Honix - Saga de Idron escrita por Oliver


Capítulo 12
Capítulo 12 - Cartaz de Recompensa


Notas iniciais do capítulo

O segundo capítulo da saga de "Idron & os Assassinos"!
Personagem novo... Boa Leitura! See yaa!



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Saga de Idron & os Assassinos

Capítulo 12 – Cartaz de Recompensa

Chegando próximo ao portão do reino de Kaziles, vários guardas começaram a me encarar. Mas eu sabia que eles tinham conhecido Klaus e Rogg. Fiquei pasmo quando vi o reino. Parecia que eu tinha voltado no tempo! A vista era como nos livros de história, os equipamentos, os trajes, os meios de transporte, a arquitetura... Acho que o professor Natvus gostaria de estar na minha pele agora.
- Leskion? Você está ai? – perguntou Klaus.
- Claro né!
- Liga não Klaus, é que ele é meio tapado assim mesmo – disse Rogg ironicamente.
- Quem é tapado aqui? – perguntei furioso.
- Ora quem... O único aqui é você! – respondeu Rogg cinicamente.
- Vou lhe mostrar quem é o tapado! – gritei avançando em cima de Rogg.
Antes dos meus punhos encostarem-se a Rogg, Klaus me segurou por trás.
- Me solta! Me solta! – gritei.
- Nossa! De tapado á selvagem! Cuidado Klaus, ele pode ter “raiva” – disse Rogg sorrindo.
- Você me paga!
- Parem vocês dois! – gritou Klaus.
Eu e Rogg ficamos espantados com a reação de Klaus. Mas quem é ele pra mandar na gente? Já vi que essa confusão não vai levar a lugar algum! Klaus me largou e decidimos procurar por informações...
- Vamos nos separar. Leskion, você procura informações sobre Siana pelo norte. Rogg, você procura pelo oeste e eu vou pelo leste. Encontramos-nos em frente á hospedaria – disse Klaus.
- Por mim tudo bem – eu disse.
E começamos a perguntar as pessoas pelo reino. Mas nenhum deles sabia do paradeiro de Siana. Estava quase anoitecendo, e nos encontramos em frente á hospedaria.
- E aí? Descobriram alguma coisa? – perguntou Klaus.
Eu e Rogg apenas ficamos de cabeça baixa. Klaus respirou fundo e disse:
- Acho que por hoje precisamos descansar.
- Vamos nos hospedar aqui mesmo. Parece ter uma comida deliciosa! – eu disse apontando para a hospedaria.

Dentro da hospedaria, havia uma moça jovem atrás de um balcão e uma escada que provavelmente levava até os quartos.
- Gostaríamos de alugar um quarto pra três – eu disse.
- Certo... Ainda temos um quarto vago. Custa 30 moedas de ouro senhor – disse a moça.
- Vamos Rogg... Pague! – eu disse.
- Não! Meu dinheirinho não! – gritou Rogg desesperado.
- Como não? Você é o único que tem grana aqui – disse Klaus.
Nesse instante, Rogg começou a lembrar de todo o trabalho que teve para conseguir as 30 moedas de ouro...
Flashback On
Leskion ficou na casa do senhor Ozak, enquanto que eu e Klaus viemos até esse reino chamado Kaziles.
- Ah! Nada como o cheiro da civilização! – exclamei.
- Pára de sonhar Rogg... Nem todo canto tem gente circulando, é mais fácil você encontrar criaturas monstruosas por ai – disse Klaus sorrindo.
- Dá um tempo Klaus.
Percebi que muita gente estava trabalhando duro, até que dois rapazes conversam na esquina. Ao se despedirem, um deles tira do bolso muitas moedas e entrega para o outro rapaz.
- Você viu isso Klaus?
- O quê?
- Olha só! Quantas moedas aquele cara tem!
- Deve ser o pagamento dele né? Se manca!
- Vou checar isso de pertinho.
Fui até o rapaz que tinha acabado de receber as moedas de ouro. Aproximei-me e disse:
- Opa. Como você conseguiu toda essa grana brilhante?
- Ora! Com o meu trabalho. Se me derem licença...
- Espera um pouco! Onde arranjo um trabalho desses? – insisti novamente.
- Pergunte para alguém se precisa de uma “mãozinha”. Apenas isso.
- Valeu!
Com Klaus do meu lado, vai ser muito mais fácil conseguir ouro nesse reino. Se bem que eu posso projetar o vento e ele a água. Tudo certo! Só falta saber uma coisa...
- O que estamos esperando? Vamos logo Klaus! – exclamei com entusiasmo.
- Eu não preciso disso. Já tenho o suficiente pra mim.
- Quê? Não acredito!
- Faça sozinho, enquanto que eu fico aqui só vigiando...

Estragou meus planos. Vou fazer isso de uma maneira rápida e sem cansaço. Klaus ficou passeando pelo reino. Em todas as pessoas que eu perguntei se eu podia ajudar, todas aceitaram. Alguns me deram poucas moedas, já outros me deram muito mais. Ao total, consegui 45 moedas. Minha roupa já estava toda suja. Foi quando eu avistei Klaus numa loja de armas. Então decidi fazer inveja pra ele.
- Olha só quanto ouro eu tenho Klaus!
- Que emocionante...
Ele me respondeu com um vazio tão grande. Parece que ele estava observando um par de espadas.
- Viu aquilo Rogg?
- Muito bonita as espadas. Mas o que você está pensando?
- Vamos comprá-la?
- Se for barata...
- Custam 30 moedas. Tenho 15 moedas aqui no bolso. Quanto você tem?
- 45... Klaus.
- Dividimos então.
Fiquei com 30 moedas de ouro. Pelo menos o Klaus está liso. E eu tenho com o que fazer inveja.
Flashback Off

– Todo aquele trabalho pra nada... Toma aqui moça – disse Rogg tirando 20 moedas de ouro do bolso.
- Está faltando 10 moedas senhor – disse a moça.
- Dê logo o resto Rogg! – exclamei.
Rogg começou a sorrir, tirando o resto das moedas do outro bolso.
- Aqui estão as chaves – disse a moça nos entregando às chaves do quarto reservado.
Do outro lado do reino, dois rapazes conversam no meio da noite. E um deles, parece ser o cara que Rogg pediu informações sobre trabalho.
- Roubar? – disse o sujeito.
- Isso... Será um trabalho novo... O pagamento será 300 moedas de ouro por dia. E ai? Topa? – perguntou um cara na sombra.
-300? Nossa...
O dia amanheceu, acordei lentamente numa cama confortável. Ao lado eu vi Rogg dormindo e Klaus se levantando.
- Bom dia! – eu disse olhando pra Klaus.
- Bom dia. Já sabe para onde vamos hoje?
- Ainda não sei...
- Talvez devêssemos acordar o Rogg, não?
- Deixa esse pão duro dormindo mesmo!

Fiz minha higiene pessoal, troquei de roupa e sai do quarto. Ao fechar a porta, me deparei com um casal implorando por um quarto desocupado. Desci as escadas para conferir isso de perto.
- Por favor, moça, não encontramos outro lugar para ficar – insistiu o pai de família.
- Sinto muito mesmo senhor. Mas não temos vagas! – repetiu a moça.
Eles tinham uma filha pequena, que estava entre as pernas da mãe. Eles pareciam muito exaustos. Não aguentei ficar de braços cruzados, tive que fazer alguma coisa!
- Sim. Tem uma vaga – eu disse seriamente.
O pai me olhou com uma angustia enorme.
- Como assim garoto?
- Vocês podem ficar com o nosso quarto alugado. Só precisamos de uns minutos para organizar nossas coisas. Vocês esperam?
- Nem sei como agradecer garoto...
- Apenas descansem!
Estávamos na frente da pousada novamente e Rogg não gostou nada disso.
- Por que tivemos que sair? Hum? Responda-me! – disse Rogg exigindo uma explicação.
- Sem comentários – eu disse.
Mas uma coisa chamou a atenção de Rogg. Achei que ele tinha parado pra refletir o motivo da nossa saída. Só que eu estava completamente enganado...
- Vocês viram? – perguntou Rogg apontando para o poste.
- O quê? – disse Klaus.
- Um cartaz de recompensa! Vamos ver!
Fomos até o poste e vimos o cartaz. Rogg ficou muito curioso pra saber quem estava sendo procurado.
- Olha só o que está escrito: “Aquele que for capaz de derrotar o chefe dos assassinos chamado Idron, certamente, irá ser gratificado com as riquezas do reino Kaziles” – disse Rogg lendo o cartaz.
- Engraçado. Não tem nenhuma imagem desse tal de Idron – disse Klaus.
- Em todo caso, vamos deixar isso pra lá. Não da nossa conta mesmo – eu disse seriamente.
Uma senhora idosa se aproxima ao ver que estávamos lendo o cartaz.
- Meninos... Afastem-se daí! Esse é homem mais procurado e odiado pelo reino inteiro.
- E o que ele fez de tão grave por aqui? – perguntou Klaus.
- Simplesmente... Ele matou mais de 7000 pessoas pelas redondezas! – exclamou a velhinha.
- Como é que é? – disse Rogg espantado.
- Foram homens, mulheres e crianças. Sem exceção. E agora houve boatos que ele vai querer destruir vilas e reinos.

– Que problemão! Não podemos manter essas pessoas perto desse sujeito! O que você acha Klaus? – perguntei.
- Concordo com você Leskion.
- E agora? O que a gente faz? – perguntou Rogg seriamente.
- Vamos procurá-lo! – exclamei.

A velhinha não acreditou no que eu estava falando, e decidiu voltar para sua casa. A partir daí deixamos o reino de Kaziles e começamos a caminhar pelo bosque.
- E voltamos para o mato – disse Rogg ironicamente.
- A região toda é assim Rogg. Pode ir se acostumando! – exclamou Klaus.
- É verdade.
Não sabíamos de nenhuma informação sobre Idron. Já que é um tabu no reino tocar no nome “Idron”. À medida que caminhávamos, avistei um cara agachado. Ele estava tentando fazer fogo com dois gravetos.
- Oi. Gostaríamos de uma informação – disse Klaus.
O cara se levantou e sorriu:
- Pois muito bem... O que vocês querem saber? – disse o cara.
Ele tinha cabelos verdes (com rabo), olhos castanhos, um colar de espinhos, uma camisa roxa rasgada nas mangas e uma bermuda marrom.
- Você sabe alguma coisa sobre um sujeito chamado Idron? – perguntei.
- Idron? – disse o cara espantado.
- Sim. Você o conhece?
- Se vocês estão querendo procurar ele, esqueçam! Ele não é um oponente comum. Além disso, existem vários assassinos ao seu redor. Portanto... Nem queiram chegar perto dele! – exclamou o cara.
- Mas precisamos encontrá-lo – disse Rogg.
- Por qual motivo? – perguntou o cara.
- Ele matou mais de 7000 pessoas pelas redondezas. E a informação que já temos é que ele não vai parar... Não podemos deixar que isso continue! De jeito nenhum! – exclamei.
- Me chamo “Darty”. Um pouco conhecido pelo reino de Kaziles. Você acha que eu não sei disto?
- E por que não fez nada? – perguntou Klaus.
- Porque eu sozinho... Não conseguiria nada. Apenas uma morte em vão – disse Darty.
- Você nunca iria saber se ao menos tentasse! – exclamou Rogg.
- Você não entende pirralho! São dezenas de assassinos ao redor dele. Sem contar que a maioria deles tem várias habilidades! – gritou Darty.
- E você acha que somos apenas garotos normais? – perguntou Rogg.
- Ora, e não são?
- Claro que não! Leskion é com você! – disse Rogg.
- Vi que você estava tentando fazer fogo com esses dois gravetos, não é? – perguntei.
- Sim, estava – respondeu Darty olhando pros gravetos.
- Pois então observe – eu disse.
Projetei uma pequena bola de fogo e joguei nos gravetos. E uma fogueira estava feita.
- Uau! Como você fez isso Leskion? É mágica? – perguntou Darty assustado.

– Digamos que seja... Sei lá!
- Então Darty... Viu agora? Temos poderes! – exclamou Rogg.
- Isso mesmo – disse Klaus.
- Como isso é possível? É... Inacreditável! – disse Darty impressionado.
Perto do local, vários assassinos vigiam os quatro conversando sobre seu chefe Idron. E uma águia no topo de uma árvore, observa Darty e os outros caminhando... Logo a águia vai embora. Em uma sala escura, a águia pousa num braço musculoso. Um sujeito que aparenta ser um assassino, entra na sala e logo informa ao chefe.
- A águia tem informações chefe. Veja com seus próprios olhos – disse o sujeito.
- É mesmo? Vou ver isso agora – disse Idron nas sombras.
Idron olhou fixamente nos olhos da águia e viu Leskion, Klaus, Rogg e Darty conversando sobre ele. Menos a parte em que Leskion usou o poder de fogo.
- Interessante... Se eles querem me encontrar, vou até eles! – exclamou Idron.


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Notas finais do capítulo

Wow! Esse Idron parece ser do mal mesmas só apareceu entre as sombras... Como ele será? Acho que Leskion e seus amigos estão se metendo em barra PESADA! xD
Reviews? ^^