A Destination Funny escrita por ItsCupcake


Capítulo 6
WHAT? You are...


Notas iniciais do capítulo

Amores deculpem a demora pra postar, é que eu estou super ocupada com a escola... Mas ai está o capitulo e espero que gostem ;) SORRY.



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Acordei com o sol em minha cara. Abri os olhos lentamente por causa do sol e vi Drew dormindo ao meu lado com apenas poucos centímetros de distancia. Me levantei devagar e olhei em volta e tudo que vi foi água e...

— OMG! Não acredito. –Falei arregalando os olhos para ter certeza de que não estava vendo coisas demais. Fui em direção ao Drew e comecei a balançá-lo. –Drew acorda.

— Não. –Falou ele ainda com os olhos fechados.

— Vamos Drew é sério, quero te mostrar uma coisa. –Falei balançando-o mais ainda e ele pegou seus óculos e se levantou com a maior cara de sono.

— O que foi?

— Olha pra lá. –Disse apontando. — Não está vendo? É uma montanha né?

Drew ficou pensativo observando durante alguns segundos e sorriu.

— Finalmente. –Falou ele indo pilotar a lancha em direção a montanha.

Se passaram duas horas e ainda víamos a montanha, só que um pouco maior que antes. Três horas se passaram e nada ainda, apenas montanhas. Quatro horas depois finalmente avistamos uma praia.

— Até que fim. –Disse aliviada. — Estávamos muito longe.

Depois de quase uma hora chegamos a praia. Olhei em volta e vi que não estávamos no acampamento como achava que estaríamos quando chegássemos aqui, não me lembrava de ter visto várias e várias árvores cercando a praia. Olhei para o Drew e percebi que ele estava com a mesma cara de decepção que a minha sobre a praia.

— Estamos mais perdidos ainda. –Falei me ajoelhando na areia da praia. Olhei para baixo e comecei a chorar. Nunca pensei que choraria por saudades da minha casa.

Drew se ajoelhou ao meu lado e me abraçou. Retribui o abraço e deitei em seu ombro, enquanto ainda chorava.

— Bom, pelo menos não estamos mais perdidos no mar... Já estava ficando enjoado. –Dei um sorriso fraco pelo seu ultimo comentário, mas as lágrimas não paravam de cair. Me afastei ao ficar mais calma e percebi que ele estava sem óculos.

— Drew, cadê o seu óculos? –Perguntei olhando-o com certa atenção.

— Me chame de Justin. –Disse ele tirando sua toca e depois a pinta de sua cara, que só agora fui perceber que era falsa.

— Espera... Você é o Justin Bie... –Me interrompi levantando e o olhando incrédula.

— É, eu sou o Justin Bieber. –Falou ele se levantando também.

— Não pode ser, você é o Drew... Drew Rebeib. –Falei fazendo gestos confusos com a mão. — Isso só pode ser uma pegadinha.

— Não! Não é uma pegadinha. –Ele se aproximou de mim e eu dei um passo para trás.

— Eu não acredito que o nerd da minha dupla é na verdade um cantor super famosos no mundo todo e que ainda por cima é um grande mentiroso.

— Ei, eu fiz isso porque queria ser um adolescente normal novamente por alguns meses... E pra isso eu tinha que mentir sobre quem eu sou.

— Ah, então você queria ser um adolescente normal? –Perguntei um pouco alterada e ele assentiu. — Você é um idiota... É sempre assim, o garoto que quer ser famoso e depois que consegue quer voltar a ser um adolescente normal.

— Você não pode falar nada, porque não sabe como é minha vida.

— Eu não acredito. –Falei passando a mão freneticamente no cabelo. — Estou perdida numa ilha desconhecida com um cantorzinho chato, idiota e mentiroso... Eu não mereço isso!

— Argh, garota! Você só reclama.

— E você... –Parei de falar quando me toquei de algo.

— Eu o que? –Perguntou Drew, quer dizer, Justin Bieber.

— Você é famoso, todo mundo te conhece... –Disse pensando enquanto ligava os fatos. —... Então há essa hora o mundo todo está a nossa procura, não ficaremos nem um dia aqui se possível. –Fiquei com uma ponta de esperança.

— Desculpa, mas acho que isso não vai acontecer.

— Como assim não? –Perguntei me controlando para não bater nele por ter tirando duas vezes minha esperança de voltar a Baltimore.

— Porque eu estou de férias durante dois meses e só meu amigo Chaz sabe que eu estou aqui nesse acampamento... Todos pensam que eu estou com o ele.

— Porque você tinha que desobedecer as regras?

— Você também desobedeceu, esqueceu?

— Mas foi você que deu a idéia, então a culpa é sua.

— E sua também.

— Cala a boca. –Gritei.

— Cala a boca você. –Gritou ele de volta.

Me afastei dele caminhando em direção a lancha que estava na beira da praia. Molhei meu pé descalço na água do mar e comecei a empurrar a lancha em direção a praia. Consegui empurrar até um certa distancia, mas depois a lancha começou a ficar pesada quando estava na areia. Drew, quer dizer, Justin (não me acostumei ainda com isso) que estava me observando, veio me ajudar.

— Até que fim. –Disse e ele não falou nada. — Pensei que ia ficar lá parado para sempre.

— E pensei por um instante que sua boca poderia cair.

— Cala a boca. –Disse nervosa enquanto empurrava a lancha.

— É só isso que você sabe falar quando perde o argumento? –Falou me provocando.

— Prefiro mil vezes você como o Drew, do que como o Justin idiota Bieber.

— Se eu fosse idiota não estaria te ajudando.

Não falei nada, apenas o ignorei. Depois que conseguimos deixar a lancha em baixo de uma árvore, nos sentamos, eu me afastei um metro de distancia dele e fiquei olhando o pôr-do-sol calada.

— Melanie. –Ele me chamou e eu olhei semicerrando os olhos.                        .

— O que foi? –perguntei ríspida.

— Se vamos ficar aqui perdidos por tempo indeterminado, acho que não podemos ficar nesse clima tenso.

— Odeio dizer isso, mas você tem razão.                                                             

— E agora, bem que você podia abrir um daqueles pacotes de doritos né? –Pediu ele na maior cara de pau.

— Ah, agora entendi esse negócio de “ não podemos ficar nesse clima tenso”. –Falei fazendo aspas com as mãos. Ele sorriu e eu peguei na lancha a bolsa dele e tirei meu segundo pacote de doritos. Me aproximei dele me sentando a três centímetros, mais ou menos, de distância. –Pode pegar. –Falei oferecendo e ele pegou um pouco.

— Obrigado.

— Aproveita que eu estou boazinha.

Ficamos comendo doritos enquanto olhávamos o pôr-do-sol. Depois peguei minha coca e abri, tomei um gole na boca da garrafa por não ter copos. Ofereci ao Justin ele tomou um pouco. Não matou minha cede como a água faria, mas era a única bebida que tinha agora.  

Anoiteceu e estava tudo escuro, a não ser pela enorme lanterna do Justin que ele havia trazido na bolsa, que iluminava boa parte da lancha, aonde estávamos agora. Pelo menos o Zac permitiu trazer isso.

— Se ainda estivermos aqui amanhã a noite, não vamos poder usar a lanterna novamente. –Falei.

— Teremos que fazer uma fogueira.

— É, mas com que fogo? –Perguntei.

— Não sei, essa lancha está chia de tralhas pra pesca, deve ter algum fósforo ou isqueiro em algum lugar... E amanhã eu vou atravessar essa floresta a procura de lenha.

— Você não pode ir sozinho, não podemos nos separar... Eu vou com você.

— Então amanhã está decidido: Vamos atrás de lenha.

— Vamos tentar não ficar muito longe da praia. –Disse indo me deitar no mesmo lugar que deitei antes. — Boa noite.

— Boa noite. –Falou Justin desligando a lanterna.

Ajeitei minha bolsa para ficar um travesseiro mais confortável (como se fosse possível isso) e dormi.


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