Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 29
Injured...Damaged...Without concert


Notas iniciais do capítulo

=') aai...naum qro postar o penultimo capitulo mas... vcs merecem heheheh ^^ aaah! enfim...q tristeza =')

Boa leitura pessoal e espero q gostem o/

A musica do capitulo: http://www.youtube.com/watch?v=nBYr3V2dp_c



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As semanas se passaram e nada de alguma melhora no estado de minha mãe. Sentia aos poucos a esperança que restava de dentro de mim se ir....

Sentia-me fraca por dentro...Não podia perder as esperanças.....Não poderia viver sem ela....

Eu tentei recuperá-la mas nada parecia ter sentido e então....Acabei por me lembrar de uma frase marcante de Theodore:

- Entenda....é horrível quando uma criança perde a fé....a esperança.....é como se para ela não fizesse mais sentido viver...

E quando eu me lembrava daquilo eu acabava por me lembrar de sua voz também, fazendo com que eu perdesse mais um terço da minha esperança.

Eu era como uma criança....Machucada...Ferida...Danificada...E prestes a viver pelo resto da vida sem esperança alguma.

Sentei-me na cadeira desconfortável do quarto de minha mãe, cobrindo meu rosto. Sentia-me novamente cansada.

A porta do quarto foi aberta e não precisei olhar para saber que era Madame Pomfrey, pois ela parecia ser a única além das curandeiras que visitava minha mãe.

Ela se aproximou de mim e se agachou a minha frente, tirando minhas mãos do rosto e olhando em meus olhos.

- Já chega, Elizabeth – falou com os olhos azuis cintilando – Você, praticamente, vive aqui. Saia um pouco...

- Não posso deixá-la – ultimamente, aquela era uma frase que eu usava com muita freqüência.

- Eu estarei aqui caso ela acordar – falou – Olhe...Achei uma ótima conselheira...Ela poderá lhe ajudar...

- Como....uma psicóloga? – perguntei e ela concordou – Não preciso disso....

- Você não conversa com ninguém além de mim e algumas das curandeiras – ela disse e me entregou um pedaço de pergaminho amarelado – Vá até esse endereço....

- Não...- eu murmurei – Não preciso disso....

Ela continuou com a mão estendida, os olhos parados em cima de mim como se estivesse me radiografando igual ao que o Prof.Dumbledore fazia.

Suspirei, enquanto pegava o papel a contra gosto e me levantei. Um sorriso se formou em seu rosto cansado.

- Vá...  – ela falou – E não se preocupe com o tempo....

- Não...queria estar aqui – murmurei me mexendo desconfortavelmente na poltrona cor laranja berrante, incomodada com os olhares de muitos retratos de corujas presos na parede, em cima de mim.

A “psicóloga” se chamava Lana Meredith, uma senhora de meia idade que usava roupas largas e de cores chamativas.

Ela não parecia ser a pessoa certa para me ajudar pelo o que eu estava passando.

- Então por que veio? – ela indagou com a voz calma – Se não queria estar aqui....não estaria aqui. Você veio por que no fundo sabe que pode tirar essa angústia de dentro de você.

- Alguém aqui falou em angústia? – perguntei tentando esconder meu espanto ao perceber que ela já sabia o meu motivo de estar ali.

- E não é esse seu problema? – perguntou e eu continuei de boca aberta, sem nenhum som sair dela.

Por fim, suspirei e balancei a cabeça minimamente.

- Talvez... – murmurei olhando para o chão.

- Não sou uma vidente que possui clarividência, Srta.Masen – ela continuou no tom calmo – Mas eu consigo ver a felicidade....A dor....A angústia....A tristeza e até mesmo a nostalgia apenas no olhar de cada pessoa.

- Você viu algo mais além de angustia? – perguntei.

- Vi a esperança também – ela falou.

Aquilo não fazia sentido.

Voltei para St.Mungus já de noite e subi para o quarto de minha mãe. Madame Pomfrey adormecera na poltrona ao lado da janela com um livro aberto nas mãos.

Por incrível que pareça, eu me sentia menos pior. Como se Lana houvesse tirado aquele peso em minhas costas.

Andei até Madame Pomfrey, sem fazer barulho mas meus passos pesados a despertaram. Ela abriu os olhos e me fitou.

- Já voltou? – perguntou e eu assenti.

- Vá para a casa – murmurei – Eu fico aqui....

Ela assentiu, sem perguntar sobre a consulta com Lana. Pegou sua bolsa e se levantou, me abraçando e em seguida saiu.

A porta foi fechada e o Breu voltou.Continuei em pé, parada no meio do quarto, olhando para a janela aberta por onde a luz da lua entrava.

- Minha mãe agora esta no St.Mungus.... – murmurei apertando as mãos, olhando para o chão – Como posso continuar a ter esperanças diante disso?

- Você verá... – falou Lana com o tom misterioso.

 - Entenda, Elizabeth... – ele – para mim não havia mais motivos para viver.Sempre pensei que se minha mãe ainda estivesse viva.....ela seria uma única razão para eu continuar a viver....a única mas com certeza....a mais forte.Eu viveria por ela, pela felicidade dela....pelo sorriso dela....

.....ela seria uma única razão para eu continuar a viver....a única mas com certeza....a mais forte.Eu viveria por ela, pela felicidade dela....pelo sorriso dela....

Com freqüência, aqueles olhos negros azulados apareciam em minha mente em horas inconstantes. Por vezes, conseguia sentir seu toque frio sobre a minha pele e involuntariamente me arrepiava e abria um sorriso.

Nostalgia....

Era aquilo que eu sentia....

- Ele se foi.... – sussurrei ignorando aqueles olhos dos retratos de coruja da sala de Lana Meredith em cima de mim – Eu pedi para que ele fizesse isso.....Eu queria vê-lo livre.....

- Se ele realmente te amava....Talvez ele nunca consiga ser feliz sem você – falou Lana – Mesmo que esteja livre de todo o peso do mundo.....ele nunca será feliz....

- Derramar lágrimas não é um pecado – ele disse de repente no momento em que eu usava o meu autocontrole para não chorar.

Imaginei sua voz e me permiti derramar as lágrimas como se ele estivesse ao meu lado, sorrindo para mim e me fitando com aqueles olhos.

- Como ainda tenho esperanças de que ele volte? – perguntei – Já faz quase....1 mês...

- Ele prometeu a você que voltaria – murmurou Lana a minha frente – Mesmo que negue isso...Você não esqueceu da promessa.

- Ele não voltará.... – murmurei e olhei para o chão – Nunca....

- Ainda vejo a esperança em seus olhos – ela falou – Uma pequena chama....

O sol passava pelas cortinas fechadas do quarto de minha mãe, iluminando o chão e o vaso de orquídeas perfumadas.

E junto com o sol, um movimento ocorreu na maca em que minha mãe se encontrava. Levantei-me da cadeira abruptamente, e a observei mexer os braços.

Aproximei-me da maca a tempo de ver seus olhos se abrirem. Senti algo inquieto se remexer de dentro de mim.

Sorri com um brilho no olhar quando vi seus olhos castanhos se abrirem e me fitarem.

- Elizabeth? – ela sussurrou e segurei sua mão.

- Eu estou aqui mamãe... – murmurei e ela abriu um pequeno sorriso.

Frustrava-me o fato de que eu não me sentia completamente feliz diante daquilo....

Não me sentia completa...ainda me sentia machucada....Ferida.....Danificada....Sem concerto....

Notinha do Murphy:

Sabe.....Eu estou chorando u_u naum por causa do capitulo mas sim por que essa fic esta acabando....

Eu simplesmente amei trabalhar aqui e receber reviews maravilhosos d leitores *-* foi especial pra mim. Amei o carinho d todos vcs, a dedicação e a lealdade....

É muito triste pra mim e só por causa disso....a Hoppe vai enrolar bastante pra posta o epílogo :P kkkkkkkk brink's.

Bem....algumas leitoras pediram a continuação e a Hoppe meio q esta considerando isso *o* ela ainda naum confirmou mas ela promete q quando terminar d planejar ou se ela conseguir....ela avisa vcs ok? hehehehe ^^ eu qria agradecer d novo mesmo *-* eu pensei q seria só o carinha dos recados com a piscadela sexy e única u_u mas NAUM! *O* Eu achei minha noiva aki no nyah! ushauhsuha Você mesma Buuh-Potter *-*

Enfim....Muito obrigado a todos, por tudo! Pelas recomendações, pelos reviews, pelas criticas, ideias e elogios *-* eu amei ler isso! Sei q ainda nem eh o ultimo pra mim tah aki fazendo meu discurso mas naum me importo! Vou fazer um discurso mt maior no proximo HOHO' *o*

Obrigadoo! Fuiii


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