Caminhos para o Inferno escrita por Nynna Days


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Estava sem computador e minha internet não quis entrar no Nyah! por um tempo, mas aqui estou de volta. Nesse capítulo, Emily vai a prisão. Não, ela não é presa, mesmo que devesse...
Estou falando demais.
Leiam e descubram mais.



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Capítulo 13

Entrar na prisão não foi tão difícil quanto achei que seria. Foi até mais fácil do que imaginei. O guarda foi fácil de manipular. Apenas com uma história que eu era uma sobrinha de Nael que morava em outro país e tinha vindo para visitá-lo. A história mexeu muito com o cara. Isso e uma nota de cem dólares.

A prisão não era exatamente como eu pensava. Era triste e violenta. Algumas pessoas ( dentre prisioneiros, guardas e visitantes) ficaram me encarando como se eu estivesse no tipo de prisão errada. Estava usando uma calça jeans preta com vários bolsos e uma blusa com manga três-quartos também preta. Já era tão acostumada com esse tipo de olhar que nem dei atenção.

Com uma certa pressão e mais dinheiro perdido, fiz o guarda me colocar em uma sala privada com Nael. Cheguei lá primeiro , enquanto outro guarda pegava Nael.

A sala era totalmente cinza. Cinza nas paredes, no teto , no chão e nos móveis. Só havia uma mesa (que parecia ter sido feita de ferro) e duas cadeiras de madeira. Me sentei assim que ouvi a porta se abrindo.

Um homem , com a aparência triste , quase derrotada, entrou. Diria que ele estava entre seus 25 e 30 anos. Seu cabelo era ruivo meio dourado brilhante e seus olhos eram mel claro. Ele era verdadeiramente lindo. E tímido.

Seu olhar passou por mim uma única vez, me estudando. Tudo que ele deve ter visto era uma garota com 1,60 de altura se fingindo de sua parente, mas sem saber o motivo verdadeiro.

“ Você não é a minha sobrinha.”, ele disse olhando para as suas mãos na mesa.

Isso não era uma pergunta, nem uma acusação. Era mais uma afirmação, mas me senti obrigada a responder.

“Não.”

Ele tirou seus olhos da mesa e me encarou de novo. Mesmo parecendo triste e cansado, ele ainda era um gato.

“Então porque está aqui?”, mesmo sendo tímido, Nael não perdia tempo. Nem eu.

“Porque acredito em você.”

Essa quatro simples palavras fizeram seu rosto se iluminar. Vi seus vinte e cinco anos tomando de vota seu lugar com um sorriso de alegria e esperança. Continuei com o rosto sério, sem emoções.

Sempre repetindo a mim mesma: Isso é trabalho, isso é trabalho. Mas quando vi seus olhos brilharem, junto com o seu sorriso, vi que estava tornando o trabalho cada vez mais pessoal.

“Você acredita me mim?”, ele perguntou como se quisesse ter a certeza de que havia escutado certo.

“Sim. Não sei se posso ajudá-lo a sair daqui, mas posso pegar quem matou Liene.”

Seu sorriso vacilou no momento em que pronunciei o nome de sua esposa falecida, mas continuou esperançoso.

“Não importa se eu continuar aqui. Portanto que o verdadeiro culpado seja punido.”, havia determinação envés de timidez na sua voz. Acho que quando ele disse “punido”, ele quis dizer “morto”.

“Você terá a sua vingança, mas precisa me contar tudo o que sabe.”

Ele contou, mas acabou revelando que não era muita coisa. Tudo o que ele havia me contado, eu sabia. Estava no jornal ou na revista. Isso me provou que eu tinha perdido tempo. E dinheiro.

“ O casamento de vocês era verdadeiramente bom?”, perguntei estreitando os olhos. Estava começando a duvidar da inocência desse cara.

Isso o deixou raivoso e também o fez bater com as mãos na mesa. Arregalei meus olhos de surpresa. Como aquele cara super doce tinha ficado tão agressivo? Minhas suspeitas aumentaram sugestivamente.

“Olha garota, eu amava Liene. A morte dela me abalou e muito. Mas. Eu. Não. A . Matei.”, Nael se acalmou e desviou o olhar de mim , enquanto murmurava. “O que eu to fazendo? Discutindo com uma garota de 15 anos que nem sabe o que significa ' amor'”.

Aquela foi a minha vez de ficar raivosa, mas não explodi como Nael. Apenas, bati minhas mãos na mesa e me inclinei para frente.

“Primeiro, eu tenho 17 anos e não 15.”,me senti ofendida por ter sido comparada quase a idade de Koren. “Segundo, sei que amava Liene e não seria capaz de matá-la. E terceiro, eu acredito em você o suficiente para lhe ajudar. E não, não sei mesmo o que significa ' amor'. Eu . Nunca. Amei.”

Terminei quase em cima da mesa me inclinando e direção a

Nael. Estava respirando com dificuldade por causa da emoção. Nael estava com os olhos arregalados com a minha explosão repentina.

Me ajeitei enquanto levantava da cadeira. Nael continuou sentado me encarando. Mais um que me achava esquisita.

“Bem, é tudo por enquanto, senhor Pecnart. Vamos achar o culpado e lhe avisaremos. Eu prometo.” , minha calam havia voltado como se nada tivesse acontecido. Voltei ao meu modo profissional.

“Como saberei que você cumpriu a promessa?”

Você saberá na hora.”, continuei caminhando em direção a porta , quando a sua voz me parou novamente.

“Quem é você?”

Sorri com isso. Tinha chegado a porta e minha mão estava na maçaneta. Se eu quisesse poderia ter ido embora sem responder, mas isso só tornaria a sua teoria de que sou louca mais resistente. Ainda sorrindo me virei para encara Nael.

“Você realmente não quer saber”

E antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, eu saí da sal para encontrar a Barbie. Ou melhor, buscá-la para podermos começar nossa caça ao metamorfo.

E iria ser hoje.


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Notas finais do capítulo

Vou postar outro capítulos ainda hoje
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