Barriga de Aluguel escrita por Ana


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, entao resolvido o negocio do plagio(mal-entendido). Fiquem tranquilos. Nós conversamos lá em baixo. Boa leitura.

Truce¹ = Trégua.
Redemption² = Salvação.



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Oito meses, três semanas e dois dias. Faltava pouco para chegada do bebê. Só um pouquinho e eu não o veria mais. Sabe quando eu disse que eu assinei o contrato sem ver?  Então clausura não-sei-que-lá-das-contas dizia que eu não poderia estabelecer nenhum contato com o bebê, não poderia falar sobre ele e qualquer coisa que envolvesse ele.

O Axl parecia ser um homem bom, só parecia. Tá certo que ele era legal comigo e preocupado com bebê, nosso relacionamento (se é que tinha um) era legal e tudo, mas quanto ao bebê ele não mencionava nada. Era impenetrável e irredutível.

Eu estava achando que esses meses demorariam para passar e tudo, mas o tempo agiu contra mim. Eu adorava aquele serzinho pequeno e indefeso. Eu confesso que me emocionei tanto quanto Axl, quando nos escutamos seu coração pela primeira vez. Nem preciso falar do ultrasson, né? O Axl chorou como um bebê vendo as filmagens e eu só não chorei porque estava mais ocupada gastando com cara dele.

— Você esta chorando? - Onde já se viu um rock star da banda mais perigosa do mundo chorar. Absurdo!

— Não entrou um cisco no meu olho. – Ele usou a desculpa mais velha da humanidade comigo.

Nós tivemos umas brigas durante a gestação. Ele chegou a brigar comigo porque eu queria comer macarrão com goiabada. E a vez que cismei que queria comer terra, ele surtou disse que podia dar um verme para o bebê e tudo. Mas eu o ignorei e como estávamos num aras passeando a única coisa que eu fiz foi abaixar pegar um bocadinho de terra e colocar na boca. Ele quase me arrastou para o hospital dizendo que eu podia morrer de infecção com terra que eu comi.

— Você vai matar o bebê! Isso é terra e terra não é comida! – Ele estava surtando enquanto eu ficava envergonhada devido a quantidade de pessoas presenciando o piti dele.

Claro que nós não sobrevivemos só de brigas tivemos momentos de paz. Como quando ele pediu para colocar a mão na minha barriga ou na vez em que ele ‘invadiu’ minha casa e me viu cantando.

— Uau! Não sabia que você gostava de Red Hot Chili Peppers. – Ele estava encostado na soleira da porta.

— Quanto tempo esta aí? – Eu estava vermelha que nem um tomate no sol.

— Eu perguntei primeiro. – Ele me olhou de cima abaixo. Maldita hora para estar de shorts e mini blusa com a barriga de fora. – Não muito tempo. – Ele deu de ombros.

— Você não fez uma pergunta foi uma afirmação. Fez parte da minha adolescência e Anthony Kiedis é um gato. – Eu dei de ombros.

— E eu? – Ele parecia um pouquinho ofendido.

— Você é um coroa do rock legal. – Eu queria deixa – lo  realmente irritado.

— Coroa!? – Ele não sabia, mas eu tinha ganhado meu dia. Imagine-se você irritando o Axl Roses. Demais.

— Cara você esta chegando aos cinqüenta. Quer que eu diga que você é um pré – adolescente. – Eu sorri e sentei no sofá.

— Você não se importava muito com isso quando estava bêbada e dormiu comigo. – Eu realmente odiava quando ele lembrava aquela noite.

Na ultima semana antes do nascimento eu tive que mudar para o apartamento do Axl (fui obrigada). Eu relutei um pouco em aceitar, mas eu não tive escolha (mesmo se eu não gostasse ele era Axl Roses). Ele disse que se acontecesse algum imprevisto estaria perto.

No dia agendado para o parto eu fui internada. Foi um parto normal programado. Eu tomei uma injeção para dilatação e esperei umas três horas ate a bolsa estourar. Fiquei no centro cirúrgico mais três horas. Levei uma anestesia local. As ultimas duas horas foram as piores eu estava quase perdendo as forças.

O Axl assistiu tudo. Ele estava lá do meu lado.

— Nasceu é u... – Eu interrompi o medico.

— Eu não quero saber, não quero ver. – Eu estava chorando, mas eu sabia que se eu evitasse contato seria melhor para mim.

Eu fiquei no quarto. Aguardando a alta. O meu leite foi tirado e eu teria que voltar lá ate ele secar. O bebê precisava de leite. A ultima visita que eu esperava era dele.

— O bebê é saudável e grande. Quase 4 quilos. Perfeito. – Axl estava meio sem jeito comigo.

— Ele não é meu. É seu. – Eu tentava não chorar era uma coisa que eu estava fazendo com muita freqüência.

— É nosso. 50 por cento seu e meu. – Ele tinha sentado na beirada da minha cama.

— O contrato? – Ele só estava me fazendo sentir pior.

— Você é mãe. O bebê é seu primeiro filho. Um filho não pode ficar sem mãe. – Ele olhava os pés enquanto falava comigo.

— Eu não sei. – Eu estava um tanto surpresa.

— Você não é obrigada se não quiser. O resto do dinheiro esta na sua conta. – Eu realmente me perdia quando ele olhava profundamente para mim.

— Vou pensar. – Parecia uma boa resposta. Soava melhor do que um não sei.

— Posso pedir para enfermeira traze –lo, então? – Ele soava um pouco otimista.

— Axl... – Eu estava um tanto irredutível.

— Só um pouquinho? – Ele quebrava minhas barreiras. O que ele não pede sorrindo que não faça chorando.

— Ok. – Acho ele já sabia minha resposta, pois ele só abriu a porta do quarto e eu pude ver um embrulho.

Era um menino, forte e saudável. Três quilos e 900 gramas, cabelos ruivos mais para o loiro e olhos extremamente verdes como os do meu pai. Ele era a cara do Axl, apesar de eu achar que todo recém nascido tem cara de joelho.

— Ele parece com você. – Eu sorri enquanto tocava o nariz do bebê.

— 50 por cento você e 50 por cento meu. – Ele sorria também.

— E o nome? – Eu estava um tanto curiosa sobre como meu... meu filho ia chamar.

— Thomas Rose. O que acha? – Ele parecia convencido, mas faltava alguma coisa no nome.

— Meio pobre. O que acha de Thomas Truce¹ Rose? – Eu perguntei convicta.

— Truce? Sei não. – Ele ficou um pouco chateado. – Redemption² ficaria bom?

— Thomas Redemption Rose. – Soava bem tinha que admitir. – Eu acho ótimo.

— Obrigado por fazer minha vida um pouco melhor. – Ele dizia isso enquanto passava a mão na cabeça do pequeno Thomas.

— Obrigada você é uma anjo. Me ajudou com a divida do meu pai e agora esta me ajudando com o Thomas. – Ele não tinha me ajudado porque era bom, mas de qualquer forma quem iria ajudar uma jovem de 19 anos com uma divida enorme.

Ele saiu do quarto e me deixou com Thomas, disse que tinha assuntos do contrato a tratar. Apesar de eu achar que ele iria fazer alguma coisa que ele me omitiu.

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Notas finais do capítulo

Que capitulo, quase que eu não escrevo. Eu tinha planejado de inicio uma mini-fic com 5 capitulos, mas eu vi era uma sacanagem então resolvi fazer uns 10, então o jeito é ver se eu vou conseguir chegar a 10. Porque o maximo q eu já fui foram 6 e a coisa tá feia.

Esperando os reviews lindos de vcs *-*.

Tem outra fic (oneshort) minha Guns e Red Hot (eu amo essa banda)vcs nao querem dar uma passadinha e deixar um reviewszinho lá não? Eu vou fazer uma continuação dela e tô sem ideias.

Us: http://fanfiction.com.br/historia/147781/Us

PS: Estou procurando uma beta urgente.
Quem puder me mande um MP. U-R-G-E-N-T-E.