cumprimentou assim que eu desci do carro, sorri para ela e a abracei.

-Ang. –Encostamos em meu carro. –E então cadê o Ben?

-Esta com os meninos, logo ele aparece. –Ela disse. –E você como se sente?

-Renovada! –Eu disse sorrindo maroto. –Sabe Ang, eles quiseram ir o problema é deles, não vou chorar pelo leite derramado.

-Nunca imaginei que eles fossem capazes de ir sem se despedir. –Ela disse magoada, idéias entraram em minha mente e eu pensei se poderia fazer isso com Ang e soube que sim.

-Sabe Ang, Edward não era confiável se contasse para ele meu segredo ele me deixaria do mesmo jeito, a pergunta agora é se você soubesse do segredo você se afastaria? –Perguntei sondando ela tive uma visão dela tomando um susto quando me visse como vampira, mas ela não corria isso não significava que ela me aceitava.

-Nunca Bella! –Ela disse sorrindo. –Você é minha melhor amiga Bella.

-Então hoje na saída você ira comigo para mim te contar meu segredo, tudo bem? –Perguntei e ela assentiu.

 As aulas se arrastaram, parecia que tudo isso era pela minha escolha de contar a Ângela e quem sabe transforma-la, Aro ficaria louco se soubesse que eu quebraria uma regra, um sorriso sapeca apareceu em meus lábios ao imaginar ele mandando seus guardas me pegar, e não me encontrando isso sempre me fez ri.

 Na hora do intervalo me sentei com Ângela e Ben, ele parecia revoltado com o que os Cullen’s fizeram comigo, eu dei de ombros como se não importasse e mudamos de assunto falando de ir novamente a La push, estava pensando em fazê-lo neste fim de semana e Ângela também achou uma idéia brilhante, conversávamos animadamente até o sinal tocar e meu sorriso fraquejou um minuto ao me lembrar que essa aula eu tinha com Edward, aumentei meu sorriso e fui para minha aula, fingi não me importar com a falta dele porem só eu sabia o quanto estava doendo não senti-lo ao meu lado, comecei a ler a mente dos alunos e uma me pegou desprevenida me dando raiva.

Bem feito para a bella, quem mandou ela ficar com o Edward, se fosse comigo ele nunca teria ido embora. –Laurent pensou e eu enrijeci no lugar antes que a atacasse ali mesmo.

 Assim que as aulas acabaram, Ângela se despediu de Ben e entrou em meu carro, eu sorri para ela confiante esperando que ela não desse a louca e confiasse em mim.

 Parei o carro na minha casa e puxei ela para fora da casa, entramos floresta dentro sem ela questionar em nenhum momento, quando já estávamos um pouco longe eu parei em sua frente dando dois passos para longe dela.

-Ang. –Eu chamei e ela me sorriu. –Por favor, não corra e não fale com ninguém estou confiando em você.

-Eu prometo. –Ela disse e então eu respirei fundo.

-Tudo começou em 2000 eu e minha família sofremos um acidente de carro, era para estarmos mortos na verdade estamos por um lado... –Ela continuou me encarando e eu deixei que a transformação se encerra-se e ouvi ela arfar. –Fomos transformados por um homem que se tornou um grande amigo para mim e minha família, ele nos ensinou tudo que precisamos saber como as leis dos Volturi.

 “Infelizmente os Volturi logo souberam da nossa existência e mandou uns guardas para nos levar, então eles mataram as únicas pessoas que eu tinha, os únicos que sobreviveram foram meus pais e eu, nosso poder de nos transformarmos em humanos nos ajudou a fugir.

 Entenda que estou quebrando uma das regras agora, nenhum humano pode saber quem somos, mas eu precisava contar a alguém e não pude contar para os Cullen, pois eles são amigos dos Volturi, eu não poderia colocar a vida dos meus pais e a minha em risco por causa de um amor sem confiança.”.

-Bella! –Ângela chamou com as mãos tremendo. –O que você é?

-O mesmo que os Cullen’s. - Eu disse respirando fundo mesmo sem precisar, na hora que iria contar senti o cheiro forte e horrível como não sabia o que era me transformei em humana novamente e fiz para ela fazer silencio, comecei a puxar ela para minha casa de novo então fomos surpreendidas por um enorme lobo aparecendo em nossa frente, nós duas arfamos com o tamanho daquele lobo, ele nos deu as costas e fugiu minha mão foi até meu coração, e puxei Ang para minha casa, assim que entramos ela caiu no sofá arfando.

-O que era aquilo? –Ela perguntou.

-Transmorfos, lobo ou lobisomem como preferi. –Eu respondi.

-Como você sabe? –Ela perguntou e eu me sentei.

-Olha, existem muitas coisas que vocês humanos não sabem, os lobos são nossos inimigos mortais, eles nasceram para proteger os humanos de nós, mas nem todos de nós machucam humanos como meus pais e os Cullen’s e outros de nós. –Eu disse me colocando de fora.

-E você machuca humanos? –Ela perguntou, pude sentir um pouco do medo e determinação nela.

-Comecei ontem. –Respondi sem encará-la. –Mas só machuco aqueles que machucam os outros não se preocupe não mato pessoas inocentes.

-Afinal o que você é? –Ela perguntou.