With You Forever! escrita por JBJuliana


Capítulo 8
Capítulo 8




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Entrei correndo pro banheiro, tomei um banho bem quente, porque aqui estava bastante frio. Coloquei essa [link=http://www.polyvore.com/paris/set?id=31690796]roupa[/link], bem elegante por sinal. Sequei meus cabelos e os deixei soltos. Passei um perfume, e uma maquiagem não muito forte, e fui na sala. Cheguei lá, estavam todos, inclusive o Justin, ele estava super lindo, ele me olhou e eu olhei pra ele, mais desviei meus olhar pra minha mãe que estava falando umas coisas lá. Fui no banheiro pra lavar as minhas mãos, que eu tinha sujado com o rimel, eu sempre faço essas coisas; abri a torneira e me olhei no espelho, volto a olhar para as minhas mãos, e quando olho para o espelho de novo o Justin estava atrás de mim. Eu quase tive um ataque epilético.

- Você esta linda! – ele falou baixo no meu ouvido, eu não respondi, sentir minha espinha se arrepiar, eu o fitava olhando para o espelho onde refletia a sua imagem – E o cheiro também é bom! – ele disse chegando mais perto e colando nossos corpos.

Eu ainda estava de costas pra ele, ele começou a dar beijos e leve chupões no meu pescoço, involuntariamente passei as minhas mãos em seu cabelo, senti meu corpo de arrepiar. Ele roçava nossos corpos, ele beijava e me deixava louca com aquilo, um de seus braços estava entrelaçado na minha cintura e o outro que estava livre, a sua mão ia tirando o meu cabelo de meu pescoço. A cada beijo que ele dava eu me arrepiava, ele me virou e me olhou, seus olhos cor de mel eram lindos, estávamos chegando perto, perto até de mais, eu não queria beijá-lo, por mais irresistível que seja, eu não posso, eu quero, mais não posso? Porque eu não posso? Eu não sei.

- Justin, eu não posso fazer isso! – falei e fui chegando pra trás.

Ele me olhou e foi chegando mais perto, colocou a mão em meu rosto e foi dando mais beijos nele, eu me arrepiava, ele subiu para a minha orelha, ele mordia a pontinha dela que quase me matava de tão bom que era, nunca fiquei assim por causa de um garoto. Fomos andando pra trás, ele me encostou na parede.

- Por quê? – ele perguntou com a respiração ofegante.

- Eu não sei. – falei com os olhos fechados, o escutei rindo – É sério Justin, é melhor não! – falei e o empurrei de leve.

- Tá bom, - ele falou passando a mão nos cabelos – como quiser! Eu só não entendo o por que. – ele disse.

- Nossos pais estão ali na sala. – dei essa desculpa que não foi uma das melhores.

- Tudo bem! - ele me deu um beijo bem perto da boca, abriu a porta e saiu.

Que ódio, que ódio, que ódio de mim mesma, eu poderia ter deixado acontecer, não aconteceu nada por que eu não quis, eu sou muito idiota mesmo.

Me olhei no espelho e eu estava vermelha, olhei meu pescoço e estava com umas pequenas marcas roxas. Peguei a base e o pó de arroz e comecei a passar com exagero pra ninguém ver aquilo. Terminei de passar, ajeitei a gola do meu casaco pra tentar disfarçar um pouco; tentei voltar ao meu estado normal. Fui na sala, onde todos se reunião, o Justin estava lá conversando com o Max, quando apareci na sala ele me olhou e minha mãe também.

- Anie, porque esta com pó de arroz no pescoço? – ela perguntou e eu a olhei nervosa.

- Eu? Eu não to com pó de arroz nenhum. – falei nervosa.

- Claro que está!

- É que eu vi na internet que as parisienses passam pó de arroz no pescoço pra maquiagem ficar completa! É um charme delas aqui. – falei e o Justin riu.

- Ata! Então vamos logo? Estávamos esperando você.

Sorri sem jeito e olhei pro Justin e ele ainda continuava com aquele sorriso dele. Saímos do hotel e entramos no taxi, já era 17:30, a viagem demorou muito. Meu pai falou um negócio lá com o cara do taxi, que eu não entendi, meu pai falava um monte de línguas. Dentro do taxi, a ida toda eu fui com vergonha por causa do que tinha acontecido. Me lembrei e dei um leve sorriso. Logo chegamos à torre. Ela era linda, era perfeita. Sorri ao vê-lá. Tiramos bastantes fotos, eu tive que tirar uma abrigada com o Justin, porque a Pattie e a minha mãe queria guardar de lembrança. E lá fui eu, toda sem jeito, e morrendo de vergonha de esta lá pra tirar uma foto com o Justin, eu odiava quando minha mãe fazia isso, me forçava a tirar foto com as pessoas.

- Sorria Anie. – o Justin disse e eu rolei os olhos.

E então sorri e elas baterão as tais fotos. Ficamos lá bastante tempo, depois voltamos pro hotel, que já era 21:00. Chegando lá, tomei um banho e coloquei uma roupa normal de frio. Decidi ir andar pelo resto do hotel pra conhecer o lugar. Desci pelo elevador, cheguei lá embaixo, vi o Justin conversando com uma garota lá. Fiquei morrendo de raiva daquela cena, ele me ignorou, fingiu nem me ver. Até que todas as luzes se apagaram e umas crianças retardadas começaram a gritar, continuei andando tentando enxergar no escuro, até que esbarro em alguém.

- Désolé! – ele falou alguma coisa mais eu não entendi.

Tentei me comunicar.

- Que? – perguntei e a pessoa ficou quieta - Eu não falo Frances! – falei calmamente, e as luzes se acenderam, olhei pro menino e ele era lindo. Tinha olhos azuis profundos, cabelo bem loirinho jogado para o lado, e a pele bem branquinha, ele me olhou e sorriu.

- Prazer, sou Rafael! – ele disse e sorriu.

- Sou Anie, você fala a minha língua? -  que pergunta idiota Anie, claro que fala, se vocês estão conversando né?!.

- Sim, sou canadense! – ele disse.

- Eu também.

- Que bairro?

- Stratford e o seu?

- O meu também, eu vou voltar essa semana pra lá com a minha avó. – ele disse, e veio na minha cabeça a imagem daquela senhora que sentou comigo e com o Justin no avião.

- Aaah que legal! – falei.

Sorri pra ele, e quando ele ia falar alguma coisa o Justin aparece.

- Atrapalhando alguma coisa? – ele perguntou.

- Sim! – falei.

- Ata desculpa, parece que o papinho esta bom. – ele disse olhando pro garoto.

- Olha aqui Justin, quando você estava conversando com aquela garota lá, eu não fui tirar satisfações com você por causa dela! – falei.

- Então Anie, toma meu número, depois agente conversa. – o Raphael disse me entregando o número do celular dele, nos despedimos com beijos no rosto e ele se foi e eu sai andando deixando o Justin pra tras.

- Então Anie, toma meu número, depois agente conversa. -  o Justin imitou a vos do Rafael – Quem era ele?

- Meu novo amigo! – falei ainda andando.

- Ele não quer ser só seu amigo... – ele disse mais eu o interrompi.

- Que se dane, eu também não quero ser só amiga dele! – falei para provoca-lo.

O Justin fechou mais os olhos espressando raiva neles e eu ri, fui andando para um corredor que eu ia pegar o elevador, não tinha pessoas nele.

- O que agente começou no banheiro não terminou. – o Justin disse vindo atras de mim, apertei os números do elevador e entrei e ele entrou junto.

- Por mim morreu lá e ninguém precisa ficar sabendo! – falei e crusei os braços.

- Como eu disse, o que agente começou, ainda não terminou.

Ele disse pegando um dos meus braços que os fez descruza-los, o olhei e ele estava olhando pra mim. Ele me encostou no vidro do elevador, o que fez nossos corpos ficarem colados, estremeci um pouco; pronto, agora vai começar tudo de novo. Ele ainda estava me olhando, colocou a mão em minha cintura e apertou de leve. Ele foi chegando bem perto de mim, ja estava sentindo a respiração dele na minha, ele encostou os nossos lábios, senti seus lábios quentes encostar nos meus que estavam gelados por causa do frio. E então ele me beijou, retribui o beijo, e como aquele beijo era bom, o melhor que ja provei, nosso beijo era sincronizado, era lento e molhado, mais era bom; ele precionava mais os nossos corpos, apertava a minha cintura de leve. A lingua dele pediu permisão para entrar em minha boca, e eu deixei, a lingua dele encostou na minha; nossas linguas faziam tipo um dança molhada, era bom. Até que escuto alguém pigarrando, abri os olhos ainda o beijando e o empurrei.


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