Pov: Rose

Entrei na enorme casa da minha tia, na verdade era um exagero só vivia lá a minha tia, o meu futuro tio e uma empregada. Tentei achar o quarto da minha tia, mas porra, a casa era maior ca dos meus pais, vi um homem todo colorido sair de uma porta ao longe com uma mala de maquilhagem.

– Hei! – Chamei, ele olhou para mim, veio todo saltitante.

– Menina, amei a sua maquilhagem, e seu vestido, viras-te minha diva! – Gritou animado fazendo-me dar uma voltinha.

– Obrigada mas podias-me dizer onde fica o quarto da minha tia Katherina? – Pedi.

– Mesmo naquela ali – apontou para a porta que tinha saído – Só não faça sua tia chorar ela esta muito nervosa – disse.

– Ok, nada de emoção – garanti.

Encaminhei-me para a tal porta e abria dando de caras com um quarto todo branco castanho claro, E minha tia linda num vestido rosa longo, ela escolheu o vestido rosa por ela já se ter casado uma vez, uns sapatos de salto na mesma cor que o vestido, uma maquilhagem linda mas clarinha, estava perfeita e parecia bem mais nova do que era.

– Tia – Chamei a sua atenção num enorme espelho – estás divina! Muito linda – Afirmei, sorrindo.

–Oh! Minha menina como você está grande! E tao linda – disse-me com os olhos marejados abraçando-me.

– Não chore tia senão o seu maquilhador estranho, me arranca a cabeça – pedi, ela riu - muito obrigada por entrar comigo.

– Eu é que me sinto lisonjeada, depois do casamento eu quero-lhe apresentar alguém, tia – contei.

–Um namorado, creio eu, mas deve ser daqueles namoros muito loucos e difíceis de aceitar, se não, não estaria tao animada para me contar.

Minha tia era completamente maluca, tao maluca que iria se casar com um rapaz de vinte e quatro anos, e quando ela soubesse que o meu tinha a idade do dela, ira passar-se.

– Acho que desta vez combinamos tia!

– De verdade, ele é assim tao bom?

– Um deus grego – Sussurrei, como se não quisesse que ninguém ouvisse, ela riu.

O maquilhador, abri-o a porta e pôs a cabeça para dentro.

– Está na hora! – Acho que ele estava mais nervoso que parecia que ia ter um enfarte.

Ajudei a minha tia a passar pela porta sem que nada acontecesse com o vestido e descemos para o andar de baixo ficando de frente para a porta traseira da casa que dava para o jardim, minha tia olhava pela janela.

– Fique calma tia! – Pedi.

Ela acenou com a cabeça e respirou fundo. O casamento ia ser bem diferente dos tradicionais, duas raparigas que nunca vi entraram no campo de visão das pessoas no jardim, numa linda dança de ballet, deixando as pessoas maravilhadas e Lissa mais ainda.

Mas realmente estava demais, de repente apareceram dois rapazes vestidos de príncipes e pegaram nas no ar formando um arco, completamente lindo, e agora era a nossa deixa, posicionei-me a frente da minha tia.

– Conte até três e venha atras de mim – avisei, ela acenou que sim com a cabeça, ma musica de casamento começou a tocar a marcha, e eu contei até três e comecei a andar e a deixar cair pequenas pedrinhas brilhantes em forma de corações roxos no tapete vermelho, notei que a noiva estava logo atras, eu tinha um sorriso imenso mas o da minha tia nem se fala, acho que depois que parar de sorrir nem vaia sentir a boca.

Dimitri tinha um sorriso na cara ao lado dele estava Lissa com lagrimas nos olhos, do lado de Lissa estava Tasha co uma carranca enorme, do outro lado de Dimitri estava meus pais de mãos dadas, o que me fez lembrar que já a muito que eles não discutiam, e isso me deixava feliz, chegámos perto do meu futuro tio e Disse-lhe:

– Bem-vindo a família, cuide bem da minha tia, ela pode maluquinha mas é uma mulher maravilhosa!

Ele sorriu para mim e beijou a minha bochecha.

– Pode deixar sobrinha.

Dei um beijo na bochecha da minha tia e fui-me sentar al lado de Dimitri empurrando um pouco os meus pais mais para a ponta do meu banco, minha mãe deu-me um olhar reprovador e o meu pai sorriu, dizendo que estava linda.

– Estavas maravilhosa ali, tenho orgulho de ser seu – sussurrou no meu ouvido, dei-lhe um selinho e Christian fez cara de nojo, eu mostrei-lhe a língua.

Quando chegou a parte das alianças levantei-me e levei-as para eles em cima de uma pequena almofada branca, onde eles pegaram, eu voltei a sentar-me, a essa hora todo o mundo chorava, Dimitri limpava as minhas lagrimas.

– Amo ver você emocionada, fica tão linda – comentou.

– Você que é lindo!

Fomos parabenizar a minha tia, ela não quis fazer o copo de água apenas fomos almoçar num restaurante Comemos entre conversas e gracejos Quando o meu pai levanta-se.

– Eu e Janine temos algo a dizer - toda a gente nós olhou, curioso – Rose, meu amor, você vai ter um irmão! – Disse sorrindo.

– Eu fiquei em choque por alguns segundos, Dimitri tentava-me fazer voltar.

– Oh, por essa eu não esperava! – Disse surpresa ao que parece já todos tinham dado os parabéns, fui até eles e abracei-os – Obrigada por terem-me dado um irmão ou irmã! Parabéns - Desejei.

– Bem, também quero dizer uma coisa, posso? – Perguntou Dimitri um pouco nervoso mas ainda assim com um sorriso enorme.

– Pode dizer – incentivou o meu pai.

Dimitri chegou-se perto de mim e disse olhando nos meus olhos.

– Eu sei que é muito cedo mas, eu não consigo mais viver sem você, quando você está longe parece que não posso suportar a saudade, quando estou dormindo é só com você que eu sonho, e que quero para toda a minha vida! Rose nunca disse essas três e verdadeiras palavras para ninguém, EU TE AMO, te amo mais que a minha vida, a ti dava-te o mundo, e é com isto que eu quero pedir-te – ajoelhou-se no chão e tirou do bolço uma caixinha de veludo vermelha o anel era todo de prata com pequenos diamantes a volta e em cima tinha uma rosa – Escolhi esse pois tem uma rosa te representando ele é único e tem uma historia linda – pegou na minha mão, lagrimas escorriam pela minha cara, aposto até que minha maquilhagem estava desfeita - Casa comigo amor, você é a mulher da minha vida!

Eu não sabia como me sentia eram tantas emoções juntas, que era difícil defini-las, Amor era o maior dos sentimentos.

– Sim, sim e sim, para sempre sim! – Eu respondi, seu rosto abriu-se em um sorriso que eu nunca tinha visto, e seus olhos brilhavam de emoção, Tasha olhava para os em choque, o meu noivo levantou-se e me puxou para os seus braços me pegando e rodando no ar, puxei-o para mim e beijei-o, um beijo doce e com muito amor, ele pôs-me no chão e pós o anel no meu dedo, todos bateram palmas e alguma assobiavam.

– Eu te amo, noivinho! – Disse rindo.

– Eu te amo mais ainda!

Vieram nos dar os parabéns e Tasha estava sentada ao fundo de braços cruzados.

– Bem já que estamos em meios de pedidos e anunciados, também tenho algo a dizer – disse Lissa, olhei curiosa para Dimitri, estava no colo dele e Christian também olhava confuso para Lissa também.

– Diz! – Incentivei. Mas arrependi-me.

– Eu estou gravida Chris! – Disse com lagrimas nos olhos, Christian estava em choque e eu não sei o que houve pois a ultima coisa que eu me lembro é da escuridão puxar-me.

Acordei um pouco assustada uns segundos depois e confusa, a primeira pessoa que vi foi Dimitri então disse:

– Amor, tive um sonho muito estranho, Lissa estava dizendo que estava gravida.

– Amor não é um sono.

Ok, Lissa anda saidinha da casca, tenho a certeza é Christian que a está levando para um mau caminho.

Levantei-me com a ajuda de Dimitri.

– Você está bem?

– Sim, só fui apanhada de surpresa – murmurei.

Olhei para lissa e via a ouvir um sermão sobre responsabilidade do meu pai, Chris estava com um sorriso de orelha a orelha. Cheguei-me perto deles e disse:

– Parabéns Lissa, Christian, estou feliz em ser titia. – Disse sorrindo feliz.

– Rose? – Meu pai chamou a minha atenção – nós ainda vamos conversar – avisou.

– Tudo bem Pai!

E continuamos o nosso almoço, por voltas das seis da noite fomos para casa do meu pai e da minha mãe, minha mãe foi para a cozinha, e eu fui-me sentar no alpendre das traseiras da casa com um violão velho do meu pai.

Toquei os primeiros acordes, e foi-me vindo a cabeça uma musica, então comecei a canta-la com mais confiança.

Butterfly Fly Away – Miley Cyrus

You tucked me in

Turned out the light

Kept me safe

O meu pai entrou e sentou-se ao meu lado vendo-me tocar e cantar, com um sorriso nos lábios.

And sound at night

Little girls depend on things like that

Brushed my teeth

And combed my hair

Had to drive me everywhere

You were always there when I looked back

You had to do it all alone

Bank a live

And make a home

Must've been as hard as it could be

And when I couldn't sleep at night

Scary things wouldn't turn out right

You would to hold my hand

And sing to me

– Cante comigo agora pai! – Pedi, continuando o refrão, e ele me acompanhou, pode parecer estranho mas ele sabe cantar.

Caterpillar in the tree

How you wonder who you'll be?

Can't go far but you

Can always dream

Wish you may and wish you might

Don't worry, hold on tight

I Promise you

There will come a day

Butterfly fly away

Butterfly fly away (Butterfly fly away)

Butterfly fly away

Got your wings, now you can't stay

Take those dreams and make them all come true

Butterfly fly away

You've been waiting for this day

All along you know just what to do

Butterfly,

Butterfly,

Butterfly,

Butterfly fly away

Borboleta Voe Longe

Você me botou para dormir

Apagou a luz

Me manteve a salvo

Durante a noite

Garotinhas precisam de coisas como essas

Escovou meus dentes

E penteou meu cabelo

Teve que me levar a todo lugar

Você esteve sempre lá quando eu olhei para trás

Você teve de fazer tudo isso sozinho

Criou uma vida

E criou um lar

Deve ser mais difícil do que poderia ser

E quando eu não conseguia dormir a noite

Com medo das coisas não darem certo

Você estava lá para segurar minha mão

E cantar para mim

Lagarta na árvore

Como você sabia quem seria?

Não pode ir longe

Mas você sempre pode sonhar

Desejar você pode e desejá-lo pôde

Não se preocupe, aguente firme

Eu te prometo

Chegará um dia

Borboleta voe longe

Borboleta voe longe (Borboleta voe longe)

Borboleta voe longe

Ganhou suas asas, agora você não pode ficar

Pegue seus sonhos, e você pode torná-los realidade

Borboleta voe longe

Você tem esperado por esse dia

Você sempre soube o que fazer

Borboleta,

Borboleta,

Borboleta,

Borboleta voe longe

Miley cyrus

Quando a música terminou, o meu pai abraçou-me pelos ombros, com os olhos emocionados.

– Minha menina, está a crescer – queixou-se.

– Pai, sempre serei a sua menina – prometi.

– Mas terei que dividir com o Belikov – continuou a lamentar-se.

– Isso é só uma consequência – respondi.

– Lembra-me para, pedir a deus que desta vez seja um menino – pediu, me fazendo rir.

– Eu lembro... – Ficamos um tempo em silêncio apenas apreciando o ar da rua que ainda estava um pouco quente - … eu te amo papai – disse-lhe com amor.

– Eu também minha filha, eu também!

– Você está zangado comigo? – Perguntei.

– Por que estaria?

– Por eu ter aceitado casar com o Dimitri, não achas que eu sou muito nova para ser noiva?

– Claro que és muito nova, mas eu vi como tu o amas e a maneira que ele te olha, logo, você já é mulher para fazer as suas decisões, só tenha a certeza do que vai fazer!

– Obrigado pai, por tudo.

– Só não cometa o Erro de Lissa, vocês são muito jovens – pediu.

– Pode deixar.

Minha mãe entrou no alpendre.

– O jantar está pronto, vamos para a mesa, meus amores?

– Claro, mamãe! – Levantei-me e dei-lhe um beijo na bochecha e outro na sua barriga – Te amo bebe – disse para a barriga ainda pequena, minha mãe começou a chorar.

Jantamos, depois fomos conviver mais um pouco, até Dimitri contou a Historia do meu anel, que foi um senhor que o fez em homenagem a sua filha que ia casar, mas no dia do casamento o carro capotou e ela morreu na hora, umas horas depois eu e Dimitri despedimo-nos de todos, agradecemos pelo jantar, e fomos para casa.

* * *

Abri a porta de casa me sentindo nervosa de repente, eu tirei os saltos e deixei-os em qualquer canto, e puxei Dimitri para o quarto.

[N\A: Continuação escrita por Annia_Novachek. A partir daqui todas as glórias são para a nossa amiga]

–Rose?

Respirando fundo e colocando a mão sobre o coração como se fosse fazê-lo parar de bater tão forte em meu peito, eu caminhei até a porta, respirando fundo novamente antes de abri-la.

–Oi. – Eu murmurei sem jeito quando o olhar de Dimitri caiu em mim. Seus olhos vagavam pelo meu corpo, e eu me senti corar.

– Vai realmente continuar parado ai? – Perguntei enquanto ele ainda me olhava.

Dando um sorriso pequeno, ele entrou, fechando a porta atrás de si. Eu cortei a pequena distancia entre nós indo até ele e lhe beijando. Levei minha mão direita até sua nuca, o puxando mais pra mim. Minha língua pediu passagem e Dimitri rapidamente a concedeu. Todo o mundo parecia ter parado e só existia Dimitri e eu ali. Eu o amava tanto. Eu tinha tomado a decisão certa afinal.

Suas mãos foram para minha cintura, me segurando ali. Levei minha mão livre ao peito de Dimitri, brincando com os botões que estavam ali e passando a mão por seu abdômen por cima do tecido ainda.

Dimitri separou nossas bocas nesse momento, mas ainda me mantendo por perto. Eu o encarei, e tinha certeza que agora eu parecia um pimentão de tão vermelho.

– O que foi? – Ele perguntou-me olhando.

Eu sabia que se quisesse realmente ir mais a fundo, eu devia ser mais ousada.

Fui até o som do quarto e o liguei Estava tocando uma música lenta perfeita. Voltei para onde Dimitri continuava parado e sorri. Levei minhas duas mãos de volta ao seu peito e desabotoei o primeiro botão e o segundo. Quando eu estava pronta para desabotoar o terceiro, as mãos de Dimitri me deteram.

–Rose, eu...

–Xii. – Falei colocando um dedo sobre seus lábios o silenciando. – Não fala nada.

Eu voltei a beijá-lo terminando de desabotoar sua camiseta, e logo a passei por seus braços, o livrando dela. Agora mais mãos exploravam seu peitoral sem nada para me impedir.

Eu levei minhas duas mãos ao seu cabelo, os puxando com um pouco de força. As mãos de Dimitri subiram pelas minhas costas e se enrolando em meu cabelo. Eu deixei sua boca e mordisquei seu pescoço, deixando alguns chupões ali. Ouvi Dimitri suspirar baixo e me apertar ainda mais contra ele.

Voltei a lhe beijar na boca com ainda mais fome. Eu só queria tê-lo para sempre junto de mim. Queria que ele me amasse tanto quanto eu o amava. Comecei a empurrar Dimitri na direção da cama sem quebrar o beijo. Quando a encontrei, eu cai sobre seu corpo. Eu parei o beijo em busca de ar. Dimitri colocou um pouco do meu cabelo solto atrás da orelha, só para ele voltar rapidamente para o mesmo lugar.

–Você é linda. – Ele falou-me fintando.

Eu sorri com isso. Era agora que iria o maior passo.

Eu me ergui na cama, ainda ficando sobre o corpo de Dimitri, e comecei a distribuir beijos em seu abdômen definido. Eu arranhei levemente sua pele e ouvi Dimitri gemer baixo. Eu continuei meu caminho até chegar à calça jeans de Dimitri. Com um pouco de dificuldade, consegui-me livrar de sua calça. Eu respirei fundo quando vi o volume em sua cueca e movi minhas mãos para lá. No entanto, antes que meus dedos chegassem ao seu destino, as mãos de Dimitri me puxaram pra cima pelos ombros.

Ele rolou na cama me deixando por baixo do seu corpo. Uma de suas mãos acariciou meu rosto com delicadeza.

–Tem certeza disso Roza?

–Você ainda tem dúvidas? – Perguntei de volta enroscando uma mecha do seu cabelo castanho em meus dedos e sorrindo.

Os lábios de Dimitri tomaram os meus em um beijo cheio de volúpia. Eu me enchi de ansiedade, pronta para o que iria acontecer.

A língua de Dimitri brincava com a minha. Eu senti suas mãos percorrerem a lateral do meu corpo e minha pele se arrepiou. Sua mão subiu em direção a minha cintura e ele deu um leve aperto ali. Sua mão subiu um pouco mais e ele quebrou o beijo enquanto abaixava as alças do sutiã que eu usava. Eu imediatamente corei e fiz o meu melhor para disfarçar o quão nervosa eu estava. Quando eu estava livre da peça, o olhar de Dimitri ficou vidrado em mim. Sorrindo, ele se abaixou-me dando outro beijo. Se ele tinha a intenção de me acalmar, ele havia conseguido.

Quando separou nossas bocas, ele sorriu e logo em seguida abaixou a cabeça beijando meu pescoço e colo.

Tombei a cabeça pra trás quando senti uma de suas mãos começar a acariciar meu seio esquerdo e sua boca trabalhar no outro. Eu gemi com o toque aveludado de sua língua. Eu queria chorar, mas era um choro alegre de satisfação. Sua língua brincava com meu mamilo em uma caricia atrevida.

Eu mordi a boca para reprimir um gemido alto, mas se tornou impossível quando Dimitri voltou a acariciar o outro seio.

Sua mãe direita desceu suavemente pela minha barriga, e eu não pude conter um gemido de surpresa quando senti seu toque ali.

–Rose.

–Sim. – Eu ofeguei.

–Fique calma.

Antes que eu respondesse, ele continuou descendo suas mãos até segurarem o elástico da minha calcinha. Rapidamente, eu me vi completamente nua na frente de Dimitri.

Senti os dedos de Dimitri deslizando por minha feminilidade e me contorci em surpresa e gemi baixo. A boca de Dimitri cobriu a minha em um beijo sôfrego.

Levei minhas mãos aos cabelos dele, os apertando enquanto ele sugava minha língua.

–Quente. – Ele sussurrou entre o beijo e eu me afastei um pouco, o olhando sem entender.

–Hum? – Eu perguntei com um gemido.

– Você é quente.

Minha respiração falhou quando senti o dedo dele sondar minha entrada.

Dimitri se afastou por um momento e eu soltei um muxoxo, o caçando com minhas mãos. Logo ele estava de volta. Meus olhos se arregalaram ao notar que ele estava nu. Ali. Na minha frente.

Dimitri colocou um joelho entre minhas pernas, me forçando a abri-las mais. Senti nossas intimidades se tocarem.

–Está preparada? – Ele perguntou doce, fazendo carinho em meus cabelos. Eu assenti não desviando meu olhar daqueles olhos castanhos. Os olhos do homem que eu amava.

–Eu amo você – Ele sussurrou antes de se forçar para dentro de mim e eu gemi. Imediatamente eu busquei sua boca em um beijo.

Ouvi Dimitri respirar fundo. Sua ereção a forçando, pedindo passagem. Eu ofeguei, prendendo os lábios entre os dentes.

Uma lágrima escorreu pela minha bochecha e Dimitri a limpou com o polegar.

–Eu prometo que vou fazer a dor passar. – Ele disse baixo e beijou meu pescoço várias vezes. Eu me senti acalmar aos poucos, passando meus braços ao redor do seu pescoço.

E com um único movimento, Dimitri forçou sem membro para dentro de mim. Choraminguei de encontro à curva de seu pescoço. Dimitri gemeu alto, mas continuou parado. Quando a dor estava passando, ele começou a se mover.

O corpo de Dimitri se retesou quando minha boca se fechou em seu pescoço, em uma mordida fraca para suprimir meu gemido.

Sem que eu percebesse algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto em direção ao meu colo.

A dor latente ainda existia, mas não era nada comparado ao que eu estava sentindo tendo Dimitri tão perto de mim.

Dimitri levou uma mão aos meus seios, enquanto se arremetia para dentro de mim. Eu fechei os olhos por um momento, desfrutando daquela sensação.

Logo, os sons que saíam da minha boca eram gemidos de prazer.

Dimitri continuou se movimentando dentro de mim e eu rodei sua cintura com minhas pernas. Ele começou a se mover mais rápido e eu arranhei suas costas. Dimitri apertou sua mão em minha cintura, tentando unir ainda mais nossos corpos. Nossos gemidos e suspiros se misturavam. Nossos corpos se movimentavam como se fossem apenas um.

Senti minha intimidade se ondular, e minhas costas arquearem. Um giro baixo escapou da minha garganta.

Foi como se eu estivesse fora do meu próprio corpo. Uma sensação de satisfação me tomou. Minhas pernas amoleceram e logo depois ouvi um gemido rouco de Dimitri. Seu líquido quente me preencheu. Seu corpo caiu em cima do meu e ele me puxou, me colocando sobre seu peito. Seu coração batia forte em seu peito enquanto tentávamos normalizar nossas respirações.

Dimitri me ajeitou sobre seu peito enquanto acariciava meus cabelos. Ele disse algo em russo que eu não fazia ideia do significado, mas que me fez sorrir assim mesmo. Dimitri era meu e eu dele, era o único pensamento que eu tinha enquanto ele enlaçava minha cintura possessivamente.

Eu nunca dormi com tanta felicidade.