Honix - Saga de Idron escrita por Oliver


Capítulo 23
Capítulo 23 - A Infância Perturbadora de Idron P1


Notas iniciais do capítulo

yOO Tou eu aki de novo! JÁ ESTAMOS NA METADE DA PRIMEIRA TEMPORADA HEIN?! AUSHUASHUASH
O capítulo era pra ter saído ontem, mas houve um probleminha... Fui inventar de digitar o capítulo 25 numa biblioteca pública, cheguei todo inspirado pra escrever, tinha ficado mto massa. Mas quando cheguei em ksa, o notebook acusou vírus em toda a pasta da Fic! Digaai?! daí excluiu TUDO!
A sorte que o resto dos capítulos estavam a salvos no PC de casa. Agora vou ter que RE-ESCREVER O CAPÍTULO 25 e todo mundo sabe que nunca fica do mesmo jeito... =/
Mas isso não vai me abalar, vou tentar fazer melhor (otimismo)
Mas Enfim, O Capítulo a seguir conta sobre o passado do nosso inimigo atual: Idron!
Só digo uma coisa, ele nunca foi daquele jeito não...
Proveita! ;D



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Saga de Idron & os Assassinos




Capítulo 23 – A Infância Perturbadora de Idron – Parte 1




E o dia já estava acabando com um lindo pôr-do-sol. A Floresta estava ficando cada vez mais bela e...

Klaus ficou meio balançado com a reação de Sayato. O que ele deveria fazer? Se render como o Sayato pediu ou lutar bravamente e acabar com a raça dele? Essas foram às perguntas que viviam atormentando a cabeça de Klaus, até que ele decide o que fazer...
- Eu me rendo!
- Como é que é? – perguntou Sayato espantado com a decisão de Klaus.
- É isso mesmo que você ouviu. Eu me rendo!
- Ah... Eu sabia que uma hora, você iria desistir. Ficou com medinho... Não foi?
- Acaba logo com isso!

Sayato se aproximou de Klaus e o amarrou numa corda bastante resistente. Pois ele não seria tolo de usar uma bem fraca pra capturar um inimigo. Klaus ficou todo enrolado, com suas mãos amarradas e pernas. A ponta da corda ficada em suas costas, então Sayato deu um chute forte, fazendo Klaus cair. Logo Sayato começou a puxar a corda e nisso Klaus sendo rastejado...

Ele sabia muito bem o que estava fazendo. Ele pensou: - “Se eu for capturado por ele, irei descobrir onde fica o esconderijo de Idron. Caso eu tomasse qualquer outra decisão, a minha vinda até aqui não teria valido nada. Espero não me arrepender disto depois. Desculpa Darty...”

No reino de Kaziles, Rogg conseguiu entrar no prédio com sucesso. Ao terminar de subir as grandes escadarias, Rogg pergunta ao Rei sobre o passado de Idron.
- Você sabe alguma coisa sobre o passado... Dele?
- Dele...? Você quer dizer Idron, não é?
- Sim.
- Conheço um pouco... Na verdade boa parte. Por quê?
- É que eu queria ouvir um pouco...
- Foi só pra isso que você veio até aqui? – perguntou o Rei com um rosto nada agradável.
- Foi sim!

O Rei abriu um largo sorriso. Ele parecia estar gostando das atitudes do garoto.
- Certo. Espero que somente isto lhe satisfaça, pois ainda tenho muito que fazer.
- OK!
- É... O Idron... Já foi meu amigo.
- O quê? – perguntou Rogg espantado.
- Então...

Flashback On

Quando Idron era um simples garoto, seus pais conheciam assassinos profissionais. Essa amizade já durava anos e anos. Sempre se davam bem... Até que um dia, eles foram mortos pelos assassinos que se diziam “amigos” na família. A quadrilha inteira tinha invadido a casa de Idron, quebrando tudo, porta-retratos, mesa, cadeiras...
- Achem o moleque! – gritou um dos assassinos.

Eles carregavam facões, foices com lâminas grandes e bastante afiadas, maças, e entre outros. A aparência deles era o mais simples possível. Alguns usavam camisas xadrez, bermudas com vários bolsos (para carregarem o máximo de armas), e lenços na cabeça.

Idron estava escondido debaixo de sua cama, para que nenhum dos assassinos o encontrasse. Então a porta do seu quarto se abriu lentamente... Idron só enxergava os pés do assassino. Até que ele crava a sua faca no colchão, fazendo a lâmina aparecer debaixo da cama! Idron arregalou os olhos e rapidamente se afastou para o fundo da cama. Mas o colchão é levantado pelo assassino!

Sentado no sofá da sala e rodeado pela quadrilha, Idron começa a chorar sem parar. Ele tinha numa faixa de 7 anos no máximo. O choro começou a incomodar os ouvidos de um deles... Seu nome era Sayato! Então ele gritou:
- Pára de chorar seu verme!
- Não acha que devíamos matá-lo agora mesmo? Sayato – disse um dos assassinos.

Idron se calou na mesma hora e começou a se encolher no sofá.
- Não... Eu quero que ele viva para se tornar o melhor de todos nós. Um verdadeiro matador! – exclamou Sayato com olhar obcecado e maligno no garoto.
- Vamos ficar com a casa pelo menos?
- Já é nossa por direito! E quanto a você – Sayato virou-se para Idron sentado no sofá. – Vai fazer tudo que agente mandar, entendeu?!

Idron apenas sacudiu a cabeça positivamente, com medo de morrer naquele momento. Horas se passaram e Idron ficou no terraço de cabeça baixa. Lágrimas e mais lágrimas caiam o tempo inteiro. Em nenhum momento ele abriu a boca para reclamar...

No dia seguinte, Idron começou a treinar conforme o mandado de Sayato. Ele ficou batendo em árvores, cortando lenhas e fazendo flexões. Foi um dia muito cheio e pesado para Idron. E o cansaço e a fome foram incluídos juntos...

A noite chega e Idron fala pela primeira vez, pedindo um pouco de comida.
- Moço... O senhor não poderia arranjar alguma coisa pra eu comer? Estou com muita fome.
- Sai daqui carrapato! – disse um dos assassinos sentado em um banco no terraço.

O que Idron recebe é um chute fortíssimo no rosto! Que seu corpo vai parar longe... A porta se abre, era Sayato furioso com o barulho.
- Mas que droga está acontecendo aqui?
- Desculpe-me Sayato, mas era o Idron que veio me perturbar atrás de comida. Então eu dei um corretivo nele... Agi certo?
- Certíssimo meu caro – Sayato andou mais um pouco até que Idron estivesse em sua vista. – Está com fome? Hum. Escute bem... “Para se tornar um de nós, terá que MATAR para comer!”

Caído no chão, Idron se apavora pelo jeito de Sayato falar. Os dois assassinos que estavam do lado de fora, entraram e fecharam a porta com bastante força. E em poucos instantes, Sayato aparece na janela e diz:
- Já ia esquecendo. Se estiver pensando que vai dormir aqui, digamos na sua ex-casa, está completamente enganado! “Para se tornar um de nós, terá que arrumar um abrigo, caso contrário, dormirá no frio!” – e fecha a janela rapidamente.

Com portas e janelas fechadas, o lado de fora ficou muito escuro. Idron ainda não acreditava que isso estava acontecendo isso com ele. Era somente um pesadelo longo... Mas a sua consciência falou mais alta, era a pura realidade. Seus pais foram mortos, sua casa foi tomada e um extenso sofrimento estava prestes a começar. Esses eram os seus únicos pensamentos agora. As horas foram se passando e Idron acabou adormecendo...

Em sua casa, se encontra toda a quadrilha sentada numa mesa farta de alimentos. Apenas vozerios dominavam o lugar.
- Era pra aquele moleque ter morrido!
- Concordo com você. Ele não serve pra nada.
- Ele poderia vira o meu saco de pancadas. Adoro bater em alguém...
- Boa ideia. É, é!
- Vocês viajam demais. Acham que o Sayato iria deixar isso acontecer?

Quando Sayato ouviu seu nome no ar, resolveu tomar satisfações...
- Do que estão falando sobre mim aí?
- Não é nada. São os outros pensando alto. Besteira – respondeu um dos assassinos com medo.
- Acho bom – Sayato se levantou da cadeira, deixou o prato de comida de lado e levantou a taça de vinho. – Que tal um brinde?
- E o que vamos brindar?
- O início de uma nova demanda de assaltos!

Todos os outros começaram a levantar suas taças e gritaram sem parar: “Sayato!” E devido á essas gritarias, Idron não pôde dormir e escutou tudo por trás da porta no lado de fora.

O dia amanhecia aos poucos... Idron tinha adormecido no terraço de sua casa. Bem próximo da porta de entrada. Os pássaros começam a cantarolar. As folhas dos galhos da árvore bem próxima da casa fazendo barulho ao vento e rugidos de monstros ao longe. Os assassinos despertaram. Um deles abre a porta e vê que Idron tinha adormecido. Logo ele volta para dentro, pega um balde cheio de água gelada e o joga no corpo de Idron.
- Acorda vagabundo!

O garoto acordou assustado. Não é todo dia que você acorda sendo molhado. Para não levar gritos, Idron corre rapidamente para o tronco de árvore, cujo ele treinava sua apontaria com facas.

Dias e mais dias se passaram e ele continuou nesse mesmo ritmo. Idron ainda tinha energia para fazer isso e aguentar à fome esse tempo todo. Tinha vez que seu corpo enfraquecia devido à falta de alimentos. Nessa região, tinha alguns animais que habitavam próximo de sua casa. Mas nesses últimos tempos, eles fugiram para outro lugar tranquilo e sossegado. Ás vezes aparecia alguns pássaros, mas era só de passagem, pois não ficavam por causa da movimentação dos assassinos. Isso dificultava a caça de Idron.

Sayato resolveu sair da sua casa pra ver como o Idron está indo no treinamento... Só que ele percebe que está fácil demais, então ele pega uma grande foice que estava encostada na parede, bem próximo, e decide arremessá-la em direção á grande Mata. Idron observou tudo isso e não entendeu o porquê Sayato tinha feito isso.
- Pirralho! Viu isso, não? Vá buscá-la imediatamente!
- Mas – Idron ainda tenta reagir, só decide deixar pra lá e obedecer.

Sem muito que questionar. Idron caminha em direção aonde a foice foi arremessada. Tinha grandes árvores ao seu redor, ele simplesmente poderia subir nelas e se esconder. Mas isso causaria a fúria de Sayato. Sonhando alto... Idron tem uma grande surpresa!
- Olá Idron! – exclamou outro garoto.
- Kaz? É você...?
- Claro que sou eu! Faz um tempo que você não aparece lá no reino pra agente brincar... O que aconteceu?

Os olhos de Idron se encheram de lágrimas e logo abraçou o amigo. Kaz não sabia o motivo da tanta tristeza do Idron. Ele apenas continuou o abraçando.
- Os meus pais... Foram mortos – murmurou Idron chorando.
- Seus pais? Mas... Quem faria uma crueldade dessas?! – disse Kaz se afastando de Idron o olhando nos olhos.
- Sabe aqueles amigos deles?
- Sei. O que tem?
- Eles os mataram dentro de casa. E eu fui poupado para viver e me tornar como um deles!
- Que coisa horrível! Mas... Eu não vou ficar aqui de braços cruzados, vou chamar o meu pai para resolver isso! – exclamou Kaz com a mão sobre o rosto.

A partir daí, Idron ficou imaginando como seria se uma ajuda viesse do reino de Kaziles. Ele poderia ser salvo e morar com segurança no reino. Só que se ele fizesse isso, a quadrilha inteira iria queimar sua casa e nisso com os corpos de seus pais.
- Não. Eu ainda quero ver os pais mais uma vez.
- Mas Idron, se eu não fizer nada...
- Eu passo fome. Sinto frio à noite. E também não tenho onde dormir. Treino o dia todo, sou espancado a toda hora por eles – Idron virou de costas para o seu amigo. – Mas eu tenho esperança que irei fazer um túmulo para os meus pais! E pra isso, eu tenho que aguentar esse sofrimento.
- Idron...

Ele sabia que se ficasse nas terras de seus pais, iria ter uma boa chance de poder fazer um tumulo decente. Mesmo tendo que passar por inúmeros momentos de tristeza e dor. Idron decide continuar a viver assim...

Os assassinos percebem que Idron está demorando muito...







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Notas finais do capítulo

Hmm.. Está parecendo que sua vida nunca foi fácil. Se ponham no lugar de Idron e se pergunte: - "Eu faria diferente?"
Conviver com os prórprios assassinos do seus pais é pêeeso!
Então pessoal? O que acharam de TODO o capítulo? Comentem os pontos que marcaram só nesse começo uahsuashusah
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No próximo capítulo...
Os encontros de Idron com o seu melhor amigo Kaz, irá tornar uma desconfiança em Sayato. E que fim tomou o resultado do conflito entre o cavaleiro negro Nell e a Bruxa Orga???
Semana que vem tem mais! See ya!