About This Girl I Know. escrita por deathcocktail


Capítulo 22
Mother, come back to me it's almost easy.


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo capítulo, to ficando triste :(



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Leana Silver;

Três dias depois…

- Senhorita Silver, você está acordada? 

- Oi - disse meio sonolenta ainda. - estou mais ou menos acordada. - ri por um momento - Por que?

- O sr. Sullivan veio te visitar. 

- Pode mandá-lo entrar. - disse sorrindo. Finalmente vou ver o James. O meu James. 

Ele veio e praticamente pulou na cama do meu lado e selou nossos lábios.

- Eaí? Pronta para sair daqui? Já conversei com o Stefan, você está dispensada. 

- Vou arrumar minhas coisas e tomar um banho. Me espere aqui. - eu arrumei minhas roupas e só separei um shorts e uma blusa do Dream Theater para depois do banho. 

James Sullivan;

Realmente Leana estava se saindo muito bem, estava tão orgulhoso. 

- Ei James, me ajuda a fechar meu sutiã? - Ah, não acredito que ela estava fazendo isso. Mordi meu lábio inferior e fui até ela. 

Ao fechar seu sutiã levei seu cabelo para seu ombro esquerdo, deixando seu ombro direito nu e então beijei seu pescoço enquanto ela passava a mão em minha cintura. Ela virou e rocei meus lábios nos dela e após isso mordi seu lábio inferior. Ela selou nossos lábios enquanto segurava em meus cabelos e os puxava, começando um beijo. 

-

Ao sair da clínica de mãos dadas com Leana e levando um pouco de suas malas, pensei em passar na casa de Amy e Melissa.

- Ei, você trouxe sua casa inteira para a clínica né? - falei enquanto carregava duas mochilas pesadas e ela levava mais uma. 

- Bobo. - ela disse rindo e socando meu braço de leve.

- Ei, vamos passar na casa de Mel e Amy, elas estão com saudades de você. - tirei o celular dela do bolso. - Antes que me esqueça, aqui está seu celular. Carreguei ele a noite inteira, está com bateria.

- Obrigada amor. - ela disse enquanto me dava um selinho. 

Leana Silver;

Amy e Melissa pareciam realmente muito animadas ao me ver. James tinha chamado seus amigos para lá, e eles levaram cerveja e violão. Resolvi chamar Chuck e Blair também. 

- É cara, Valary e Gena estão fazendo intercâmbio, não sei como vai ser de agora em diante. - Zacky disse e Matt concordou.

- É, cara. Vai ser ruim mesmo. 

- Então é por isso que elas não me procuraram mais. Elas nem me avisaram. - disse abaixando a cabeça, pensei mesmo que elas fossem minhas amigas. 

- Não esquentem, tem tantas mulheres no mundo. - disse Chuck abrindo uma cerveja. - E você vai se interessar por aquela que menos esperar. - Chuck olhou para Blair o que fez ela corar.

- Concordo com Chuck. - James comentou. 

Não pude reparar que a relação de Chuck e James está evoluindo. - disse sussurrando para Blair.

Pois é, eles devem ter assinado um tratado de paz. - ela me respondeu também sussurrando. Nós duas rimos. 

- Por que nós quatro não vamos pro quarto e deixamos os meninos ai na sala? - Amy sugeriu e nós fomos. 

-

- Então quer dizer que você ficou com o Nate ontem na escola, Mel? Por que você não me disse nada? - Amy estava indignada, fato que fez com que Blair e eu começarmos a rir.

- Você não desgruda mais do Johnny, estava apenas contando essas coisas para James. - Mel fez uma careta. - E você e James, como estão? 

- Ah, acho que agora tudo vai ficar bem. - disse sorrindo. Blair ia falar alguma coisa, mas sua fala foi interrompida pelo meu celular. Número bloqueado, nem sei se atendia, eu sei que seria em vão. Mas, atendi de qualquer jeito.

- Alô? 

- Você me perdoa? - meu coração ficou acelerado, aquela voz. Só podia ser dela, mas não é possível. Não tinha certeza de nada, e não sabia o que responder, minha respiração começou a ficar ofegante. Pensei que ela já estava morta e… -Me perdoa por ter deixado-a aos três anos? - Não aguentei, comecei a chorar. 

- Isso não faz sentido. - agora estava soluçando e as meninas chegaram mais perto trocando olhares assustados. - Não, isso não pode ser verdade. 

Eu só queria que você me perdoasse, só isso. Eu observei você até agora, estava sempre ao seu lado, mesmo sem você saber. Gostaria de poder te ver, por isso que eu venho ligando, mas sempre fico com medo e desligo. 

- Obrigada pela preocupação depois de… vejamos… 18 anos? - disse em tom de ironia. 

Então você não me perdoa. 

- Como você acha que eu fiquei quando você disse que ia no mercado e nunca mais voltou, mãe? Se é que posso te chamar assim ainda. 

- Olha, gostaria de conversar. Te ver qualquer dia desses. - Desliguei. Não queria saber dela mais, não sei se poderia perdoá-la e então comecei a chorar mais. 

- O que houve, Lea? - Blair perguntou.

- Vocês se importam de eu ficar um minuto a sós? - corri para o quarto ao lado e me tranquei dentro dele. 

Não conseguia mais respirar de tanto chorar. O quarto estava cada vez menor, meu coração estava doendo cada vez mais, uma dor interna. Uma dor que não passa com nenhuma anestesia. 

- Mamãe! 

- Oi minha linda!

- Você vai aonde? 

- Vou para o mercado, minha filha. 

- E pra que essas bagagens no porta malas do carro? - disse a menina segurando a mão da mãe. 

- Eu vou levar algumas coisas para a sua vó antes.

- Tudo bem. Você volta né? Vou sentir saudades.

E então a mãe da criança a pegou no colo e a abraçou forte. Depois a menina estava olhando a mãe sair pelo portão da casa enquanto acenava. 

Ela mentiu para mim. Ela me deixou com meu pai. Aquele canalha, espero que esteja ardendo no inferno.

Só dava para ouvir os gritos dele tentando derrubar a porta, então a garota correu para o banheiro de seu quarto e se trancou lá. Suspirou, mais um dia que teria que aturar seu pai drogado ameaçando bater nela. Ou até matar. Depois de chorar até ficar sem mais nenhuma lágrima, pensou na mãe. No que poderia estar fazendo agora, por que tinha mentido para ela, por que tinha fugido de casa. E, o mais importante, por que não a levou junto? Nesses pensamentos, a garota adormeceu. 

Um feixe de luz entrou pela pequena janela do banheiro e então ela percebeu que já era de manhã. Abriu a porta do banheiro com cuidado e viu que seu pai não havia conseguido derrubar a porta de seu quarto, não dessa vez. Abriu a porta com cuidado e não viu ninguém, foi até a sala e viu uma das piores cenas que já tinha visto em seus treze anos. Seu pai estendido no chão, morto. 

Não conseguia parar de chorar. Tudo que eu passei quando ela foi embora, eu nunca vou poder perdoá-la. 

- Leana? Abra a porta, sou eu. James. - Abri a porta e não importei que ele me visse naquele estado. Me deitei na cama e fiquei encolhida. - O que houve, meu amor? - Ele disse, deitando ao meu lado e passando a mão em meus cabelos. 

- Sabe aquele número bloqueado que vinha me ligando e depois desligava?

- É, é uma mulher. - olhei para ele assustada.

- Como você sabe? 

- Eu atendi seu celular hoje de manhã e então uma mulher perguntou quem era. Ao dizer meu nome ela desligou. Não te falei por que não queria te preocupar. - nesse momento comecei a chorar, de novo. - O que houve?

- Essa mulher - falei gaguejando - essa mulher é minha mãe, James! 

- Você nunca havia falado dela para mim. - James parecia confuso. - E por que você está chorando?

- Por que ela me abandonou aos três anos e agora me liga perguntando se posso perdoá-la, mas eu não posso, James. Ela não tem noção do que me fez passar. 

Percebi que James estava curioso, mas não perguntou e não falou mais nada. Apenas encaixou minha cabeça em seu ombro. Fiquei chorando baixinho por um tempo, até que adormeci. 

Blair Waldorf;

James? - disse sussurrando para que Lea não acordasse. Ele levantou a cabeça e olhou para mim. Fiz um gesto para que viesse para fora do quarto e então, com cuidado ele deixou Leana dormindo e fechou a porta.

- Fala.

- O que aconteceu?

- Eu não perguntei direito, só sei que a mulher é a mãe dela e a abandonou aos três anos. Agora ela liga para Lea perguntando se a perdoa. 

- E por que você não perguntou direito a história? - Blair estava indignada

- Blair, pelo amor de Deus. Quando ela ficar bem eu pergunto.

- Tem razão, me desculpe. Agora eu preciso te perguntar uma coisa. 

- Fale.

- Meu casamento será amanhã, será que ela vai ter ânimo para ir? Eu não queria remarcar, mas se for preciso, farei isso.

- Não, eu consigo convencê-la. Além do mais, ficar trancada em casa só vai fazer com que ela fique pior. 

- Tudo bem, obrigada. - sorri e James retribuiu o sorriso. 

- Vamos ficar lá na sala, todos estão preocupados com Leana. O que devemos falar?

- É melhor que esse assunto fique só entre a gente.

- Tudo bem, vamos falar que ela estava de TPM e estava sensível. E a gente não sabe quem ligou para ela. 

- Ok, mas você fala. Sou péssimo em mentiras. - ele fez uma careta e eu ri. - E além do mais, não sou eu que vou explicar a TPM da minha namorada, né? - nós dois rimos e fomos para a sala. 

Leana Silver;

Acordei e comecei a sentir um aperto no coração. Droga, aquilo não tinha sido um sonho. Olhei para o lado e não vi James e levantei depressa. Fui para sala e estavam todos conversando, quando apareci olharam para mim com um olhar e preocupação. Deus, espero que James não tenha falado para ninguém.

- James, Blair, poderiam vir aqui por um instante? - eles me obedeceram e então entrei no quarto.

- Você falou para ela? - olhei para James.

- Sim.

- Tudo bem, eu ia falar de qualquer jeito. E você, Blair, não fale para ninguém. Isso tudo vai ficar entre a gente. 

- Imaginamos isso, então falamos que você estava sensível por causa da TPM - ela deu uma risada de um segundo - e sobre a ligação… Você fala que não quer falar sobre isso, nem para nós.

- Tudo bem.

- Você está melhor? - abracei a Blair como resposta e ela retribuiu. 

- Eu irei te contar tudo, mas quando eu estiver preparada. Pode ser? 

- E eu? - James fez um biquinho e eu ri. 

- O mesmo para você. Obrigada por tudo, vocês dois não sabem o quanto são especiais para mim. 

O caminho para casa no carro de James foi silencioso. Quando chegamos em casa eu sentei no sofá e botei a mão na cabeça, estava ficando com enxaqueca. 

- Precisa de algo? 

- Não James, só um comprimido para dor de cabeça.

- Já trago para você.

- Obrigada. 

Enquanto ele ia na cozinha pegar um copo d’água eu resolvi que ia falar toda a história para ele. 

- Pronto.

- Obrigada. - engoli a pílula e coloquei o copo em cima da mesa. - Então… Eu vou te contar. 

Depois de contar como minha mãe enganou, como ela foi embora e contar também sobre todos meus anos conturbados com meu pai drogado, ele começou a mudar sua expressão, parecia muito triste.

- E o que você fez depois que seu pai morreu?

- Bom, limpei a casa. Joguei tudo fora e a fechei. Peguei todo dinheiro que me havia sobrado e coloquei a casa para vender. E fui morar com a minha amiga de infância, Vanessa. Sou eternamente grata a essa menina, mas com 17 anos eu queria ser alguém na vida, então mudei de estado. 

- Até hoje você não sabe porque a sua mãe foi embora?

- Não. E quer saber? Acho que tenho medo de descobrir. - James apenas olhou nos meus olhos como se estivesse me compreendendo. Me encachei em seus braços e peguei no sono. 

James Sullivan;

Fui acordado com o despertador que marcava que eram 6 e meia da manhã. Por que eu tinha posto a merda de um despertador? E então, arregalei meus olhos, olhei que dia era hoje. Puta que pariu! Casamento da Blair. Eu já estava quase esquecendo. Leana não estava mais na cama. Fui até a cozinha e Blair andava de um lado para o outro enquanto Leana tentava acalmá-la. Olhei para as duas confuso.

- Contei para ela a história do meu passado. Depois eu perguntei se ela estava animada para o casamento e bem, ela começou a ficar agitada. - Leana e eu rimos enquanto Blair continuava de um lado para o outro. 

- Isso não é engraçado. Leana, vou para o salão. Te vejo mais tarde. 

- Ok, se cuida Blair. 

Ao fechar a porta vi Leana vir para perto de mim, ela parecia ótima. Ela colocou seus braços em minhas costas e selou nossos lábios.

- Bom dia amor. 

- Bom dia, Lea. Não pude deixar de reparar que você está bem melhor, amor. - ela riu como resposta, o que fez com que eu sorrisse. 

Depois do almoço, Leana foi para o salão e eu fiquei sozinho em casa. Resolvi sair para alugar meu terno e depois passaria na casa de Mel e Amy. 

Mel abriu a porta e deu passagem para entrar, sua casa estava uma zona.

- Não repare na bagunça. É que estamos nervosas para o casamento de Blair, vamos no salão agora. 

- Porra, Blair está no salão, Chuck não atende o celular, Leana está no salão e agora vocês duas também?

- É fácil quando você é homem e só precisa alugar um terno. - disse Amy rindo. 

- É verdade. - ri também. - Vou passar na casa de Johnny e ver se ele quer beber umas cervejas enquanto tocamos violão. Irei chamar Zacky e Matt também. 

- Ok, mas não se atrasem.

- Pode deixar. 

Blair Waldorf;

- Você está linda. - Leana estava sorrindo enquanto me ajudava nos meus últimos ajustes do vestido. Minha mão estava suando. 

- Estou com medo.

- Relaxa. - sorri ao ver como ela me transmitia segurança. - Vamos - Leana disse enquanto estendia a mão, segurei a mesma e ela me guiou para onde eu deveria ficar. 

Leana Silver;

A cerimônia foi linda, eu percebi que eles se amam mesmo. Finalmente alguém conseguiu iluminar aquele coração de pedra do Chuck Bass. 

- Vou jogar o buque! - Blair anunciou. Todas tentaram pegar, inclusive eu. E, bom, eu consegui pegar. Comecei a rir e olhei para James, quando vi que ele também estava olhando para mim, eu corei. 

Agora estávamos todos no baile. Estava usando um vestido justo e acima do joelho vermelho com um salto agulha também vermelho. Blair estava linda, seu vestido era preto com uns detalhes branco. Estávamos conversando e bebendo champanhe, tudo estava perfeito. Sem nenhum estresse, sem nenhum problema.

- Posso te roubar por um minuto? - disse Chuck aparecendo atrás de Blair e beijando seu pescoço. Eu sorri para os dois e então eles foram dançar. 

Sentei em uma cadeira e continuei a apreciar meu champanhe.

- Oi linda, o que faz aqui sozinha? - olhei e era James, comecei a rir. - Me concede essa dança? 

- Mas é claro. 

Começou a tocar Warmness On The Soul e Blair pegou o microfone. 

- Eu quero dedicar essa música a um casal. James e Leana! 

Não acredito que ela falou isso, comecei a rir e corei. James me puxou pela cintura e começamos a dançar. 

Nada nesse mundo se compara à você. - James sussurrou no meu ouvido quando apoiava minha cabeça em seu ombro. Ao sentir seu hálito quente fiquei arrepiada. 

-

- A festa foi maravilhosa! - estava rindo e eu acho que esse foi um dos melhores dias da minha vida, não pensei nem por um minuto nos meus problemas. 

- Foi mesmo. - nós dois estávamos rindo e então James parou por alguns minutos e ficou olhando nos meus olhos, o que fez com que eu corasse. - Lea, eu vou dar uma saída, tem algo que preciso fazer. Não demoro, ok? 

- O que você vai fazer? - James selou meus lábios apenas.

- Eu te amo. 

- Misterioso. - então ele sorriu e fechou a porta. 

Suspirei. Estava realmente muito feliz, tão feliz que fui correndo descalça para o meu quarto e me joguei na cama. E foi aí que a campainha tocou. Bufei, não sentia minhas pernas de tanto que tinha dançado com Blair e James. Mas mesmo assim atendi a porta. Meus olhos se arregalaram ao ver aquela imagem. Com certeza ela estava diferente, mas poderia reconhecê-la, não importa sua aparência.

- Oi, querida. 

- Oi. - apenas consegui dizer uma palavra.

- Posso entrar? 

- Pode. - disse meia insegura. 

Então, depois de 18 anos, minha mãe simplesmente apareceu na minha casa e sentou no meu sofá. Sentei ao lado dela. Não esperei ela abrir a boca para falar alguma coisa. 

- Você disse que me observou durante todos esses anos, então sabe o que eu passei sem você. - disse em um tom nem um pouco simpático. - Sabe também que quando papai morreu eu morei com uma amiga. A minha vida inteira achei que precisava de uma mãe, mas… - parei por um segundo - agora não faz mais diferença. Por que você não me levou com você? E como você conseguia dormir durante a noite sabendo que a sua filha de três anos te esperava voltar do mercado e não voltava? Sabe quantas vezes eu tentei te procurar? Sabe quantas vezes achei que você estava morta? 

- Eu sei. E eu posso te dizer por que eu te deixei sozinha. 

- Então me diga por que eu procuro por essa resposta a muito tempo! 

- Eu era drogada, Leana! Eu era pior do que seu pai, não queria que você se machucasse! - fiquei calada por alguns instantes. 

- Demorou, mas consegui largar meus vícios. Eu contratei um detetive para investigar sua vida, para ver se estava tudo bem. Foi fácil te encontrar, apesar de que você trocava de apartamento quase sempre.

- Já parou para pensar que seria bem mais saudável falar comigo do que procurar um detetive? - eu estava gritando sem ao menos perceber. - E outra, por que não me deixou morando com a vó? Sabia que meu pai já tentou abusar de mim? Já tentou me matar? - agora ela tinha abaixado a cabeça.

- Não, disso eu não sabia.

- Que pena, acho que seu detetive não fez um bom trabalho quanto você imaginou que ele fez. - disse com ironia. 

- Bom, para a sua informação, sua vó morreu, eu ia te deixar com ela. Mas ela morreu no dia que eu falei que ia no mercado. E o que eu ia te falar? Você não tinha mais ninguém. Eu não tinha mais ninguém. Estava tão envergonhada, eu conversava com seu pai sobre tratar desse vício que ambos tínhamos. Mas sempre discutimos então resolvi me separar. Não sabia que ele tinha te feito tão mal, eu… - agora ela estava chorando, o que fez com que meu coração se partisse em dois. - eu sinto muito, Leana. Eu te amo, me desculpe, filha. - Não aguentei, comecei a abraçar ela e chorei também. 

- Eu te perdoo, mãe. - disse soluçando. - Eu te perdoo.

James Sullivan;

Fiquei por alguns segundos dentro do carro olhando para a caixinha. Enfim, tinha comprado o anel. Estava pensando no que fazer, talvez um jantar romântico. Não sei, estava apavorado. Coloquei a caixinha dentro do meu bolso e entrei em casa. Vi a cena de uma mulher abraçando Leana, fiquei confuso. 

- Lea? - foi tudo que consegui falar. A mesma se levantou enxugando as lágrimas.

- Me chame de Bárbara. - a mulher falou. - Eu sou a Bárbara Silver. - hesitei na hora, olhei para Leana e ela fez que sim com a cabeça.

- Essa é a minha mãe, James.

- Muito prazer. - disse apertando sua mão. As duas estavam chorando e não me senti bem naquele cômodo. - Bom, eu vou para o quarto, se quiserem alguma coisa, só me chamar. 

Que loucura, pensei ao deitar na cama.


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Notas finais do capítulo

Amanhã irei postar o ultimo capítulo, e vocês podem me dizer hoje o que acham que vai acontecer. :D



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