Capítulo 16

Pov. Jacob.

            Estávamos procurando Cecília e minha mãe e não vimos sinal delas em lugar algum. Passávamos perto do Dragão que vigiava a árvore de maçãs douradas quando avistei duas silhuetas se abraçando um pouco a frente à árvore.

Me parecia ser um casal, pois a mais baixa das formas tinha cabelos longos e cacheados. Mais alguns passos à frente e eu tive certeza. Coloquei minha mão no ombro de meu pai e fiz um sinal para frente com a cabeça, na direção dos desconhecidos.

Meu pai parou e ficou os observando. Poseidon, Lionel, Paul e Alice pararam sem entender o que acontecia, fiz o mesmo sinal que antes e eles também começaram a observar.

- Acho melhor nos escondermos, antes que qualquer um nos veja. – Alice falou baixo.

Todos assentimos e fomos nos esconder atrás de algumas arvores um pouco mais a frente do dragão. O casal continuava parado no mesmo lugar de antes.

- Aquele garoto não me é familiar. – Poseidon falou em um tom baixo apontando para os dois.

Os analisei melhor e notei o cabelo loiro e bagunçado familiar.

- Aparece o Luca – Alice falou mudando o peso de um pé para o outro e colocou a mão na cintura, apontando para os dois.

- Impossível – Poseidon falou se virando para a filha. – Ele estava no Olimpo quando saímos de lá.

            - Tem certeza. – Alice falou agora com as duas mãos na cintura e arqueando uma sobrancelha. – Quando foi a ultima vez que você o viu?

Poseidon fitou a filha em sua frente e cruzou os braços, reprovando a petulância da garota. Eu, meu pai, Paul e Lionel só trocávamos o olhar entre eles a cada fala.

- Você está duvidando de mim. – Poseidon falou por fim semicerrando os olhos.

- Não. – Alice falou erguendo os braços, como quem se rende e se apoiou no outro pé. – Foi só uma pergunta inocente. – agora ela tinha os braços cruzados e também semicerrava os olhos. – Eu só queria ter certeza que você reconhece o cabelo bagunçado do Percy, a cor do cabelo da Annie, que por sinal é idêntico ao da minha mãe... Mas já que você tem certeza.

O Deus dos Mares parou para pensar um pouco e se virou novamente para o casal, que agora se beijava.

- Você tem razão, é ele mesmo. – Poseidon respondeu sem se virar. – Mas quem é aquela que ele está se atracando?

Todos nós viramos para olhá-los. Os dois ainda se beijavam e pareciam nem notar o fato de estarem sendo observados. Já era noite e estava difícil enxergá-los somente pela luz da lua.

Os cabelos da garota me pareciam ser muito familiares, tinha a leve impressão de que já os vi em algum lugar...

- Dá onde eu conheço aquela garota? – falei me encostando em uma árvore por perto.

- É, eu também tenho a sensação de eu já a vi em algum lugar. – Paul confirmou pensativo.

- Ei! Aquela não é a mesma garota que o Luca estava se agarrando no aniversário do Poseidon. – Lionel falou apontando para o Deus.

- Não faço idéia. – Poseidon respondeu balançando a cabeça negativamente. – Estava ocupado, prestando atenção em outra pessoa.

Alice nada disse, só bateu a mão na testa e fingiu não ter ouvido nada.

- É ela mesma. – Por fim a garota assentiu.

- Mas será que eles são cúmplices de quem é que tenha planejado o seqüestro das duas? – Paul falou franzindo o cenho.

- Talvez... – Alice falou dando de ombros.

- Como assim talvez? – seu pai perguntou intrigado.

- Só por que eles estão aqui, não significa que os mesmos sejam cúmplices ou quem planejou o seqüestro de Cecília e Calipso. – A morena respondeu encostando em uma árvore próxima.

- Mas se não forem culpados ou cúmplices... O que estariam fazendo aqui? – Meu pai se manifestou.

- Talvez ele não queira que ninguém conheça a garota com a qual está ficando. – Lionel usou o cérebro finalmente.

- Como você tem certeza que eles estão ficando? – Paul disse.

- Por que as únicas vezes que nós os vimos, eles se beijavam. – falei passando o olhar pelo lugar em que estávamos.

- Vai que é só pegação?- Paul comentou dando de ombros.

- Se fosse só pegação por que eles estariam se escondendo todas as vezes que os vimos? – Alice disse.

- Sem querer ofender. – meu irmão resolveu retrucar. – Não sei se você percebeu, mas somos nós que estamos nos escondendo. – ele disse apontando para todas as pessoas presentes.

A garota nada disse. Só semicerrou os olhos fuzilando meu irmão. Naquela pose ela estava muito parecida muito com os pais. Era a pose autoritária que Poseidon fazia quando duvidavam do mesmo e a fisionomia que Atena demonstrava quando estava prestes a cometer um homicídio, mas sempre se controlava.

Meu irmão pareceu ter se arrependido da pergunta que fez, pois percebi a sua cara de preocupação. Vai ser ótimo ter a Cecília por perto para me ajudar a infernizá-lo, vai ser ótimo ter uma das gêmeas comigo.

- Também – ela respondeu por fim. – Mas temos uma boa justificativa. Se esses estivessem só se ‘pegando’ – falou a palavra fazendo aspas no ar. – Não precisariam ficar aqui, nesse lugar exageradamente afastado.

- Parando para observar bem – mau pai começou. – Aquela garota me lembra alguém.

- Mas quem pode ser? – Eu disse.

O->

Nossa, fazia tempo que eu não escrevia, foi difícil escolher as palavras certas.

Estou meio que decepcionadas com vocês. Nós estamos há semanas sem postar e os reveiws continuam na mesma... Mas, parando para analisar, vocês não são os únicos culpados, nós também temos culpa por ficarmos pressionando-os. Desculpem-nos, mas é que vocês sempre elogiam quando postam, porém, os comentários são poucos. Por favor, eu suplico, se a história voltar a ficar monótona novamente, nos avisem, que em dois tempos arranjamos mais algumas aventuras. Obrigada por todos os reveiws e sugestões são bem vindas.

Bjs. Bêaah.